terça-feira, 26 de novembro de 2019

O que fazer com o Pet? Animais mortos, machucados: triste realidade aa queima de fogos








     





Não são só os animais que sofrem pelo susto, idosos com idades avançadas e doentes, bebes, também são vítimas do descaso.

A festa logo após a conquista da Taça Libertadores pelo Flamengo, jogo que mobilizou quase todo o país, mostrou uma dura realidade para com os animais: a queima de fogos de artifício ensurdecedora matou animais e causou ferimentos sérios em outros. Um total desrespeito já que esse tipo de atitude é proibida em muitas cidades. Com a chegada de outro jogo importante, pela copa mundial de clubes, novamente deverá se repetir a bagunça. Sem contar a passagem de ano, com nova queima de fogos. O que fazer para proteger o seu pet?

A Polícia Rodoviária Federal do Espírito Santo divulgou que a cadela farejadora Lua morreu de parada cardíaca no sábado (16/11). O ataque se deu por causa dos fogos de artifício utilizados na comemoração da conquista da Libertadores pelo Flamengo diante do River Plate. Com 4 anos, a cachorra foi encontrada já sem vida pelos policiais. Em nota, a corporação lamenta e diz que ela "vai deixar saudades".

Em algumas casas o desesperos dos animais foi tanta que alguns chegaram a raspar as portas, abrindo buracos na madeira. Outros tiveram der ser socorridos, pois se machucaram tentando escapar de tanta barulheira.  Cachorros, gatos e animais silvestres sofrem muito.

Preocupação com animais silvestres

De acordo com o veterinário Antônio Micai, além de cães e gatos, há de se ter, também, a preocupação com animais silvestres, por terem uma audição sensível a barulhos. “É de conhecimento de todos que os animais sofrem bastante por conta dessas explosões, bem como o brilho desses fogos. Os ruídos e  estouros, causam pânico. Imaginem esses animais, na mata, à noite, querendo fugir. Há casos de animais com problemas neurológicos ou cardíacos e o estresse pode causar vômito, falta de ar, convulsões e arritmia cardíaca. Além dos animais, também tem crianças pequenas, bebês, idosos, que sofrem bastante com esse som ensurdecedor. É importante deixar livre o acesso em casa, apartamento, locais em que o animal possa se esconder. Tentar abafar o som com cobertores, portas e janelas também funciona e, se possível, nunca deixar o animal de estimação sozinho”, sugere o veterinário.
   
Veja o passo a passo para minorar o sofrimento dos bichinhos

Priscila Brabec, médica veterinária e gerente de produtos da unidade de pets da Ceva Saúde Animal, preparou três dicas que ajudam a melhorar o bem-estar dos cães durante a queima de fogos:

1 - Não deixe o animal sozinho: é indicado que o tutor deixe o cão em quarto preparado e aconchegante e fique junto ao pet. Isso evita acidentes e, muitas vezes, serve como ferramenta para minimizar o medo do animal.

2 - Coloque algodão no ouvido: a medida é simples, basta enrolar um chumaço de algodão e colocar no ouvido do pet. O item deve ficar firme para não cair da orelha durante o momento de agitação, porém, é preciso tomar cuidado ao introduzir o algodão para não machucar o animal.
   
3 - Prepare o ambiente: para segurança do pet, prepare um quarto com os brinquedos preferidos e as comidas/petiscos de que ele goste. Mantenha as janelas e as portas fechadas. Como muitos animais se escondem por conta do barulho e podem acabar buscando abrigo em locais perigosos, a melhor saída é criar um refúgio em um ambiente seguro.

Orientações

Veja abaixo alguns conselhos da Julia Oliveira de Camargo, médica veterinária pela Universidade Anhembi Morumbi, para agir com os pets:

    1 - Sedativos e medicações naturais: atualmente, existem alguns sedativos que podem ser dados aos animais e que ajudam a acalmar e a relaxar. Porém, nem todos os animais podem tomar esse tipo de medicação. “Os riscos aumentam em algumas situações e precisam ser verificados, principalmente com animais idosos”, afirma Julia. Por isso, o ideal é que eles passem por um veterinário antes, para verificar se estão realmente aptos a tomar sedativos. “Existem também outras medicações que são mais naturais, como florais e remédios feitos de flores e frutas”, esclarece a veterinária.

    2 - Atenção às reações dos pets: Julia afirma que as reações mais comuns do animal são ficar bastante agitado, pular e latir muito, como se estivesse muito estressados. Porém, há casos mais graves, em que os pets chegam a se debater e a se cortar. “Há relatos ainda de rojões que caem dentro de algumas casas, os donos nem percebem, os animais colocam o rojão na boca e ele estoura, causando ferimentos extremamente graves ou até mesmo a morte”, lamenta.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Rio - Roda gigante tem venda antecipada de ingressos a partir desta segunda








      



Os ingressos para roda gigante da zona portuária começam a ser vendidos nesta segunda-feira (25/11). Os bilhetes poderão ser adquiridos a partir das 18h por meio do site www.riostar.tur.br.

Os tíquetes para adultos estarão à venda pelo valor promocional de R$ 49 até o próximo dia 19/12. O preço especial será mantido para cariocas na bilheteria física após a inauguração do brinquedo. Já os turistas que preferirem adquirir os ingressos a partir do próximo dia 20/12 ou nos guichês da Rio Star a partir da abertura do atração pagarão R$ 59.

Os interessados poderão comprar os bilhetes via internet para visitar a atração a partir do próximo dia 6/12, quando a roda gigante entra em operação. Para isso, eles deverão informar os dados de cartões de crédito ou débito no qual a compra será faturada.

Com vista do Cristo Redentor, Pão de Açúcar e outros pontos turísticos, a Rio Star tem 54 cabines com capacidade para 8 passageiros cada uma e mede 88 metros, altura equivalente a um prédio de 25 andares. A volta completa no brinquedo tem duração prevista de 18 minutos e os responsáveis pela atração esperam que 3 mil pessoas circulem por dia no novo espaço, que funcionará ao lado do AquaRio.

Fonte Extra

sábado, 23 de novembro de 2019

ESPECIAL FÉRIAS Quais as principais tendências de viagem para 2020 ?







      





A onda é viajar cada vez mais com os pets, e uma das apontadas por levantamento do portal especializado em viagens, Booking.com.

Uma brasileira e um americano puderam levar seus respectivos parceiros para uma noitada capaz de provocar inveja em muita gente. Eles dormiram em pleno Morro da Urca , com o Rio de Janeiro a seus pés e o Pão de Açúcar como testemunha. O pernoite foi num aposento à altura: um bondinho de 1972, que prestou serviço por 36 anos e hoje está desativado. Foi convertido em quarto especialmente para a ocasião, com cama generosa, frigobar e smart TV. O banheiro ficava logo ali pertinho, equipado com deque de madeira e ducha. Ao custo de R$ 200 a diária (isso mesmo, R$ 200), os hóspedes e seus acompanhantes tiveram direito ao tíquete que dá acesso ao bondinho; um passeio guiado pelo cartão-postal; jantar no Clássico Sunset Club, restaurante que fica no topo do Pão de Açúcar ; noite na tal  suíte/bondinho, na chamada Praça dos Bondes; e café da manhã no dia seguinte servido dentro de um bondinho ainda mais antigo, de 1912, e que  fica estacionado ao lado de seu irmão mais novo. O check-in era às 16h, e o check-out, às 9h.

Aconteceu depois de uma campanha criada pela Booking.com, que tem tradição neste tipo de ação. Já convidou turistas a se hospedarem em locações inusitadas como uma casa de chocolate (mesmo) na França, uma cápsula num campo de tulipas na Holanda, um trailer em formato de abacate na Austrália e um antigo vestiário no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Desta vez, alertou seus clientes que a nova campanha estaria no ar nos dias 29 de outubro (para o pernoite do dia 12 de novembro) e 30 de outubro (para o do dia seguinte), às 11h da manhã. Bastaram três minutos, entre clicar pela primeira vez na opção e ter o pagamento no cartão de crédito aprovado, para o primeiro felizardo garantir sua noite num dos principais símbolos brasileiros.

A busca por acomodações em lugares incomuns é um movimento que a Booking.com detectou há alguns anos. De tempos em tempos, a companhia faz levantamentos com sua base de usuários para identificar outras tendências. O mais recente foi divulgado na semana passada, tendo como cenário justamente o cartão-postal carioca famoso pelos bondinhos, e revela os principais anseios de viajantes em 2020.  A pesquisa qualitativa online foi realizada entre 9 e 28 de agosto, com 22 mil pessoas que viajaram nos últimos 12 meses ou planejam viajar nos 12 meses seguintes, em 29 mercados, incluindo o Brasil. A seguir, oito tendências que brotaram nesta sondagem.

1. "Destinos alternativos ganham importância"
Uma das tendências observadas é que as pessoas estão dispostas a optar por lugares alternativos e, portanto, menos conhecidos, se isso contribuir para reduzir o turismo de massa e, por consequência, proteger o meio ambiente. Entre os brasileiros que participaram do levantamento, 53% estão nessa toada, em sintonia com a média mundial (51%). Cidades como Veneza e Barcelona agradecem.

2. "Descobrindo destinos com a tecnologia"
No ano de 2020, novas ferramentas de inteligência artificial surgirão para atender a um anseio dos viajantes de receber, via recursos tecnológicos, sugestões "personalizadas" para sua viagem,  de meios de hospedagem e destinos a atividades. Sete em cada dez brasileiros (73%) esperam que a tecnologia seja capaz de fornecer sugestões de viagens surpreendentes e de experiências que nunca tiveram. Um desafio.

3. "A nova moda é ir com calma"
De acordo com a pesquisa, a angústia de achar que está perdendo algo ou a ansieade de cumprir um roteiro intenso estão ficando para trás. O viajante, pelo visto, está desacelarando, e pretende privilegiar meios de transporte mais lentos de forma a reduzir o impacto no meio ambiente. No caso do Brasil, mais da metade (56%) está disposta a isso. E 72% dizem que preferem percorrer um caminho mais longo e ter uma experiência mais completa a viajar na correria. Para a Booking.com, isso significa que, em 2020, bicicletas, bondinhos,  barcos e até trenós ganharão ainda mais importância, assim como os passeios a pé. Correr para quê?

4. "Em busca de uma viagem completa"
Esta tendência, de certa forma, completa a anterior. Entre os brasileiros entrevistados, 58% pretendem realizar uma longa viagem para um único destino, mas com lugares a ver e a realizar atividades bem próximos. Ou seja, lugar bom é aquele que oferece, por exemplo, montanha, praia, opções cultuais, vida noturna.  Três cidades foram citadas por viajantes como detentores deste perfil: Montevidéu (Uruguai), Ilhabela (Brasil) e Naha (Japão).  Segundo o levantamento, esta perspectiva levará a indústria de turismo a oferecer itinerários mais completos. Outro grande desafio.

5. "Pets em primeiro lugar"
Está longe de ser uma surpresa. Para 51% de brasileiros, a escolha do destino de viagem em 2020 dependerá da possibilidade de levar seu animal de estimação a tiracolo. E 59% afirmam que não se incomodariam em pagar mais caro por uma acomodação que fosse pet-friendly, enquanto a média mundial é de 49%. Fica a dica.

6. "Diferentes gerações, um mesmo destino"
Esta é outra tendência que vem se anunciando há algum tempo, observada em outros levantamentos. A pesquisa da Booking.com reforça que viagens são uma grande oportunidade para encontros de gerações. E isso se reflete nas viagens de avós e netos. São oito em cada dez avós (81%) que se dizem rejuvenescidos quando passam algum tempo próximos dos netos. E 70% acreditam que os pais precisam, às vezes, ganhar uma folguinha dos filhos. Fofos.

7. "Tudo por uma mesa"
Há cada vez mais gente viajando para aproveitar a gastronomia local. Isso se manifesta tanto na busca por restaurantes estrelados e disputadíssimos, que exigem reserva de meses, quanto na procura por tesouros que são conhecidos somente por moradores. E experimentar o sabor local é fundamental. Na pesquisa, 78% de brasileiros disseram que, em suas viagens, consideram importante consumir alimentos produzidos regionalmente. Sem pecado.

8. "Melhor idade na estrada"
Reformas à parte, viajar é visto por 77% dos brasileiros como forma de melhor aproveitar o tempo livre com a aposentadoria. E se ela estiver longe do horizonte? Para 52% de todos os entrevistados, não há idade para tirar um ano sabático.

Niterói tem 446 anos e o Mário com os seus quitutes






Jornalistas festejam com o Mário e o seu Porto



Quem nunca provou o seu pastel de siri e os bolinhos de bacalhau, acompanhados de um bom chope gelado? O Caneco é ponto de referência do turismo no Rio de Janeiro.

No dia do aniversário de Niterói (446 anos), festa também para o cinquentenário do Caneco Gelado do Mário, comandado pelo português mais niteroiense que conheço. E tricolor. Para comemorar, com jornalistas amigos, ele brindou com o autêntico vinho do Porto com direito a uma canja musical. Mário toca gaita nos poucos momentos de lazer, pois abre e fecha o Caneco Gelado. Ganhou até missa em ação de graças pelo sucesso da casa.

O blogueiro Gilson Monteiro fez uma homenagem a essa personalidade tão querida de Niterói, e também do Rio, que infelizmente está acabando. Como ele, ainda existem alguns heróis da resistência. Veja o que foi escrito:

Mário do Caneco Gelado. Há cinquenta anos ele chega junto com os peixes, que vêm direto do barco para sua cozinha, examina um por um, verifica se a escama está com brilho e os olhos transparentes. Pega uma faca afiada e começa a limpeza e o corte do pescado, cuidando também das lulas, polvos, lagostas, cavaquinhas, siris e camarões. Só deixa a cozinha à meia noite, quando fecha o restaurante na Rua Marquês de Caxias.

O nome dele é Mário Martins Ribeiro Carvalho, 77 anos, que vai ser homenageado dia 22 de novembro, com uma missa de Ação de Graças na igreja Nossa Senhora de Fátima, às 11 horas, pelo cinquentenário do “Caneco Gelado do Mário”, bar e restaurante que comanda e é o chef.
História de garra e sacrifícios

Nasceu em Fafe, distrito de Braga, Norte de Portugal. Lá cuidava de ovelhas quando, em 1953, seus pais vieram para o Rio. A família foi morar no Morro da Providência. Ainda menino, com 12 anos, foi ser lavador de pratos no restaurante Arouca, em Copacabana, trabalhando em pé encima de uma caixa de coca-cola, para conseguir alcançar a altura da pia.

Depois, passou a ajudante e logo foi promovido a garçom da Churrascaria Jardim, no mesmo bairro da Zona Sul do Rio.

Em 1969, atravessou a baía e abriu a lanchonete Rio-Niterói, na Marquês de Caxias. Servia pizzas, petiscos e suco de laranja.

Quando lançaram no comércio canecos de alumínio feitos em São Paulo, Mário foi no Ponto Frio e comprou 40. Ele colocava os canecos na geladeira para servir a cerveja também bem gelada.

O sucesso foi tão grande que os fregueses já chegavam ao bar pedindo um caneco gelado. Em  sua maioria, eram funcionários de estaleiros que vinham no final da tarde beber uma cerveja.

Bombou tanto, que deu para ele comprar financiada a primeira loja. E logo resolveu mudar o nome do estabelecimento para Caneco Gelado do Mário, que esta semana completa 50 anos.

O que ele gosta mesmo é de colocar o avental branco e ficar pilotando as enormes frigideiras e panelas, com receitas criadas por ele. Depois percorre as mesas para ver se os fregueses estão satisfeitos.

Dá uma dica: o peixe não tem que ter tempero nenhum além do sal, para manter o sabor. A não ser que o freguês peça um molho. Outra recomendação é quando fritar, o óleo tem que estar bem quente.

O melhor pescado é o cherne e a sardinha, uma boa opção ao alcance de todos.

Tem como hobby tocar gaita e assobiar. Gostaria de ter mais tempo para dedicar-se à música. Na folga, aos domingos, costuma ir a um dos trailers na Zona Sul beber uma cervejinha e ficar apreciando a vista maravilhosa da cidade. De entrada, os imperdíveis bolinhos de bacalhau ou pastéis de siri e de camarão, que vêm junto com o sorriso arrebatador do Mário, são bênçãos da terra de Araribóia.

Moradores e ambientalistas temem invasão de Cabo Frio






        



              

O verão ainda nem começou e já trás uma grande preocupação para a Região dos Lagos: o caos verificado nos finais de semana, principalmente em praias como as do Peró, no caminho para Búzios. Milhares chegam de todas as partes do Rio e Minas Gerais, principalmente, em ônibus fretados e em vans alugadas, que ficam estacionados de qualquer maneira prejudicando o escoamento do tráfego. No último feriadão os moradores sofreram.

Um alerta para o caos anunciado. Moradores e ambientalistas do Peró, em Cabo Frio, entregaram um documento ao prefeito da cidade, Adriano Moreno, alertando-o sobre o risco de superlotação e transtornos no balneário no próximo verão. A preocupação aumentou com a visibilidade que o Peró ganhou com a Bandeira Azul, com a diminuição da faixa de areia da Praia do Forte e com o vazamento de óleo no Nordeste, que desviou muitos turistas para a Região dos Lagos. Cópias do documento foram encaminhadas ao Ministério Público (estadual e federal), Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Inea.

A principal reivindicação é a elaboração de um Plano Operacional para a Costa do Peró (Conchas, Peró e Pontal) para a alta temporada. Dois pontos foram destacados: a necessidade de maior mobilização da Guarda Municipal para controlar o acesso e disciplinar o trânsito e ordenamento da ocupação do espaço público, em especial nas áreas de lazer e de preservação. No feriado prolongado da Proclamação da República, o Peró foi invadido por ônibus e vans sem autorização para circular em Cabo Frio.

No documento, os moradores também pedem à Prefeitura que faça o teste operacional para melhorar o acesso ao Peró no trecho da Rua dos Biquínis, com instituição do regime de mão única nas Ruas Jorge Veiga (Rua dos Biquínis) e Samuel Bessa (Jacaré). O teste não foi feito no verão passado a pedido de comerciantes locais, que temiam perder clientes. O caso foi levado ao Ministério Público Estadual.  O Peró reclama também novo recapeamento, com fresagem e drenagem da pista, da Avenida dos Pescadores e demais vias de acesso à praia. Os moradores aguardam há três meses uma audiência com o prefeito Adriano Moreno para levar suas reivindicações.

O documento foi elaborado após reunião dos Amigos do Peró, grupo de moradores, veranistas e ambientalistas que defendem a preservação da orla do balneário. Eles esperaram passar o feriado prolongado para ver o comportamento dos serviços públicos. Constataram a necessidade de uma presença mais efetiva da Guarda Municipal e da Polícia Militar e de um plantão de um representante do Projeto Bandeira Azul para coordenar as ações no trecho certificado, na área urbana do Peró. Reclamam também a divulgação de um telefone 0800 para chamadas de emergência na área da Bandeira Azul.

-- O objetivo deste documento é fazer um alerta às autoridades. Se medidas de ordenamento não forem planejadas e executadas, teremos o caos. Isso significa que veículos de socorro do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, o transporte público e os caminhões da coleta de lixo não conseguirão entrar e sair do Peró. Além disso, nossas vias de acesso estão um queijo suíço com o serviço mal feito de tapa-buracos. É preciso também banheiros químicos na Praça do Moinho, principal área de lazer do bairro – explicou Jorge Murilo, dos Amigos do Peró.

No feriado prolongado, os Amigos do Peró também observaram a falta dos quadriciclos do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. E também a ausência de fiscalização do INEA em especial da Praia das Conchas, que está inserida no Parque Estadual da Costa do Sol. A principal infração era a presença de cães. Os ônibus e vans irregulares deixaram os passageiros na praia e esconderam os carros em ruas mais afastadas da orla.

-- O trecho da Bandeira Azul tem uma estrutura de ordenamento, mas a presença do poder público é necessária nos acessos e no restante da praia, das Conchas ao Pontal. Até hoje não temos notícias de um plano operacional para o trânsito e ordenamento do espaço público no Peró – lamentou Machado Silva, dos Amigos do Peró.

Sem fiscalização, ônibus e vans irregulares tumultuaram o trânsito do Peró no feriado prolongado.

Matéria: Paulo Roberto Araújo
Fotos: Arlindo Carvalho.




Escritor e jornalista, Ruy Castro mostra um Rio que muitos desconhecem






    





Novo livro será lançado nesta segunda-feira (25/11), na Livraria Travessa, em Ipanema, na Zona Sul.

Em “Metrópole à beira-mar”, que chega agora às livrarias, Ruy Castro busca justamente capturar o espirito daquele Rio avant-garde dos anos 1920, com seus artistas, escritores, imprensa, moda, vida social e urbana. Algumas páginas trazem imagens dos principais personagens da época, mas também exemplos do design arrojado que brotava de propagandas, capas de revistas e livros, elementos do dia a dia que dão o tom arrojado daquela década. Uma modernidade que impressiona por seus traços com ecos de art déco e art nouveau. Mas Ruy ressalta:

— Ninguém chamava isso de modernismo. O modernismo aqui era no dia a dia, as pessoas o viviam. O Rio estava habituado a ser assim. Ninguém precisava dizer “eu sou moderno” porque aquilo não era uma ação entre amigos. Era a cidade.

Essa é a tese central do livro. Biógrafo de Nelson Rodrigues, Garrincha, Carmen Miranda e da bossa nova, o autor revela agora uma cidade onde a revolução estética não estava em um manifesto, mas sim na respiração das ruas e no seu estilo de vida.

A comparação com São Paulo e sua Semana de Arte Moderna , também de 1922, é inevitável, apesar de Ruy não discutir a rivalidade entre as duas cidades no livro. Sua conclusão sobre esse modernismo não declarado do Rio, porém, é fruto de uma pesquisa de quatro anos em torno da época. Ela aparece na costura do percurso de personalidades impressionantes, que não por acaso dividiram os mesmos anos loucos, as mesmas calçadas e cafés.

— Quando se pensa no modernismo dos anos 1920, se pensa sempre em São Paulo. Mas, pesquisando bem, repara-se que o que aconteceu no Rio nesse mesmo período foi a vida real, não era só a brincadeira de fazer revistinha de vanguarda — argumenta o biógrafo. — A modernidade estava em tudo: na área científica, no comportamento... Em todos os departamentos as coisas estavam fervendo.

Mais Ruy: Ruy Castro lança coletânea com ‘50 textos deliciosamente incorretos’

Entre a selvageria do “carnaval da gripe espanhola” em 1919 , que abre o livro, e os cavalos invadindo as ruas na Revolução de 1930, que o encerra, desfilam nomes como Villa-Lobos, J. Carlos, Pixinguinha, Manuel Bandeira e Carmen Miranda.

Mas há também outros um tanto esquecidos, como Théo-Filho, que definiu os “vícios” de uma época com seus best-sellers escandalosos; Jayme Ovalle, o poeta secreto que não precisou publicar livros para influenciar meio mundo; ou ainda Eugenia Moreyra, a primeira repórter mulher do país. Entre os velhos dinossauros como Coelho Neto e as novas gerações, figuras como Graça Aranha e Ronald de Carvalho cumpriam papel mediador. Eram a própria personificação das transições artísticas.

Mais lâmpadas que Paris

Mas que cidade é essa? Ruy pinta um Rio que não dorme. Com cerca de 1,1 milhão de habitantes e mais lâmpadas elétricas do que Paris, a então capital federal, onde o samba amadurecia, havia assassinado a noite, como observara Albert Einstein ao visitá-la.

A fisionomia, o cheiro e os sons da cidade foram alterados pelos automóveis, e nela se concentravam os mais badalados cafés e se imprimiam as mais sofisticadas revistas, que consagravam em suas páginas o savoir vivre da metrópole. Esse Rio, que todos os brasileiros queriam visitar, “tocou o Brasil para a frente” durante toda a década, conclui Ruy.

“Metrópole à beira-mar” lembra o seminal “O Rio de Janeiro de meu tempo”, em que o escritor Luiz Edmundo (1878-1961) descreve o clima da cidade na primeira década da virada do século e sua lenta transição do provincianismo para a modernidade. Já o livro de Ruy coloca em cena um Rio plenamente afirmado e adaptado à sua velocidade e às suas luzes.

O autor não gosta muito da comparação, já que, ao contrário de Edmundo, não nasceu na época que pintou (ele é de 1948). Mas concorda que retomou a história exatamente onde o antecessor a havia deixado. É o momento em que Coelho Neto e sua turma da Confeitaria Colombo perdem influência cultural, em que os pince-nez caem em desuso, e em que as roupas vão ficando mais curtas. Ao mesmo tempo, autores “imorais”, como Gilka Machado, tornam-se possíveis, e as mulheres descobrem que podem dançar juntinho.

— Existe um vácuo sobre essa época — defende Ruy. — A historiografia se interessa pelo século XIX, pela Belle Époque, por Pereira Passos. Aí mata o Lima Barreto e o João do Rio (mortos em 1922 e 1921, respectivamente) e pula direto pro Getúlio... Os anos 1920 ficam abandonados. Tive que descobrir coisas em fontes que não existiam.

A bibliografia de “Metrópole à beira-mar” se estende por 25 páginas, o que dá uma dimensão do esforço de pesquisa do autor. Como colecionador compulsivo, contudo, Ruy nem sempre precisou ir longe de casa, já que é dono de uma vasta coleção de livros e revistas do período, desde raras primeiras edições de Paulo da Silveira e Benjamim Costallat a números dos semanários “Fon-Fon” e “O Malho”. Daí sua precisão ao descrever, ano a ano, a evolução do vestuário, da arquitetura e do noticiário local.

— Foi o livro mais difícil para mim, muito mais do que as biografias que escrevi — conta o autor. — A biografia é a vida de uma só pessoa. No fim, você a ressuscita. Já este livro é o apanhado de uma época e de um tempo. E com várias pessoas que viveram em um único espaço. Durante os quatro anos que levei para escrever, reconstruí uma cidade que deixou de existir há cem anos.

Serviço

“Metrópole à beira-mar”

Autor: Ruy Castro Editora: Companhia das Letras Páginas: 504 Preço: R$ 79,90 Lançamento: Segunda (25 ), às 18h30, na Livraria da Travessa de Ipanema (3205-9002).

Cinco traços do Rio nos anos 1920

Vultos do século XIX, design gráfico de vanguarda, canelas à mostra, mulheres empoderadas e um coquetel de vícios. Nos anos 1920, todos estes elementos estiveram presentes no cotidiano do Rio de Janeiro — e são examinados por Ruy Castro no livro “Metrópole à beira-mar”.

Leia, a seguir, detalhes sobre histórias saborosas que fizeram a década.

Fim de uma era

Toda uma época morreu com Ruy Barbosa, em 1923. O “homem mais inteligente do Brasil” era o último de uma longa lista de grandes figuras que personificavam o século XIX, como Euclides da Cunha (1866-1909), Barão do Rio Branco (1845-1912), Machado de Assis (1839-1908), Olavo Bilac (1865-1918). Para Ruy, a partida do diplomata, escritor e eterno candidato à presidência representou a virada definitiva para o século XX, liberando todo mundo e relaxando o ambiente.

— Foi como se todos pensassem: agora já pode dançar maxixe à vontade, já pode fazer sacanagem e falar palavrão, porque não tem aquele cara lá regulando se a gente está usando o adjetivo certo — brinca Ruy.

No entanto, como o próprio autor mostra, Barbosa já vinha se eclipsando em vida. E, apesar do funeral grandioso, via o seu prestígio cada vez mais diminuído entre as novas gerações.

Revolução gráfica e editorial

Um dos jornalistas mais bem pagos da época e campeão de vendas com o escandaloso romance “Mlle. Cinema” (apreendido por atentado à moralidade), Benjamim Costallat mudou a maneira de vender livros ao fundar a sua Costallat & Miccolis. Não apenas tinha faro único para encontrar temas da moda, como ainda sabia como poucos dar um aspecto sensacionalista aos livros que editava. Para isso, reinventou o projeto gráfico das publicações.

Se até então vigoravam as capas lisas e minimalistas, a Costallat & Miccolis apresentou ao Brasil ao Brasil capas vistosas e coloridas, assinadas por gênios como Di Cavalcanti e J. Carlos. Também mantinha, segundo Ruy, uma relação de raro profissionalismo com os seus autores. Com milhares de exemplares vendidos, praticamente inventou a edição moderna no país.

Evolução da moda

Ruy descreve, ano a ano, as mudanças no vestuário da cidade.

— A moda saiu daquela mulher toda cheia de roupa, chapéu de dois andares e peito de pomba, e foi para o cabelo curto, o chapeuzinho e uma roupa que foi se afunilando progressivamente — explica.

As saias, por sua vez, subiram ao meio das canelas. A mudança, que teria chegado ao Rio poucos meses após virar tendência no exterior, foi documentada com deslumbramento por jovens como o jornalista e escritor Peregrino Júnior.

As grandes “influenciadoras” desta moda foram as filhas dos diplomatas fixados nas muitas embaixadas do Rio — além das imagens de filmes americanos, jornais e revistas, que promoviam um novo frescor. Já os conservadores falavam na “praga do melindrosismo”.

Mulheres em destaque

Há inúmeras mulheres protagonistas em “Metrópole à beira-mar”. Elas representam diversas áreas, como a soprano Bidu Sayão, as poetas Mercedes Dantas e Gilka Machado, as romancistas Chrysanthème e Albertina Bertha, a bióloga e ativista Bertha Lutz, a pioneira do jornalismo Eugenia Moreyra, entre tantas outras.

Ruy, porém, recusa a representação atual de que elas seriam reprimidas ou discriminadas por seus editores e críticos por serem mulheres. Embora reconheça que a realidade e oportunidades delas não era a mesma da imensa maioria das mulheres da época (“o grosso ainda estava em 1880”, escreve), o autor defende que elas eram figuras admiradas e respeitadas. Muitas autoras tinham invejável sucesso comercial.

— Se você dissesse a Albertina Bertha que ela era perseguida por ser mulher, ela era capaz de te matar! — diz Ruy.

Cidade entorpecida

O Rio seguiu a tendência mundial de se entorpecer em drogas após o fim da Primeira Guerra, entregando-se a “um alegre programa suicida, à base de éter, cocaína, morfina, heroína e ópio”. Diversos escritores descreveram (com conhecimento de causa) as fumeries de ópio, que começaram nas adjacências da rua Primeiro de Março e logo se estenderam aos bairros mais finos.

Menos chique e de fácil aplicação, a morfina era vendida em ampolas nas farmácias (foi cantada por Manuel Bandeira no poema “Pierrete”, de 1919). Já a cocaína tinha dezenas de apelidos, como pó de lua ou ainda fubá mimoso. Começou circulando livremente por lugares chiques como o restaurante Assirio, mas logo chegou aos banheiros do teatros e até aos salões de beleza.

— As coisas nem eram escondidas — lembra Ruy. — A revista “Para Todos”, que tirava 50 mil exemplares por semana, tinha inúmeras referências a cocaína em suas crônicas. O Álvaro Moreyra, aquela figura doce, era fascinado por cocaína e deu até o nome da droga a um livro dele.

Fonte O Globo/Qsacada

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Rio tem a 4ª edição da Semana da Cozinha Italiana no mundo









       





Desta vez o grande homenageado é Leonardo da Vinci. Evento acontece na sede do Consulado-Geral da Itália, no Centro, e apresenta ao público a cultura italiana a partir da gastronomia. Evento aberto ao público começa amanhã e vai até o final o final do mês. Veja a programação:

Consulado-Geral da Itália volta a abrir as portas de sua sede, no Centro do Rio, ao público geral para uma imersão à cultura italiana a partir da experiência gastronômica. Trata-se da Settimana della Cucina Italiana nel Mondo (Semana da Cozinha Italiana no Mundo), que chega à sua quarta edição em terra carioca e acontece entre os dias 19 e 30 de novembro.

A comida é, sem dúvida, um dos maiores símbolos culturais da Itália, mas não é o único. Por isso, o governo italiano promove este evento global, nas cidades onde possui sede consular, com o objetivo de convidar as pessoas a conhecer mais da cultura italiana a partir da experiência à mesa.

Comida, música e arte

A programação no Rio traz em seu cardápio almoços e jantares preparados por renomados chefes italianos, além de muita música e arte. Serão duas semanas com a promoção de diversas atividades, incluindo palestras e a revelação de algo pouco conhecido: as contribuições de Leonardo Da Vinci para a gastronomia.

Organizado pelo Consulado Geral da Itália e a Accademia Italiana della Cucina em parceria com o Instituto Italiano de Cultura e a revista Comunità italiana, o evento tem na edição deste ano o “Educação alimentar: a cultura do paladar”.

É em torno desta temática que acontecerão todas as atividades, com o objetivo de difundir a gastronomia italiana associada a uma alimentação saudável, baseada em valores como qualidade, sustentabilidade, cultura, segurança alimentar, educação, identidade e território. Será realizada, também, uma conferência sobre comida saudável e dieta mediterrânea.

Da Vinci e a gastronomia

Um dos principais destaques desta edição do evento é a revelação ao público brasileiro de um talento pouco conhecido de um dos mais relevantes personagens da história da humanidade: Leonardo da Vinci, um dos maiores gênios das ciências e das artes, deixou registradas diversas receitas culinárias.

    “Um chef toscano vai apresentar menu inspirado no gênio renascentista, que foi um verdadeiro amante e apreciador da culinária italiana”, enfatiza o cônsul-geral do Rio de Janeiro, Paolo Miraglia del Giudice.

Além das degustações e atividades sobre o legado gastronômico de Leonardo Da Vinci, também terá destaque no evento a mostra do artista Zé Dassilva e show de jazz com Enzo Favata.

O evento acontecerá no Terraço Belvedere, na sede do Consulado-Geral da Itália, e tem entrada gratuita. O menu do almoço e happy hour tem preços entre R$ 15 e R$ 45. Já os jantares com chefes italianos custam entre R$ 80 e R$ 140 e os ingressos têm de ser adquiridos antecipadamente pelo site www.italianorio.com.br.

Confira abaixo a programação completa do evento.

Segunda-feira, 18 de novembro (de 19h às 22h).

    19h: Abertura Settimana della Cucina Italiana nel Mondo no Terraço Belvedere
    19h30: Inauguração da mostra do artista Zé Dassilva
    20h30: Jantar volante para convidados com o chef do restaurante Gero, Luigi Moressa no Terraço Belvedere

Terça-feira, 19 de novembro (de 12h às 22h).

    12h - Almoço no Terraço Belvedere. Pré-venda de ingressos pelo site
    18h - Talk com nutricionista sobre alimentação saudável e consciente
    18h30 - Happy Hour All’Italiana no Terraço Belvedere aberto ao público

Quarta, 20 de novembro (12h às 22h)

    12h - Almoço no Terraço Belvedere. Pré-venda de ingressos pelo site
    18h Happy Hour no Terraço Belvedere aberto ao público
    18h30: Masterclass com o chef Marco Bechaz, do Chalet Eden di la Thuile no 4º andar do IIC - Istituto Italiano di Cultura. Pré-venda de ingressos pelo site

Quinta, 21 de novembro 12h às 20h

    12h - Almoço no Terraço Belvedere. Pré-venda de ingressos pelo site
    18h30: Jazz com o saxofonista sardo Enzo Favata no 4º andar do IIC - Istituto Italiano di Cultura
    20h: Jantar apenas para convidados no Terraço Belvedere Cardápio assinado pelo chef Marco Bechaz, do Chalet Eden di la Thuile

Sexta, 22 de novembro 12h às 22h

    12h - Almoço no Terraço Belvedere. Pré-venda de ingressos pelo site
    18h30: Masterclass de Marco Cestrone em colaboração com Enoeventos no 4º andar no IIC - Istituto Italiano di Cultura. Pré-venda de ingressos pelo site
    20h: Jantar do chef Nicola Fedeli do Restaurante Fasano Al Mare. Pré-venda de ingressos pelo site

Sábado, 23 de novembro 12h às 17h

    Almoço no Terraço Belvedere aberto ao público

Segunda, 25 de novembro 12h às 22h

    12h - Almoço no Terraço Belvedere. Pré-venda de ingressos pelo site
    18h: Happy Hour no Terraço Belvedere aberto ao público

Terça, 26 de novembro 12h às 22h

    12h - Almoço no Terraço Belvedere. Pré-venda de ingressos pelo site
    18h Palestra sobre Leonardo da Vinci e a gastronomia ministrada pelo professor Fabiano Dalla Bona no Terraço Belvedere.
    20h Jantar com o chef toscano Maurizio Barbara, do Agriturismo Vecchio Fienile, em homenagem à Leonardo da Vinci. Pré-venda de ingressos pelo site

Quarta, 27 de novembro 12h às 22h

    12h - Almoço no Terraço Belvedere. Pré-venda de ingressos pelo site
    18h30 Masterclass com o chef Maurizio Barbara, do Agriturismo Vecchio Fienile no 4º andar no IIC - Istituto Italiano di Cultura. Pré-venda de ingressos pelo site
    20h: Jantar com o chef Nello Garaventa, do Restaurante Grado no Terraço Belvedere. Pré-venda de ingressos pelo site

Quinta, 28 de novembro 12h às 22h

    12h - Almoço no Terraço Belvedere. Pré-venda de ingressos pelo site
    18h30 Masterclass com a gelatiera Giorgia Proia, da Casamanfredi no 4º andar no IIC - Instituto Italiano di Cultura. Pré-venda de ingressos pelo site
    18h: Happy Hour no Terraço Belvedere aberto ao público

Sexta, 29 de novembro 12h às 22h

    12h - Almoço no Terraço Belvedere. Pré-venda de ingressos pelo site
    20h: Jantar con a chef Giorgia Proia, da sorveteria Casamanfredi e pelo chef Meguro da pizzeria Coltivi - especial pizza e gelato. Pré-venda de ingressos pelo site

Sábado, 30 de novembro 12h às 17h

    12h: Almoço no Terraço Belvedere aberto ao público

Serviço

    O quê: Semana da Cozinha Italiana no Mundo
    Onde: Terraço Belvedere, sede do Consulado-Geral da Itália - Av. Presidente Antônio Carlos, 40, 9º andar - Centro
    Ingressos: http://italianorio.com.br/

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Aeroporto Tom Jobim terá 184 mil passageiros chegando e partindo








     



Feriado da Proclamação da República tem esquema especial de transporte e trânsito no Rio. Aeroportos da cidade esperam receber mais de 370 mil passageiros durante o feriado. O feriado da Proclamação da República, comemorado nesta sexta-feira (15/11).

Mais de 370 mil passageiros são esperados nos aeroportos da cidade. No Santos Dumont, a expectativa é de um aumento de mais de 33% no movimento do terminal.

Nas rodovias, cerca de 2,5 milhões de veículos devem passar pelas vias durante o feriado. Só na Linha Amarela são esperados 1,3 milhão de automóveis.

Transportes

Metrô

As viagens de metrô nesta sexta-feira (15) funcionam com horário de feriado, das 7h às 23h, e a transferência entre as linhas 1 e 2 deve ser feita na Estação Estácio.

O MetrôRio, empresa responsável pelo transporte, disponibiliza viagens extras neste sábado (16) por volta das 19h e reforça o efetivo das bilheterias e seguranças das estações.

Para facilitar a entrada no transporte, a concessionária sugere a compra das passagens com antecedência.

Barcas

As viagens de barca podem ser reforçadas nesta quinta-feira (14), véspera do feriado da Proclamação da República. Se necessário, a CCR Barcas, concessionária responsável pelo transporte, disponibiliza viagens extras e intervalos menores de espera.

Para auxiliar o usuário, a empresa orienta que os passageiros antecipem a compra dos bilhetes de volta.

Durante esta sexta-feira (15), as barcas funcionam com a grade de domingos e feriados. As linhas Charitas e Cocotá (Ilha do Governador) não funcionam, e as viagens na linha Arariboia acontecem de hora em hora.

VLT

As três linhas do Veículo Leve sob Trilhos (VLT) vão circular normalmente no feriado de Proclamação da República, nesta sexta-feira (15).

As composições começam a circular a partir das 6h e param à meia-noite, com programação de feriados e fins de semana, variando entre 10 e 20 minutos.

No domingo (17), a Linha 2 - que faz a ligação Praia Formosa com a Praça Quinze - passa por uma manutenção na Estação Central do Brasil, modificando a circulação do transporte.

Entre as 6h e as 10h, a operação será feita no trecho entre Praça Quinze e Saara, com normalização até a estação Praia Formosa após o horário previsto.

Aeroportos

Santos Dumont

Entre esta quarta-feira (13) e segunda-feira (18), o aeroporto espera receber 186,1 mil passageiros, um aumento de 46,2 mil pessoas comparado ao feriado do ano passado.

O fluxo de aviões também deve aumentar para 1,57 mil decolagens e pousos. Em relação ao período do ano passado, a expectativa é um aumento de 33,5% de operações.

Nesta quinta-feira (14), o Santos Dumont estima 35,7 mil passageiros e 304 pousos e decolagens.

Para auxiliar os usuários, o aeroporto diz que houve um reforço na segurança e operações.

Informações sobre viagens, direitos e responsabilidades do passageiro e da companhia aérea podem ser conferidos no Guia do Passageiros.

Galeão

O Aeroporto RioGaleão estima um movimento de mais 184 mil passageiros entre esta quinta-feira (14) e segunda-feira (18).

O total de passageiros previstos em voos domésticos durante o período do feriado é de 124.244 passageiros.

As viagens internacionais somam 59.914 em embarques e desembarques.

Estradas

Linha Amarela

Um esquema especial para o feriadão foi montado pela Lamsa, concessionária responsável pela via, para receber os 1,3 milhões de veículos esperados.

Cerca de 170 funcionários estão distribuídos pela Linha Amarela e na praça do pedágio para orientar os motoristas, além de 20 veículos de atendimento mecânico e ambulâncias.

Para facilitar o trânsito, a empresa suspendeu as intervenções de manutenção na via e a operação de pistas reversíveis.

Em casa de problemas ou acidentes, condutores podem acionar o socorro mecânico ou médico pelo telefone 0800-0242-355.

Ponte Rio-Niterói

A Ponte Rio-Niterói deve receber durante o feriado cerca de 800 mil veículos nos dois sentidos desta quinta-feira (14) a segunda-feira (18).

Nesta sexta-feira (15), a Ecoponte, empresa responsável pela via, espera receber o maior movimento para a Região dos Lagos, com cerca de 92 mil automóveis.

Na volta para a casa, domingo (17) e segunda-feira (18) podem ter até 174 mil carros em direção ao Rio.

ViaLagos

Cerca de 150 mil veículos devem passar pela ViaLagos até segunda-feira (18) com destino a Região dos Lagos. A concessionária CCR ViaLagos, responsável pela rodovia, acredita que os dias mais movimentos sejam esta quinta-feira (14) e sábado (16), com, respectivamente, 29 mil e 37 mil automóveis.

No retorno para casa, a previsão da concessionária é que 41 mil veículos passagem pela via no domingo (17) e 25 mil na segunda-feira (18).

A CCR ViaLagos planejou um reforço nas equipes do SOS Médico, Mecânico e de Arrecadação. Equipes da concessionária se organizaram para ocupar pontos estratégicos da rodovia com viaturas de inspeção, guinchos e ambulâncias UTI e de resgate.

Motoristas podem acessar informações sobre o tráfego no site ou no Disque CCR ViaLagos (0800 7020124 ou 0800 022 0130).

Dutra

Entre esta quinta-feira (14/11) e sexta-feira (15), mais de 185 mil veículos devem deixar o Rio pela Via Dutra e 276 automóveis podem sair de São Paulo.

Das 17h às 21h da véspera do feriado, cerca de 5,8 mil automóveis podem passar pela rodovia por hora, saindo do Rio. Já na saída de São Paulo, o mesmo horário de pico tem previsão de 7,5 mil veículos por hora.

No domingo (17), o horário de pico do retorno para o Rio é das 16h às 21h, com previsão de cerca de 4.500 automóveis por hora. Para voltar para São Paulo, cerca de 8,6 mil veículos devem passar pela via.

A operação especial conta com papa-filas nos pedágios, reforço nas equipes do SOS Usuário em pontos estratégicos da via e divulgação de dicas de segurança na CCRFM 107,5.

Rodovia Santos Dumont (BR-116/RJ)

O esquema especial da Rodovia Santos Dumont (BR-116/RJ) espera receber 150 mil automóveis na via até este domingo (17/11). A concessionária Rio-Teresópolis (CRT) cancelou as obras que interferem no trânsito para agilizar o tráfego de motoristas.

Seis guinchos, quatro carros-resgate, uma UTI e cinco viaturas de inspeção são distribuídos na via e a praça do pedágio conta com papa-filas nos horários de maior movimento.

Atendimentos, solicitação de serviço ou apoio, reclamações e informações podem ser feitos pelos números 0800 021 0278 e 0800 021 0279.

Governo aumenta para US$ 500 limite de compras em free shops terrestres








       






Medida, que começa a valer em 2020, se aplica aos viajantes que voltam ao país por via terrestre, fluvial ou lacustre e vale para os free shops nas áreas de fronteira, como a de Brasil e Paraguai. Por via aérea será de US$ 1 mil.

O Governo Federal aumentou a cota para compras em free shops terrestres de US$ 300 para US$ 500. A medida entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2020.

A portaria que autoriza o aumento foi assinada pelo ministro Paulo Guedes, da Economia, e publicada no "Diário Oficial da União" desta quinta-feira (14/11).

A medida se aplica aos viajantes que voltam ao país por "via terrestre, fluvial ou lacustre". O principal impacto é nos free shops nas áreas de fronteira, como aqueles que existem na divisa entre Brasil e Paraguai.

Em outubro, o governo já tinha aumentado o valor da cota para compras em free shops de portos e aeroportos. O valor vai dobrar. Os viajantes poderão comprar até US$ 1 mil também em janeiro do próximo ano, atualmente o limite é de US$ 500.

Os itens importados vendidos em free shops são isentos do Imposto de Importação, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do recolhimento de PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação.

A portaria, porém, não altera a cota isenta de impostos de compras de brasileiros realizadas no exterior, atualmente fixada em US$ 500.

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Rio terá sua árvore de Natal tradicional na Lagoa










     





Evento quase não saiu do papel por falta de apoio. Os preparativos já estão encaminhados e a árvore será inaugurada no dia 14 de dezembro. Light vai entrar com R$ 14 milhões.

Ameaçada de não fazer mais parte do cenário da Lagoa Rodrigo de Freitas neste fim de ano por falta de patrocínio, a Árvore de Natal da Lagoa será erguida em breve. A definição saiu após reuniões entre as organizadoras do projeto, Dream Factory e produtora Backstage com o novo patrocinador: o governo do estado. A Light, através da Secretaria estadual de Cultura e Economia Criativa (Secec-RJ), por meio da Lei de Incentivo à Cultura, entrará com R$ 14 milhões para garantir a realização do empreendimento, já tradicional para cariocas e turistas. O anúncio foi antecipado pela coluna de Ancelmo Gois.

O evento de lançamento da Árvore acontecerá no dia 14 de dezembro, e ela deve permanecer no espelho d'água até o dia 6 de janeiro de 2020. De acordo com a Light, a previsão é de que 200 mil pessoas estejam presentes apenas na inauguração, quando haverá espetáculo de luz e queima de fogos.

A Árvore de Natal da Lagoa passou a fazer parte do cenário do Rio em 1996 e se tornou um símbolo de fim de ano para cariocas e turistas, que fazem questão de passear no entorno do espelho d‘água para apreciar a estrutura, que costuma mudar de cor.

Em 2016, 20 anos depois da inauguração, a Bradesco Seguros, que patrocinava sozinha a Árvore, resolveu desistir do empreendimento. Em 2017, a estrutura também não foi montada — o que chegou a ser comemorado por alguns moradores das proximidades, que reclamavam do barulho e das mudanças de trânsito causados pelo aumento no número de visitantes à região.

No ano passado, a árvore voltou, num projeto idealizado pela Dream Factory com patrocínio master da Petrobrás e apoio da 99 Táxi e Tim. De tão incorporada à paisagem, a estrutura entrou para o calendário “Rio de Janeiro a Janeiro”, iniciativa do Ministério da Cultura, em parceria com prefeitura e governo do estado, que listava a principais atrações da cidade.

De acordo com o levantamento feito na ocasião, com apoio da Fundação Getúlio Vargas, a Árvore de Natal recebe por ano um público estimado de 400 mil visitantes (10% de turistas), cria 3,8 mil postos de trabalho temporário e, também, gera um impacto econômico de R$ 189,24 milhões ao município.

Hoje, quem tem a sua Árvore de Natal gigante garantida é a Zona Oeste da cidade. Com 70 metros, ela foi inaugurada há duas semanas no BarraShopping, onde chama a atenção de quem passa.

Fonte Extra

Natal de luzes e cores neste feriadão em Petrópolis








        





Apresentação do misto de cantor e padre, Fábio de Mello é o ponto alto da abertura que acontece nesta quinta-feira (15/11).  O distrito de Itaipava, também na Região Serrana fluminense, está todo iluminado e com programação interessante para os visitantes. Ao todo, o município petropolitano terá 60 dias de festa no seu Natal Imperial.

Falta pouco para Petrópolis se transformar em um mundo mágico de Natal com uma das festas mais aguardadas da “Cidade Imperial”. Além de toda a iluminação e decoração que invadem o Centro Histórico e todos os distritos com o “Natal Imperial 2019”, o público vai poder contar também com uma extensa programação cultural que vai desde atrações musicais e de teatro a desfiles temáticos em plena Rua do Imperador.

O principal palco das apresentações será o Palácio de Cristal, que também se transforma na Casa do Papai Noel, com atividades para toda a família.

São 60 dias de festa, com abertura já nesta quinta-feira (14/11), às 19h, com concerto no Palácio e acendimento das luzes. E toda a programação dura até 12 de janeiro.

Outro destaque acontece no feriado de Proclamação da República, no dia seguinte (15), com o show do padre Fábio de Mello no Parque Municipal, em Itaipava. A entrada é gratuita.

Programação tradicional

Ao longo de todo o evento, serão apresentações de corais, bandas marciais, grupos e artistas como Tribo de Gonzaga, Trio Dubrá, Carol Coutas, além recreação infantil, contação de história, entre outras atividades.

Na abertura, o público vai poder contar com apresentações do Coral de Sinos e o Coral Jovem do IPAE, o Vocal Somos Um e a orquestra Compasso Jazz Band.

A entrada é gratuita no Palácio não só na abertura, como durante toda a festa. Os jardins vão receber a Casa do Papai Noel e barracas de gastronomia e no interior do atrativo acontecem os shows. As apresentações também serão realizadas na Praça da Liberdade, que no período se transforma na Vila Imperial.

A Casa do Papai Noel vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 17h às 20h, e sábados e domingos das 11h às 14h e das 17 às 20h. Nos dias 23,24 e 25 de dezembro o funcionamento será com horário de fim de semana.

Já as barracas de gastronomia funcionam de segunda à quinta-feira, das 14h às 22h, sexta das 14h à meia noite e sábados e domingos das 11h à meia noite (a partir do dia 1º de dezembro até o fim do mês). As Paradas Iluminadas acontecem nos dias 08, 15 e 22 de dezembro, na Rua do Imperador, às 20h.

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

FERIADÃO NOVEMBRO Chapada dos Guimarães, quilombolas e cachoeiras fora do circuito em Goiás





       



A Chapada dos Veadeiros, tem cachoeiras com águas cristalinas e a oportunidade de conhecer um território quilombola, duas situações quer têm atraído turistas, em Goiás. A comunidade quilombola, por exemplo, faz parte do Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga, o maior do país. Boa oportunidade foram do circuito paraa curtir nesses feriadões.

A estrela do roteiro é a cachoeira Santa Bárbara. Com uma queda de 28 metros e cor azul turquesa, os turistas chegam a fazer fila para tirar foto no melhor ângulo da cachoeira - ainda que isso os faça perder parte da uma hora autorizada aos visitantes no local. A cor da água é resultado da formação de calcário do fundo da cachoeira. A hora mais desejada dos turistas no local é entre as 10h e 13h, quando a luz do sol incide na água, revelando todas as cores da cachoeira.

Por ser um local de preservação ambiental, além do tempo de permanência, a cachoeira recebe no máximo 300 turistas por dia. Em outras cachoeiras, como Candaru e Capivara, não há tempo máximo de permanência, e o limite de visitantes diários sobe para 400.

O Engenho II é uma área do município de Cavalcante, distante quatro horas de carro de Brasília, pela BR-010. Do centro de Cavalcante, o turista percorre mais uma hora para chegar ao Centro de Atendimento ao Turista (CAT) do Engenho II.

Lá, é obrigatório contratar um guia cadastrado para acessar a rota das cachoeiras. Cada guia acompanha grupos de até seis pessoas. Para visitar duas cachoeiras, a diária do profissional sai R$ 100. Para ir em três, R$ 150.

Além da diária do guia, é preciso pagar pelo ingresso das cachoeiras. No CAT, a entrada da Santa Bárbara, a mais cara, custa R$ 20. Das 300 entradas diárias, 100 são vendidas pela internet. Assim, o visitante evita ter que chegar muito cedo no CAT para garantir o ingresso.

As trilhas do roteiro das cachoeiras foram planejadas pelos kalungas para não causar estragos à natureza. Na caminhada até a Santa Bárbara, por exemplo, o trajeto mais curto seria seguir em linha reta, mas um trecho do percurso é feito em zigue-zague, para evitar a erosão do solo.

“O caminho é planejado para a preservação do Cerrado, das pessoas que aqui vivem. Porque tem pessoa que só vai vir aqui uma vez na vida, e a gente vai permanecer aqui a vida toda”, disse o guia ambiental Geovan dos Santos Moreira.

Terra Kalunga

O dinheiro arrecadado com os ingressos das cachoeiras é direcionado para as associações kalungas da região. O recurso é usado para a manutenção e melhoria da infraestrutura local.

Com o dinheiro do turismo, o Engenho II conseguiu ter água encanada e até Wi-Fi em alguns pontos - serviços básicos que ainda não chegaram em outras comunidades quilombolas da região, como o Vão de Almas e o Vão do Moleque.

Já há, porém, a preocupação de que a exploração do turismo possa ser predatória e relegue aos habitantes e histórias locais um papel secundário.

Para a turismóloga Rosiene Francisco dos Santos, é preciso apresentar aos turistas roteiros e passeios que incluam os conhecimentos dos kalungas. Assim, acredita ela, a memória kalunga não se perderia em meio às selfies tiradas pelos turistas. “Quando falam desta área da Chapada dos Veadeiros, às vezes o quilombo é apagado, é silenciado”.

Rosiene defendeu sua tese no mestrado da UNB sobre os limites e possibilidades da exploração do turismo na região. Pensando nisso, ela criou o termo “turismo aquilombado”.

“O turismo lá começou pelos galhos e esqueceu o tronco e as raízes. Esse ‘aquilombado’ é nesse sentido, de as pessoas tentarem ver ou entender a raiz, e depois irem para os galhos”.

Uma das maneiras de conhecer a história local é contratando um profissional kalunga. “Assim, você ajuda a contribuir com a economia local da comunidade, além de ter todas as informações do território vindas de quem vive aqui mesmo”, disse o guia Geovan.

Dias do ano que os atrativos são fechados por causa dos festejos tradicionais:

    Janeiro: 6 e 7 (Folia de Reis); 17 a 21 (São Sebastião)
    Julho: 9 a 14 (Santo Antônio)
    Setembro: 1 a 6 (Nossa Senhora das Neves)



CARNAVAL 2020 Mangueira abre agenda de ensaios do Grupo Especial do Rio








     


A escola União da Ilha do Governador começa a ensaiar na terça-feira (12/11), em sua quadra situada no bairro do Cacuia. Ao descer do Aeroporto Internacional Tom Jobim vale uma ida para a quadra da escolas de samba sentir o clima.

Para as escolas de samba do Grupo Especial do Rio, o carnaval 2020 já começou. Seja na quadra das agremiações ou nas ruas próximas, foliões podem aproveitar uma prévia do que passará pela Marquês de Sapucaí no ano que vem.

— Esses encontros são importantes para aprender o samba. Por isso, a presença da comunidade é essencial. Não tem como ela ir para a Avenida sem estar com a música na ponta da língua. E para dar tudo certo, os responsáveis pela harmonia da escola ficam sempre de olho — explica Tia Surica, integrante da Velha Guarda da Portela.

A memorização do samba-enredo também é uma das prioridades do Salgueiro.

— Nos ensaios, trabalhamos toda a parte técnica, principalmente o canto e a evolução dos componentes. A cada semana, avaliamos o desempenho dos integrantes, gerenciamos o tempo e corrigimos as falhas — explica André Vaz, presidente da Vermelho e Branco, que começou com os ensaios ainda em julho: — Eles são muito mais do que um encontro de sambistas. O treino é essecial para que a gente faça um belo desfile.

Se dependesse do mestre bateria da Mangueira, Wesley, a preparação da atual campeã do carnaval carioca começaria um pouco mais cedo.

— Por mim, a movimentação seria logo após a escolha do samba-enredo — afirma Wesley.

Colega de Verde e Rosa, a porta-bandeira Squel Jorgea completa:

— Quanto antes melhor para os apaixonados por carnaval. Essa é uma uma ótima oportunidade de eles interagirem mais com a escola.

Confira a agenda dos ensaios:

1-Beija-Flor

Às quintas-feiras, a partir das 21h, a Azul e Branco convoca Nilópolis para os ensaios na quadra da escola (Rua Pracinha Wallace Paes Leme 1025, Nilópolis — 3743-0340), com direito a apresentação dos segmentos da agremiação. R$ 10. Livre.

2-Estácio de Sá

Na sede da atual campeã da Série A (Rua Salvador de Sá 206, Estácio — 2504-2883), os ensaios começam no dia 15 de novembro, no evento “Estácio convida”. Na primeira noite, a escola recebe Unidos da Tijuca, Portela e Salgueiro. R$ 30. 15 anos.

3-Grande Rio

Toda terça-feira é dia de ensaio na representante de Duque de Caxias. Os ensaios na quadra (Rua Wallace Soares 5 e 6, Centro, Duque de Caxias) acontecem às 19h. A partir do dia 1º de dezembro, também às 19h, a preparação segue para a Avenida Brigadeiro Lima e Silva. Grátis. Livre.

4-Mangueira

Amanhã, às 21h, o Palácio do Samba (Rua Visconde de Niterói 1.072, Mangueira — 2567-3419) vai tremer com show da bateria da Mangueira, comandada pelo Mestre Wesley e acompanhada pela rainha Evelyn Bastos. Também se apresentam na quadra baianas, passistas e casais de mestre-sala e porta-bandeira da atual campeã do carnaval carioca. R$ 20. Livre.

5-Mocidade

A rainha da bateria Giovanna Angélica será coroada amanhã, às 22h, durante a festa de aniversário e o ensaio da Mocidade Independente de Padre Miguel (Avenida Brasil 31.146, Padre Miguel — 97608-9906). R$ 10. 18 anos.

6-Tuiti

Paraíso do TuiutiA agremiação de São Cristóvão já está na rua! Às segundas-feiras, a partir das 20h, integrantes da escola se concentram em frente ao Colégio Pedro II, também no bairro imperial. Grátis. Livre.

7-Portela

Os ensaios na quadra da Azul e Branca (Rua Clara Nunes 81, Madureira — 3256-9411) rolam às quartas-feiras, a partir das 20h, com entrada franca e classificação livre. A partir de 22 de novembro, sempre às sextas-feiras, a agremiação promove shows de preparação para o desfile de 2020, às 22h. R$ 10. 16 anos.

8-Salgueiro

Amanhã, às 20h30, a bateria Furiosa vai ferver o caldeirão salgueirense ao lado da Renascer de Jacarepaguá e Unidos de Padre Miguel, em um ensaio-show na sede da escola (Rua Silva Teles 104, Andaraí — 2238 9226). R$ 40 (pista). 18 anos.

9-São Clemente

Toda terça-feira, às 20h, a escola da Zona Sul reúne seus apaixonados e reforça o coro para o carnaval do ano que vem em sua quadra (Avenida Presidente Vargas 3.102 — 2253-3776), localizada no Centro do Rio. Grátis. Livre.

10-União da Ilha

Na próxima terça-feira, quem estiver chegando de viagem pelo Aeroporto do Galeão e tiver disposição pode dar um pulinho na escola da Ilha do Governador (Estrada do Galeão 322, Cacuia — 3396-8169), que começa seu ensaio semanal às 20h. Grátis. Livre.

12-Unidos da Tijuca

Que tal visitar a quadra da Unidos da Tijuca (Av. Francisco Bicalho 47, Leopoldina — 2516-2749) no domingo, a partir das 17h, e curtir um ensaio-show? A entrada custa R$ 20, e a classificação indicativa do evento é livre. Mas, se quiser poupar uma graninha, às quintas-feiras, a partir das 20h, a participação no ensaio técnico da comunidade sai de graça.

13-Vila Isabel

Quinta-feira, às 20h, é dia de visitar a Unidos de Vila Isabel (Boulevard Vinte e Oito de Setembro 382, Vila Isabel) e curtir a preparação da escola da Zona Norte, com entrada gratuita e classificação livre.

14-Viradouro

De volta ao Grupo Especial após três anos, a Viradouro ocupa a Amaral Peixoto, no Centro de Niterói, no domingo, às 18h. Na terça-feira, às 19h, a festa antecipada se concentra na quadra da escola (Av. do Contorno 16, Barreto). Grátis. Livre.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Feriadão da República dá o pontapé inicial para temporada de cruzeiros







       




Mais longa que a passada, a do biênio 2019/2020 da temporada de navios começa na sexta-feira (15/11) da próxima semana, com a chegada do MSC Fantasia a Salvador , e termina em 20 de abril, quando o Costa Fascinosa deixa o país em direção à Europa , após um inédito cruzeiro de Páscoa por águas brasileiras, cumprindo o roteiro Santos-Montevidéu- Buenos Aires -Santos. Os preços das viagens estão variando entre R$ 2.199 e R$ 6.597, fora taxas.

Nesses cinco meses não irão faltar feriadões e datas festivas a serem aproveitadas a bordo dos sete navios que circularão pelo litoral brasileiro — um a mais que na temporada anterior, se considerarmos apenas a navegação de cabotagem, ou seja, com início e fim dentro do mesmo país. O já citado cruzeiro de Páscoa é um dos destaques, com direito a distribuição de chocolates para passageiros e cardápio especial. Outra atração inédita é o Cruzeiro Musical de Natal, no Pullmantur Sovereign, que tem coral natalino, Missa do Galo e a presença do Papai Noel. Isso sem falar nos cruzeiros de réveillon, cuja grande atração é a queima de fogos em Copacabana (e que têm embarque também no Rio), e nos de carnaval.

Dos sete navios da temporada, dois ficam baseados no Rio: o MSC Fantasia, pelo segundo ano consecutivo, e o Costa Pacifica, que retorna às águas brasileiras após dois anos navegando pelo Caribe. Já o Costa Fascinosa, que em 2018/2019 foi o navio “carioca” da Costa Cruzeiros, vai para Santos, ao lado das embarcações MSC Poesia e Seaview, sendo este ainda o maior entre os transatlânticos já presentes no país. O quarto navio da companhia, o MSC Sinfonia, tem embarques tanto no porto paulista quanto no de Itajaí, em Santa Catarina, uma aposta para captar o público do Sul. Já o Sovereign (que, no Brasil, é arrendado pela CVC e usa o nome Soberano), o único com sistema all-inclusive em todos os seus roteiros, recebe passageiros no Rio e em Santos.

— Estamos caminhando para o terceiro período de alta, e a tendência é continuar crescendo nos próximos anos — afirma Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos). — A grande questão é que, ao lado dos dados positivos, existe a constatação de que os números poderiam ser bem melhores, com avanços e ajustes na regulação, infraestrutura e desenvolvimento de novos destinos. Ainda estamos longe dos números de 2010/2011, quando tivemos 20 navios na costa brasileira e mais de 800 mil cruzeiristas.

Porto carioca movimentado

No Píer Mauá, a temporada também será mais movimentada do que a anterior. Terá mais atracações (112 contra 100) e navios (37 contra 27, incluindo aí os tais de cabotagem), o que, consequentemente, aumenta a expectativa de público, que deve passar dos cerca de 380 mil registrados em 2018/2019 para 425 mil. Para corresponder a este crescimento, o porto instalou mais equipamentos de segurança, esteiras de bagagem e assentos nos armazéns 4 e 5, usados por quem embarca e desembarca na cidade.

— O Rio tem se consolidado como destino internacional de turismo marítimo — conta Alexandre Gomes, gerente de operações do Píer Mauá. — A maioria dos navios que passa por aqui é de longo curso, ou seja, visita a cidade no meio de roteiros mais longos, em grandes travessias internacionais. Para dar um upgrade no nosso serviço, em 2020/2021 teremos um armazém a mais, o número 3, na nossa operação. As obras começam em março.

Do maior transatlântico que já visitou o país ao navio que vem pela 11ª vez consecutiva, conheça as sete embarcações da temporada brasileira de cruzeiros 2019/2020.

1 - MSC Fantasia

Pela segunda temporada seguida, o MSC Fantasia fica baseado no Rio, entre 19 de novembro e 9 de março (quando parte para sua viagem de retorno à Europa). Com capacidade para 4.300 passageiros, a embarcação está escalada para minicruzeiros de três a cinco noites pelo Sudeste, viagens de até seis noites para Salvador e Ilhéus, e de até nove noites para Buenos Aires e Montevidéu. O navio, o primeiro da companhia na cidade a contar com o Yatch Club (a primeira classe), é também o palco de cruzeiros temáticos, como o Projeto Emoções, de Roberto Carlos, de 15 a 19 de fevereiro.

2 -MSC Seaview

O mais jovem navio da temporada (com um ano e cinco meses de operação) e também o maior que já visitou o país, com capacidade para 5.331 passageiros, está de volta, baseado em Santos. Entre dezembro e março, o MSC Seaview faz 20 saídas, de três a oito noites, sobretudo para o Nordeste. O clima tropical casa bem com o navio, que tem muito espaço ao ar livre, como o grande calçadão que circunda quase todo o oitavo deque, aproximando o viajante do mar.

3 - MSC Sinfonia

Cruzeiristas mais experientes podem lembrar deste navio, frequente no litoral brasileiro na década passada. Mas, desde que passou por uma grande reforma em 2015, o MSC Sinfonia está de cara nova, agora para 2.679 passageiros. Ele volta ao país para roteiros pela Região Sul e pelo Rio da Prata, com embarques em Santos e Itajaí, porto que, por si só, é uma das novidades da temporada, oferecendo possibilidade de excursões para pontos do litoral catarinense como Balneário Camboriú e Praia Brava.

4 - MSC Poesia

Com capacidade para 2.550 passageiros, o MSC Poesia tem embarques em Santos para cruzeiros de sete a oito noites para o Rio da Prata. O conjunto de piscinas e o espaço infantil Dinosauri (uma exclusividade deste navio) são alguns dos destaques para viagens em família.

5 - Costa Pacifica

Por todo lugar que se caminhe pelo Costa Pacifica, o navio que a Costa Cruzeiros destacou para embarques e desembarques no Rio, é possível escutar música. Ao vivo ou no sistema de som, canções de diversos estilos embalam a viagem neste transatlântico para 3.780 passageiros, que faz principalmente cruzeiros de sete e oito noites para Argentina e Uruguai. Quem quer soltar a voz pode participar do show de talentos “The voice of the seas”, um karaokê em que passageiros são avaliados por músicos profissionais.

6 - Costa Fascinosa

Na última temporada, o Costa Fascinosa, que tem capacidade para até 3.800 passageiros, esteve baseado no Rio de Janeiro. Desta vez, seu endereço fixo é o porto de Santos, de onde parte para viagens de três a oito noites, indo tanto a Salvador quanto a Buenos Aires. Nele, acontecem também os cruzeiros temáticos da Costa nesta temporada, como “Fitness” (de 16 a 20 de dezembro), em direção a Ilhabela e Balneário Camboriú, e “Dançando a bordo” (de 31 de janeiro a 6 de fevereiro), com paradas em Ilhabela, Búzios e Salvador.

7 - Pullmantur Sovereign

Muita coisa mudou desde a temporada brasileira de cruzeiros de 2008/2009. De lá para cá, o mercado chegou a seu recorde, com 20 transatlânticos, e depois entrou em crise. Mas a presença do Sovereign, da Pullmantur (ou Soberano, seu nome no mercado brasileiro), sempre foi constante. Com capacidade para 2.733 passageiros, o navio tem embarque em Santos e no Rio e realiza basicamente minicruzeiros de três a quatro noites. Seu grande diferencial é o sistema all-inclusive, tanto para bebidas quanto para serviços nos restaurantes.

Fonte Globo/Governo do Estado/Qsacada

ESPECIAL FERIADÃO NO RIO Aproveite sete locais do Rio no feriadão do dia 15/11







    



Novembro é o mês para aproveitar os feriados e dar uma escapada em cidades próximas ao Rio. O calendário de folgas começou com Finados, e já o dia 15 de novembro, quando se comemora a Proclamação da República , cai numa sexta-feira, ideal para quem pode emendar o fim de semana. E, na quarta (20/11), Dia da Consciência Negra , diversos estados e municípios também declaram feriado, incluindo as capitais paulista, mineira e todo o Estado do Rio.

Escolha o destino da sua escapada, separamos alguns atrativos, da serra ao mar, que agradam a todoas as idades e que ficam próximos da capital carioca.

1 - Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos, em Rio Claro

A cerca de 2h30m da capital fluminense, neste parque é possível conhecer as ruínas da antiga cidade de São João Marcos, que foi um polo na produção do grão. O município foi alagado a mando do então presidente Getúlio Vargas, na década de 1940, para a construção de uma hidrelétrica, que funciona até hoje.

Além de poder voltar ao passado, caminhando pelo que já foram ruas, igreja, teatro, cemitério e casas (todas sinalizadas), é possível também curtir a tarde num piquenique na beira da represa ou fazer observação de pássaros num mirante voltado para isso. O feriado fica completo com um cafezinho e bolo caseiros no quiosque do local, que serve refeições (desde que sejam reservadas com 24h de antecedência).

2 - Safári no Portobello Resort, em Mangaratiba

A apenas 100km do Rio, em Mangaratiba, na Costa Verde, o Portobello Resort e Safári abriga um autêntico safári, como o nome indica, um programa de que crianças costumam gostar muito. São 500 animais num espaço de 300 mil metros quadrados, entre tucanos, araras, papagaios, jacarés, macacos-prego,  cervos, antílopes, lhamas, zebras, camelos e dromedários, entre outros.

O passeio é destinado a hóspedes e também acessível para os pacotes de day use, próprio  para quem está num roteiro bate-e-volta. O day use custa R$250 por pessoa, e o safári sai a R$ 80 por pessoa.  O circuito é realizado em Land Rovers com capacidade para oito pessoas e tem a duração de aproximadamente 1h30m.

3 - Le Canton, em Teresópolis

No resort Le Canton, a principal atração também é voltada para as crianças. O Parc Magique tem 15 brinquedos, como a Roda Gigante, o Barco Viking infantil, duas salas de realidade virtual com mais de 90 jogos, simulador de montanha russa, cinema 5D e o Just Jump, uma cama elástica gigante com 120 metros quadrados. O parque fica fechado às segundas e quartas-feiras. Os ingressos custam R$ 45 (para hóspedes) ou R$ 49 (para não hóspedes).

4 - Museu do Mel e Apiário Amigos da Serra, em Nova Friburgo

O Museu do Mel, em Nova Friburgo, a cerca de 2h da capital fluminense, foi inaugurado em 2004 e conta a história do mel e sua produção, além, é claro, de tudo sobre abelhas, a relação milenar do homem com o animal e outras alimentos produzidos por elas.

O museu é fruto do crescimento do Apiário Amigos da Terra, criado pelo veterinário Luis Moraes e pela bióloga Clarice Líbano em 1986. Eles começaram a produzir mel silvestre na época, que foi eleito duas vezes o melhor do estado pelo concurso Maravilhas Gastronômicas do Rio de Janeiro.

Com o aumento do interesse do público, eles abriram o museu e também a Oficina do Mel, onde os visitantes participam e conhecem o processo de produção. A visitação pode ser feita aos fins de semana e feriados, das 10h às 16h.

5 - Jardim Ecológico Uaná Etê, em Engenheiro Paulo de Frontin

No Vale do Café, no distrito de Sacra Família, em Engenheiro Paulo de Frontin, a cerca de duas horas do Rio, e a 15 minutos de Vassouras, fica o jardim ecológico Uaná Etê, que propõe uma vivência musical em meio à natureza. O espaço de 135 mil metros quadrados em meio ao verde da Mata Atlântica tem mirantes e jardins. As atrações incluem um bosque de sinos, uma árvore sensorial, teias de cordas e redes para descanso e até um labirinto musical, com diversas instalações sonoras.

Fins de semana, feriados e datas festivas ganham uma programação especial, com visita guiada, apresentações musicais e outras intervenções. O projeto é dos proprietários Cristina Braga e Ricardo Medeiros. A influência musical para criação do jardim é pessoal. Ela é musicista, cantora e foi a 1ª harpista do Theatro Municipal do Rio de Janeiro no período de 1993 a 2016. Já Ricardo  é compositor e arranjador, e foi contrabaixista solista da Orquestra Sinfônica Nacional até 2014.
O nome Uaná Etê significa, em  língua indígena, “multidão de vagalumes”.

6 - Região de Espraiado, em Maricá

Roteiros com clima de interior podem ser realizados no Espraiado, a cerca de uma hora do Rio, uma boa opção de passeio na cidade de Maricá, na Região dos Lagos. A região rural do município oferece opções de passeios para vivenciar o "estilo de vida" na roça, com locais que têm degustação de doces caseiros, cachaças artesanais, gastronomia típica e artesanato.
Para se refrescar, o turista pode aproveitar a Cachoeira do Espraiado ou as praias da cidade. A região também conta com a Capela Nossa Senhora de Fátima.

7 - Vinícola Inconfidência, em Petrópolis

A Vinícola Inconfidência, a primeira do Rio a produzir vinhos finos, fica no distrito de Secretário, em Petrópolis. Na visita, que passa pela vinícola e os vinhedos, os visitantes podem conhecer, por exemplo, a história e o processo de dupla poda, que permitiu que as uvas se adaptassem à região. Ao final, é claro, uma degustação com algumas das variedades cultivadas, como Merlot e Syrah. É preciso agendar a visita.