sexta-feira, 26 de junho de 2015

Festival de Inverno em São Cristóvão


                             
 
O tradicional bairro da Zona Norte do Rio está sediando evento gastronômico que começa hoje, na Cadeg, polo da boa comida e paraíso dos portugueses na capital carioca. Veja na reportagem de O Dia.


Não há melhor estação para uma visita ao Cadeg, o Mercado Municipal do Rio, em Benfica. O perfume das panelas e temperos está pelos corredores, a enorme oferta de vinhos, queijos e produtos de delicatessen é tentadora, e o conjunto da obra se encontra reunido no 2º Festival de Inverno, em cartaz de hoje até o dia 12 de julho no local. 

Além dos cardápios criados especialmente para o evento pelos restaurantes, muitos deles em combos que incluem vinhos, e promoções variadas em torno de bebida, haverá também uma exposição de carros antigos, neste domingo, e shows do saxofonista e compositor George Israel (Kid Abelha) e da cantora Nise Palhares, marcados para o último fim de semana do festival.

A comilança ocorrerá em 18 restaurantes e empórios, com ênfase nas massas, carnes e no bacalhau, estrela do Cadeg. O Bacalhau & Cia, por exemplo, traz massa artesanal de lasanha com recheio do peixe ao molho bechamel e dois queijos gratinados. Sai por R$ 59, com direito a meia garrafa do vinho tinto português Carquejal.

Na lista dos pratos que dão direito a taça de vinho, o Café Dellas entra na festa com o Ravioli Artigianale, recheado com queijo gorgonzola e pera ao molho branco. Para acompanhar, uma taça do tinto nacional Aurora Varietal Pinot Noir 2014 (R$ 32).

O ótimo La Parrilla Del Mercado prepara, ao estilo uruguaio, uma ‘parrillada’ com bife de chorizo, assado de tira, picanha e outros cortes com três acompanhamentos, e duas taças de vinho tinto Puklavec & Friends Gomila (R$ 143, para duas pessoas). E o Brasas Show tem receitas como o Rondelli Napolitano, com garrafa do vinho tinto Sol do Chile Cabernet Sauvignon (R$ 99,90, para duas pessoas).

A paleta de cordeiro marinada no vinho branco, assada na brasa e servida com molho da casa, batata corada e dois acompanhamentos, é o prato do Costelão do Cadeg (R$ 119,90, para duas pessoas). E o Dona Mena, nova casa do chef Marcelo Barcellos, do Barsa, preparou delicioso arroz de coelho em lascas ao molho de vinho com ervas, cogumelos de Paris, bacon magro e mix de castanhas com frutas secas (R$ 98, para duas pessoas).

A exposição Encontro de Veículos Antigos, organizada pelo grupo AGMH Antigomobilistas, ocupa o Galpão das Flores no domingo, para fazer a digestão passeando entre as relíquias sobre quatro rodas. Mais detalhes sobre a programação do festival em www.cadeg.com.br.

CADEG . Rua Capitão Félix 110, Benfica (3890-0202). BACALHAU & CIA . Rua 3, lojas 3 e 5 (3878-2424). De ter a sáb, das 8h às 17h. Dom, das 10h às 16h. Cc: Visa e Mastercard. BRASAS SHOW . Avenida Central, loja 32 (3860-1890). De dom a ter, das 11h às 17h. Qua a sex, das 11h às 20h. Sáb, das 11h às 19h. Cc: Todos. CAFÉ DELLAS. Rua 13, loja 7 (3890-2626). De seg a sáb, das 7h às 17h. Cc: Todos. COSTELÃO . Rua 5, lojas 8 e 10 (2589-0022). De seg a dom, de meio-dia às 17. Cc: Todos. DONA MENA. Rua 5, lojas 1 e 3 (3860-1626). De seg a qui, de meio-dia às 16h. Sex e dom, de meio-dia às 17h. Sáb, de 11h às 17h. Cc: Todos. LA PARRILLA DEL MERCADO. Rua 14, lojas 6, 7 e 9 (2589-0519). Diariamente, das 11h ao último cliente. Cc: Todos.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Inverno será ameno e com seca


                                   
 
A estação começou neste domingo e deve ser menos frio graças ao El Niño. Boa parte do país terá temperaturas acima da média, segundo Climatempo. Chuva continuará escassa no geral, com exceção da região Sul.

O inverno começou neste domingo (21/6), às 13h38, horário de Brasília, e deve ser marcado mais uma vez pela influência do fenômeno El Niño, segundo análise da Climatempo. Isso significa que não teremos uma estação com frio rigoroso, mas com temperaturas acima da média em grande parte do país.

De acordo com a Climatempo, a chuva continuará escassa no geral, o que é normal ou pouco abaixo do usual para a época do ano. Somente a região Sul deve ter precipitações acima da média graças ao El Niño.

Batizado em homenagem ao Menino Jesus (em espanhol, "El Niño"), o fenômeno aquece a água do Oceano Pacífico e provoca alterações na atmosfera, como variações na distribuição de chuvas em regiões tropicais e de latitudes médias e altas, além de inconstância nas temperaturas.

Segundo os cientistas, a anomalia na costa pacífica da América do Sul deixa o mar ao menos 0,5 ºC mais quente e enfraquece os ventos alísios (que sopram de leste para oeste) na região equatorial. Isso provoca uma mudança no padrão de transporte de umidade pelo globo, variações na distribuição de chuvas em regiões tropicais e de latitudes médias e altas, além de inconstância nas temperaturas.

A meteorologista da Somar, Cátia Valente, fala das chuvas no Sul do país durante o inverno. "Vamos ter volumes de chuva acima da média e as temperaturas oscilando bastante. Teremos frio com a entrada das massas de ar polar, porém serão períodos de curta duração e alternados com períodos de temperaturas mais elevadas".

O inverno deste ano termina no dia 23 de setembro, às 5h20.

Boa ideia: banco de tecido oferece sobras a R$ 35 o quilo

                           
 
Criado pela figurinista Lu Bueno, o espaço na Vila Leopoldina, bairro da capital paulista, foca no reaproveitamento de tecidos usados para evitar o desperdício e desenvolver uma cadeia de produção sustentável, indica o jornal Estadão.

"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma." E na moda também. Com essa ideia em mente, a figurinista e cenógrafa Lu Bueno criou, em janeiro deste ano, o Banco de Tecido - uma loja apenas com sobras de boa qualidade de materiais já usados por ela e outros colegas de profissão."Sempre guardei o que restava e, quando vi, tinha quase uma tonelada de tecidos acumulada", conta Lu, que já soma 25 anos de carreira. "Comecei a trocar com alguns amigos e então percebi que tinha um bom negócio em mãos."

A figurinista Lu Bueno, criadora do Banco de Tecido: "Sempre guardei o que restava e, quando vi, tinha quase uma tonelada de tecido acumulada", conta

A figurinista Lu Bueno, criadora do Banco de Tecido: "Sempre guardei o que restava e, quando vi, tinha quase uma tonelada de tecido acumulada", conta

Acostumada ao mundo das artes - ela já trabalhou com grupos como Parlapatões e com os diretores Gerald Thomas e Antunes Filho -, a figurinista decidiu profissionalizar-se e fazer um curso de empreendedorismo no Sebrae antes de abrir o negócio. Montou o Banco de Tecido em seu estúdio no bairro da Vila Leopoldina, em São Paulo, onde as sobras ficam disponíveis em prateleiras e caixas plásticas e são vendidas por 35 reais o quilo (independentemente de ser de seda pura ou algodão).

"Além do preço, a vantagem é que o acervo conta com materiais exclusivos e antigos, que não podem ser encontrados no comércio tradicional", afirma Lu. Entre os clientes do banco, estão jovens estilistas, costureiras e figurinistas. Para criar um ciclo sustentável, os consumidores também podem ser doadores de sobras e, inclusive, trocá-las por créditos para serem usados na loja. “Evitar o desperdício é um dos pontos-chave do consumo consciente", afirma Helio Mattar, presidente do Instituto Akatu. "Para isso, deve-se fazer o uso integral dos recursos e estender ao máximo a vida útil de qualquer produto, modificando o seu uso e aproveitando ao máximo os materiais usados originalmente."

Fábricas da Felicidade


     
 
Projeto da Coca-Cola conta com nove atrações interativas na nova planta da Femsa em Minas Gerais. Atrações tem recursos como cinema 3D, videowall, kinect, sensor de movimento e projeção.

A Fábrica da Felicidade da Coca-Cola ganhou sua sétima unidade na nova fábrica inaugurada pela Femsa em Itabirito, no estado de Minas Gerais. A YDreams Brasil, parceira de tecnologia do projeto, foi a fornecedora dos nove softwares que compõem as atrações interativas.

A experiência dos visitantes é dividida em nove etapas: Boas Vindas, Cadastro, Shadows, Happyfication, Pemberton, Cinema 3D, Corrida de Atletismo, Foto coletiva e Totem de compartilhamentos. O passeio mostra, por exemplo, como foi o processo de criação da fórmula da Coca-Cola em uma atração de cinema 3D. As demais atrações incluem ainda recursos como videowall, elementos virtuais, kinect, sensor de movimento e projeção.

Essa é a primeira vez que a Coca-Cola inaugura uma Fábrica da Felicidade juntamente com uma nova unidade de produção. A Benza Promoções e Eventos é a responsável pelo desenvolvimento do projeto de unificação de visita das fábricas.

As outras unidades da Fábrica da Felicidade foram montadas para os fabricantes do Rio de Janeiro (Andina), Ribeirão Preto (Ipiranga), Maringá (Spaipa), Goiânia (Bandeirantes), Jaboatão dos Guararapes (Guararapes) e Porto Alegre (Vonpar

Nivea inaugura escultura de Tim Maia


                          
 
 Parte da obra, exposta na Tijuca, foi feita com latinhas de Creme Nivea derretidas


Moradores e visitantes da Tijuca, no Rio de Janeiro, poderão reencontrar um morador ilustre do bairro, a partir desta sexta-feira, 19. Essa é a data em que está sendo inaugurada a prometida escultura de Tim Maia (1942-1998), desenvolvida pela Nivea, em parceria com a Isobar. O cantor nasceu e passou parte de sua juventude no bairro.

A escultura é feita de bronze e alumínio, contando com dezenas das

tradicionais latinhas azuis do Creme Nivea derretidas. As embalagens foram transformadas em parte da liga metálica moldada utilizada na obra, que é parte das ações da plataforma musical Nivea Viva, que este ano presta homenagem a Tim, com apresentações gratuitas de Ivete Sangalo e Criolo.

Localizada na Praça Afonso Pena, a escultura de Tim Maia passa a compor uma série que exalta ícones da cultura brasileira, distribuídas pela cidade, como Tom Jobim, Dorival Caymmi, Noel Rosa, Renato Russo e Carlos Drummond de Andrade, entre outros.

A obra é assinada pela artista plástica Christina Motta e, além dela, estiveram presentes na inauguração Tatiana Ponce, diretora de marketing da Nivea, Fred Saldanha, chief creative officer da Isobar, Marcus Belchior, da secretaria de Conservação da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Carmelo Maia, filho do cantor.

Exemplo de Cidades: Dê um adeus aos problemas no consumo

                        

Raul Marques

Reclamar e requerer seus direitos é a primeira lição de cidadania. Isso conta cada vez mais em todo o Brasil, especialmente em Cachoeiro do Itapemirim. A  Procuradoria de Defesa do Consumidor (Procon) da cidade que o diga. “Existem dois trabalhos a ser feito. Eu não diria nem em relação só à cidade, mas ao Brasil. O brasileiro precisa aprender a invocar os seus direitos”, disse Rogério Athayde coordenador do núcleo de defesa do consumidor da cidade.

Curiosamente, o maior problema que chega aos balcões do órgão é o de venda de produtos com vício; no popular, o que não funciona. “São produtos eletroeletrônicos que são adquiridos e acabam não funcionando plenamente quando levados para casa”, explicou Rogério. Na verdade, seria mais ou menos como se um produto parasse de ligar ou operar corretamente após sua compra.

Em uma cidade de cerca de 200 mil habitantes, Athayde destaca que as lojas locais costumam ter mais “disponibilidade” para resolver os casos de produtos com vício – defeito – de fabricação do que as demais. “Por serem da cidade, por conhecerem a realidade do consumidor de Cachoeiro, os lojistas locais acabam solucionando mais rapidamente as demandas”, contou.

No caso, o Procon de Cachoeiro tem um bom índice de conciliação entre consumidores ou usuários dos prestadores de serviços. Números fornecidos por Athayde dão conta que 70% dos casos levados ao órgão são resolvidos ali. “Damos um prazo, geralmente, de 10 dias para que os problemas sejam resolvidos. Neste ponto, temos 70% de êxito. Após este prazo, encaminhamos o problema para o setor jurídico. Neste ponto, quando a demanda se torna uma ação judicial a taxa de sucesso na solução dos problemas cai para 40%”, explicou. Só que somados os percentuais de sucesso entre a conciliação sem a participação da Justiça e a conciliação jurídica, o número de êxito do Procon municipal na solução das problemas é de 82%.

Bancos

Nesta crise financeira e econômica que o Brasil atravessa, a figura das instituições financeiras surgem como um dos pontos de maior vulnerabilidade dos consumidores. Aliás, Rogério Athayde lembra que o Procon não trata de problemas de hipossuficiência financeira mas sim da vulnerabilidade do correntista do banco e usuário dos cartões de crédito, grupo que tem procurado bastante a instituição para resolver seus problemas.

No caso, sem entrar muito no tema, Athayde referia-se ao chamado anatocismo, que é praticado pelos agentes de crédito do País, incluindo as financeiras. O anatocismo trata-se da cobrança de juros sobre juros, que acaba se transformando em uma bola de neve e se torna impagável para qualquer um. Uma dívida que tenha juros e mora equivalente a 10% ao mês tem acréscimo anual de 159,37%. Ou seja, em 12 meses o comprador inadimplente paga mais de duas vezes e meia o valor do produto.

“O superendividamento dos brasileiros, cheios de dívidas e problemas financeiros gerou o questionamento de diferentes taxas cobradas pelas instituições”, disse. Athayde deu uma informação importante. Boa parte dos bancos, segundo revelou, mantém uma linha para negociação com o Procon e os consumidores, renegociando as dívidas. No entanto, Athayde não esconde que há bancos e financeiras que mantêm entraves para resolver os problemas.

Democracia, igualdade e serviços.

O Procon não é um órgão restrito a quem tem dívidas ou somente aos menos abastados. Pelo contrário. Por defender o direito do consumidor, tem como maior bandeira a democracia em seu atendimento. “Como cuidamos da vulnerabilidade do consumidor, atendemos desde alguém que comprou um chá por R$ 1,99, por exemplo, até o profissional liberal que comprou um relógio importado bem caro; um rolex”, exemplificou.

 As questões da prestação de serviços também estão a cargo do Procon que, no caso, zela para que o “que foi anunciado seja realmente cumprido”. “Por isso, é bom que se saiba que qualquer propaganda é um contrato que deve servir de instrumento para quem vier reclamar”, disse. Athayde citou o exemplo de um morador da cidade que foi a São Paulo, comeu em um restaurante e teve cobrada a conta de R$ 120. Na conta, estava incluído o tal do couvert artístico, que para ser cobrado precisa estar anunciado, em local visível. Não estava. Apenas uma placa, tímida, enfurnada na porta da entrada do restaurante avisava do couvert. Não existia também a informação no menu. “O cliente foi ressarcido em R$ 240 já que, no caso, como manda a lei, é obrigado a receber em dobro”, disse.

Rogério Athayde faz uma outra recomendação. A de que todos guardem as notas ou todo e qualquer documento que possa servir de prova em uma eventual demanda.

Campeãs em reclamação

A transparência é um dos pontos fortes do Procon. O órgão exibe na Internet a lista completa das empresas que tiveram reclamações fundamentadas por parte dos consumidores, no endereço http://www.cachoeiro.es.gov.br/reclamacoesFundamentadas/arq/CADASTRO_MUNICIPAL_DE_RECLAMACOES_FUNDAMENTADAS.pdf . Neste endereço, estão lá o nome certo da empresa, o nome fantasia, o tipo de cada reclamação e quantidade, com o grifo de quais demandas foram atendidas ou não. Isso em 2014. Pois bem! E adivinha, no ano passado, de qual setor é a empresa campeão no ranking de reclamações do Procon? Muito bem se o leitor ou a leitora disse telefonia.

Oi! A Telemar Norte Leste S/A, que comanda a OI, liderou o ranking de reclamações do ano passado com um total de 126 reclamações, segundo a lista do Procon. Desta mais de centena de problemas, 47 foram de cobrança abusiva e 18 problemas para rescindir o contrato. É que o consumidor acaba preso às empresas de telefonia, o que é uma inverdade, por cláusulas abusivas que impõem um tempo mínimo de fidelidade ao dono do telefone. Deste total de 126 reclamações, 57 estão sob o grifo de telefone fixo e matriz e 44 para a OI.

As terceiras e quarta colocações são de empresas varejistas como a Dadalto e a Sipolatti. As duas, somadas, têm 50 reclamações. A Dadalto tem 20 problemas de venda de produto com vício, das quais 13 reclamações foram atendidas e sete não. As 24 reclamações da Sipolatti tratam de produtos com vício, com índice melhor se solução. Dezoito problemas já foram resolvidos e oito não. Neste caso, é bom que se saiba, que os produtos entregues e ou vendidos com vício tem uma responsabilidade solidária entre o fabricante e a empresa vendedora.

Com nove cobranças abusivas e quatro problemas para rescisão de contrato, o quinto posto do ranking é da Embratel, que também se destaca pelas reclamações registradas de serviço contratado e não fornecido.

Logo abaixo da empresa de telefonia, o sexto posto pertenceu a Avista administradora de Cartões de Crédito. Quase que a totalidade das 19 reclamações são de cobrança indevida; 17. Na sétima posição da lista das mais reclamadas em 2014 figura a Sky com 17 demandas. O maior problema da maior fornecedora de Tv por assinatura do Brasil é com relação às cobranças indevidas, com nove reclamações. A Sky, no entanto, tem 66,6% de soluções para estes casos segundo o mapa do Procon de Cachoeiro.

Google cria Parada Gay digital



                       

Campanha desenvolvida pela Adam&eveDDB para o Android marca o Mês do Orgulho LGBT.Os usuários podem criar avatares e participar de animação.

Para celebrar a diversidade, o Android, sistema do Google, convocou personalidades conhecidas como Tom Daley, Jesse Tyler Ferguson, Hannah Hart e outros para uma animação chamada de “Android: And Proud”. Elas foram “androidificadas” no vídeo. Além da animação, o Android criou um site que permite a criação de um avatar para participar de uma Parada Gay digital.

Na semana passada, o Google também lançou uma campanha em favor da diversidade aproveitando para tratar da transição de gêneros. O filme mostra a história de um homem que nasceu mulher, sua transformação física e sua jornada pela aceitação

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Bolsas saco estão de volta e já são hit


                  
 
Elas foram uma das coqueluches dos anos 1990, de tão práticas e charmosas. Agora a bolsa saco ganha versões de grifes nacionais e estrangeiras e se firma como tendência fashion

A febre das bolsa saco ocorreu no fim dos anos 1990, mas o modelo foi criado bem antes, na década de 30, quando a grife francesa Louis Vuitton lançou a Noè para que seus clientes abastados carregassem suas garrafas de champanhe. Desde então, o formato ganhou muitas versões - inclusive as das marcas brasileiras Santa Marinella e Victor Hugo, que as meninas usavam à exaustão duas décadas atrás. Como na moda tudo o que vai, volta, a bolsa saco - também chamada de bucket bag - já aparece como grande hit de 2015 nas passarelas e vitrines mundo afora. Com modelagem de base estruturada, corpo maleável e fechamento franzido, ela surge renovada em releituras divertidas, minimalistas, com detalhes e em tamanhos mini e médio.

Alerta: Alergias e intolerâncias alimentares confundem portadores e provocam déficit nutricional


                              
 
Fonte: Estado de S. Paulo

Presentes em 40% da população, as intolerâncias alimentares são frequentemente confundidas com as alergias alimentares. Os sintomas são, em diversos casos, parecidos, e a falta de confiabilidade nos exames de detecção aumentam as dúvidas dos pacientes em relação a ambas as doenças.

Segundo Renata Rodrigues Cocco, alergologista do Hospital Albert Einstein, “as alergias costumam apresentar sintomas que variam desde erupções cutâneas até problemas mais sérios, como distúrbios gastrointestinais (vômitos e diarreias) e anafilaxias (inchaço de órgãos do sistema respiratório)”.

Já no caso das intolerâncias alimentares, os sintomas estão geralmente relacionados ao trato gastrointestinal. “É muito mais comum surgirem transtornos na digestão do alimento, que variam de intensidade de acordo com a quantidade consumida”, explica.

Outra diferença entre as alergias e as intolerâncias alimentares está no fator causador. “As alergias são reações ligadas a alguma proteína presente no alimento que foi considerada um elemento estranho pelo organismo. Já a intolerância ocorre quando o corpo não possui enzimas para digerir determinado carboidrato, como no caso da lactose, por exemplo”, diz Renata.

Uma característica das alergias é que muitas são curadas naturalmente pelo organismo durante a vida, muitas vezes na fase de adolescência. “Por isso é muito mais comum em crianças. É muito raro encontrarmos adultos com alergias alimentares”, comenta.

As intolerâncias podem surgir já durante a fase adulta e, uma vez adquiridas, persistem pelo resto da vida. “Devido ao fato de ser causada pela falta de uma enzima, a única coisa que podemos fazer é criar uma dieta de restrição. Entretanto, comparada à alergia, a atenção que devemos ter não é tão radical, pois os sintomas são menos agressivos”, verifica a alergologista.

Tratamento

Tanto para alergias alimentares quanto para intolerâncias, não existem tratamentos comprovados cientificamente que eliminem a doença. “No caso de alergias, a recomendação é a restrição total do alimento em questão da dieta. Já no caso da intolerância, o consumo é permitido em alguns casos, desde que a quantidade ingerida não seja prejudicial para o trato digestivo”, interpreta a médica.

No entanto, quando a restrição a um determinado alimento for total, deve haver um acompanhamento de substituição nutricional. “Principalmente no caso de crianças, excluir algo da dieta pode levar a severos casos de anemia, desnutrição ou falhas no desenvolvimento. Por isso, sempre deve haver essa troca de um alimento por outro de equivalência nutricional”, alerta.

Diagnóstico de Alergias

Para a detecção de alergias alimentares, Renata Cocco afirma que o diagnóstico é muitas vezes baseado na observação. “O exame consiste em a pessoa ingerir uma determinada quantidade do alimento e, a partir daí, se observa as reações do organismo”, relata.

Entretanto, um exame de sangue específico pode indicar a presença da doença, que atinge cerca de 5% da população. “O teste conhecido como RAST consiste na verificação da imunoglobulina E (IgE) no sangue do paciente. Tal procedimento pode indicar a quais alimentos aquele indivíduo possui sensibilização alérgica”, conta a médica. No entanto, “um resultado positivo não significa necessariamente que a pessoa tem alergia àquele determinado alimento, apenas uma propensão”. O teste é encontrado em diversos laboratórios pelo País e possui cobertura da maioria dos planos de saúde.

Outro exame trazido recentemente ao Brasil promete ser mais eficaz no diagnóstico de alergias. Trata-se da identificação de frações proteicas a partir da tecnologia microarray (biochips de DNA que selecionam e se integram a partículas específicas predeterminadas), que pode identificar 112 alérgenos ao mesmo tempo.

A alergologista considera que o teste deve ser analisado por um especialista já experiente na área. “Por ser um exame que verifica reações cruzadas, é de difícil interpretação. Por exemplo, alguém que possui ao mesmo tempo aversão ao látex e a uma fruta qualquer é alérgico a uma proteína comum a ambos os alimentos”, expõe Renata.

O exame por microarray está em fase de adequações e deve retornar ao mercado no segundo semestre deste ano.

Diagnósticos de Intolerâncias

Os exames que detectam intolerâncias alimentares também são, muitas vezes, realizados a partir de observação clínica. No entanto, um exame criado recentemente, chamado de Food Detective, tem atraído pacientes em busca de um diagnóstico preciso sobre os tipos de intolerância alimentar presentes em seus organismos e acaba levando-os a uma confusão ainda maior.

Em relação ao teste, Renata Cocco alerta que não existe nenhuma comprovação científica da eficácia do exame. “Ele simplesmente mede o nível de imunoglobulina G (IgG) no sangue. Porém essa substância pode estar relacionada a diversos outros fatores que não sejam a intolerância. Simplesmente não faz o menor sentido”, analisa.

Além de ineficaz, o teste é comercializado a preços elevados (de R$ 800 a R$ 3 mil) e não pode ser encontrado em rede pública. “Qualquer exame, principalmente de alergias e intolerâncias, pode apresentar falsos resultados. Porém, nesse caso, os pouquíssimos resultados corretos são obtidos por meio de pura sorte, sem qualquer lógica para tal. Não existe racionalidade”, argumenta.

De acordo com a Dra. Ana Paula Moschione Castro, diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), não há embasamento científico para assumir que as intolerâncias alimentares estejam relacionadas à presença de anticorpos do tipo IgG. “As intolerâncias podem ocorrer por diversas razões, inclusive sem envolvimento do sistema imunológico. Portanto, não é possível confiar neste teste, nem sequer fazer inferências baseadas nos seus resultados”, analisa.

A diretora também reforça a posição de Renata Cocco e apresenta oposição à realização do teste em nome da entidade. “A ASBAI compartilha desta opinião por estimular profundamente a prática da medicina baseada em evidências vistas em trabalhos científicos ou opiniões de instituições idôneas e renomadas. Este repúdio ao teste para diagnóstico é compartilhado, inclusive, pela Academia Americana de Alergia e Imunologia”, acrescenta Ana Paula.

Tecnologia auxilia portadores. Alguns aplicativos também podem auxiliar quem é alérgico a manter a doença sob controle. No caso das dos alérgicos a remédios, o app “Alergia a Medicamentos”, lançado na última sexta-feira (12), promete auxiliar na identificação de componentes prejudiciais à saúde dos usuários. A partir de uma lista personalizada pelo alérgico, o sistema identifica, dentre uma lista com todas as substâncias regulamentadas pela ANVISA até maio (aproximadamente 27 mil), quais podem ativar uma reação adversa do organismo.

Aplicativo

De acordo com o desenvolvedor do aplicativo, o Dr. Fábio Morato Castro, alergologista, imunologista e professor da Universidade de São Paulo (USP), para utilizar o aplicativo, o usuário deve, primeiramente, cadastrar os remédios e princípios ativos aos quais é alérgico. “Na hora da compra, o paciente digita o nome do medicamento e o sistema indica se o cadastrado pode ou não consumi-lo, seguindo três categorias: verde (liberado para uso), amarelo (possibilidade de reação cruzada) e vermelho (restrição total do uso)”, afirma.

No caso de reações cruzadas, o aplicativo busca por medicamentos que possuem fórmulas parecidas com aquele indicado como perigoso pelo usuário. “Alguns remédios do mesmo grupo ou de grupos semelhantes podem ou não apresentar reações alérgicas na pessoa. Nesse caso, o sistema apresenta o alerta amarelo”, explica o especialista.

O app também pode ser utilizado por médicos que, no momento de receitar um medicamento, pode verificar se aquela substância pode causar uma reação alérgica em seu paciente.

Pelo fato de novas substâncias entrarem no mercado frequentemente, o sistema sofrerá atualizações constantes. “Atualizaremos anualmente o nosso banco de dados, pois o número de medicamentos cresce em uma velocidade impressionante”, verifica Castro.

Por enquanto, o aplicativo está disponível apenas para iOS, mas em breve serão lançadas versões para iPad e Android. O custo na App Store é de US$ 2,99.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Bala Juqinha foi embora. Será que volta?


                               

No Rio de Janeiro era a coqueluche dos estudantes e trabalhadores, principalmente nos trens da antiga Central do Brasil e depois SuperVia. Em São Paulo, nos trens da CBTU. Era sentar ou ficar pendurado na "chupeta" do trem para não demorar a escutar o vendedor: " Juquinha. Olha a bala Juquinha!". Agora o doce tem produção suspensa e se despede depois de 64 anos. Veja essa bela matéria do jornal O Dia, do Rio.

Primeira bala mastigável do Brasil, com receita de origem portuguesa, a tradicional Juquinha parou de ser produzida. Fábrica foi vendida, mas não se sabe se produção ainda será mantida. A gostosa goma, que tinha o rosto de um menino lourinho como marca, reinou absoluta no mercado por seis décadas. As portas da empresa, em Santo André (SP), foram fechadas há pouco mais de um mês. No Rio, um dos principais estados consumidores do confeito, atacadistas já não têm mais estoques e nas vitrines, elas desapareceram.

O motivo do encerramento da produção da primeira bala mastigável do país seria a falta de interesse dos filhos do criador, o italiano Giulio Luigi Sofio, de 77 anos, que mora em Santo André (SP) e não quer comentar sobre o negócio, adquirido por ele do português Carlos Maia, em 1982.

Segundo alguns dos últimos 18 funcionários demitidos mês passado, porém, a maior parte do maquinário da empresa — que chegou a ter mais de 200 empregados, produzir 600 toneladas de balas por mês e ter uma receita superior a R$ 15 milhões mensais, na Avenida dos Estados, em Santo André — já foi retirada. Um empresário carioca, que não seria do ramo alimentício, teria comprado a original e ultrassecreta fórmula da bala Juquinha de tutti-frutti, guardada a sete chaves.

“O empresário do Rio veio de helicóptero a Santo André, cheio de seguranças, no final de maio. Em pouco mais de dez minutos, levou, num cofre, a fórmula”, garante um ex-empregado. A mistura clássica do mimo, foi desenvolvida por cozinheiras de Carlos Maia, que começaram a escala de produção em tachos de cobre. Maia batizou a guloseima em homenagem a Juca, um amigo português.

Na Central do Brasil, os principais distribuidores da bala Juquinha lamentaram o fim da produção. “Vendíamos 200 fardos, cada um com 20 pacotes de 700 gramas, por mês. Hoje (sexta), temos menos de 50 pacotes nas prateleiras”, diz o gerente da Cia do Doce, Paulo dos Santos. “É uma pena. Herdei essa loja (Esplendor, na Lapa) dos meus pais, há 34 anos. A Juquinha era a bala que mais saía”, lamentou.

O aposentado José Alves, de 78 anos, diz que a bala Juquinha vai deixar saudades. “Quem não se lembra da famosa frase?: ‘quer enganar, dê bala Juquinha’. Ou seja, era a forma mais simples e divertida de se acalmar uma criança. Até hoje eu usava esse argumento com meu neto Olavo, de 4 anos”, diz. Agora, só resta a José e aos fãs da Juquinha, uma açucarada torcida pela possível volta da fabricação da bala. Um doce mistério.

Fórmula secreta 

A Balas Juquinha Indústria e Comércio Ltda foi fundada em 1945 com uma outra razão social: Salvador Pescuma Russo & Cia Ltda. No início, dedicava-se apenas à fabricação de refresco em pó efervescente. Cinco anos depois, a empresa começou a fabricar balas mastigáveis. Pouco depois, a ‘docíssima e mole’ Juquinha virou febre no País, conquistando rapidamente o mercado.

O sucesso da tão falada bala foi ampliada ainda mais com Giulio Sofio na direção do empreendimento, comprado através de um simples anúncio num jornal, colocado por Carlos Maia, que, em 1979, atolado em dívidas, acabou vendendo para o italiano, a receita mágica, que deu origem a outros sabores como uva, abacaxi e coco. Atualmente, até os ex-funcinários foram orientados a não dar entrevistas sobre a delícia.

Um antigo funcionário conta que, quem ousava bisbilhotar e tentar descobrir a composição da fórmula, era demitido. “Muitos ‘espiões’ foram descobertos e mandados embora ao longo dos 30 anos. O segredo sempre foi o principal pilar de sobrevivência da empresa”, diz X., 56 anos, desempregado desde abril. “Nem sei se sei fazer outra coisa. Só bala”, lamenta, preocupado com o futuro.

O auge das vendas ocorreu em meados da década de 90, quando, durante o então Plano Real, as balas Juquinha viraram troco nos supermercados, bares e restaurantes. “Naquela ocasião faturei três vezes mais que agora”, disse Giulio, em entrevista a uma revista de ecnonomia em 2005.

Desde então, o faturamento da fábrica caiu para R$ 8 milhões, passando sua produção de 600 toneladas por mês para menos de 100 toneladas. E veio registrando queda através dos anos, assim como o número de empregados. Em abril deste ano, conforme testemunhas, somente 18 pessoas operavam a linha de produção, que tinha modernos maquinários. Metade das balas era destinada ao mercado externo.

Segundo especialistas, a queda é atribuída, especialmente, a dois fatores: a falta de interesse dos descendentes de Giulio para tocar os negócios no ramo, e a competitividade no mercado. “A clandestinidade no setor atualmente alcança mais da metade da produção de balas, pirulitos e doces. Como competir com produtos até 40% mais baratos, embora tenham qualidade duvidosa? Os fabricantes informais não pagam impostos e por isso assumem cada vez mais a liderança de vendas”, justifica o economista Jaiber Assumpção.
Bala Juquinha para exportação
Foto:  Arte O Dia

Outras guloseimas esquecidas

Os mistérios que envolvem a transação da venda da marca Juquinha, parecem coisas de cinema. E é como num filme romântico e nostálgico que muita gente se lembra de outras balas e doces que fizeram parte de suas infâncias e que hoje não existem mais. Alguns produtos, como o Cliclete Ping-Pong da década de 70, foram até reeditados, mas nunca alcançaram o sucesso dos originais.

“Só de lembrar dos papéis de algumas balas, me vêm na lembrança coisas boas.Às vezes sinto até o cheiro das balas”, diz o estudante de administração, Rafael Alves, 44 anos, ao se referir à bala Soft. “Era uma delícia, mas perigosa. Quando engasgava, só socos nas costas resolviam”, lembra Rafael, às gargalhadas.

Quem não lambia os lábios por outras delícias, que sempre contrariavam a boa nutrição por causa do açúcar, mas que, no fundo, pouco importava aos jovens? É o caso do Pirulito Zorro. “Não me contentava só com um”, lembra a comerciante Judite Ferreira, 56 anos.

O eletricista Jordão Meireles, 47, enumera as “besteirinhas”, como seus pais classificavam os produtos, alguns com “gosto de remédio”. “Era viciado nas Balas Boneco, Banda, drops Dulcora e Sugus, por exemplo. Indispensáveis na minha lancheira escolar. Era atraído pelos comerciais na TV. Muitos em preto e branco”, recorda-se, mencionando os cigarros de chocolate da Pan, em que um menino simulava fumar.

Sem dinheiro, Classe C corta supérfluos cada vez mais


                      


Os anos gordos ficaram para trás.Assustada com a crise, classe C abre mão de conquistas de consumo e recorre a bicos para equilibrar o orçamento, aponta essa reportagem do Estadão que estamos reproduzindo.


Seis e vinte da manhã no bairro Bonsucesso, em Guarulhos. Valmira Souza passa apressada pelas roupas que havia pendurado às 11 horas da noite anterior. Não pode perder a condução - o ônibus passa às 6h33. Em dias bons, às 9h está na casa da patroa, que mora em um bairro nobre da capital. Enquanto corria corredor afora, a diarista, de 39 anos, ainda não sabia que, naquela segunda-feira, a sorte não estaria a seu favor. Até o terminal Armênia, na região norte de São Paulo, seriam três horas e meia. E ainda teria de pagar o metrô e fazer duas baldeações.

Trabalhando para quatro patrões diferentes, Valmira tira R$ 1,8 mil por mês. Após 19 anos de casamento, decidiu se separar. O ex-marido, desempregado, exigiu ser ressarcido do dinheiro que gastara com o material da casa que construíram no terreno do irmão dela. O saldo entre o que Valmira tem de pagar e a pensão definida em juízo é negativo em R$ 195 ao mês. A diferença faz falta. A conta do mercado não para de subir, quatro filhos na escola, a máquina de lavar está com um barulho estranho. “Vou ter de resolver, dar um jeito. Sozinha.” 

Valmira Souza, doméstica, sai todos os dias de casa às 6h30 e enfrenta uma viagem de 3 horas de onibus para chegar ao trabalho

Ao longo de 2015, o brasileiro sentiu o “susto” da crise, diz André Torretta, presidente da consultoria A Ponte Estratégia, especializada na classe C. Água, luz e supermercado agora abocanham uma parcela bem maior da renda. Por isso, a nova classe média vem cortando supérfluos - iogurte, bolacha recheada, hambúrguer na praça de alimentação e cinema aos fins de semana. O carro, conquistado em suaves prestações, não raramente fica na garagem por causa do combustível caro. A intenção de consumo das famílias está no menor nível em cinco anos. 

O que o consumidor sente na pele está transparente nos indicadores econômicos. Enquanto a inflação só aumenta - os alimentos subiram 4,56% de janeiro a maio, segundo o IBGE -, a renda vai no sentido contrário. O rendimento médio do trabalhador ficou em R$ 2.138 em abril, queda de 2,9% em 12 meses. A partir deste domingo, o Estado vai mostrar, em uma série de três reportagens, os efeitos da crise para famílias e empresas. Nesta edição, reuniu histórias sobre como o brasileiro está lidando com a redução da renda.

Apesar do cenário negativo, especialistas na classe média brasileira afirmam que essa população não é fatalista. “Essas pessoas sabem que atingiram um novo patamar nos últimos dez anos. E vão se virar para proteger o que conquistaram”, diz Torreta, da A Ponte Estratégia. Já Luciana Aguiar, fundadora da consultoria Plano CDE, diz que esse público conta com fortes laços de solidariedade que são um “porto seguro” em momentos de dificuldades. 

Mais do que nada. Sete anos atrás, Ruth Mendonça, então com 21 anos, saiu à rua a pé com os quatro filhos, dois no colo e dois agarrados em suas roupas, em direção à casa da mãe. Na época, não sabia fazer nada - tinha engravidado aos 14 anos e sempre dependera do ex-marido. Ao pedir abrigo, precisava contribuir. Resolveu fazer as unhas das conhecidas. De mão em mão, acabou nas esmalterias dos Jardins. Agora, administra um salão a poucos passos de sua casa, em São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo. Esmaltes expostos nas paredes amarelas, uma cadeira de cabeleireira e futuros serviços de depilação na sobreloja. “Tudo é bem simples”, diz. “Mas, quando olho para trás, acho que estou rica.”

Depois de anos em que cada dia parecia ser um degrau acima rumo a uma vida melhor, Ruth agora sente o baque da crise. Como administradora, não paga aluguel, mas dá uma comissão ao dono do imóvel. A cabeleireira tira a própria parte ao fim do dia de trabalho. Ruth fica com o que sobra: chegava a ter R$ 2 mil para ajudar no sustento da casa que divide com a mãe, o irmão e os filhos - uma “escadinha” de 12, 10, 9 e 7 anos. Mas este ano o movimento não para de cair. Agora, no fim do mês, ela tem, quando muito, R$ 1,3 mil. Embora esteja sendo obrigada a cortar gastos, não permite que a situação vire motivo para drama. “Tem gente que só quer o lado fácil da vida. Se eu não puder ter toda a fartura, pelo menos vou ter um saco de arroz para pôr na mesa.”

Mas Ruth não vai ficar de braços cruzados. A clientela sumida, ao ser abordada na rua, assume que está difícil colocar comida na mesa e cuidar ao mesmo tempo da beleza. “Vou panfletar, mostrar nossas promoções”, diz ela. Corte de cabelo com depilação sai mais barato, tintura com pedicure também. “Não posso pensar que estou nos Jardins. Aqui, R$ 5 menos pode fazer a minha cliente voltar.”

Enquanto Ruth tenta revitalizar seu negócio, do ouro lado da cidade, no Peri Alto, zona norte, a dona de casa Silvia Fernandes faz e refaz as contas. Com R$ 1,8 mil por mês para administrar, decretou no início deste ano o fim das prestações de eletrodomésticos e das compras de roupas e calçados. “Tênis novo só quando o atual furar.” Para abrigar a família, os cômodos foram construídos morro abaixo. Sala e cozinha ficam no piso mais alto, enquanto os dois quartos e o puxadinho que o filho e a nora construíram ficam no “andar” de baixo. São nove moradores: além de Silvia, há os cinco filhos (todos homens e com nomes iniciados com a letra M), o marido, a sogra e a nora. Isso sem contar dois cães e seis pássaros. Na casa, só o marido, o filho e a sogra trabalham - a nora, operadora de caixa, foi demitida no início do ano. A explicação foi padrão: corte de custos.

Surpresa no portão. Já era noite quando Valmira virou a esquina da rua de sua casa, em Guarulhos. No portão, uma silhueta conhecida: o ex-marido, escorado na antiga moto do casal. Ela já havia depositado o pagamento do material da construção, mas ele não havia pago a pensão dos filhos. Estava cansada demais para convidá-lo para um café, preferia manter a conversa rápida. Na calçada, fizeram um acordo, sem juiz ou assinatura. Ela ficaria livre dos depósitos mensais de R$ 595 e ele não pagaria a pensão de R$ 400 por um ano. Começou ali mesmo a fazer planos para o dinheiro extra: “Vou guardar para dar entrada num barraco.”

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Festa junina: 20 opções para ir no fim de semana em SP



                     


Quentão, maçã do amor, pipoca, bolo de milho. Yakisoba, tempurá, nhoque, coxinha de jaca, uma mistura de novidades com o tradicional. Tudo num mesmo lugar. Veja a indicações do Guia da Folha de São Paulo.

Na Quermesse do Calvário, ao lado da praça Benedito Calixto, é possível encontrar essa mistura até 5/7. Assim como em mais 19 espaços com festejos marcados para este fim de semana, além de outros que seguem até julho.

Criadas para homenagear santos —Antônio, no sábado (13), João Batista, no dia 24, e São Pedro, no dia 29—, os festejos juninos já não apresentam vínculo religioso tão aparente, ainda que alguns sejam sediados em igrejas ou ofereçam missas, caso da São João de Nóis Tudim, no Centro de Tradições Nordestinas.

É comum se deparar com opções em que o destaque são shows, sejam eles relacionados a ritmos do Nordeste e à música caipira ou só inspirados nos gêneros. É um exemplo a do clube Pinheiros. Com clima de balada, recebe sertanejos pop, como Paula Fernandes.

Se você adora o tema, mas não está a fim de muvuca, dá para levar a festa para casa. Nessa época do ano, algumas lojas oferecem comidinhas inspiradas nas receitas juninas, como o sorvete de pinhão.

Quem prefere fazer a própria quermesse na cozinha pode seguir as dicas dos chefs Angelita Gonzaga, Carlos Ribeiro, Carole Crema e Morena Leite, que dividiram receitas típicas com o "Guia". Camisa xadrez, chapéu de palha e quadrilha são por sua conta.

IGREJAS

Festa Junina de Rua
O evento, organizado por voluntários da Paróquia Santa Rosa de Lima, tem quitutes tradicionais, como curau e pamonha. Entre os mais pedidos estão o churrasco e o quentão. Completam a programação algumas brincadeiras juninas, como a pescaria, a canaleta e a boca de palhaço.

Paróquia Santa Rosa de Lima - r. Apiacás, alt. do nº 250, Perdizes, região oeste, tel. 3862-0359. Sáb. e dom.: 18h às 22h30. Até 14/6. Livre. GRÁTIS

Quermesse da Nossa Senhora de Lourdes

Tradicional, o evento, que chega à 30ª edição, traz pratos típicos e diversificados, como churros, caldo verde e creme de abóbora com carne-seca. No salão paroquial haverá shows ao vivo.

Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - r. Brentano, 437, Vila Hamburguesa, região oeste, s/tel. Sáb. e dom.: a partir das 18h. Até 28/6. Livre. GRÁTIS

Quermesse do Calvário
Ao lado da praça Benedito Calixto, a quermesse tem, além de quitutes juninos, yakisoba, tempurá e acarajé. No domingo (14), a banda Forró Charanga se apresenta. Chegue cedo, pois o arraial costuma ficar lotado.

Igreja do Calvário - r. Card. Arcoverde, 950, Pinheiros, região oeste, tel. 3085-1307. Sáb. e dom.: 17h30 às 23h30. Até 5/7. Livre. Ingr.: R$ 12. d c m l

Quermesse do Santíssimo Sacramento
A festa tem menu variado de pratos juninos, assim como opções nada tradicionais: hambúrguer, nhoque e yakisoba. Aos domingos, no fim do evento, é formada uma quadrilha para todos dançarem.

Paróquia Santíssimo Sacramento - r. Tutóia, 1.125, Vila Mariana, região sul, s/tel. Sáb.: a partir das 16h30. Dom.: a partir das 13h. Até 28/6. Livre. GRÁTIS

CLUBES

Festa Junina da Portuguesa
O evento, já popular, é conhecido pela seleção de músicos que apresenta. Neste sábado (13), o grupo de pagode Pixote e a dupla sertaneja Maria Cecília e Rodolfo sobem ao palco. No domingo (14), é a vez dos sertanejos Victor e Leo. A lista ainda tem Ludmilla (21), MC Gui (27), João Bosco e Vinícius (28), Sorriso Maroto (4/7), Anitta (5/7) e Belo (11/7), entre outros artistas.

Estádio do Canindé - av. Pres. Castelo Branco, 1.708, Canindé, região leste, s/tel. Sáb. e dom.: a partir das 19h. Até 12/7. Livre. Ingr.: R$ 60.

Festa Junina do Clube Palmeiras
Realizada no Conjunto Aquático do Palmeiras, a festa traz comidas e bebidas típicas, shows e apresentação de equipes dos departamentos do clube. Duas barracas que se destacam são a Yakisoba, com iguarias japonesas, e a Rincón Chileno, que oferece empanadas e vinhos do Chile.

R. Palestra Itália, 1.840, Perdizes, região oeste, tel. 3874-6500. Sáb.: 16h às 23h. Dom.: 16h às 22h. Até 28/6. Ingr.: R$ 10 (grátis p/ associados e menores de 8 anos).

ESPAÇOS CULTURAIS

Arraial
Sarau, apresentação da peça "Sábias do Sertão" e show do Trio Macaíba são os destaques juninos. Vinho quente e quentão ganham espaço no cardápio. No som, predominam baião, xote, coco e calango.

Centro Cultural da Juventude - mirante - av. Dep. Emílio Carlos, 3.641, Limão, região norte, tel. 3984-2466. 300 pessoas. Sáb.: 15h às 21h. Livre. GRÁTIS

Festa Junina Vegana
Receitas juninas, porém sem ingredientes de origem animal, como leite, ovos ou qualquer tipo de carne, são o forte do evento que chega à segunda edição. Brincadeiras também estão na lista, a não ser aquelas que, de alguma forma, incentivam a exploração de bichos —caso do touro mecânico. Não há bebidas alcoólicas.

Espaço Verona - r. Voluntários da Pátria, 498, Santana, região norte, tel. 98814-0009. 10 mil pessoas. Dom.: 11h às 21h. Livre. Ingr.: R$ 20. Estac. (R$ 5 ou um quilo de ração p/ cachorro).

Festival Mulheril - Amores Juninos
Na terceira edição do festival, que também comemora o Dia dos Namorados, há discotecagem, comidinhas relacionadas aos festejos juninos, um bazar e uma quadrilha improvisada. A agenda ainda prevê um bate-papo sobre abuso contra mulheres no transporte público.

Serralheria Espaço Cultural - r. Guaicurus, 857, Lapa, região oeste, tel. 2592-3923. 200 pessoas. Dom.: 15h às 21h. Livre. Ingr.: R$ 5 (mulher) e R$ 10 (homem). Grátis p/ menores de 12 e maiores de 65 anos.

Grande Arraial Junino
Xote, baião e xaxado compõem a trilha sonora da festa, que tem especiarias do Nordeste, vinho quente e quentão. Para entrar no clima, bandeirinhas decoram o espaço. Para se divertir, há quadrilha, cadeia, correio elegante e barracas de jogos.

Centro Cultural Rio Verde - r. Belmiro Braga, 119, Pinheiros, região oeste, tel. 3459-5321. Sáb.: a partir das 21h. 18 anos. Ingr.: R$ 20 e R$ 30.

São João de Nóis Tudim

A experiência gastronômica é intensificada no arraial que coloca o milho em evidência, em receitas de cuscuz e de bolos, entre outras guloseimas. Na Arena dos Estados, barracas oferecem pratos típicos de Pernambuco, de Ceará e de outros lugares. Para os religiosos, há missa para Santo Antônio, São João e São Pedro. Já as crianças têm um parque à disposição, com jogos como pescaria e argolas. Os grupos Bicho de Pé e Rastapé, além dos homenageados Caju e Castanha, chamam atenção no line-up temático. A programação ainda inclui quadrilhas, feira de artesanato e aula de forró.

CTN - Centro de Tradições Nordestinas - r. Jacofer, 615, Jardim Pereira Leite, região norte, tel. 3377-0860. Sáb. e dom.: 12h às 21h. Até 28/6. Livre. Estac. (R$ 20). GRÁTIS

OUTROS

Arraial da Benê
O evento mensal faz uma edição especial voltada aos festejos juninos. Entre as opções oferecidas há tapiocas de pamonha salgada e de paçoca e milk-shake de sabores como queijadinha, paçoca e curau de milho verde. A programação inclui quadrilha e correio elegante.
Pres. Arthur Costa e Silva, s/nº, acesso pela pça. Mal. Deodoro, Santa Cecília, região central, s/tel. 15 mil pessoas. Dom. (14): 11h às 18h. Livre. GRÁTIS

Arraial no Museu
Canjica, algodão-doce e maçã do amor estão no cardápio deste arraial familiar no Museu da Casa Brasileira, que também tem brincadeiras, como arremesso de argolas, boca do palhaço e cadeia. No som, ha nomes como Toninho Ferragutti e Bicho de Pé.

Museu da Casa Brasileira - jardim - av. Brig. Faria Lima, 2.705, Jardim Paulistano, região oeste, tel. 3032-3727. 1.700 pessoas. Sáb.: 10h às 22h. Dom. (14): 10h às 20h. Livre. Estac. (R$ 12 a R$ 20). GRÁTIS

Arraial nos Trilhos
O público vai até o local da festa em um restaurado trem Maria Fumaça de 1922, localizado em frente ao Museu da Imigração. No arraial, além de guloseimas, como tapioca e doces do Pará, há barraca do beijo, bazar, bingo, correio elegante e brincadeiras.

R. Visc. de Parnaíba, alt. do nº 1.253, Mooca, região leste, s/tel. Sáb. (13): 15h às 22h. Livre. Ingr.: R$ 15.

Festival Junino da Vila Madalena
Cerca de 30 estabelecimentos do bairro viram palco, aos sábados, da festa. De diferentes ramos, como moda, gastronomia e arte, os comerciantes oferecem descontos e também pescaria, pintura em rosto e jogo de argolas, entre outras atividades para todas as idades. Para animar o público, um trio de sanfoneiros percorre as ruas participantes do evento.

Entre as ruas Aspicuelta, Girassol, Harmonia, Wisard, Fidalga e Medeiros de Albuquerque, Vila Madalena, região oeste, tel. 3032-0286. 10 mil pessoas. Sáb.: a partir das 10h. Até 27/6. Livre. GRÁTIS

ESCOLAS

Arraiá do Colégio São Luís
Fundado em 1867, o colégio organiza a 25ª edição da festa. Além dos pratos tradicionais, o evento traz brincadeiras, como pescaria, roleta e boliche. Como atração musical está o Grupo Romanço, que apresenta cirandas, forró e moda de viola.

Colégio São Luis - r. Haddock Lobo, 400, Cerqueira César, região central, tel. 3138-9600. Sáb. (13): 9h às 22h. Livre. Ingr.: R$ 30 (antecipado: R$ 25; grátis p/ menores de 6 e maiores de 60 anos).

Festa Junina no Colégio Humboldt
Ao lado de quitutes tradicionais da época, o evento oferece petiscos da Alemanha. Entre as opções, há costela de porco defumada com chucrutes, salsichas, panquecas e vinhos. A banda Black & Back, de rock e blues, é a atração musical.

Colégio Humboldt - av. Eng. Alberto Kuhlmann, 525, Jardim Ipanema (Zona Sul), região sul, tel. 5686-4055. Sáb. (13): 12h às 20h. Livre. Ingr.: R$ 8 (antecipado) e R$ 15 (grátis p/ alunos e menores de 10 anos).

Festa Junina no Colégio Mary Ward
No quesito gastronômico, o evento oferece quitutes tradicionais, como pipoca, maçã do amor e milho, e outros não tão habituais, como pizza, crepe suiço, yakisoba e tempurá. Entre as apresentações dos alunos há quadrilha, forró, country e samba. Ainda há barracas com pescaria e outras brincadeiras.

Colégio Mary Ward - pátio - r. Antônio de Lucena, 146, Chácara Califórnia, região leste, tel. 2090-1656. Sáb. (13): 9h às 17h. Livre. GRÁTIS

Festa Junina no Colégio Santa Maria
Com portões abertos desde as 7h30, a festa tem grande repertório musical entre as apresentações dos alunos, como canções baianas e sertanejas. O cardápio tem espeto de churrasco, vinho quente e quentão.

Colégio Santa Maria - av. Sgto. Geraldo Santana, 901, Jardim Taquaral, região sul, tel. 2198-0600. 11 mil pessoas. Sáb. (13): 7h30 às 18h. Livre. Ingr.: R$ 20 (grátis p/ alunos e menores de 3 anos).

June Festival
Em vez da tradicional quadrilha, os alunos da bilíngue Escola Internacional Alphaville fazem apresentações voltadas para o Ano Internacional da Luz —iniciativa da Unesco para destacar a importância da luz na vida das pessoas. Entre os trabalhos dos estudantes há peças de teatro, patinação e dança. Doces e bolos estão entre as opções gastronômicas, e pescaria e argola, entre as brincadeiras oferecidas. O dinheiro arrecadado na festa será doado a uma organização que oferece abrigo e educação para crianças e adolescentes portadores do vírus HIV.

Escola Internacional de Alphaville - av. Copacabana, 624, Empresarial 18 do Forte, Barueri, tel. 4134-6686. Sáb. (13): 10h às 18h. Livre. Ingr.: R$ 25. Valet (R$ 15).

Tá preparado para o "quentão"?


                               


Veja a lista de festas juninas na capital carioca, aponta o Extra.

Festa Junina do Village Jockey Club

Preta Gil é a atração principal do Arraiá. O badalado evento terá música ao vivo, jogos, comidas típicas, quadrilha e Narcisa Tamborindeguy como a noiva. Durante a tarde, uma feira de food trucks é a atração principal. A partir das 21h, DJs e a cantora Preta Gil vão animar o público. Traje xadrez obrigatório. Há ingressos por R$ 25 (até 16h)

 Arraiá da Feira de São Cristóvão
    
A Feira de São Cristóvão promove, todo fim de semana até o dia 30 de agosto, o seu tradicional arraiá. Entre as atrações estão quadrilhas, grupos de boi e repentistas, além de shows de forró nos palcos João do Vale e Jackson do Pandeiro e nas praças mestre Vitalino, Frei Damião, Padre Cícero e Câmara Cascudo. Ingressos custam R$ 3

Festa do Retiro dos Artistas
  
O tradicional arraiá tem o objetivo de arrecadar fundos para a manutenção da casa, que hoje abriga artistas em idade avançada. A festa costuma reunir 5 mil pessoas por dia e conta também com a participação de artistas da MPB, que se apresentam sem cobrar cachê. De 6 a 9 de agosto. Entrada franca

Férias de meio de ano: esquiar barato, topa?


                               


Estações de esqui de Chile e Argentina dão descontos na temporada de 2015, afirma matéria da Folha de São Paulo.


A temporada deste ano no hemisfério sul, que será aberta no dia 20, pode ajudar a mudar seus conceitos. Se faltam grandes novidades em termos de estrutura nas principais estações, há promoções das mais diversas.

Foi a saída encontrada pelos operadores para driblar a incerteza econômica no Brasil e na Argentina –que deve fazer com que o segmento turístico, no melhor cenário, fique estável em relação a 2014.

"Ao contrário dos anos anteriores, não são promoções pontuais, como para o final da temporada. Há descontos até em semanas de alta demanda", diz Meg Raimondo, gerente da agência Maktour.

O executivo calcula que pacotes ficaram, em média, 20% mais baratos neste ano –via promoções ou congelamento de preços em relação a 2014.

Foi o que fez a estação chilena de Portillo, que vai vender, pela primeira vez, pacotes "all inclusive" em julho. Valores, a partir de US$ 3.850 (R$ 12 mil) incluem "skipass" (ingresso às pistas), refeições, bebidas não alcoólicas, aulas e aluguel de equipamentos –em 2014, o preço era o mesmo, sem o aluguel.

Em Valle Nevado, ali próximo, há descontos de até 50% na reserva do hotel para o começo do mês que vem. E Bariloche vai oferecer gratuidades na hospedagem e no "skipass" para brasileiros menores de 16 anos em alguns períodos de julho e agosto.

"É uma temporada para viajar com a família ou aprender a esquiar", diz Eduardo Gaz, diretor da agência SkiBrasil.

Encontrar preços mais em conta nas estações argentinas e chilenas faz com que a região ganhe justamente no que costuma ser seu ponto fraco. "Em geral, o custo-benefício é maior em destinos de neve americanos e europeus", diz Frederico Levy, conselheiro da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo.

As estações sul-americanas também se saem melhor em pontos como a proximidade –o que dá flexibilidade de datas–, o idioma e a qualidade de instrutores e das montanhas, que não devem às dos Estados Unidos e da Europa.

Férias de meio do ano: vai pular fogueira aonde?



                              


Conheça 8 destinos para curtir festas juninas no Brasil e na Europa, citados pela Folha de São Paulo.



Ainda dá tempo de aproveitar as festas mais características deste mês. No Nordeste do país ou na Europa, junho é época de reverenciar os santos católicos populares, as tradições folclóricas e, para quem vive no hemisfério norte, a chegada do verão.

Hoje enraizados no Brasil, os festejos juninos têm origem nas celebrações populares europeias, sobretudo nas de Portugal, onde o povo sai às ruas para homenagear três santos: são João, são Pedro e santo Antônio.

As comemorações brasileiras têm elementos importados de diversos cantos do continente. A quadrilha –ou "quadrille"–, dança em que os casais se apresentam formando um quadrado, tem inspiração em festejos da França, entre outros países.

Já a fogueira, os balões e os fogos de artifício ainda são largamente usados em países como Espanha, Dinamarca, Polônia e Letônia para celebrar o solstício de verão –segundo a crença pagã, a natureza atinge seu auge no dia mais longo do ano.

As festas brasileiras de maior destaque concentram-se no Nordeste, sobretudo no interior. Em algumas cidades, como Campina Grande (PB) e Caruaru (PE), os eventos são os mais importantes do calendário anual e fundamentais para a economia. Cada uma espera receber entre 1,5 milhão e 2 milhões de pessoas durante o mês inteiro.

CARUARU

Conhecida como "capital do forró", a cidade do agreste pernambucano terá 350 apresentações durante os 29 dias do São João local. Um dos destaques é a exposição que comemora um século da arte figurativa em barro, cujo expoente máximo foi Vitalino Pereira dos Santos, o Mestre Vitalino
QUANDO até 29/6
ONDE Caruaru (PE), a 130 km de Recife
INFORMAÇÕES saojoao.caruaru.pe.gov.br

ARACAJU
A tradicional festa do Forró Caju vai reunir 230 atrações durante 11 dias. A programação aposta em nomes populares, como Aviões do Forró e Luan Santana. A temporada junina de Aracaju inclui concurso de quadrilhas e a Marinete do Forró, um ônibus estilizado que percorre pontos turísticos da capital sergipana ao som do ritmo musical
QUANDO de 19 a 29/6
ONDE Aracaju (SE)
INFORMAÇÕES saojoaoemsergipe.com.br

CAMPINA GRANDE
Em 2015, serão 31 noites de festa e mais de 200 atrações musicais. A programação está resgatando as tradições nordestinas e dará destaque a 72 trios de forró autêntico, exposição do artesanato e quadrilhas juninas locais
QUANDO até 5/7
ONDE Campina Grande (PB), a 130 km de João Pessoa
INFORMAÇÕES saojoaodecampina.com.br

SÃO LUÍS
Na capital do Maranhão, o São João é diferente. A estrela não é o forró, muito menos as quadrilhas. O que mais chama a atenção é o bumba-meu-boi. A dança folclórica que mistura elementos das culturas negra, indígena e europeia vai ser representada por 80 grupos
QUANDO de 12 a 29/6
ONDE São Luís (MA)
INFORMAÇÕES saoluis.ma.gov.br/func

MOSSORÓ
O centro da cidade, no Rio Grande do Norte, espera receber mais de 1 milhão de pessoas em seu São João. Além do forró, o ponto alto da festa é o espetáculo "Chuva de Bala no País de Mossoró", que dramatiza a resistência dos locais à invasão do bando de Lampião, em 1927
QUANDO Até 28/06.
ONDE Mossoró (RN), a 282 km de Natal
INFORMAÇÕES mossorocidadejunina.com.br

Europa:

LISBOA
Com a proximidade do verão, a capital portuguesa vira palco de diversos festivais de rua. E junho também é mês das Festas dos Santos Populares: arraiais e fogos de artifício pipocam pelos bairros lisboetas, com música e comidas típicas –a iguaria número 1 é a sardinha assada. Em São Paulo, o prato é um dos destaques da festa da Tasca da Esquina (tascadaesquina.com), no dia 13
QUANDO Até 04/07
ONDE Lisboa
INFORMAÇÕES festasdelisboa.com

SUÉCIA
Na festa Midsommarafton, que acontece sempre na sexta-feira entre 19 e 25 de junho, a população festeja o solstício de verão nas cidades do interior. Nas mesas, arenque, salmão, salada de batata e morangos
QUANDO 19/6
ONDE Suécia
INFORMAÇÕES sweden.se/culture-traditions

LA CORUÑA
A Festa das Fogueiras de São João, que toma conta da cidade espanhola na noite de 23 de junho, é um Réveillon fora de época. Moradores e turistas comemoram a chegada do verão nas praias de Riazor e Orzán com fogueiras imensas, fogos de artifício, shows e sardinhas assadas; para o San Juan, o bar paulistano Venga (venga.com.br) promove a Paella Fest no dia 13
QUANDO de 14 a 24/6
ONDE La Coruña (Espanha)
INFORMAÇÕES turismocoruna.com

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Filtro brasileiro de cerâmica é o mais eficiente do mundo


                                
 
O que nossos avós sabiam, agora tomou ares científicos, conforme matéria publicada no Jornal Ciência.

Pesquisas norte-americanas apontaram que os filtros tradicionais de barro com câmara de filtragem de cerâmica são muito eficientes na retenção de cloro, pesticidas, ferro, alumínio, chumbo (95% de retenção) e ainda retém 99% dos parasitas causadores de criptosporidíase.

Os estudos relacionados ao tema, que foram publicadas no livro The Drink Water Book, também indicam que esses sistemas de filtro de barro do Brasil, considerados mais eficientes, são baseados na filtragem por gravidade, em que a água lentamente passa pelo filtro e goteja num reservatório inferior.


segunda-feira, 8 de junho de 2015

Dia dos Namorados: Economia ruim leva shoppings a diversificarem bastante nos sorteios


                             
Para atrair mais clientes, diversos shoppings no Rio estão distribuindo brindes e promovendo sorteios, como sempre,  com prêmios que incluem motos, Jeep e viagens a Las Vegas e Paris.

Apesar da crise econômica, a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) espera que as vendas subam cerca de 5%, na comparação com o mesmo período do ano passado. A expectativa é que as lojas de artigos esportivos, telefonia, joias e perfumaria sejam as mais procuradas pelos apaixonados.

Os sorteios promovidos por shoppings prometem mostrar que é possível ter sorte no amor e no jogo. No São Gonçalo Shopping, porém, será preciso usar a criatividade. Uma árvore do amor foi montada no local. Os interessados podem escrever as declarações num pergaminho e pendurá-las. Os autores das três frases consideradas mais românticas e originais receberão prêmios.

Alternativos

Quem quiser aproveitar a data especial para fazer o bem pode procurar mimos na “Feira do amor”, que será realizada pela Casa Ronald McDonald, de 10 a 12 de junho, na sede da instituição, no Maracanã. Acessórios, roupas e sapatos de marcas serão vendidos a preço de liquidação. Toda a renda será destinada para os projetos da casa, que hospeda crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer.

O comércio de rua também espera um aumento de 1,5% nas vendas para o Dia dos Namorados, de acordo com uma pesquisa do Centro de Estudos do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio). Roupas, calçados, bolsas, acessórios, lingeries e joias devem ser os presentes mais procurados.

Veja em qual dos shoppings vale a pena comprar seu presente:

Barrashopping

Vai sortear 90 câmeras Polaroid Clube e um Jeep Renegade, nas compras de R$ 500;

Bangu Shopping

Na promoção " Paixão pra toda a vida", sorteio de 4 câmeras Go Pro Hero 4 e 2 motos Scooters Bee 50 cc, nas compras de R$ 350;

Via Parque Shopping

Sorteios de 2 viagens para Paris, com acompanhante, e mais 14 câmeras Go Pro Black, nas compras de R$ 250;

Parque Shopping Sulacap

Na campanha " É hora de agradar quem ama", na compra de R$ 400, cada cliente ganhará uma pulseira-relógio, com cinco opções de cores;

Shopping Metropolitano Barra

A cada R$ 300 em compras o cliente vai ganhar um cupom para concorrer a 2 bicicletas e uma câmera Go Pro Hero 4;

Shopping RioSul

Vai sortear viagem para Las Vegas (EUA), com direito a 2 ingressos para o musical " The Beatles Love", do Cirque du Soleil, na compra de R$ 300;

Carioca Shopping

Nele, os casais poderão se eternizar numa cabine de fotografia, e pelo site os clientes podem postar sua lista de presentes que gostaria de ganhar. E quem apresentar a lista no SAC, junto com notas de compras, terá gratuidade no estacionamento;

Shopping Guadalupe

Tem espaço para casais, e quem postar as fotos no Instagram, com a #guadalovers, terão direito a 2 fotos impressas no balcão de promoção;

Caxias Shopping

Vai dar uma moto Harley-Davidson Iron XL 883 N. Basta R$ 300 em compras. Se você fizer as trocas das notas fiscais neta terça-feira e na quinta-feira, terá direito a 3 cupons para concorrer;

Shopping Park Lagos

Centro comercial de Cabo frio, na Região dos Lagos fluminense, vai sortear 2 bicicletas elétricas, a cada R$ 200 em compras;

Botafogo Praia Shopping, Boulevard Rio Shopping e Nova América Oulet sortearão duas bicicletas elétricas. Basta comprar R$ 300 em produtos;


Fonte: Extra Online