terça-feira, 28 de junho de 2016

Cacau branco raro vira chocolate gourmet no Peru

Uma barra de 56 gramas do chocolate feito com o fruto chega a custar mais de R$ 20. O raro grão Nacional, da família Forasteiro, era amplamente cultivado no Equador.

              
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Uma variedade rara de cacau, desaparecida há mais de 140 anos na América do Sul, foi redescoberta no Peru. Até o início do século XX, o grão Nacional, da família Forasteiro, era amplamente cultivado no Equador, na época um dos maiores produtores do fruto e onde hoje só são encontradas variedades misturadas deste tipo, segundo informações do jornal The New York Times.

               
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Os americanos Dan Pearson, chef de cozinha em Nova York (EUA) e Brian Horsely, chef de cozinha especializado em chocolates, em Lima (Peru) estavam trabalhando no norte do Peru, próximo ao rio Marañón, quando foram surpreendidos por um fruto de formato parecido com o de uma bola de futebol americano (mas, pequeno). Intrigados, eles enviaram amostras do achado para o Serviço de Pesquisa Agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e receberam a notícia de que tinham encontrado uma das mais raras e premiadas variedades de cacau do mundo.

“O material é puro  Nacional e é muito raro”, afirma dr. Lyndel Meinhardt, cientista do serviço de pesquisa. De acordo com Pearson, ele não sabia do que se tratava, mas começou a buscar todas as informações que podia para aprender sobre a descoberta. Com a ajuda de Franz Zeigler, um especialista em chocolates suíços, descobriu propriedades que agregam valor ao chocolate feito com os grãos deste cacau.

Segundo Zeigler, o chocolate feito apenas de Nacional é intenso, com aroma floral e tem baixa acidez, qualidades que tornam seu preço valorizado no mercado.

O dr. Meinhardt assegura que o fruto possui grãos de coloração mais branca o que garante uma polpa doce e encorpada. “Um chocolate feito 100% com grãos deste cacau é extremamente caro”, diz.

O fruto foi redescoberto a uma altitude de quase 4 mil metros e no lugar, agora, 186 agricultores estão cultivando o grão e transportando para uma cidade próxima onde é seco, fermentado e torrado, e em seguida, enviado para uma fábrica na Suíça, onde é processado.

Delícia do fondue de chocolate funcional


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Neste inverno, parece que o nosso corpo “pede” por alimentos mais ricos em açúcar e gordura, não é mesmo? Alguns especialistas dizem que isso é herança dos nossos antepassados da Idade da Pedra, que precisavam guardar energias para os tempos mais difíceis. Outros – mais modernos – já admitem que isso é pura gulodice, incentivada pelas propagandas e pela facilidade de se encontrar “gordices” nas prateleiras dos supermercados.

Controvérsias à parte, o fato é que ninguém resiste às delicias culinárias dessa época do ano, principalmente se elas levam chocolate! Por isso, para que ninguém fique com peso na consciência, trouxemos uma receita de fondue de chocolate funcional, que traz especiarias e outros ingredientes benéficos à saúde, como flavonoides, fibras e gorduras boas.

Por exemplo, a banana verde atua como espessante natural, além de fornecer fibras que auxiliam no bom funcionamento do intestino. A canela e o gengibre são termogênicos, ou seja, auxiliam o organismo a queimar mais rápido as calorias ingeridas, e o leite de amêndoas – que ajuda a alcalinizar o sangue e a manter o organismo mais equilibrado - é uma ótima substituição para quem tem intolerância à lactose e ao glúten.  

Os benefícios não param por aí! O chocolate amargo é rico em antioxidantes – que combatem os radicais livres -, e o óleo de coco auxilia na desobstrução das artérias. Para completar, esta iguaria pode ser consumida com vários tipos de frutas, como morangos, laranjas, uvas, figos, pêssegos, banana e o que mais sua imaginação permitir. Detalhe: são todas frutas de inverno! Bom apetite!

FONDUE DE CHOCOLATE FUNCIONAL

Ingredientes:

    2 bananas verdes sem casca e quentes (esquentadas em banho maria até amolecer)
    150g de chocolate 70% amargo (
    1 c. de sopa de óleo de coco
    1 c. de café de canela em pó
    1 c. de café de gengibre em pó (se preferir, substitua por gengibre natural ralado)
    1 xícara de chá de leite de amêndoas (caso não encontre, substitua por leite de soja ou de arroz)


Modo de Preparo:

    Bata todos os ingredientes no liquidificador. 
    Despeje a mistura numa panela antiaderente e leve em fogo baixo. 
    Mexa por cinco minutos, transfira para uma vasilha própria para fondue (opcional) e sirva com as frutas de sua preferência.

Búzios vai bombar com o seu festival gastronômico

Praça dos Ossos passa a receber o evento com música ao vivo, instalações e recreações, aos sábados e domingos. Começa no próximo sábado.

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Há 15 anos ocupando as ruas com comidas gourmet, o Festival Gastronômico de Búzios, na Região dos Lagos do Rio, começa mais uma edição nos dois próximos finais de semana. Desta vez, o número de restaurantes aumentou, chega a 45, e a Praça dos Ossos passa a receber o evento com música ao vivo, instalações e recreações, aos sábados e domingos, de 13h às 19h. A feira de orgânicos, que já acontece todos os sábados na cidade, também vai estar no local.

“Na primeira edição, começamos com 28 restaurantes e a ideia era fazer algo pequeno, mas o festival lotou. Hoje, ele é um negócio na cidade. Nesta época de baixa temporada, entre os meses de maio e junho, não tem muito movimento e, quando esse evento acontece, chegam umas 30 mil pessoas. Ele movimenta a economia da região”, afirma Gil Castelo Branco, 64 anos, idealizador e produtor do Festival.

Quem fica feliz com o resultado financeiro que o festival traz é Armando Ehrenfreund, 59 anos, dono dos restaurantes Parvati, Rincón e Enú, que participam todos os anos. “Nos dias de evento, faturamos cerca de 30 mil reais, contando só o faturamento das mesas destinadas ao Festival. Mas os próprios restaurantes ficam cheios porque as pessoas comem as entradas e depois entram para jantar”, explica Armando.

O esquema do Festival funciona da seguinte forma: cada restaurante participante possui um prato de destaque de 120g, que custa entre R$ 15 e R$ 20, para o público degustar enquanto passeia pelas ruas. “Búzios possui essa cultura das pessoas comerem nas ruas e no festival, enquanto caminha, você consegue degustar cerca de cinco pratos gastando apenas R$ 100”, diz Gil.

A oferta de culinárias de várias regiões é grande e no caso dos restaurantes de Armando, cada um vai oferecer um prato com inspiração diferente. O Parvati, localizado na Rua das Pedras 144, se baseou na culinária italiana e vai servir um duo de bruschettas (R$ 15). A primeira é com mascarpone (queijo cremoso italiano) e salmão defumado, e a segunda com gorgonzola e presunto cru.

Em contrapartida, o Enú, na Rua das Pedras, galeria número 27, vai oferecer um Hot Philadelphia, criação ocidental inspirada no sushi que é um prato típico japonês, de camarão com molho de ostras (R$ 20). Já no Rincón, na Orla Bardot 422, o prato principal é um filé de anchova com molho de lagostim e farofa de banana da terra (R$ 20). Segundo Armando, neste caso a inspiração veio de Búzios.

“Antes, aqui era uma região pobre então os ingredientes que mais faziam parte das refeições eram peixe e a banana da terra”, explica. 

Fonte O Dia

BELEZA - Cuide da pele com frutas e legumes

Já imaginou em comprar na feira produtos para o cuidado do rosto? Pode soar estranho, mas há alimentos naturais como frutas e legumes que podem se transformar em cremes faciais como máscaras esfoliante, hidratante, renovadora, contra acne e tonificante.

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Antes usar tais produtos para tratar a pele – principalmente do rosto -, entretanto, é tomar certos cuidados. O primeiro passo é ter em mente o que se quer tratar e fazer um diagnóstico do estado atual doa pele, e ver se está com manchas no rostos, com a pele ressecada ou com acne. Feito isso, é ver como os alimentos listados a seguir podem ajudar na sua beleza e bem estar.

A máscara esfoliante tem como objetivo remover as células mortas, ou seja, eliminar todas as impurezas que bloqueiam os poros. A dica é utilizar a BANANA para isso. Para essa receita caseira é preciso três bananas e uma xícara de açúcar mascavo: basta mexer os ingredientes em um pote, aplicar na pele em movimentos circulares e limpar com água morna.

Já a máscara hidratante serve para repor a umidade para as camadas mais profundas da pele, devolvendo a elasticidade. A dica é usar o delicioso e fresco PEPINO. Descasque um pepino e triture-o finamente até obter uma pasta. Depois, aplique no rosto e deixe agir por 15 minutos, removendo com água fria.

No caso da máscara renovadora tem como finalidade trazer um descanso à pele, suavizar as olheiras e rugas. Para isso, indicamos OVOS e MEL: mexa bem uma clara de ovo e meia xícara de mel, aplique sobre a pele, deixe por 20 minutos, limpe com leite desnatado morno e depois remova com água morna.

Tem a máscara contra acne, espinha e mancha serve para amenizar esses incômodos sobre a pele. Nossa dica é o TOMATE: corte o legume ao meio e passe pelo rosto, deixando agir por 15 minutos e limpando depois com água morna.

A máscara tonificante tem como objetivo tonificar e hidratar a pele, tornando-a radiante e saudável. Para isso não há nada melhor que o ABACATE. Amasse um abacate maduro e meia xícara de mel, aplique na pele e deixe agir por 20 minutos antes de retirá-lo com água fria.

Agora você pode escolher qual melhor máscara se encaixa em sua necessidade. Mas lembre-se: para ter uma pele bonita é preciso também uma alimentação saudável, noites tranquilas de sono e beber muita água. Bom tratamento!

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Air France tem promoção Bon Appétit



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A primavera está chegando! Gostaria de desfrutar de alguns dias em Paris ou em uma charmosa cidade provinciana? Veja.

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Violência trás carros blindados como táxis de aplicativo

A violência em São Paulo e o aumento da insegurança na capital carioca estão fazendo surgir novidades em termos de transporte, que passará a atuar nas ruas dessas capitais em julho próximo:  a empresa BluClub estará atuando com sistema de carros alugados, no estilo Uber. A diferença é que esses veículos são blindados a prova de tiros. A frota funcionará através de aplicativo telefônico e será ligada ao Grupo Itororó, paulista. 

                Bluclub

O grupo reúne 16 concessionárias, com veículos Fiat e Chevrolet. Em termos de veículos blindados, que atuam como táxi, o sistema não é nenhuma novidade na capital paulista. De acordo com a companhia de engenharia de tráfego, láa já são 110 veículos até agora.  No entanto, serviço deste tipo funcionando através de aplicativo, é novidade sim. 

A BluClub terá 80 veículos atendendo os chamados, com previsão de chegar a 500 até 2017.  O serviço é de forma similar ao Uber: o motorista é chamado por celular e o pagamento feito por cartão de crédito ao término da corrida.  O objetivo da empresa é de atrair usuários também para pacotes diários no trajeto de casa para o trabalho, e vice-versa. Se o motorista for bem avaliado pelo passageiro,  ele poderá ficar fixo com o mesmo condutor que o agradou.
 
Os preços, cobrados por distância, começam a R$ 90 por um pacote de 18 Km ( R$ 5 por Km rodado). O Uber Black, no contraponto,  que usa carros de alto padrão, cobra R$ 2,32 por Km rodado, mais R$ 0,90 por minuto de viagem. 

O carro da BluClub terá botão de bloqueio no aplicativo: ao apertá-lo no celular, o passageiro terá o direito de ficar com o carro a sua disposição por tempo indeterminado, até que novamente seja liberado para voltar a atender outro chamado. Nesse caso, também, o veículo poderá ser usado para deslocamentos a outras cidades, sem limite de distância. 

Este serviço terá veículos próprios, com motoristas treinados e condutores associados. A blindagem, segundo afirmam organizadores do grupo, é usada por passageiros que temem assaltos em sinais de trânsito (semáforo, em São Paulo) e balas perdidas.
 
E tem mais um detalhe: o BluClub planeja acordos com quem tenha carros blindados em sua garagem, sem usar. Em troca, o proprietário poderá ganhar até R$ 5 mil mensais, alugando o carro. 

Rio: Santa Casa de Misericórdia vai oferecer nova terapia

O tradicional hospital começa em julho o procedimento contra ansiedade e depressão para jovens.


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Na adolescência, as constantes mudanças de humor e o comportamento rebelde e de transgressão dos jovens são visto pelos pais, na maioria dos casos, como "apenas uma fase". As atitudes — de meninos e meninas — devem, no entanto, ser motivo de atenção dos pais: elas podem sinalizar o início da depressão ou distúrbios de ansiedade.

Crianças e adolescentes com os princípios destas doenças podem apresentar desde problemas no sono até o isolamento e o medo excessivo. Para tratar esses e outros sintomas, a Santa Casa da Misericórdia do Rio vai oferecer, a partir de setembro, uma nova abordagem terapêutica conhecida como "mindfullness". O método valoriza a atenção plena, que proporciona aumento da percepção e consciência de sensações e pensamentos

O psiquiatra Fábio Barbirato, diretor da Santa Casa, explica que a nova técnica, além de rápida, é mais eficaz.

— É uma abordagem que faz com que a criança tenha consciência das ações que trazem tristeza. Elas aprendem ferramentas para superar essas situações. Neste método, os pais participam de todo o processo.

As inscrições começam no próximo mês

Para que as crianças participem das novas sessões de terapia, os pais ou responsáveis devem procurar a secretaria da Santa Casa, até o mês que vem, para inscreverem os jovens, de 10 a 14 anos. Cerca de 25 crianças e adolescentes, com quadro leve e moderado de ansiedade e depressão serão selecionadas para iniciar o tratamento, em setembro, com o método “mindfullness”.

Aqueles que não forem selecionados, mas apresentarem os sinais das doenças, não ficarão sem tratamento: vão ser tratados na Santa Casa com o método antigo.

A ideia é que a nova terapia dure, inicialmente, 22 consultas. E depois com visitas a cada três meses, por um ano.

A Santa Casa fica localizada na Rua Santa Luzia, número 206, no Centro do Rio. O telefone para contato é 2219-8446.

Fonte Extra.

Jornal paulista publica Guia do Turista Olímpico

Uma seleção do que fazer no Rio de Janeiro durante a Olimpíada Rio 2016, com 184 atrações: bares, restaurantes, hotéis, praias, compras e passeios. Veja no jornal O Estado de São Paulo.

                   Prefeito Eduardo Paes inaugurando o VLT no Centro da capital carioca.
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O Rio de Janeiro não continua sendo (o mesmo), dirá, porventura, quem cruzou ou cruzará suas ruas e avenidas nos próximos meses. Há motivos para a discordância poética. Desde que foi escolhido sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, viu mudar seus contornos, suas formas de locomoção e prioridades geográficas. Viu seu cotidiano se transformar no centro das atenções do mundo todo.

Nove anos depois e a exatos 45 dias da chegada da Tocha Olímpica ao Maracanã, palco da cerimônia de abertura (e de encerramento) da maior competição esportiva do mundo, a cidade ainda se esforça para fazer a experiência dos cerca de 1 milhão de turistas aguardados por lá ao longo do ano ir além das disputas em 28 modalidades.

Foram muitas transformações – que devem seguir até os Jogos e, provavelmente depois deles. Na sexta-feira, por exemplo, a cidade-sede declarou calamidade pública para ter acesso mais rápido a recursos federais. A justificativa é honrar compromissos assumidos com o Comitê Olímpico Internacional (COI), como o término da linha 4 do metrô, entre Ipanema e Barra da Tijuca.

Independentemente de questões políticas, o Rio seguirá atraindo os turistas. Por isso, fizemos um guia de atrações, divididas em cinco regiões, com 184 opções de passeios, praias, gastronomia, noite e compras, que pode ser levado no celular antes, durante e depois dos Jogos. Porque, apesar de não ser mais o mesmo, o Rio de Janeiro continuará lindo.

Deodoro e Zona Norte

Na terra do samba, a distância entre Clara Nunes e Silas de Oliveira não passa de quatro quilômetros. Essa terra atende pelo nome de zona norte carioca, onde até os logradouros fazem menção a ícones do ritmo que, em 2016, completa 100 anos.

Ali, a oposição à zona sul não é apenas cardeal. É também histórica, cultural e econômica. Distante do centro e pouco vista pelo poder público durante anos, a região nunca teve, com exceção do Maracanã, pontos turísticos de fama midiática.

Mas, como injustiças são passíveis de correção, talvez seja essa a hora e a vez de assumir que, para se conhecer realmente a essência do carioca – e duas das grandes paixões brasileiras –, nada melhor do que ir até ela.

Primeiro pelo esporte, já que tanto o Maracanã (e o Maracanãzinho) quanto o Engenhão ficam nessa parte da cidade. Completamente reformados nos últimos anos, receberão o futebol. Pertinho deles está o Complexo Esportivo de Deodoro – que, apesar de ser na zona oeste, é 27 quilômetros mais próximo de Madureira do que da Barra.

Segundo, pela música, que vibra nos pavilhões de suas escolas de samba e que, nos Jogos, ganhará mais um palco com a abertura do Boulevard Olímpico do Parque Madureira.

Copacabana e Zona Sul

É o pedaço do Rio mais conhecido. O das fotos turísticas, da natureza misturada à vida urbana. A zona sul é onde se concentram as atrações que há muito tempo encantam estrangeiros, atraem brasileiros e enchem de orgulho os cariocas. As ondas mais famosas estão lá, na espuma do mar e no calçadão de pedras portuguesas de Copacabana, local do icônico hotel Copacabana Palace e, durante os Jogos Olímpicos, das disputas de vôlei de praia, triatlo, ciclismo de estrada e maratona aquática.

Em Ipanema, o esporte é ditar tendência, seja nas areias, nas boutiques, em restaurantes, nas galerias de arte e até nos hotéis. Lá, o Fasano mantém seu endereço no Rio desde 2007, colado ao Arpoador. Daquele ponto da orla, vê-se o por do sol mais famoso da cidade, digno de aplauso, com o entardecer atrás do Morro Dois Irmãos, no Leblon. Nesse bairro vizinho, assiste-se ao Rio de horário nobre. Da Livraria Argumento, dos muitos restaurantes da Rua Dias Ferreira e do Jobi, um dos tantos botecos para se ir antes ou depois da praia. Se frescobol e altinho fossem modalidades olímpicas, os dois bairros seriam fonte inesgotável de talentos.

A zona sul é um permanente convite ao contato com a natureza, como em passeios pelo corredor de palmeiras imperiais do Jardim Botânico, um dos muitos pontos da cidade visíveis do alto do Morro do Corcovado. É aos pés do Cristo Redentor que se compreende a geografia do Rio e seus contrastes. E também de onde se debruça sobre outro cartão postal carioca: o Pão de Açúcar, cujos bondinhos já transportaram aproximadamente 42 milhões de visitantes nos cerca de cem anos de atividade.

Durante a Olimpíada, países como Alemanha (na Praia do Leblon), Dinamarca (na Praia de Ipanema) e Suíça, França e Holanda (na Lagoa) vão montar suas casas na zona sul. Abertas ao público, propõem atividades diversas, gratuitas ou pagas. Com provas de remo e canoagem velocidade, a Lagoa é um dos poucos pontos onde um ingresso não será necessário para se ter um gostinho dos Jogos. Basta seguir o estilo carioca: a vida ao ar livre.

Glória, Lapa e Santa Teresa

“Mas o que significa ‘malandro’?”, perguntou um árbitro de futebol norte-americano ao ver a Acadêmicos do Salgueiro desfilar pela Sapucaí com o enredo A ópera dos Malandros, uma referência e homenagem à obra de Chico Buarque.

Ensaiamos respostas variadas na tentativa de traduzir uma palavra que, como saudade, não tem definição. Quando vimos, lá estávamos nós, falando dessa coisa tão brasileira de ser boêmio. Dessa coisa tão carioca chamada região da Lapa, da Glória e de Santa Teresa. Apesar de não sediar competições, com exceção da Glória, casa das regatas de vela, seria impossível não falar do lugar que reúne clássicos como os Arcos, o Bondinho, a Rua do Lavradio.

Mas a graça de andar por suas vias, becos e ladeiras, sobretudo à noite, está simplesmente no fato de que cada uma de suas esquinas parece sempre oferecer uma opção de bar pé sujo ou sofisticado, uma loja de antiguidade, uma casa de shows descolada dentro de casarios antigos.

Nenhum dicionário explicaria melhor ao gringo, concluímos, os versos salgueirenses: “O samba vadio, meu povo a cantar, dia a dia, bar em bar. Eis minha filosofia, nos braços da boemia, me deixo levar.”

Centro e Zona Portuária

De todas as obras projetadas para que o Rio de Janeiro recebesse os Jogos Olímpicos, a revitalização da zona portuária foi a mais ambiciosa. A derrubada do Elevado da Perimetral abriu caminho para uma transformação que incluiu a criação de dois relevantes museus, um boulevard e o surgimento de formas alternativas de mobilidade urbana. Chamado de Porto Maravilha, o projeto propõe a ocupação da região novamente por cariocas e visitantes e o resgate da importância histórica e cultural desse pedaço da cidade.

A renovação do entorno da Praça Mauá inclui a abertura da Orla da Guanabara Prefeito Luiz Paulo Conde e a consequente revitalização de 287 mil metros quadrados da área. Com 3,5 quilômetros de comprimento, o trajeto se estende do Museu Histórico Nacional ao Armazém 8, na zona portuária. Durante os Jogos, esse espaço deve virar uma grande festa, com a instalação do Boulevard Olímpico, corredor com shows ao vivo e transmissão em telões das competições realizadas em outras partes da cidade.

Essa região carioca já vem atraindo atenção desde 2013, quando foi inaugurado o Museu de Arte do Rio (MAR). Em dezembro do ano passado, ganhou outro ponto cultural: o futurista Museu do Amanhã, novo cartão-postal da cidade. A modernização local prevê ainda Wi-Fi público e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), espécie de bonde que conecta as principais áreas do Centro com meios de transporte. Em cerca de 28 quilômetros de percurso, passa pelo Aeroporto Santos Dumont, pela zona portuária e por diversas atrações da região central.

Do esplendor do Theatro Municipal à emblemática primeira loja da farmácia Granado, o Centro é lugar de cultura e história. O Paço Imperial foi cenário de acontecimentos como o Dia do Fico e a abolição da escravatura. Hoje o espaço recebe espetáculos musicais e exposições de arte, como seu vizinho Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Somando-se a isso a grande oferta de especialidades à mesa, a região central mostra um Rio além de estereótipos, que poderiam fazer o visitante supor que a cidade se limita a praia e natureza. Com as mudanças na zona portuária, a tendência é que cada vez mais gente descubra que não.

Barra da Tijuca e região

Sentados em frente à Praça Desembargador Araújo Jorge, no bairro nobre do Joá, ouvimos atentos as infinitas histórias dos funcionários do tradicional Bar do Oswaldo. O assunto, para além do desempenho do Flamengo naquela rodada do Brasileirão (era 2015), tratava de uma Barra da Tijuca sem shoppings centers luxuosos, ônibus velozes e metrô para chamar de seu.

Difícil de imaginar? Pois quando Oswaldo Cardozo abriu as portas do mais famoso bar de batidas da zona oeste, há 70 anos, a cara da região era exatamente assim, uma vasta planície de areia, sem condomínios ou empreendimentos de qualquer tipo.

Morto em 2000, Oswaldo não teve a chance de ver a Barra (e seus arredores) presenciar a maior transformação de sua história, fruto do projeto que a elegeu sede do Parque Olímpico, onde serão disputadas 25 modalidades, a maioria de peso, como natação, basquete e judô.

Com a chegada dos ônibus BRT e da linha 4 do metrô, prevista para começar a circular no trecho olímpico em 1.º de agosto, a Barra ganhou a sua melhor chance de mostrar a que veio, inclusive aos próprios cariocas, já que de natureza e de arte ela parece entender tanto quanto entende de compras e baladas caras.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Bondes antigos do Rio ainda rodam nos Estados Unidos

Grupo de entusiastas americanos conseguiu salvar alguns exemplaresm depois de serem destruídos pelo governo de Carlos Lacerda, o "Corvo", como era conhecido.  Pertencentes à Light, os bondes foram queimados numa afronta e desprezo pela História, como é costume até hoje no Brasil por governos em todas as esferas. Quem nunca viu e quer conhecer, está aí uma boa oportunidade para as férias de meio de ano, aproveitando a estação quente no hemisfério norte. Veja essa reportagem do "Carro etc", do Globo.


                                        Bonde 1779. Verde como nos tempos em que rodava no Rio
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No depósito da antiga CTC, em Triagem, o funcionário vem com um galão de gasolina, espalha o combustível sobre os bancos de madeira do bonde e risca um fósforo. Em minutos, um inferno de labaredas devora toda a peroba do campo que formava a estrutura do veículo, deixando no chão apenas cinzas e partes metálicas enegrecidas.
 
A cena brutal, de desperdício ímpar, aconteceu ao longo de 1964 e 1965, os últimos dois anos de Carlos Lacerda como governador da Guanabara. O sistema de bondes do Rio, que já fora considerado pioneiro e um dos maiores do mundo, vinha sendo desativado desde o início daquela década. Antes operada por empresas privadas como a Light, a Cia. Ferro-Carril do Jardim Botânico e a Ferro-Carril Carioca, a rede passara ao controle do estado. Vistos como um entrave para o trânsito e o progresso, os velhos veículos foram aposentados na marra após seis décadas de serviços prestados. A ordem era substituí-los por uma frota de trolley-bus — ônibus elétricos importados da Itália — e, paulatinamente, sepultar seus trilhos sob mantas de asfalto.

Para abrir espaço nas garagens, o coronel Manuel Moreira, da diretoria industrial da CTC (a Companhia de Transporte Coletivos do Estado da Guanabara) encontrou o que dizia ser a “única solução”: queimar os bondes e vender a sucata de metal a peso para a Companhia Siderúrgica Nacional. Cada veículo incinerado rendia, em média, duas toneladas de ferro e 800 quilos de cobre. E assim, pouco a pouco, centenas desses veteranos veículos rodaram para o corredor da morte, alguns por seus próprios meios.

OPERAÇÃO RESGATE

Ao saber do massacre, um grupo de americanos entusiastas dos transportes sobre trilhos decidiu que algo deveria ser feito. Nos Estados Unidos, os arejados modelos com laterais abertas (chamados por lá de “Narragansett”, “breezers” ou “summer cars”) eram considerados relíquias que precisavam ser preservadas. Esses bondes, que ainda rodavam pelo Rio na década de 1960, tinha parte mecânica e elétrica de origem americana, fabricada por empresas como a J. G. Brill nos anos 1910 e 1920. Apenas suas “carrocerias”, digamos, eram feitas aqui, pelas próprias empresas que operavam os veículos.

Comandada por Paul Class e Louis J. G. Buehler, a missão da Associação dos Museus de Carris dos Estados Unidos chegou à cidade para resgatar o que fosse possível. Por módicos US$ 1.200 (o equivalente a US$ 9.100 nos dias de hoje), conseguiu comprar da CTC 12 bondes selecionados a dedo por sua variedade e raridade. Aos poucos, os veículos foram levados de navio para os EUA, onde alguns deles rodam até hoje em passeios promovidos por museus.

Esses “exilados” são os únicos dos antigos bondes do Rio que sobreviveram ao fogo (não incluindo os modelos de Santa Teresa, bem menores e com bitola mais estreita que os que circulavam no resto da cidade). De resto, o governo da Guanabara não se interessou em guardar sequer um exemplar para as futuras gerações.

“Resumo da história: quem quiser ver como era um bonde da Light tem de ir aos EUA”, sugere o pesquisador Helio Ribeiro, no site Bondes do Rio.

Soa como ironia nesses tempos em que o bonde — agora com o prolixo nome de “veículo leve sobre trilhos” — é visto como solução limpa e moderna para a mobilidade no centro da cidade.

LINHA CATUMBI-PENSILVÂNIA

— Nossos dois “Narragansett” cariocas estão em uso e continuarão operando por muito tempo — afirma Terry McWilliams, diretor da Midwest Electric Railway, em Mount Pleasant, Iowa.

Lá, os carros rodam por um circuito turístico com seis estações. Recentemente, o bonde número 1779 voltou a ser pintado no mesmo verde-escuro dos tempos em que circulava no Rio.

Não falta imaginação para manter os velhos veículos em ação. O bonde 441, que já levou passageiros pelo Catumbi e pela Ilha do Governador, hoje cruza as ruas de Middletown, Pensilvânia, atrelado a um gerador a diesel. Foi a solução que o Middletown & Hummelstown Museum encontrou para promover passeios esporádicos (o próximo será em 29 de julho) em uma cidade sem rede aérea de energia elétrica.

Desde que desembarcaram nos EUA, em 1965, alguns dos bondes cariocas já pararam em vários “pontos”. É o caso do carro número 1758, que esteve em três museus da Flórida até chegar a seu atual lar, na cidade de Washington, na Pensilvânia.

— Este bonde veio para cá em 2006 e investimos 10 mil horas de trabalho voluntário em sua restauração. Ficou pronto em 2011, ano de seu centésimo aniversário e, desde então, é um dos carros preferidos pelos visitantes em dias de calor — conta Scott Becker, diretor executivo do Pennsylvania Trolley Museum.

ORIGINAL ATÉ NO CHEIRO

Outro bonde carioca, também pintado de amarelo, é o 1875. Até 2014, esse exemplar era figura fácil nos trilhos de Rockhill (também na Pensilvânia). Impecavelmente conservado, o veículo espera novas rodas, rolamentos e outros componentes do truque e do motor, que, após um século de uso, chegaram ao limite de desgaste.

— Isso nos custará alguns milhares de dólares e estamos em busca de um patrocinador — diz Matthew Nawn, um dos diretores do museu Railways to Yesterday.

Imagine o que é chegar a East Windsor, uma cidadezinha de 12 mil habitantes no estado de Connecticut, e deparar-se com um bonde verde-escuro da Light a exibir o destino “Rio de Janeiro” em seu letreiro. Trata-se do carro 1850, exemplar que conserva o maior grau de originalidade entre os que foram salvos pelos americanos.

— Até pouco tempo, ele tinha um forte cheiro de café, resquício do navio que o trouxe para os Estados Unidos — diverte-se Aiden Nies, do Connecticut Trolley Museum.

Apesar de estar em condição de funcionamento, o 1850 descansa fora de serviço, à espera de uma restauração estética. O mesmo museu é dono do carro 1887, que hoje serve como doador de peças ao “irmão”.

Já o 1794, que em seus bons tempos rodou pelo Alto da Boa Vista, hoje pertence à MATA, a companhia de trânsito de Memphis, Tennessee. Foi extensamente modificado ao longo dos anos, e hoje é um bonde fechado. Rodava pela principal linha da cidade até ser guardado, em junho do ano passado, quando o sistema foi suspenso por falta de segurança. Promete-se que, em breve, a rede atenderá aos requisitos para voltar a funcionar.

DECADÊNCIA E RENASCIMENTO

Um dos maiores conhecedores da história dos nossos bondes é o americano Allen Morrisson, que, em 1989, publicou o livro “The tramways of Brazil”.

Para ele, as décadas de 1920 e 1930 foram as melhores fases dos bondes no Rio. Aí, para evitar inflação, o governo impediu que a Light aumentasse as passagens, levando à decadência do sistema a partir dos anos 40.

— Nos EUA, a General Motors comprou as redes de bondes e os substituiu por seus próprios ônibus. No Brasil do pós-guerra, fábricas estrangeiras vendiam barato seus ônibus — lembra Morrisson. — A ideia de combater a poluição sequer existia, e acabaram com um sistema de transporte emissão-zero. Quando o mundo percebeu o que tinha feito, era tarde demais.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Krav Magá ajudando na defesa das mulheres



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A violência extrema contra o sexo feminino vem preocupando em todo mundo e fazendo vítimas a cada minuto. Nós do Qsacada, procurando ajudar, estamos divulgando que a Federação Sul-Americana de Krav Magá abre turma exclusiva para mulheres, Essa oportunidade é no Rio, mas você prode procurar em sua cidade e ter as noções dessa arte marcial criada pelas tropas israelenses: silenciosa e eficaz no combate corpo a corpo.


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Com o objetivo de sensibilizar as mulheres sobre a importância da sua participação no combate à violência e mostrar que elas podem ser parte ativa da prevenção desse tipo de problema, a Federação Sul Americana de Krav Magá abriu a primeira turma dedicada exclusivamente ao público feminino em Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Informações: (21) 2576-8999.

Poderoso Corselet de volta para "matar"


Peça intisgante retorna à moda em diferentes versões. Ela resgata a cintura marcada e seios acentuados

                        


Postura ereta e seios em evidência. Diretamente do século passado para os corpos das atrizes de ‘Liberdade, Liberdade’, o corselet volta à moda em diferentes versões, como mostra a modelo Barbara Soeiro, que posou para o D Mulher no Palácio Tiradentes, que acaba de completar 90 anos, provando que corselet e requinte têm tudo a ver.

Considerado uma peça clássica no vestuário feminino, o corselet ajusta o torso e dá mais forma aos corpos das mulheres. “A novela é toda de corselet e espartilhos. Tem os reais da época e os de licença poética, que a gente criou para as prostitutas, com transparências e as cinturitas para trazer mais sensualidade no bordel. Mas para a Joaquina (Andreia Horta) e para a Branca (Nathalia Dill), a gente respeitou o que a época pedia”, conta Paula Carneiro, figurinista da novela das 23h.

“Os modelos da época não eram tão rebuscado, mas os da Branca conseguem ter mais vida, mais cor. O figurino da novela é maravilhoso, mas para usar no dia a dia eu acho puxado”, avalia Nathalia Dill. A palavra-chave é ousar. Mas, claro, sem deixar o conforto de lado. Abuse das sobreposições, das rendas, e dos acessórios para compor o look.  

Ficha Técnica: Styling: Alexandre Schnabl e Rubinho Barboza Fotos: Virna Santolia Beleza: Walter Lobato, com produtos da M.A.C. Assistente de produção: Jéssica Magdalena Modelo: Barbara Soeiro (Front MGT)

Onde encontrar: ATeen (21) 2540-5957/ Canal Concept www.canalconcept.com.br/ Colcci (21) 2541-9438/ DeChelles (21) 3259-4974/ Denis Linhares (21) 2235-8132/ Dress To (21) 2521-5703/ DTA www.dta.com.br/ Farm (21) 3813-3817/ Forum (21) 3875-1765/ Intuition De Luxe www.intuitionlingerie.com.br/ Lafort www.lafort.com.br/ Lenita Negrão www.lenitanegrao.com.br/ Maria Filó (21) 2523-1338.

Sucesso dos Batons escuros no mundo da moda

Nas passarelas internacionais, grifes como Marc Jacobs, Dior e Puma apostaram forte na tendência.


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Deixe o preconceito de lado e escureça seus lábios no melhor estilo Halloween. Você vai virar muitos pescoços por aí e perceber que os batons escuros são sucesso total no mundo dos fashionistas. Nas passarelas internacionais, o batom preto veio ditando moda, e grifes como Marc Jacobs, Dior e Puma apostaram forte na tendência. As marcas de cosméticos, que não são bobas nem nada, colocaram logo seus produtos mais ‘dark’, digamos assim, em destaque nos mostruários.

A digital influencer Evie Dee, dona da marca homônima junto com sua mãe Fernanda Justus, fez sua estreia no mercado com três tons de batom bem escuros. “Preto, azul e vermelho. A Evie sempre gostou muito desse estilo gótico e sempre foi muito ligada à moda, mas ela precisava misturar várias cores de batom para chegar no tom que ela queria”, conta Fernanda. Justamente pela dificuldade de encontrar produtos mais diferenciados, que as duas lançaram a marca, em novembro do ano passado.

“Não vendia no Brasil esses produtos e o acesso era difícil por aqui. A gente comprava no exterior pela internet, mandava trazer de fora, mas demorava muito a chegar. Então lançamos nossa primeira linha com três batons que traduziam o estilo da Evie, fomos a primeira marca a lançar o batom líquido preto, o Storm”, acrescenta a empresária.

E não ache que essa moda tem data de validade quando o inverno acabar. Evie garante que os tons escuros vão continuar reinando nas estações mais quentes.

O Boticário acaba de lançar a linha Make B. Barbie Edition com muitas variedades para quem quer ser sentir diva. M.A.C, Natura e Quem Disse, Berenice? também têm muitas opções para quem quer arrasar no visual ‘diferentona’. E para quem tem medo que os vincos em torno dos lábios sejam ressaltados com os tons escuros, o maquiador da Natura Tiago Birolini dá dicas: “Use um contorno de lápis labial da mesma tonalidade do batom. Ele deve ser aplicado com a boca esticada, sem desgrudar a parte interna do lábio, como um sorriso de boca fechada. Nesta posição, basta contornar com o lápis labial e em seguida preencher com o batom.”

DENÚNCIA: Salmão com corante cancerígeno




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Depois das denúncias a respeito da carne do salmão, vinda do Chile, principalmente, com antibióticos e hormônio do crescimento, surge mais essa fraude. Veja como o salmão é 'tingido' de cor-de-rosa no cativeiro. Em liberdade, peixe se alimenta de crustáceos ricos em pigmentos; criadores adicionam corantes para baratear os custos. A denúncia é da BBC de Londres.

O peixe criado em liberdade de alimenta de crustáceos que vão pigmentando naturalmente a sua carne até chegar à cor entre o alaranjado e o rosa tão particular.
Porém, muitos criadores, para reduzir seus custos, alimentam o salmão com produtos sintéticos que tingem sua carne de forma artificial. O uso deste corante é inofensivo para a saúde humana, segundo autoridades sanitárias dos EUA e da União Europeia.

Especialista brasileiro diz que é perigoso. Veja a denúncia na íntegbra:

"Salmão vendido no Brasil não contém ômega 3 e pode conter corante cancerígeno. E a polêmica vai ainda mais além, pois tem lugar vendendo gato por lebre

Salmão vendido no Brasil não contém ômega 3 e pode conter corante cancerígenoO salmão que compramos aqui no Brasil trata-se do salmão de cativeiro, e comercializado também no restante da América e na Europa. São peixes criados em viveiros, totalmente diferente do salmão selvagem, que é natural da costa do Pacífico e Atlântico Norte.

O salmão é um dos peixes com maior concentração de ômega 3, substância que melhora o humor e previne doenças cardiovasculares e depressão. Contudo, estudos recentes apontam que o salmão de cativeiro não apresentam nenhum ômega 3, ao contrário do salmão selvagem (natural).

O salmão natural se alimenta de fontes de ômega 3, como algas oceânicas e fitoplânctons. Assim, ele converte e armazena esse ômega 3 em sua carne. Já o salmão de cativeiro é alimentado com ração, que não apresenta nenhum ômega 3 em sua composição.

Outra curiosidade é a coloração. O salmão natural apresenta sua coloração avermelhada, principalmente por conta da sua alimentação. Já o salmão de cativeiro tem que receber corantes artificiais para adquirirem essa coloração. Nas rações são adicionados pigmentos artificiais de algas de água doce, como a astaxantina e a cantaxantina, que vão dar a coloração ao salmão de cativeiro semelhante ao natural.

Em 2004, um estudo analisou duas toneladas de salmão selvagem e criados em cativeiro e concluiu que esses pigmentos artificiais eram substâncias cancerígenas e danosas. A pesquisa foi publicada na revista Science, e coordenada pela State University de Nova York, em Albany (EUA). Em uma pesquisa no Google Acadêmico ScienceDirect, encontrei uma imensidão de artigos sobre esses pigmentos e seus danos, principalmente à nossa pele e olhos.

Tudo isso explica como o peixe, que há alguns anos era tão caro e difícil de achar, se tornou tão popular e bem mais barato. E o problema vai ainda mais além. Alguns cativeiros no Brasil utilizam trutas (outro tipo de peixe) pigmentadas e os vendem como salmão, ou seja, isso eu considero como no mínimo uma propaganda enganosa. Pesquise sobre truta salmonada e verá que desde 2005 o assunto é polêmico e até hoje nem o Ministério Público e nem a Vigilância Sanitária toma nenhuma providência. Estamos comprando gato por lebre.

Jeferson Machado Santos.
CRF-SE: 658.

Farmacêutico pela Universidade Federal de Sergipe - UFS.
Habilitação em Bioquímica Clínica pela Universidade Federal de Sergipe - UFS.
Especialista em Administração de Empresas pela FIJ-RJ".

Artesãos de MG transformam restos de animais em obras de arte


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Em Uberaba, um artesão fabrica instrumentos musicais com osso. Já um escultor, eterniza animais campeões em réplicas que impressionam. Com essa reportagem, feita pelo Globo Rural, o Qsacada inicia uma série mostrando outros locais onde a seda, o couro, a renda são as principais fontes de renda.

Quando é abatido no frigorífico ou no matadouro, do boi tudo é aproveitado. Só se perde o berro, como se diz. Mas, quando o animal morre na fazenda, picado de cobra ou por qualquer outra causa, o que acontece? Em Uberaba, no Triângulo Mineiro, ele se transforma em matéria-prima para fazer arte.
 
As partes escolhidas, ele leva para a cidade e quem vê a portinha não sabe o que ele consegue fazer lá dentro com madeira e osso. Com ferramentas básicas e a devida proteção nos olhos, ele risca, marca, lixa e serra. Isso depois de ter limpado o osso com várias fervuras.

Uma linha de trabalho é com bijouterias e objetos de decoração, como bandeja, porta-retrato, porta-objeto, flor de osso, brincos, anéis, tudo feito com osso. A outra linha de serviço é de instrumentos musicais. Além do berrante, feito com chifre, ele mostra diferentes instrumentos que faz, sempre usando osso: uma viola de bambu, um instrumento duplo, viola e violão ao mesmo tempo, e um cavaquinho elétrico especial.

Couro

Maurício de Moraes não sai nas fazendas atrás de carcaça. Sua matéria-prima não é o osso, mas, sim o couro.  E o couro ele precisa dele beneficiado, bem curtido.

Maurício começou fazendo selas, mas hoje, com tantos pedidos para fazer coisas menores, ele passa o dia produzindo bainhas de facas de vários tamanhos, cintos de couro, tanto de boi quanto de cobra, e porta-canivetes. Apesar de pequenos, dá trabalho por causa das costuras, da marca própria do cliente e do alto-relevo, tudo feito à mão. E a lista de produtos de Maurício não para de crescer, agora ele está produzindo capa de celular.

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Na fazenda Rancho da Matinha, na estrada Uberaba-Uberlândia, Norton Fenerich também usa em sua arte, animais que viveram e morreram na fazenda, mas ele não usa osso, nem de couro, ele usa a imagem.

A ideia é eternizar a imagem de um animal em trabalhos no ferro e no cimento. Algumas ficam tão reais que chegam a enganar outros bichos.

Cavalos, bois, vacas, Norton retrata alguns que ele conheceu vivos. Outros morreram meses atrás, um ano, dois anos, três anos, e aí ele conta sempre com o recurso de conferir com uma fotografia, um filme, uma pintura.

Mas como retratar a vida, a figura de um animal que morreu há 65 milhões de anos atrás? Esse foi o desafio de Norton quando ele aceitou fazer a escultura de uma família de dinossauros gigantes em Peirópolis, Uberaba, em um lugar que já é chamado de Parque dos Dinossauros. 

Niterói é eleita melhor cidade para se viver no Rio

Prêmio "Prefeito Empreendedor", da Secretaria de Desenvolvimento,  teve 29 finalistas, ficando em primeiro lugar o projeto desenvolvido pelo prefeito Rodrigo Neves, de Niterói, na Região Metropolitana. Os municípios fluminenses concorreram em oito categorias.

 As boas práticas governamentais foram destaques no 9º Prêmio Prefeito Empreendedor. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Marco Capute, participou do evento, que premiou o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, com o Melhor Projeto Estadual.

                            Museu de Arte Contemporânea, em Niterói.
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 Neves ganhou com o projeto Cidade Empreendedora e Feliz: Planejamento e Credibilidade para Investir. O prêmio reconhece e contempla a capacidade administrativa de gestores públicos e valoriza iniciativas bem-sucedidas de apoio à micro e pequenos negócios, que representem efetiva contribuição à modernização da gestão pública e ao desenvolvimento econômico e social dos municípios.
 
Do total de 63 prefeitos que concorreram ao prêmio, 29 foram finalistas. Participaram projetos com resultados comprovados, mesmo que parciais, de beneficiamento de empresas formais ou em processo de formalização, individuais ou organizadas em consórcios e associações, localizadas em áreas urbanas e rurais. O secretário de Desenvolvimento Econômico destacou a importância da premiação no estímulo ao empreendedorismo.

 – A figura do prefeito empreendedor incute na população o desejo de empreender. É um motivo de orgulho premiar iniciativas que buscam aperfeiçoar a atuação do setor público e estimular boas práticas governamentais – disse Capute. 

 Os municípios concorreram em oito categorias: Melhor Projeto e sete destaques temáticos: Implementação e Institucionalização da Lei Geral; Compras Governamentais de Pequenos Negócios; Desburocratização e Formalização; Pequenos Negócios no Campo; Inovação e Sustentabilidade; Municípios Integrantes do G100 e Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária.
 
O superintendente do Sebrae-RJ, Cezar Vasquez, comemorou o crescimento do prêmio que, em nove edições, já recebeu projetos de 89 municípios fluminenses.

– Os projetos vencedores da etapa estadual se destacam também na premiação nacional – afirmou Vasquez.

Lista completa dos vencedores

Melhor Projeto Estadual
1º lugar: Rodrigo Neves – Niterói - Niterói Empreendedora: Construindo a Melhor Cidade para se Viver e ser Feliz
2º lugar: José Rechuan Júnior – Resende - Sinergia Fomentando os Pequenos Negócios
3º lugar: Ana Grasiella Moreira Figueiredo Magalhães - Iguaba Grande - Iguaba Grande: Crescendo com Responsabilidade e Sustentabilidade

Inovação e Sustentabilidade
José Rechuan Júnior – Resende - Sinergia Fomentando os Pequenos Negócios

Compras Governamentais de Pequenos Negócios
Vinicius Medeiros Farah – Três Rios - Três Rios Compra do Pequeno

Implementação e Institucionalização da Lei Geral
Antonio Marcos Lemos Machado – Casimiro de Abreu - A Implantação da Lei Geral como Ferramenta de Desenvolvimento Local

Desburocratização e Formalização
Eduardo Paes – Rio de Janeiro - Projeto Desburocratização Rio Mais Fácil: Eventos e Negócios

Pequenos Negócios do Campo
Nestor Moraes Vidal Neto – Magé - Agricultura Familiar Contribuindo para a Segurança Alimentar

Municípios Integrantes do G100
Nelson Roberto Bornier de Oliveira – Nova Iguaçu - Nova Iguaçu: Uma Visão Plural de Desenvolvimento

Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária
Carlos José Gomes de Souza – Trajano de Moraes - Visa Legal