terça-feira, 7 de novembro de 2017

Visitação em parques nacionais deve aumentar em 2018

O número de visitantes em parques nacionais deve aumentar 11,5% neste ano. A estimativa é do instituto Euromonitor International, organização voltada para análises de mercado. A projeção é que, em 2018, 8,6 milhões de pessoas visitem as unidades de conservação.

Segundo levantamento do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pelos parques nacionais, o número de visitantes vem crescendo ao logo dos anos. Em 2015, 8 milhões de pessoas frequentaram as unidades. Em 2014, foram 7,3 milhões e, em 2013, 6,4 milhões. O Parque da Tujuca é o mais visitado do Brasil, com registro de 2,9 milhões ao ano.

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"Esse crescimento representa a mudança de um país que demonstra que pode ir muito além do turismo de sol e praia e que tem a natureza como sua maior riqueza. Somos o país com maior potencial do mundo em atrativos naturais para o turismo", destacou o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Vinicius Lummertz.

Atualmente, há 72 parques nacionais no Brasil, com 324 unidades de conservação que totalizam cerca de 79 milhões de hectares. Em 2015 a atividade turística nas unidades de conservação federais movimentou mais de R$ 1 bilhão nos municípios próximos e gerou cerca de 43 mil empregos.

               "Caminho do Corcovado", no Parque Lage, está livre

                   Resultado de imagem para "Caminho do Corcovado", no Parque Lage

Seguranças do Parque Lage registraram o marco de 35 dias seguidos sem assaltos na trilha de quase 3 km até o Cristo Redentor. A 'calmaria' do caminho, no entanto, que em julho recebeu placas de alerta sobre roubos e quase foi interditado por conta da violência, ainda não é suficiente para recuperar a confiança dos frequentadores. Desde os episódios de furto, o movimento na trilha tem diminuído e atualmente registra queda de 80% dos visitantes.

"Antes (dos casos de violência), subiam umas 50 pessoas por dia. Agora, só em feriado e finais de semana, mesmo assim, não chega nem a 10", apontou um dos seguranças do parque, que não quis se identificar. De janeiro a julho, na Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), 150 turistas fizeram registros de assaltado na trilha. Há cerca de três meses, as ocorrências caíram e o patrulhamento aumentou, de acordo com os funcionários.

"Com frequência tem dois batalhões de polícia se alternando e fazendo ronda. Não são fixos, mas geralmente ficam no entorno. Policiais do Bope também costumam subir a pé e à paisana para dar uma geral", declarou um vigia, que também preferiu manter sigilo.

Na opinião dos funcionários, a violência na Rocinha também tem relação com o movimento fraco de visitantes. "Tem gente que se diz receosa por conta da situação na comunidade. Tem gente que tem medo de assalto mesmo. Nos perguntam se está seguro. Por mais que haja esforço por aqui, não podemos dar garantia", contou um segurança da unidade. 

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