quarta-feira, 30 de maio de 2018

Destinos para curtir o inverno pelo Brasil

           
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                  Gramado - RS

Num país tropical e acostumado com o sol e o calor, o frio se transforma numa verdadeira atração turística. Temporada de baixas temperaturas vai até agosto e diversifica o turismo

Oficialmente o inverno só começa no dia 21 de junho, mas as baixas temperaturas já permitem que os turistas vistam o casaco para curtir o friozinho das serras e de outros locais que oferecem atrativos naturais e festivais de música e gastronomia. Até agosto, os meses mais frios do ano movimentam os viajantes que curtem temperaturas amenas em várias regiões do Brasil.

No Sul e Sudeste são encontrados tradicionais destinos da estação. Bento Gonçalves, no Vale dos Vinhedos, a dobradinha formada por Gramado e Canela, na serra gaúcha; São Joaquim e suas vizinhas da neve, na serra catarinense; a trinca Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro e Campos do Jordão (SP), na Serra da Mantiqueira, são alguns deles.

A histórica Ouro Preto (MG) realiza entre os dias 6 e 22 julho, o 51º Festival de Inverno, um dos mais tradicionais do Brasil. A festa de Ouro Preto conta com shows e exposições nas ruas de casario colonial e igrejas barrocas, além da tradicional cozinha mineira. A estação termal de Poços de Caldas, também em Minas Gerais, é outro destino de inverno para quem gosta de relaxar nas águas quentes ou se aquecer nas noites com música e vinho. O Blues & Jazz Festival, entre os dias 19 e 22 de julho, terá como palco a Antiga Estação Ferroviária de Poços de Caldas com os tradicionais chocolates, queijos e vinhos.

Já a catarinense Joinville realiza seu 36ª Festival de Dança entre 17 e 28 de julho. O roteiro turístico integra dança, cerveja, gastronomia e arquitetura alemã. Em Blumenau, também de cultura europeia, o Festitalia, em julho, e Sabores de Santa Catarina, em agosto, são dois festivais dedicados à culinária durante o inverno, e seguem o clima do Internacional Beer Festival, no final de junho, para quem quiser antecipar o espírito da Oktoberfest, a maior de todas as festas do estado, que será realizada em outubro.

No Nordeste, onde as quatro estações do ano se confundem com o verão, também há destinos para se curtir o friozinho do inverno. Guaramiranga, no Maciço do Baturité, a 100 km de Fortaleza, tem uma agenda de eventos o ano inteiro. A temporada de inverno começa com os festejos juninos e continua com a virada cultural, mostra de teatro e shows folclóricos. A vizinha Pacotí encerra a temporada, em agosto, com o festival Café, Chocolate e Flores. O roteiro de clima ameno e paisagem singular na região serrana cearense tem atrativos históricos, culturais, de natureza e aventura.

O turista que gosta de fugir do óbvio também poderá subir as serras de Gravatá e Garanhuns, em Pernambuco, e se deliciar com o clima frio e atrações quentes nas noites do inverno pernambucano. Em sua 28ª edição, o Festival de Inverno de Garanhuns, de 19 a 28 de julho, é considerado um dos principais eventos culturais de Pernambuco e atrai turistas de todo o Brasil. Já no Centro Oeste, Bonito (MS) também é um dos paraísos de inverno para quem busca temperaturas amenas em contato com a natureza, além de poder nadar com os peixes nos rios e piscinas naturais. A serra do Tepequém (RR), a 200 km de Boa Vista, está entre os destinos mais frios da região Norte.

Banhos de cachoeiras e cavalgadas são alguns dos programas favoritos dos turistas que visitam Penedo (RJ), além de queijos e vinhos com um toque nórdico são as principais características da antiga colônia finlandesa. O turismo romântico também faz parte dos dias frios de Visconde de Mauá (RJ) e Monte Verde (MG), ambas na Serra da Mantiqueira. Entre as capitais, Curitiba (PR) é uma das mais frias e oferece atrações como parques urbanos, atividades culturais e gastronomia diversificada. A descida da Serra do Mar de trem até a histórica Morretes para degustar o barreado, prato típico local, é um dos programas de inverno favoritos de quem visita Curitiba.


segunda-feira, 21 de maio de 2018

Marginais atacam no Centro Histórico de Paraty

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Uma das cidades do Rio de Janeiro conhecida internacionalmente pelo seu turismo e gastronomia voltou a ser alvo de bandidos que invadiram uma joalheria na noite de sábado (19/5). Tudo isso feito na presença de turistas que circulavam pelo lado de fora.  Este é mais um ataque para destruir o turismo e a imagem do Rio, com a conivência da polícia que nada fez. Em relação à esse governo (municipal, estadual e federal) que aí está: sem comentários. 

Bem armados e encapuzados, ladrões assaltaram uma joalheria na rua Domingos Gonçalves de Abreu, no Centro Histórico de Paraty, na Costa Verde do Rio, no início da noite de sábado. A ação dos bandidos foi filmada por câmeras de circuito interno do estabelecimento. Os ladrões chegaram em gol preto, renderam funcionários da loja e começaram a esvaziar prateleiras. Uma funcionária foi ameaça com uma arma e obrigada a abrir algumas vitrines. Um homem saiu carregando um suporte de joias. O assalto durou menos de dois minutos e uma funcionária do local foi agredida. Os bandidos fugiram tranquilamente sem serem molestados pela polícia.

As imagens também mostram que, durante o assalto, turistas passavam pela rua. O crime foi registrado na 167ª DP (Paraty). Veja o vídeo:

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        Delegacia Fica na entrada da cidade

De acordo com a Polícia Civil, os três homens levaram cerca de R$ 41 mil em mercadorias do estabelecimento comercial. A polícia está ouvindo funcionários da loja e vão analisar imagens de câmeras de segurança instaladas na região para tentar identificar os autores do crime.

Acabou?

Antes considerada uma cidade pacata, Paraty vem sofrendo com o crescimento dos índices de violência. Um dos crimes que vem aumentando é o roubo de rua (roubo a transeunte, roubo de aparelho celular e roubo em coletivo). Segundo dados do Instituto de Segurança Pública, (ISP), as Áreas Integrada de Segurança Pública (AISP) 09 e 33 (Mangaratiba, Angra dos Reis, Paraty e Rio Claro) tiveram o maior aumento de vítimas em abril, com 19 e 17 a mais.

Cidade entrou na rota do tráfico internacional

Famosa por abrigar a maior feira literária do país, por suas beleza naturais e pelas ruas com calçamento pé de moleque, Paraty, na Costa Verde, vem ganhando outra marca — a da violência. Em março, O municípo viveu uma madrugada de terror quando homens armados com fuzis explodiram duas agências bancárias e incendiaram dois veículos. Os bandidos foram presos uma semana depois.

Ano passado, uma operação da Polícia Federal revelou que o município entrou na rota do tráfico internacional de drogas. O esloveno Rataj Milan foi preso com 50,8 quilos de cocaína pura dentro de um veleiro. A droga, que estava escondida sob o assoalho da embarcação, seria levada para Cabo Verde, na África. Quando os policiais chegaram, Milan já estava em mar aberto, saindo com o veleiro, que é de fabricação alemã. Ele não estava armado. O estrangeiro foi autuado em flagrante por tráfico internacional de drogas.


Assassinatos inexplicáveis para uma cidade tão pequena


Levantamento feito pelo jornal O GLOBO revela que o número de casos cresceu 27% entre 2017 e 2016. De janeiro a novembro de 2017, foram registrados 108 roubos, contra 79 no mesmo período do ano retrasado. Já o número de assassinatos apresentou queda de 28 para 21 casos, mas ainda assim o município tem uma taxa de 56 homicídios por cem mil habitantes, a oitava maior do Estado do Rio. A população de Paraty é de cerca de 40 mil pessoas.

Canecão: Exemplo de Vergonha para o turismo do Rio

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Era uma das maiores casas de shows do país, que está em ruínas depois de oito anos de total abandono por parte da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O local foi destroçado por estudantes vândalos em protestos partidários, e mal uso do ambiente. Fechado desde 2010, o palco por onde passaram os maiores nomes da MPB, como Roberto Carlos e Elymar Santos, e onde tinha o maior carnaval carioca, se deteriora. A reitoria da UFRJ afirma que lançará edital mês que vem. A mesma ladainha e promessas já feitas e que nunca aconteceram.

'Eu evito passar em frente. É complicado", desabafa o cantor Elymar Santos. "O meu coração fica apertado", emenda a atriz, cantora e diretora Bibi Ferreira. "Fico muito triste. Depõe contra o Rio de Janeiro", completa o sambista Martinho da Vila. Ícones da música popular brasileira, os três artistas dividem a mesma angústia: o abandono do Canecão, em Botafogo, na Zona Sul.

Cobiçado por músicos, o espaço, de 116 mil metros quadrados, entre a Avenida Venceslau Braz e a Rua Lauro Muller, está fechado desde outubro de 2010. O encerramento ocorreu após uma briga judicial de quase 40 anos entre a Universidade Federal do Rio (UFRJ) e o antigo inquilino, o empresário Mário Priolli. Desde então, nada foi feito no local.

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Procurada pelo DIA, a UFRJ informou que, no mês que vem, a reitoria lançará edital para encontrar um modelo de uso do espaço. No entanto, não deu previsão de reabertura.

Enquanto isso, os ferros dos painéis da fachada estão enferrujados. Os refletores, destruídos, ameaçam cair. Há lixo, cheiro de urina e fezes, entulho, fiação elétrica exposta e móveis antigos espalhados. Vidros e espelhos foram quebrados.

Os muros e os portões estão pichados. Na bilheteria, o reboco do teto tem buracos e pode desabar. A calçada virou ponto de táxis. Na saída dos camarins, o cenário também é de filme de terror. Dois seguranças impedem a entrada de curiosos.

O Canecão foi inaugurado em 23 de junho de 1967. Ziraldo pintou um painel de 23 metros representando a Santa Ceia. A transformação de cervejaria em casa de espetáculos se deu dois anos depois, com show de Maysa, dirigido por Bibi Ferreira.

Pelo palco, passaram artistas nacionais e internacionais consagrados em longas temporadas até a UFRJ conseguir o direito de retomar o lugar. A universidade recebeu o terreno da União nos anos 1960. A instituição argumentava o não pagamento do aluguel pelo ex-dono.

"Defendi a manutenção do Canecão para o artista brasileiro. Quem não se apresentasse lá, estava fora do mundo da MPB", afirma musicólogo Ricardo Cravo Albin.

Com o fim do Canecão, o Instituto Ricardo Cravo Albin recebeu o acervo da casa. A última apresentação foi de Bibi Ferreira. Ela sofre com o abandono do Canecão.

"Eu vi ali uma parte importante, significativa e inesquecível da nossa boa música popular brasileira passar. Fiz amigos. Naqueles bastidores, trabalhei muito. Me apresentei e dirigi inúmeras vezes", recorda-se Bibi.

O sucesso de Elymar Santos começou graças a sua primeira apresentação no Canecão, em 12 de novembro de 1985. À época, morador da Ilha do Governador, ele se desfez do carro, fez vaquinha, vendeu ingressos de porta em porta e conseguiu alugar o espaço.

"Queria uma noite maravilhosa e consegui", conta Elymar.

Em 2010, o cantor comemoraria 25 anos de carreira no próprio Canecão. No entanto, o show foi cancelado porque a casa fechou no mês anterior. Em 2015, já sob os escombros, Elymar Santos realizou uma missão para celebrar três décadas de estrada.

"O público sabe que a minha história faz parte do Canecão. É triste", lamenta.

Martinho da Vila gravou na casa de shows, em 1998, o CD ao vivo "3.0 Turbinado". Ele sugeriu terceirizar o espaço para empresários.

"Fechou-se o Canecão e até hoje não fizeram nada", ressalta o sambista.

Culpa da reitoria

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, ataca a atual gestão da UFRJ pelo abandono do Canecão.

"O imóvel é da universidade. Qualquer mudança, é a instituição a responsável. Procurei o reitor (Roberto Leher) e pus o ministério à disposição. A postura é lamentável. É um descaso com um patrimônio cultural do Rio e do Brasil".

Roberto Leher não atendeu ao pedido de entrevista. Em nota, a assessoria de imprensa da UFRJ informou que não há previsão de reabertura, mas que já "foram investidos R$ 500 mil na recuperação do telhado e a universidade tem feito a manutenção predial".

Segundo a assessoria, "a reitoria lançará edital no mês que vem com o modelo de uso do espaço".

Mãe de Cazuza, Lucinha Araújo relembra o último show do filho no Canecão, em 16 de outubro de 1988. Ela distribuiu rosas nas mesas para que o público as jogassem no palco. Já doente, Cazuza se apresentou vestido todo de branco e com uma faixa na cabeça.

"Não me conformo. Passo em frente todos os dias. Cazuza fez uma temporada linda e lotada. Quem perdeu foi a música brasileira", diz Lucinha Araújo.

Diretora artística do Canecão entre 2000 e 2010, Valéria Colela revela que a casa tinha cem funcionários e um faturamento bruto mensal de R$ 1 milhão.

"As empresas de som e de luz não receberam (o dinheiro) que tinham o direito de receber", lembra ela.

Fonte O Dia

Julho terá o trem Rio-Minas circulando nos trilhos

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Ligando oito cidades, entre Três Rios  (RJ) a Cataguases (MG), o trem pretende retomar uma tradição que existia na Região Sudeste. Outra novidade, é um trem do tipo litorina que irá circular em Miguel Pereira, região serrana fluminense. Mais um estância turística antes abandonada.

Segundo o presidente da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Amigos do Trem, Paulo Henrique Nascimento, idealizador do projeto, serão duas composições com 15 vagões no total duas locomotivas G12, uma unidade geradora de energia, dois vagões lanchonete/restaurante, cinco para classe turística e um para deficientes. O trecho terá 187 quilômetros e funcionará aos sábados, domingos e feriados.

"Agora, depois dos ajustes finais, falta pouco para que nosso sonho seja realizado. Acreditamos que já no início do segundo semestre, o trem, que vai estimular o turismo interestadual, começará a circular definitivamente. Vamos provar que os trens turísticos são autossustentáveis", adianta Paulo Henrique.

O Trem Rio-Minas passará pelas estações dos municípios de Três Rios (RJ), Chiador (MG), Sapucaia (RJ), Além Paraíba (MG), Volta Grande (MG), Recreio (MG), Leopoldina (MG) e Cataguases (MG). Juntas, as cidades somam 900 mil habitantes. "Uma composição fará o trecho Três Rios-Cataguases, enquanto outra cumprirá o sentido inverso, ambas com partida às 9h. Elas vão se cruzar no meio do percurso", explica.

Cada trecho deverá durar em torno de três horas, sendo que as duas composições terão capacidade para transportar até 860 passageiros. "Os preços das passagens ainda estão sendo estudados, mas já está decidido que os moradores dos oito municípios pagarão menos, como forma de estimular o comércio entre essas cidades", avisa.

Empolgado, Paulo Henrique conta que, até o fim do ano, o Rio-Minas pode ganhar extensão de mais um ramal. Com cerca de 40 quilômetros, o futuro trecho teria, inicialmente, três estações Santo Antônio de Pádua (RJ) e Palma e Recreio (MG). "É o antigo ramal que chegava a Campos dos Goytacazes", destaca, lembrando que o nome inicial seria Trem da Terra, mas foi mudado para Rio-Minas depois de citação feita pelo jornal  O DIA, do Rio.

O Rio-Minas ganhou vida graças à parceria entre Oscip, empresários, Inventariança da Rede Ferroviária Federal, líderes dos governos estaduais, Associação Brasileira de Preservação Ferroviária/Porto Novo, Agência Nacional de Transportes Terrestres, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Ferrovia Centro-Atlântica (Grupo Vale) e prefeituras. As composições foram compradas pelo Supermercados Bramil, de Três Rios, que doou para a Oscip. "Ainda há interesse de parcerias com outros empreendimentos, que poderão exibir suas marcas na lataria", comenta Paulo Henrique.

Malha ferroviária

Paulo Henrique Nascimento garante que o Trem Rio-Minas vai ser responsável por incrementar o turismo e gerar pelo menos 500 empregos diretos e indiretos nos estados do Rio e de Minas. "São pessoas que vão trabalhar no trem, na manutenção, nas estações de embarque e desembarque, e nas lojas de artesanatos. O projeto fortalecerá também a agricultura familiar da região", contabiliza o presidente da Oscip.

Miguel Pereira

       
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Outro benefício é a possível reativação da malha ferroviária em outro pontos do Brasil. Conforme Paulo Henrique, trens necessitando de reformas para entrar em operação não faltam. 

"A União nunca esteve tão interessada na reativação deles. Por isso, temos insistido em parcerias", ressalta ele, acrescentando que uma luxuosa Litorina (vagão com motor próprio), fabricada nos Estados Unidos há 57 anos, foi reformada e entrará em operação em Miguel Pereira, no Sul fluminense.

Fonte O Dia


Que tal comer uma coxinha no Rio?

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Esse petisco que é considerado "rei" nos chamados "pés sujos", botequins de bairro tão tradicionais na capital carioca, e que hoje alcançaram outro patamar na categoria "gourmet". O Qsacada preparou uma lista com alguns locais e sabores interessantes.

1 - Os Imortais: coxinhas da Vovó (quatro drumets de frango mergulhados no cream cheese e empanados na farinha de milho, acompanhados de geleia de pimenta – R$ 32,90). Bar: Ronald de Carvalho 147, Copacabana (3563-8959). Restaurante: Rua Duvivier 37, Copacabana (2541-1747).

2 - Kalango. No pedacinho do Nordeste aqui no Rio, a coxinha é de franco com massa crocante de milho (R$ 10). Rua Joaquim Palhares 513/Loja C, Praça da Bandeira (2504-0088).

3 - Hob Lab. A coxinha de marreco (R$ 20, 4 unidades) é servida com molho de manga com manjericão. Rua Barão de Iguatemi 292, Praça da Bandeira (3217-1146)

4 - Titú. O bar lançou a coxinha de polvo, com caldinho do mar na massa e outros segredinhos mais (R$ 28, 5 unidades). Rua Dezenove de Fevereiro 42, Botafogo (97694-0098) - Divulgação

De polvo

O polvo estendeu seus tentáculos no Titú (97694-0098). O bar lançou a coxinha de polvo, com caldinho do mar na massa e outros segredinhos mais (R$ 28, 5 unidades).Titú. O bar lançou a coxinha de polvo, com caldinho do mar na massa e outros segredinhos mais (R$ 28, 5 unidades). Rua Dezenove de Fevereiro 42, Botafogo (97694-0098)

De costela

No Cine Botequim (2253-1414) são seis opções de coxinha. Destaque para a Spartacus (R$ 9,90) com recheio de costela bovina desfiada e queijo, com batata na massa.Cine Botequim. Coxinhas variadas, com frango ou não, como a Spartacus (R$ 9,90) com recheio de costela bovina desfiada e queijo. R. Conselheiro Saraíva 39, Centro (2253-1414)

De brócolis

Nem só de carne de jaca se faz uma coxinha vegana. Nas lojas da VEG+ (2540-5258), o salgadinho tem recheio de brócolis refogadinho (R$ 7).VEG+. Coxinha com recheio de brócolis refogadinho (R$ 7). Rua Miguel Lemos 25. (2513-1248)

Açougue Vegano. A carne de jaca entra no lugar do frango como recheio da coxinha. Uptown. Av. Ayrton Senna 5.500, Barra (97239-3003) Foto: Ana Branco / Agência O Globo

Cozinha Artagão. A coxinha de Pedro de Artagão é de com quiabo e requeijão (24, 4 unidades). Barra Shopping Loja 147, Nível Lagoa (2431-9389)

GreenDeli. O quiosque de alimentação saudável tem cinco sabores de coxinha, dois veganos: ogumelo com tofu e gergelim preto e de palmito com alho. Shopping Leblon (2512-9034)

Uma das novidades no Stuzzi é a porção de coxinha de polenta (R$ 33), acompanhada por dois molhos, da chef Paula Prandini. Rua Aires Saldanha 13, Copacabana (3796-9113). Rua Dias Ferreira 48, Leblon (2274-4017).


São Paulo tem 19 rodízios inusitados

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                  Restaurante Pancho Vila - Rodízio Mexicano

Basta seguir o roteiro e encontrar rodízios que vão de hambúrgueres a açaí, e onde se pode comer à vontade. Não podemos perder o Festival de Sopas tão tradicional na Ceagesp.

Os Bufês são uma invenção americana que incentiva o pecado da gula desde os anos 1940. Se a origem do rodízio —sistema de refeição em que diferentes pratos chegam à mesa dos clientes por etapas, a preço fixo e à vontade— é mais controversa, não há dúvidas de que virou uma moda bem brasileira.

Não é preciso procurar muito para achar, nas ruas de São Paulo, rodízios de churrasco e de comida japonesa. Mas a popularidade desse tipo de refeição cresceu tanto que, recentemente, “open food” inusitados têm pipocado pela cidade. Hambúrguer, brigadeiro, fondue e petiscos são alguns exemplos.

Veja o roteiro e faça o teste do paladar:

1 - Monte Líbano

Em meio ao tumulto da rua 25 de Março, um prédio comercial abriga um dos restaurantes árabes mais tradicionais da cidade, que serve rodízio por R$ 68,90.
Atendimento: Engana-se quem pensa que a agitação do comércio fica lá fora. As mesas são disputadas, há filas e, apesar da simpatia, os garçons correm para dar conta de todos os pedidos —e acabam esquecendo de dar detalhes sobre o rodízio.
Tempo: Apesar de serem divididas em frias e quentes, todas as iguarias chegam à mesa ao mesmo tempo. Se o cliente não quer deixar os pratos principais esfriarem, precisa comê-los junto com as entradas.
Variedade: O rodízio inclui baba ghanoush, homus, coalhada, legumes, pão sírio, tabule, chicória, arroz com lentilhas, cafta, charuto de repolho e de folha de uva, quibe cru e frito e esfirra de carne. Todos feitos com ingredientes frescos, leves e muito saborosos.
R. Cav. Basílio Jafet, 38, 1º andar, Centro, tel. 3326-3544. 70 lugares. Seg. a sex.: 11h às 15h30.

2 - Pancho Villa

O restaurante, na área mais movimentada da Mooca, oferece rodízio de comida tex-mex. Ou seja, espere muito queijo, carne, fritura e pimenta. No jantar e nos almoços de fim de semana, o desbunde sai por R$ 69,90 e inclui uma paleta de sobremesa.
Tempo: No domingo (29) à noite, a reportagem levou cerca de uma hora para provar cada um dos dez itens incluídos no serviço, ágil, que abre com uma cesta de tortilhas de milho e porções de guacamole, creme azedo e vinagrete apimentado.
Ambiente: A decoração clichê dos restaurantes mexicanos aqui inclui corações feitos de rosas (artificiais) vermelhas e chapéus, perfeitos para o Instagram. A música pop é bem alta e pode incomodar.
Rodízio: Os itens estão bem descritos no menu e são bem explicados pelos garçons. O cliente pode repetir à vontade. Porém, depois de tanto queijo, a reportagem deu-se por vencida após a primeira rodada. O ponto alto são as pimentas —dedo-de-moça e jalapeño— recheadas com carne, empanadas e fritas.
Av. Paes de Barros, 851, Mooca, tel. 2640-3701. Ter. a qui.: 18h às 23h. Sex. e sáb.: 12h às 15h e 18h às 24h. Dom.: 13h às 22h.

3 - Lima Cocina Peruana

Inaugurada em março, a nova casa do chef peruano Marco Espinoza oferece rodízio (R$ 65, no almoço de segunda à sexta, e R$ 89 nos demais horários). Uma dica para quem for acompanhado: divida as porções. Assim, é possível provar de tudo um pouco.
Atendimento: Os pratos não demoram a chegar e são servidos em sequência, com bons intervalos entre as etapas. Os garçons souberam explicar cada receita.
Qualidade: Servidos na temperatura correta, os pratos estavam saborosos. Apesar de oferecer opções para quem não come peixe cru e frutos do mar, estes ingredientes aparecem na maioria dos pratos.
Variedade: Em cinco etapas, o menu oferece sete versões de ceviche, sete entradas (como o espeto de polvo flambado com pimentas e pisco, chimichurri e batatas salteadas com milho), três tiraditos, três causas (tipo de purê de batata com diferentes sabores) e oito receitas quentes. A sobremesa está no pacote.
Al. Lorena, 1.784, Jardim Paulista. Seg. a qui.: 12h às 15h e 19h às 23h. Sex.: 12h às 16h e 19h às 24h. Sáb.: 12h às 24h. Dom.: 12h às 22h.

4 - Bar do Vital

Aberto em 1991, o boteco é um dos pés-sujos mais clássicos do Baixo Augusta. Servido todos os dias à noite, o rodízio de petiscos (R$ 24,90 por pessoa) tem itens como coxinha, calabresa e contra-filé acebolado à vontade. Para acompanhar, peça uma dose de Bananita ou Acerolinha, cachaças produzidas na casa (R$ 5). Neste sábado (5), Vital, o dono, comemora seu aniversário com festa no bar.
Tempo: A reportagem visitou a casa na noite de segunda (30), quando o local estava cheio, mas não lotado. As receitas não demoraram para chegar.
Qualidade: Frituras sequinhas, feitas na hora, e salgados bem temperados. Tudo simples e gostoso.
Variedade: No total, são 11 opções de receitas clássicas de boteco, que incluem torresminho, frango à passarinho, bolinhos diversos, contra-filé, calabresa, mandioca e batatas fritas, pernil e azeitonas. Não há muitas opções para os vegetarianos —uma dica é o bolinho de brócolis com queijo.
Rodízio: Não há restrição para repetir: os petiscos são servidos conforme o pedido do cliente, que também escolhe qual será a ordem dos itens.
R. Fernando de Albuquerque, 26, Consolação, região central, tel. 3151-3417. 15 lugares. Seg. a sex.: 7h às 23h. Sáb.: 10h às 24h. Cerveja Heineken - 600 ml: R$ 12. 

5 - 10 Pastéis

A unidade da rua dos Pinheiros da rede de pastelarias oferece três tipos de massa (tradicional, apimentada ou de chocolate), além de recheios e tamanhos variados do quitute. De quarta a sábado, das 18h às 22h, dá para provar boa parte deles no rodízio de pastéis (R$ 34,90). São 22 sabores, entre doces e salgados, servidos em tamanho pequeno.
Tempo: A visita foi feita numa quarta (2) à noite. Não houve espera. Antes de começar a rodada de pastéis, foi oferecida uma entrada: a massa do quitute em tirinhas finas, como se fossem iscas, acompanhadas de maionese de limão e vinagrete.
Qualidade: As massas, quase sempre sequinhas, são fritas na hora. O tamanho é, pelo bem do estômago de todos, 6,5 x 5 cm. Alguns vieram com recheios escassos; outros, tinham sabor difíceis de identificar.
Variedade: Os sabores vão dos clássicos —carne, queijo, pizza— aos criativos —estrogonofe e cachorro-quente, por exemplo. São poucas as opções vegetarianas (queijo, escarola ou brocólis com molho branco) e não há alternativas veganas. Entre os recheios, destaca-se o de estrogonofe de carne.
Rodízio: As rodadas são feitas em etapas, cada uma delas com quatro unidades do quitute.
R. dos Pinheiros, 735, Pinheiros, região oeste, tel. 3360-3048. 51 pessoas. Seg. a qua.: 11h às 22h. Qui. a sáb.: 11h às 23h. 

6 - Hamburgueria Artesanal

A casa promove um rodízio de mini-hambúrgueres (45 g) há quatro anos. O rodízio tradicional (R$ 58) oferece cinco tipos de carne (tradicional, toscana, picanha, frango e filé-mignon) e quatro de pão (tradicional, vermelho, preto e francês). O premium (R$ 75) inclui ainda cordeiro, angus e salmão.
Atendimento: Atenciosos, os garçons perguntam o que o cliente prefere provar primeiro. Para petiscar, é servida uma porção de batata e polenta fritas
Extras: Há ainda hambúrgueres doces, como o de brigadeiro (chocolate, morango e leite condensado) e o de nutella (banana e creme de avelã)
Ambiente: O espaço é frequentado por famílias e amigos, com mesas nas áreas externa e interna
Qualidade: Dá para comer bastante sem enjoar. Os hambúrgueres são bem-feitos, e o valor, honesto
R. Guaimbé, 161, Mooca, tel. 2305-2403. Ter. a qui.: 12h às 14h30 e 18h às 22h45. Sex.: 12h às 14h30 e 18h às 23h45. Sáb.: 12h às 23h45. Dom.: 18h às 21h45.

7 - Cantina Taberna do Julio

Localizado no Bexiga, bairro das cantinas, o restaurante funciona desde 1966 em um ambiente rústico, com paredes de pedra, luz baixa e decoração com garrafas de vinho vazias penduradas no teto. Tem música italiana ao vivo e, além do serviço à la carte, oferece rodízio de massas por R$ 54,90.
Atendimento: O serviço é rápido e os pratos chegam quentes, em bons intervalos. Prefira porções pequenas, para conseguir provar tudo e repetir.
Variedade: São sete opções de pratos, como o nhoque ao molho sugo, a lasanha e o tradicional espaguete com molho bolonhesa. Destaque para o rondelli gratinado com queijo, presunto e molho branco. As massas são feitas pela própria casa.
Ambiente: Tradicional, é frequentada por famílias.
R. Conselheiro Carrão, 392, Bela Vista, tel. 3289-0421. Qui.: 19h às 22h30. Sex. e sáb.: 11h30 às 15h30 e 19h às 23h. Dom.: 12h às 17h.​

8 - Empório Bar e Restaurante

O restaurante serve carnes, porções e grelhados. O principal atrativo, no entanto, é o rodízio de fondue. Servido de terça a domingo a R$ 59,90, oferece opções salgada, de queijo, e doce, de chocolate, com diferentes acompanhamentos para mergulhar.
Tempo: Na noite da quinta, (26), a casa tinha pouco movimento e a comida chegou à mesa em menos de dez minutos. As reposições foram ainda mais rápidas.
Qualidade: Tanto a opção salgada quanto a doce estavam cremosas e saborosas. A temperatura era ideal: quente, mas não a ponto de queimar a boca.
Variedade: A casa capricha nos acompanhamentos: são três tipos de carne, queijo, legumes e molhos. O doce vem com frutas, marshmallow e biscoito wafer.
Rodízio: É possível repetir sem restrição, mas, apesar de ter pedido todos os acompanhamentos duas vezes, a reportagem mal conseguiu terminar uma panela.
Av. Cotovia, 364, Indianópolis, região sul, tel. 5535-9872. Ter. a sáb.: 12h às 23h. Dom.: 12h às 22h.

9 - Universo do Brigadeiro

Há pouco mais de um ano, a doceria viralizou na internet com seu rodízio de brigadeiros (R$ 39,90 por pessoa). A missão de provar os 20 tipos é para os fissurados em açúcar, já que as bolinhas não economizam na doçura —água é indispensável.
Tempo: Na tarde de sábado, 28/4, a reportagem estava sozinha na casa. Os brigadeiros não tardaram e foram servidos quase sem espaço para respiro.
Qualidade: Gostosos e cremosos na medida. Só não espere algo na linha da nova geração de brigadeiros gourmetizados (e menos doces). São criativos docinhos de uma caprichada festa infantil
Variedade: Entre os 20 sabores, há desde os clássicos brigadeiro e beijinho a boas variações, como os de pistache, ovomaltine e limão-siciliano. Outras parecem exóticas além da conta, como o de whey protein e o de frutas vermelhas, de tom fosforescente.
Rodízio: Dá para repetir sem restrição, mas a reportagem, à beira de uma overdose de açúcar, mal conseguiu comer dez. O recordista, dizem as donas do local, recheou-se com 90 bolinhas.
R. dos Buritis, 251, Jardim Oriental, tel. 2372-6281. 24 lugares. Seg. a sex.: 8h às 19h. Sáb.: 10h às 18h.

10 - Brazil do Açaí

Desde o fim do ano passado, a lanchonete da zona leste atrai fãs de açaí com seu rodízio. O serviço é oferecido todos os dias em três versões: na mais simples (R$ 16,99 a R$ 18,99), dá para repetir à vontade açaí, banana e cereais. Na segunda (R$ 18,99 a R$ 20,99), cupuaçu ou mangaba podem ser adicionados. No terceiro (R$ 19,99 a R$ 21,99), ganha-se o direito de pedir cupuaçu e mangaba.
Tempo: Na tarde de terça (1º), com feriado e casa cheia, a primeira rodada chegou 15 minutos depois do pedido. A segunda, no entanto, não tardou a vir.
Qualidade: O açaí é saboroso e, apesar de ser servido em bolas, como sorvete, não vem congelado. Os acompanhamentos, como paçoca e leite em pó (R$ 2 a R$ 3) também não deixam a desejar. Só não espere nada elaborado: os ingredientes vêm separados e é o cliente quem monta a tigela.
Variedade: Apesar de o rodízio não oferecer muitas opções, os preços baixos convidam o cliente a explorar os extras. São 18 opções, que vão de confeitos a paçoca.
Rodízio: É possível repetir à vontade. Como misturou acompanhamentos demais à tigela, a repórter foi obrigada a parar antes do fim da segunda rodada.
R. Olavo Egídio de Souza Aranha, 644, Vila Císper, tel. 96019-4643. Ter. a qui.: 14h às 22h. Sex. a dom.: 14h às 23h30.

11 - Almanara

Além das opções à la carte, a matriz do clássico restaurante árabe tem sistema de rodízio (R$ 78,60). Entre os pratos servidos estão abobrinha recheada com arroz e carne, quibe cru, tabule e esfirras.
R. Basílio da Gama, 70, República, região central, tel. 3257-7580. Seg. a sáb.: 11h30 às 23h. Dom.: 11h30 às 22h.

12 - Bar do Paco

Fundado em 1955, o restaurante aposta na carta de caipirinhas e no Festival do Camarão, um rodízio (R$ 59,99) com crustáceos vindos do Rio Grande do Norte. São servidos também peixes, arroz branco e pirão.
R. Itapura, 1.547, Vila Gomes Cardim, região leste, tel. 2673-4673. 200 lugares. Ter. a sex.: 18h às 24h. Sáb. e dom.: 12h às 24h. Valet R$ 20.

13 - Cantina d’Irene

No bairro da Mooca não pode faltar macarrão. Pensando nisso, a cantina oferece rodízio italiano (de R$ 21,90 a R$ 49,90) com pratos que variam conforme o dia e o horário da visita. O cliente encontra risotos, massas (como nhoque e penne), polpetone e caponata.
R. Pe. Raposo, 433, Mooca, região leste, tel. 3542-5000. Ter. a sáb.: 12h às 15h e 19h às 23h. Dom.: 12h às 16h. Estac. a partir de R$ 8 (nº 475).

Ceagesp

14 - O tradicional festival de sopas da Ceagesp começou na última quarta (2) e tem cardápio que muda a cada semana (com exceção da sopa de cebola, que é fixa). Por R$ 39,90, é possível provar caldos como o de couve-flor com queijo roquefort e o de galinha.
Av. Dr. Gastão Vidigal, 1.946, portão 4, Vila Leopoldina, região oeste, tel. 3643-7000. 400 lugares. Qua., qui. e dom.: 18h às 24h. Sex. e sáb.: 18h à 1h. Ingresso: R$ 39,90.

15 - Era Uma Vez um Chalezinho

O restaurante é especializado em fondues, que também são oferecidos em sistema de rodízio (de R$ 134 a R$ 149). Nele, há poções salgadas e doces, acompanhadas de quitutes como pães e frutas.
R. Itapimirum, 11, Vila Andrade, região oeste, tel. 3501-9322. 400 lugares. Seg. a qui. e dom.: 18h às 24h. Sex. e sáb.: 18h à 1h. Couvert artístico: R$ 12,50.

16 - Rodízio de Brigadeiro no ABC

No evento, que chega à sétima edição, os visitantes provam 20 tipos de brigadeiro, como o de churros e o tradicional com cereja.
R. Carijós, 2.182, Vila Linda, Santo André. Sáb. (12/5): 18h às 22h. Ingresso: R$ 35,90. De 6 a 10 anos: R$ 19,90. Menores de 5 anos: grátis. Ingr. p/ 98197-4560. ou facebook.com/tamelinscakes.

17 - Mix Burguer

Frequentada por grupos de amigos, a sanduicheria aposta em rodízio (de R$ 44,90 a R$ 49,90) que tem de tudo um pouco: hambúrgueres, asas de frango, batata frita, anéis de cebola, burritos, nachos e tacos chegam à mesa conforme o pedido dos clientes.
Av. 11 de Junho, 943, Vila Clementino, região sul, tel. 5083-0978. 50 pessoas. Seg. a dom.: 12h às 23h. 

18 - Trimar

O restaurante familiar tem decoração que remete ao litoral. O destaque do menu é o rodízio de camarão (R$ 89,90), que inclui, além do crustáceo, peixes e acompanhamentos à vontade.
R. Itapura, 1.469, Vila Gomes Cardim, região leste, tel. 2091-3212. 60 lugares. Seg. a dom.: 12h às 23h. Valet R$ 20.

19 - Sí Señor!

Algumas unidades do restaurante, como a da Cerqueira César, têm bufê de comida mexicana à vontade
(de R$ 46,90 a R$ 56,90). Em estilo tex-mex, aparecem pratos como tacos, burritos, nachos e quesadillas. Para a sobremesa, há churros.
Al. Santos, 1.203, Cerqueira César, região oeste, tel. 2367-3948. 160 lugares. Seg. a qui.: 12h às 15h e 17h às 24h. Sex.: 12h às 15h e 17h à 1h. Sáb.: 12h à 1h. Valet a partir de R$ 20. 

MANUAL DO RODÍZIO

Confira dicas para aproveitar melhor a comilança

Água na boca
Não peça bebidas com gás, elas ocupam o espaço que seria da comida

Vestido a caráter
Vá com roupas confortáveis. Afinal, você não sabe quanto tempo ficará por lá

Prioridades
Você não precisa comer tudo: pule alguns pratos para apreciar as suas preferências

Menos é mais
Não desperdice, peça somente o que você sabe que vai comer

Devagar e sempre
Não coma tudo de uma vez para não se saciar tão rápido.

Fonte Folha

Andei por São Paulo e tropecei na história

       Resultado de imagem para predios históricos de são paulo
       Edifício Martinelli foi o maior da América Latina

Como a busca por edifícios e lugares tombados revela nosso desconhecimento sobre a cidade, afirma essa reportagem publicada no Jornal da USP.

Quando a cachaça joga maio de volta ao verão no meu estômago, sacudo a cabeça, deixo três moedas no balcão do bar e ganho o asfalto. O Largo do Paissandú está um campo de refugiados. Barracas, lonas, distribuição de comida, equipes de tevê, curiosos e sim, claro, gente. As famílias e os sem-família do Wilton Paes de Almeida, o prédio que pegou fogo na madrugada do dia primeiro. Do edifício de 24 andares só resta o som dos escombros escavados, um espectro auditivo da tragédia.

Lembro da foto que chegou por e-mail, a imagem aérea do perímetro do desastre. Exaurido de desgraça, o olhar foi seduzido pela igreja de muros amarelados, subversiva em meio ao cinza de tudo: prédios, ruas, céu. Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Um ponto ensolarado, quase lembrança de cidade pequena, obscenidade alegre em torno da qual orbita o crescimento urbano. Anônima, não fosse o crescendo humano de desabrigados fazendo vizinhança. Desconhecida, mesmo tombada e preservada pelo poder público.

Essa igreja justifica minha missão hoje. Concreto e cimento. Procuro história e arquitetura. Tenho uma lista que começa por esse templo. Edificações e lugares tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo, o Condephaat. E sonegados ao olhar pelo entorno.

Levanto os olhos, lanço despedidas aos aflitos e focalizo o primeiro alvo. Construção singela, símbolo pronto de toda essa dor, esperança, fé, resignação, força e falta. A Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, encravada no centro do largo, é a personificação arquitetônica da situação que se multiplica ao meu redor.

Anhangabaú

Materialização da devoção da irmandade que ostenta o mesmo nome, o templo remonta ao século 18, quando a empobrecida confraria formada por negros ergueu sua primeira capela em algum lugar do Vale do Anhangabaú. Em 1737 já estava de mudança, uma nova igreja instalada na Praça Antonio Prado. As metamorfoses da cidade em expansão expulsaram o templo em 1903, arremessando-o dessa vez para o sítio onde permanece até hoje. Os remanescentes do cemitério da Irmandade, nessas trajetórias tradicionais da política brasileira, acabaram com o irmão do prefeito de São Paulo, Martinico Prado.

Um camafeu tímido, circundado por prédios mais modernos que sobem como muralha fazendo sombra em sua torre. Apequenada por dimensões como as da Galeria do Rock e da Galeria Olido, a igrejinha amarela encara cotidianamente irmãos mais novos encorpados, que disputam sua existência junto aos olhos de quem passa com pressa. Uma lei mantém suas paredes em pé, mas fazem qualquer coisa por seu sol e nossas atenções?

“O tombamento é um dos instrumentos de proteção jurídica e física do patrimônio.” Lembro-me dessas palavras ditas por Simone Scifoni, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e conselheira do Condephaat. Nossa conversa foi por telefone, uma orientação para o olhar que ardia com tanta materialidade. “Agora, nem sempre os instrumentos jurídicos conseguem garantir a proteção efetiva desses patrimônios. Essa é a principal problemática da preservação.”

"Esquina de São João"

De volta ao centro. Ignoro a inspiração de Caetano Veloso e tomo a São João, não em direção à Ipiranga, mas procurando tudo que não é espelho. Um sinal fechado para pedestres abre as comportas do aluvião de motos, carros, ônibus e buzinas que me separa do calçadão-ladeira. Os veículos, glóbulos vermelhos mantendo viva a cidade, ao mesmo tempo intoxicando-a com gás carbônico, poluição sonora e estresse. A modernidade é o remédio e o veneno do mundo.

É essa modernidade que oprime, ombro a ombro, o pálido edifício do Conservatório Dramático Musical. Suas linhas são delicadas, um DNA impregnado de linguagem neoclássica, com salas que abrigaram o professor Mário de Andrade, também diretor da instituição. O prédio data de 1895, quando já contava com uma sala de espetáculos. Em 1896 cresceu para se tornar um hotel. O conservatório chegou em 1908. Desde 2013, foi fagocitado pelo Complexo Cultural Praça das Artes, que esmaga as paredes claras do prédio e insinua para a estatuária no topo a hora de dizer adeus.

“Na legislação, tanto federal como estadual e municipal, existe o instrumento da área envoltória.” Novamente, a voz de Simone. “É um perímetro em torno do bem tombado no qual qualquer obra ou intervenção tem de ser avaliada pelo órgão de preservação, tendo em vista proteger sua característica histórica, a visibilidade, o destaque e a fruição visual. O problema é que nas áreas centrais da cidade o interesse imobiliário é muito grande e isso tem feito com que os órgãos de preservação sejam muito flexíveis em impedir essas obras no entorno.”

Perante a fachada deserta, ninguém menciona interesse. Olho em volta e a vida parece prescindir de um Conservatório Dramático Musical tombado. Corro para seus portões e agito as grades, tento sentar em seus degraus, hesito junto ao mau cheiro. Espanto pombas, me faço de desvairado. O conservatório não existe. As pessoas desfilam diante de um fantasma. Se existisse um rombo no céu, como o Wilton Paes de Almeida, o edifício ruído, faria diferença? Ausência chamaria mais atenção que presença?

Assustado com aparições e nulidades, corro de volta pela São João, disparo em busca de vida. Tenho instantâneos de antigos cinemas de rua, deliro com a cinelândia paulistana virada em estacionamentos e diversões adultas. A gente indo e voltando numa cidade cenográfica. Cada prédio sangra uma história e novos blocos de concreto, pinturas, vidros espelhados e fachadas estancam as décadas até o esquecimento.

Sensibilidade

Sim, eu pedi respostas a Simone. Como sensibilizar as pessoas? Qual é o caminho para o passado preservado agarrar o presente? “Nós podemos investir em políticas de educação patrimonial para que o conhecimento sobre a história desses prédios e lugares protegidos chegue à população, para que ela conheça as razões e motivações que levaram ao tombamento.” Isso só não basta, contudo.

O afeto. Um abraço metafórico cotidiano precisa acontecer. “Por vezes, os grupos sociais não conhecem a informação histórica, mas, mesmo assim, têm uma relação afetiva, de fruição com esses bens. Isso cria um significado para eles. Não é necessariamente a falta de informação histórica que está na raiz do problema. Esse valor afetivo, os bens permanecerem no cotidiano das pessoas, é o que acho mais significativo. É o que leva as pessoas a demandarem patrimônio.”

Praça da República

Quando me acalmo é o Edifício Esther que domina o panorama. Estou na Praça da República, entre jogadores de búzios, garotos de programa e comida frita. A construção do outro lado da rua é concreto armado e alvenaria desde 1938, o primeiro prédio de grande porte lançado ao céu pela cidade. Cheio de gente em conjuntos comerciais e apartamentos residenciais, outra preservação assegurada pelo Condephaat.

Sigo enfiado em ruas escurecidas por prédios, os cânions da modernidade que fazem zigue-zague no terceiro mundo. Vendedores africanos, lojas de telefonia móvel, mesas na calçada e cervejas nos copos. Tudo ao mesmo tempo agora, sentidos hiperestimulados e qual é a importância de alguns prédios velhos?

Faço pouso no Largo da Memória. Sou um tropeiro moderno, repisando o chão do antepassado Largo do Piques. Aqui era um barranco e a modernidade começa com esse obelisco de 1814, construído por Vicente Gomes Pereira, o Mestre Vicentinho, sob projeto de Daniel Pedro Müller. Foi o Centenário da Independência que levou Washington Luís, em 1919, a contratar o francês radicado no Brasil Victor Dubugras para reformar o largo. Estilo neocolonial, um chafariz e azulejos pintados por José Wasth Rodrigues.

De volta à Liberdade

Poderia caminhar o dia todo, virar noite, dormir num hotel barato e continuar investigando o passado que persiste, puxado por legislação e empenho. Igrejas, prédios, praças: que orações secretas esse vocabulário de cimento escreve no território? O dicionário é imenso para a capacidade do olhar. Na Sé, agarro a Igreja da Nossa Senhora da Boa Morte, a Garagem Riachuelo e o Solar da Marquesa de Santos. Na Liberdade, decifro o Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento e a Capela dos Aflitos. Que propício!

Estou num beco e me sinto um personagem, poderia ser protagonista literário. A Capela dos Aflitos. Nossa Senhora dos Aflitos é cultuada atrás dessas paredes e por aqui esteve também o Cemitério dos Aflitos, a primeira necrópole pública da cidade. A taipa e o pilão ergueram os muros do templo em 1774, o tijolo e o concreto armado vieram depois. A inauguração do cemitério da Consolação em 1858 selou o destino do lugar. Loteado a particulares, o terreno viu crescer construções ao redor da capela e ficou apenas a aflição.

“O controle da sociedade sobre as decisões e o funcionamento dos órgãos de preservação é fundamental para garantir a eficácia da manutenção desse patrimônio reconhecido.” As respostas de Simone continuam a ecoar. “Quanto mais a sociedade tiver acesso e controle, quanto mais puder acompanhar o que é decidido e compreender o significado das decisões, mais nós temos a possibilidade de garantir a proteção desses bens. Porque o fato de estar tombado, de estar protegido legalmente não significa que, na prática, essa proteção se viabiliza.”

Séculos de ideias, trabalhadores, cimento, concreto, moradia, religião, escritório, pombas, moradores de rua. A cidade me vê enquanto penso. Eu continuo. A Igreja Nossa Senhora do Rosário saiu do eclipse. Por quanto tempo? A cidade chama a sociedade para permanecer viva.

Fonte Estadão


Alemanha: Qsacada passeia na Ilha dos Museus

Por Juliana Celano, do Blog Berlim para Brasileiros.

Hoje eu estou no Lustgarten, em frente à Catedral de Berlim e ao lado do Altes Museum.

Vou começar esse texto dizendo que a Catedral de Berlim, conhecida na Alemanha como (Berliner Dom), é uma catedral protestante luterana que foi construída entre 1895 e 1905 com arquitetura barroca  e que fica localizada na Ilha dos Museus. A catedral é um local de grandes concertos musicais. No seu subsolo, ela possui a Cripta Hohrlzollern que contém nada menos do que 94 enterros do final do século 16 ao início do século 20 com pomposos sarcófagos que documentam quinhentos anos de cultura em túmulos de Brandemburgo -Prussia. Todos os períodos de arte desde o período gótico tardio são refletidos nas tumbas.

A catedral possui uma vista panorâmica de 360 graus da cúpula. O público tem acesso à cúpula após subir os 270 degraus que levam ao topo e assim podem desfrutar à vista e apreciar de perto os 8 anjos de bronze que enfeitam a cúpula com seus instrumentos musicais.

                 
             

A Ilha dos Museus fica localizada próximo à Alexanderplatz no bairro Mitte em Berlim. Ela possui cinco museus: o Museu Pergamo, a Antiga Galeria Nacional, o Bode Museu, o Museu Novo  e o Museu antigo.

O Museu Pérgamo que é inspirado no Altar de Pergamo, possuía coleção de arte da antiguidade clássica com excelentes esculturas gregas e romanas na seção de arquitetura antiga. Museu do Antigo Oriente com diversos objetos da antiga Babilônia e da antiga Suméria e também Museu de arte Islâmica, contém inclusive a Fachada de Mshatta, Palácio do século VIII descoberto na região da atual Jordânia. 
  
                               
                                
A Antiga Galeria Nacional possui uma rica coleção de pinturas e esculturas europeias do século XIX.  É o museu de artes que eu mais gosto em Berlim. Possui pinturas de Adolph Von Menzel, inclusive obras importantes como " A sala da varanda" e " Moinho de ferro" além de outras obras da história da Prussia. Possui pinturas impressionistas de grandes nomes como Claude Monet, Auguste Renoir entre outros. 

                             


O Museu Bode possui uma coleção de esculturas e arte do Império Bizantino, da Idade Média, do Gótico italiano e do começo do Renascimento. Abriga uma das maiores coleções de moedas desde o começo da Casa da Moeda no século VII a.C até moedas atuais.

                           


O Museu Novo e focado no antigoEgito, na Pre-Historia e na História recente. E a fonte original das coleções no Museu Egípcio de Berlim e o Museu Etimológico de Berlim. 

                           


O Altes Museum e o maior e mais importante museu do mundo relacionado à arte antiga da Grecia, Roma e Etruria, desde o período arcaico até a era helenístico. Possui esculturas em barro, bronze e mármore, vasos em cerâmica, jóias em ouro e prata, moedas, etc.  O andar de cima, é dedicado às artes romana e etrusca. Lá se encontram as esculturas de César e Cleópatra, além de mosaicos, sarcófagos, afrescos, etc.

                       


Uma dica importante! Os preços dos ingressos desses museus varia de 10 a 12 Euros cada. Preços para adultos, para economizar, o melhor mesmo é comprar o tíquete de 3 dias de entrada nos museus (3 days Berlin Museum Pass), porque você poderá utilizar em mais de 30 museus, lembrando que cada um deles é gigante e que mesmo que você se empenhe, não vai conseguir ver tudo. O preço desse tíquete e de 29 Euros e você pode adquirir através do site www.visitberlin.de