Dicas essenciais para melhorar o voo
Pequenas
escolhas – o assento ideal, o horário menos turbulento, a comida mais
gostosa – podem equivaler a um ‘upgrade’ para quem viaja na econômica.
No item pontualidade, TAM e Avianca estão bem posicionadas.
TAM: pontualidade e alimentação
Perfeito seria dormir numa poltrona que reclinasse até virar cama.
Comer uma comida fresca em vez da requentada. Flutuar sempre em céu de
brigadeiro, sem trancos, nem barrancos. Perfeito mesmo, definitivamente,
seria fechar os olhos e se teletransportar até o destino de viagem, sem
enfrentar burocracia, fila, imigração e cãibras.
Mas
não tem jeito: quando o assunto é viagem, quase sempre há um voo entre
você e o lugar onde quer ou precisa estar. Para a maioria dos viajantes,
uma poltrona na executiva é um luxo distante em tempos de real tão
desvalorizado. No aperto da classe econômica fica difícil sonhar com o
voo perfeito. Mas é possível, sim, tentar melhorar a qualidade de vida a
bordo. E há muitas dicas para isso.
Tem até fórmula matemática. O buscador de passagens aéreas Skyscanner.com.br,
criado na Escócia em 2003 e atuando no Brasil desde 2012, fez um
levantamento dos principais indicadores de satisfação de passageiros.
Com base neles, a matemática Eugenia Cheng, professora da Universidade
de Sheffield, na Inglaterra, criou uma equação cujo resultado mostra a
chance de um voo ser “perfeito” quanto mais próximo de 10 for o
resultado.
A fórmula considera o horário e a
pontualidade do voo, mais o espaço das poltronas, tudo na classe
econômica. Mas outros fatores, segundo o levantamento do Skyscanner,
ajudam a aumentar o nível de, vá lá, perfeição do voo. Entre elas,
comida e bebida de boa qualidade sem cobrança extra, serviço atencioso e
voo sem turbulências. Pagar pouco também deixa os passageiros felizes. E
até a paisagem que se vê da janela pode ajudar o tempo a passar mais
rápido e, assim, aumentar o nível de satisfação do viajante.
“Desenvolvemos
um estudo que considera opiniões de viajantes, de um piloto e de uma
matemática para proporcionar mais segurança no planejamento de viagens”,
disse a gerente de Comunicação do Skyscanner, Tahiana Rodrigues. Foram
consultados 2,5 mil internautas, além do comandante da Gol e coordenador
de pilotos Franklin Laskeviz. O site elaborou ainda uma série de guias
para ajudar na escolha do melhor voo.
Rankings
A
boa notícia é que há consultorias pelo mundo dedicadas a analisar o
desempenho do mercado aéreo global e, com isso, mostrar com números
quais companhias e aeroportos tratam melhor o passageiro. A Skytrax,
baseada no Reino Unido, faz o mais prestigiado ranking de qualidade do
mercado, apelidado de “o Oscar da indústria da aviação”. Os resultados
da edição deste ano, baseada em coleta de dados feita em 2015, foram
divulgados há duas semanas, na Alemanha.
Reunimos,
a seguir, avaliações que fazem a diferença na hora de escolher por qual
companhia viajar, e as dicas indispensáveis para deixar o seu voo na
classe econômica o mais tranquilo possível- se não perfeito, pelo menos,
mais agradável.
Para começar, que tal fazer um teste rápido?
Você
marca aquela reunião no Rio, contando com a rapidez da ponte aérea, e
se programa para voltar a São Paulo no mesmo dia. Mas, ao chegar para o
embarque, descobre que a neblina mais uma vez está sobre o Aeroporto
Santos Dumont. Pronto: todo o planejamento do seu dia vai por água
abaixo – e também sua felicidade.
Fica fácil
entender por que a pontualidade é um dos três macrofatores que mais
influenciam a percepção de satisfação dos passageiros em relação ao voo,
segundo a fórmula criada pela matemática Eugenia Cheng, da inglesa
Universidade de Sheffield, para o buscador de voos Skyscanner. Para não
se estressar, nosso conselho é evitar marcar compromissos em que a
pontualidade do voo seja fundamental. Mas se for inevitável, siga alguns
conselhos simples.
Meteorologia
No
balanço das horas (e das nuvens) tudo pode mudar, mas checar a
meteorologia um dia antes vai prepará-lo para possíveis dissabores – e,
quem sabe, você poderá remarcar aquele compromisso para outra data. No
site Clima de Viagem da Climatempo, é possível consultar a previsão
específica para sete aeroportos do País e ter dicas sobre diversas
cidades turísticas. Já na página do Centro de Previsão e Estudos
Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec-Inpe), a
previsão é ainda mais detalhada, embora os gráficos possam ser confusos
para a interpretação de um leigo.
Cheque o
status do voo. Controlar os humores do clima é difícil e independe da
vontade das aéreas. Mas, para reduzir as chances de passar raiva no
aeroporto, consulte antes de sair de casa o status do voo – confirmado,
atrasado ou cancelado – em português, no site da Infraero: bit.ly/viainfraero.
Se estiver fora do Brasil, o Flight Radar mostra voos em tempo real do
mundo todo – você também pode baixar o aplicativo para iOS, Android e
Windows.
Escolha da companhia. É verdade
também que algumas empresas são mais pontuais que as outras. No
relatório anual da consultoria inglesa OAG, que reúne dados de 900
companhias e 4 mil aeroportos pelo planeta, a brasileira Azul foi a
terceira mais pontual do mundo em 2015, com 91,03% de pousos
efetivamente realizados no horário marcado. Ficou atrás da Air Baltic,
da Letônia (94,39%), e da panamenha Copa (91,69%). Se quiser conferir a
posição de outras empresas, baixe o relatório: bit.ly/puncleague.
Outro
relatório internacional, da consultoria americana Flighstats, indicou a
TAM e a Avianca (respectivamente, em 7º e 10º lugares) entre as
companhias aéreas de grande porte mais pontuais do mundo no ano passado,
em um ranking que só não considera as empresas dos Estados Unidos. Com
89,44% de aterrissagens pontuais, a Japan Airlines ficou em primeiro
lugar – a TAM obteve 85,98% e a Avianca, 85,32%. A empresa faz
atualizações mensais dos status das companhias – acompanhe em flightstats.com (clique no menu Tools e em Airline Performance Report).
Vale dizer que o conceito de pontualidade em ambos os relatórios admite uma tolerância de até 15 minutos.
Poltrona
minimamente espaçosa, de preferência sem vizinhos, e pouca turbulência.
Esse seria o assento dos sonhos dentro das limitações (cada vez
maiores, diga-se) da classe econômica.
Sim, há
dicas práticas para tentar garantir um lugar digno. Use o site
SeatGuru.com para descobrir os melhores – e piores – assentos no modelo
de aeronave em que você vai voar (selecione por companhia aérea). Mas
saiba desde já que não vai ser possível ter tudo: mais realista é eleger
prioridades e correr atrás delas primeiro.
Espaço.
A distância entre poltronas nos aviões diminuiu de 91 centímetros,
média na década de 1980, para até 74 centímetros, em 2010. O dado faz
parte do Levantamento do Perfil Antropométrico da População Brasileira
Usuária do Transporte Aéreo Nacional – Projeto Conhecer, da Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac), publicado em 2010, e dá a medida exata
do tamanho do sofrimento imposto às nossas pernas em um voo em classe
econômica hoje em dia: até 17 centímetros.
Espaço
extra nos aviões tem preço, mesmo na econômica. A primeira fileira
custa entre US$ 30 e US$ 100 extras; algumas aéreas cobram o mesmo valor
pelo lugar na saída de emergência, que costuma ser mais espaçoso (mas a
poltrona talvez não recline, atenção). O assento econômico maiorzinho
sai por US$ 30 a US$ 200 a mais, dependendo do trecho e da procura. Os
tais economy plus ou premium são um modelo em expansão: Air France,
British, Gol, Lufthansa, Singapore e United têm a opção.
Se
pagar está fora de cogitação, sobram alguns recursos. Tentar o upgrade
para a executiva com milhas que estejam prestes a vencer. Procurar no
ranking de companhias aéreas da consultoria britânica Skytrax as
melhores classes econômicas do planeta – em 2015, todas são da Ásia e do
Oriente Médio (veja em bit.ly/besteconomy). Ou, por fim, partir para a próxima estratégia, a de tentar garantir um assento vago ao seu lado.
Sem
vizinhos. Viaje fora de temporada, no meio da semana, no miolo dos
feriados, na hora exata do almoço de Natal para aumentar as chances de
embarcar em um avião quase vazio. Chegar mais cedo ao aeroporto é
decisivo para, se for o caso, bater um papo no check-in e pedir a troca
de lugar para um sem vizinhos.
Para conquistar
a sonhada poltrona vazia ao seu lado é inteligente aceitar lugares que
ninguém quer. A inóspita fileira de quatro assentos no centro do avião. O
fundão, onde dá para escutar a descarga do banheiro e você corre o
risco de ficar sem a opção “massa” quando chegar a comida. É questão de
decidir se compensa.
Turbulência. Sobre ficar
no fundo do avião, há algo mais: é onde se sente com mais intensidade o
efeito das turbulências. “A parte traseira de qualquer avião é sempre a
mais sensível”, diz o comandante da Gol e coordenador de pilotos
Franklin Laskeviz, consultor do estudo do Skyscanner.
Para
evitá-las, prefira voos noturnos e de manhã cedo, que sofrem menos
efeitos atmosféricos. Pelo Brasil, a região Sul costuma ser mais
turbulenta e o litoral do Nordeste, mais calmo.
Voo
barato é voo feliz. No estudo conduzido pelo buscador Skyscanner com
2,5 mil internautas, 88% disseram que se sentem mais satisfeitos quando
economizam na compra do bilhete aéreo. Para pagar o menos possível pela
passagem, veja nossas dicas abaixo e também em oesta.do/dicasvoo.
Alertas. Inscreva-se em serviços que enviam alertas de descontos, como Kayak.com e o próprio Skyscanner.com.
Cadastro.
Cadastre-se nos sites das aéreas brasileiras com um e-mail que você
acessa bastante para ver a tempo os avisos de promoções de fim de
semana. As empresas também costumam fazer o anúncio via redes sociais.
Flexibilidade.
A dica óbvia: se puder, varie as datas da pesquisa para encontrar
tarifas melhores. Lei da oferta e da procura: quem viaja fora de
temporada, no meio da semana e de madrugada normalmente paga menos.
Lista.
Mantenha uma lista de lugares que você quer visitar e do preço básico
das passagens a cada um deles, para detectar promoções que realmente
valem a pena.
Antecedência. Três a quatro meses
é a ideal para comprar aéreo internacional. No Brasil, de um mês a 45
dias. Não exagere na antecedência: nenhuma empresa aérea faz promoção um
ano antes da data do voo.
Quando ir. A agência de viagens online Viajanet.com.br
mantém a ótima ferramenta Quando Viajar: você diz para onde quer ir, o
site mostra as datas com os menores preços nos próximos seis meses.
Pacotes.
Não os despreze, especialmente em datas e para destinos concorridos.
São situações em que as agências de viagem negociam em volume e costumam
garantir preços mais baixos.
Estados Unidos.
Ao longo de 2015, as aéreas americanas derrubaram os preços para
compensar a alta do dólar no Brasil – ainda há muitos descontos. Sempre
consulte pelo menos as maiores que têm voos do e para o Brasil: American
Airlines, United e Delta.
É fácil de constatar
no voo mais movimentado do território brasileiro, a ponte aérea Rio-São
Paulo: paisagem bonita eleva o índice de felicidade a bordo. Já
experimentou ficar na janelinha da esquerda, do Rio para São Paulo, ou
na da direita, no sentido inverso? É Restinga da Marambaia, Ilha Grande,
Ilhabela, Ubatuba, Guarujá, um monte de verde e azul antes de o avião
embicar para o planalto paulista. Os 40 e poucos minutos passam voando.
Ver
beleza do lado de fora da aeronave faz a alegria de 40% dos internautas
ouvidos na pesquisa do voo perfeito. Mesmo sendo um atributo sobre o
qual o poder de escolha é nulo, vale saber quais paisagens podem render
bons momentos e boas fotos.
Escolha um voo
diurno para Santiago, no Chile, e veja os picos com neve eterna dos
Andes. De Londres para Genebra, Nice, Marselha ou Milão, a vista é dos
Alpes. Cruzar os Estados Unidos de leste a oeste rende Montanhas
Rochosas e os cânions do Colorado. No Hemisfério Norte, em voos
envolvendo a Islândia, Oslo, Estocolmo e São Petersburgo entre outubro e
março, há chance de ver lances da aurora boreal – sente à esquerda em
trajetos no sentido leste, e à direita no sentido contrário.
Provar
uma comida turca já no avião a caminho de Istambul parece uma boa forma
de entrar no clima da viagem, certo? O cardápio típico é servido na
Turkish Airlines, que opera voos entre São Paulo e Istambul. Os pratos –
homus, molhos com berinjela, saladas com pepinos e tomates – garantiram
à empresa o segundo lugar na lista de melhores comidas em classe
econômica do mundo no mais recente ranking Skytrax. A sul-coreana Asiana
ficou em primeiro.
Comida de avião
Provar
uma comida turca já no avião a caminho de Istambul parece uma boa forma
de entrar no clima da viagem, certo? O cardápio típico é servido na
Turkish Airlines, que opera voos entre São Paulo e Istambul. Os pratos
garantiram à empresa o segundo lugar na lista de melhores comidas em
classe econômica do mundo no ranking Skytrax. Em primeiro, ficou a
sul-coreana Asiana.
A revista norte-americana
Saveur, uma das publicações de gastronomia mais prestigiadas do mundo,
perguntou tanto aos seus degustadores profissionais quanto aos leitores
quais aéreas tratam bem o paladar dos passageiros da classe econômica.
Os dois grupos escolheram a que voa de São Paulo a Cingapura
A United Airlines aumentou o tamanho das
porções quentes no almoço e jantar e fez adições ao menu: ravióli
toscano e udon com vegetais. Além disso, vinho e cerveja são servidos
sem custo extra
Rodrigo Oliveira, o badalado paulistano no comando do restaurante Mocotó, cria os cardápios da target entre São Paulo ou Rio e Amsterdã. Não
há dadinhos de tapioca, mas o cardápio conta com carne de panela com
cuscuz ou gratinado de mandioca.
A Swiss Air mima a clientela da econômica
com chocolates Frey, a maior fábrica de chocolates do país
A South African é a primira companhia aérea a
ser membro honorário da Associação dos Chefs da África do Sul. Dois
chefs famosos do país, Reuben Riffel e Chef Benny Masekwameng (ljuiz do
Masterchef local) assinam os menus da empresa, que voa de São Paulo a
Johannesburgo.
A Azul oferece refeições quentes nos voos ao
exterior. As refeições têm o sabor do Brasil, com carnes e massas, além
de saladas de folhas e sobremesas como doce. O cardápio varia
mensalmente e sempre traz opções diferenciadas. A empresa investiu
também numa carta de vinhos, assinada pela Wine.com.br há duas opções de rótulos para a classe econômica, de acordo com o voo.
Recentemente, a Gol passou a oferecer lanchinhos para quem
voa na ponte aérea Rio - São Paulo. A depender do horário, os clientes
ganham sanduichinhos, bolos caseiros, biscoitos e wraps
Nas rotas entre São Paulo (Congonhas), Rio de Janeiro (Santos Dumont),
Belo Horizonte (Confins), Curitiba (Afonso Pena), Porto Alegre (Salgado
Filho) e Brasília (Presidente Juscelino Kubitschek), a empresa serve
sanduíches e café Suplicy.
Comer bem a bordo
faz mais felizes 80% dos viajantes consultados na pesquisa sobre voo
perfeito do site Skyscanner. E a consultoria Skytrax não é a única a
avaliar comida de avião pelo mundo.
A revista
Saveur, uma das publicações de gastronomia mais prestigiadas do mundo,
baseada em Nova York, perguntou tanto aos seus degustadores
profissionais quanto aos leitores quais empresas aéreas tratam bem o
paladar dos passageiros da classe econômica. Os dois grupos escolheram a
Singapore – que voa de São Paulo a Cingapura – graças às receitas
asiáticas e ao cuidado no serviço.
A
publicação também atribuiu o selo de “notáveis” a outras companhias
aéreas que operam no Brasil, como Emirates, British, Etihad e Delta. Uma
delas, a Air France, anunciou na segunda um cardápio para a econômica
criado pelo jovem chef francês Jean Imbert – conhecido no país pela
participação no programa de TV Top Chef. Será servido a partir de 1º de
abril.
Outra, a United, decidiu aumentar o
tamanho das porções quentes no almoço e jantar. E ainda fez adições ao
menu: ravióli toscano e udon com vegetais.
Rodrigo
Oliveira, o badalado paulistano no comando do restaurante Mocotó, cria
os cardápios da KLM entre São Paulo ou Rio e Amsterdã. Não, não há
dadinhos de tapioca, mas o cardápio conta com carne de panela com cuscuz
ou gratinado de mandioca. As europeias também investem em menus
típicos: tem comida mediterrânea na Iberia e chocolate Frey na Swiss.
Nacionais.
As empresas brasileiras têm novidades. A Azul, que agora voa aos
Estados Unidos, colocou pratos quentes nesses trechos. Recentemente, a
Gol acrescentou minissanduíches, bolos e wraps ao seu menu sem custo
extra – no mesmo trecho, a TAM serve sanduíches frios e café Suplicy.
Então
você está finalmente pronto para partir ao aguardado destino. É nesses
momentos que o aeroporto faz toda a diferença na experiência de viajar.
Instalações e eficiência dos serviços são alguns critérios avaliados
pelo ranking Skytrax, que também indica os melhores aeroportos do
planeta.
Na premiação de 2016 – e na de 2015
também – Changi, em Cingapura, Incheon, em Seul, e Munique ocupam os
três primeiros lugares, respectivamente. Changi também faz bonito no
quesito entregar a bagagem rapidamente e em boas condições: é o terceiro
desse ranking específico, depois de Kansai e Tóquio, ambos no Japão.
Chegadas
e partidas são mais sofridas na América do Sul, segundo o Skytrax. O
aeroporto El Dorado, o mais bem colocado aqui na nossa parte do
continente, aparece em 46ª colocação – melhor, é verdade, que o 98º
lugar do ano passado. Lima, segunda sul-americana, caiu da 35ª colocação
para a 49ª. Quito é o terceiro dos representante abaixo da linha do
Equador, em 62º – era o 105º no ano anterior.
A
pesquisa foi respondida por 13,25 milhões de passageiros de 106
nacionalidades. O Brasil vai mal nesse retrato internacional que
considera 550 aeroportos pelo mundo: não há nenhum terminal do País
entre os 100 mais bem colocados. Apesar disso, há melhoras. A Secretaria
de Aviação Civil da Presidência da República faz, há três anos, um
pesquisa trimestral de satisfação que avalia 48 itens de infraestrutura,
atendimento e serviços nos 15 principais aeroportos do Brasil. A média
de satisfação geral dos passageiros subiu de 3,94 pontos (de 5
possíveis), no quarto trimestre de 2014, para 4,16 pontos, no quarto
trimestre de 2015.
Cuiabá, Salvador e o Galeão,
no Rio, são os mais problemáticos do País. Os três mais bem colocados
são Curitiba, Campinas e Guarulhos, nessa ordem.
Fonte Estadão.
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