quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Relógio da Central do Brasil está de volta

                 Resultado de imagem para Relógio da Central do Brasil está de volta

Equipamento ganha maior reforma das últimas duas décadas, depois de ficar parado por tanto tempo. A gare Central do Brasil é um ponto de referência no Centro da capital carioca.

O relógio da Central do Brasil, no Centro do Rio de Janeiro, está passando pela maior reforma dos últimos 25 anos. De acordo com a Secretaria de Segurança, responsável pelo equipamento, o objetivo das obras é fazer com que o relógio volte a funcionar sem nenhum problema.

Entre as reformas previstas, estão mudanças dentro do sistema de controle do relógio, incluindo acionamento elétrico e motorização; substituição das baterias do subsistema de energia; além de melhorias do comando geral de engrenagens e dos painéis de controle.

Com 75 anos, o relógio da Central ocupa, a 110 metros de altura, cinco andares do Edifício Dom Pedro II, erguido em 1943. Cada face tem dez metros quadrados, entre o 21° e 26° andares da torre.

O sistema voltou a marcar as horas corretas, ainda em fase de testes, no mês passado. A previsão é de voltar a funcionar plenamente em setembro.

Mão de obra especializada

A manutenção e reforma exigem mão de obra especializada e contam até com alpinistas. Só os ponteiros pesam, juntos, 452 quilos. O do minuto tem 7,5 metros de comprimento e 270 quilos. O das horas, 5,35 metros e 182 quilos. O relógio é tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural do Rio desde 1996.

Equipamento ganha maior reforma das últimas duas décadas

O relógio da Central do Brasil, no Centro do Rio de Janeiro, está passando pela maior reforma dos últimos 25 anos. De acordo com a Secretaria de Segurança, responsável pelo equipamento, o objetivo das obras é fazer com que o relógio volte a funcionar sem nenhum problema.

Entre as reformas previstas, estão mudanças dentro do sistema de controle do relógio, incluindo acionamento elétrico e motorização; substituição das baterias do subsistema de energia; além de melhorias do comando geral de engrenagens e dos painéis de controle.

Com 75 anos, o relógio da Central ocupa, a 110 metros de altura, cinco andares do Edifício Dom Pedro II, erguido em 1943. Cada face tem dez metros quadrados, entre o 21° e 26° andares da torre.

O sistema voltou a marcar as horas corretas, ainda em fase de testes, no mês passado. A previsão é de voltar a funcionar plenamente em setembro.

Mão de obra especializada

A manutenção e reforma exigem mão de obra especializada e contam até com alpinistas. Só os ponteiros pesam, juntos, 452 quilos. O do minuto tem 7,5 metros de comprimento e 270 quilos. O das horas, 5,35 metros e 182 quilos. O relógio é tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural do Rio desde 1996.

Aberta a temporada de cruzeiros 2018/2019


                 Imagem relacionada

Brasil terá maior oferta de leitos. Navio para 5 mil passageiros é um dos responsáveis pelo aumento de 13% nas vagas.

A oferta de leitos nos navios que participarão da temporada brasileira de cruzeiros de 2018/2019 será maior que no último verão. De acordo com as empresas do setor, o aumento será de 13%. Serão oferecidas 496 mil vagas para os roteiros que terão 585 escalas em alguns dos principais destinos litorâneos do país.

Um dos responsáveis por esse aumento é o MSC Seaview, que fará sua estreia em águas brasileiras em dezembro. Com capacidade para 5.179 hóspedes em 2.066 cabines, ele será o maior transatlântico que já passou pelo país.

Cidade Maravilhosa será escala de cruzeiro só para nudistas

                  Imagem relacionada

Na temporada 2018/2019, pelos menos 14 portos de sete estados serão escalas dos navios – entre eles estão os do Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Maceió, Fortaleza e Balneário Camboriú. Este último, que estreou no ano passado com 19 escalas, terá 27 na próxima temporada, com expectativa de impacto de R$ 45 milhões na economia local, de acordo com projeção da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil).

“Essa temporada será um pouco maior e, junto com o aumento da oferta de leitos, a ideia é que, todo ano, novos destinos de escala sejam inclusos nos roteiros", afirma, em nota, o presidente da Clia Brasil, Marco Ferraz.

Outro motivo de otimismo para o setor é a previsão de crescimento em 30% nas vendas de pacotes de cruzeiros da CVC, a agência que mais vende esse tipo de viagem no país. Segundo a empresa, um dos motivos do maior interesse por parte dos viajantes é o fato de a temporada 2018/2019 ser marcada por roteiros maiores, de 7 noites, diferentemente da anterior, em que os minicruzeiros de 3 e 4 noites dominaram.


Destinos de cinema para curtir no Brasil

                   Resultado de imagem para festival de gramado Brasil

Festivais de cinema se espalham pelo país e rendem visibilidade para municípios onde são realizados.

Festivais de cinema de norte a sul do Brasil são uma aposta certeira para casar a paixão pelas telonas com o prazer de viajar. Em todo o país, os eventos se convertem em roteiros de viagem e contabilizam ganhos para a economia do Turismo, que percebeu neste nicho uma oportunidade de ampliação do fluxo de turistas nos períodos de baixa ocupação dos destinos.

Na Região Sul, um dos principais expoentes é o Festival de Cinema de Gramado, que terminou neste sábado (25/8) e dispensa apresentações. Na cidade luz de clima e matizes europeias, das hortênsias e do Natal Luz, o festival é mais um ingrediente para reforçar a vocação turística de Gramado e região, lotando os hotéis e atrativos da serra com o movimento dos cerca de 300 mil visitantes esperados para o evento.

Subindo por Santa Catarina, São Joaquim, Urubici e Lages promovem, de 21 a 29 de setembro, o Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra Catarinense, que exibe documentários e filmes de animação. Já a capital paranaense, Curitiba, realiza de 4 a 8 de outubro o Curta 8, Festival Internacional de Cinema Super 8. Como diz o nome, a competição é para curtas captados no formato super 8 – novas tecnologias surgem a todo tempo mas o formato Super 8 continua sendo o "queridinho" dos profissionais e interessados em cinema.

Chegando ao Sudeste, está a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que promove de 18 a 31 de outubro uma competição para produções de longa-metragem. Dá pra emendar e dar um pulinho na capital carioca para o Festival do Rio, que começa dia 1º de novembro e se estende até o dia 11, com longas de todos os gêneros. Quem quer fazer as malas antes, já pode se programar para o Festival de Cinema de Vitória (ES), que começa no próximo dia 3 e reúne produções experimentais, de ficção, animação e documentários.

Passando pelo Planalto Central, não é à toa que a capital da República é chamada de cidade cinematográfica. Palco do histórico Festival de Brasilia do Cinema Brasileiro, cuja 51ª edição acontece de 14 a 23 de setembro, aumenta sua presença no cenário cultural do país com o “Curta Brasília – Festival Internacional de Curta Metragem”, programado para dezembro. Para além da tela, os fãs da 7ª arte podem aproveitar a visita para conhecer monumentos, como a Catedral, Palácios do Itamaraty e da Justiça, e o urbanismo dos eixos e superquadras, com as assinaturas de monstros sagrados da arquitetura como Oscar Niemeyer e Lúcio Costa.

A região do Pantanal também é cenário (de cinema e) para curtir cinema. Em outubro, acontece em Cuiabá (MT) a 17ª edição da Mostra de Audiovisual Universitário da América Latina (Maual). O evento é considerado uma das principais vitrines da produção audiovisual universitária e independente do Brasil e da América Latina. É também uma oportunidade de se conhecer a capital mato-grossense e sua culinária repleta de receitas de peixes variados. Se tiver um tempinho a mais, vale pegar estrada até a Chapada dos Guimarães, a cerca de 70 km de distância, e desbravar o Pantanal Norte. É na Chapada, a propósito, que acontece o “Tudo Sobre Mulheres”, festival temático de cinema que vai de 5 a 9 de setembro.

No Nordeste, o 13º Encontro Nacional de Cinema e Vídeo dos Sertões, de 26 a 30 de setembro, promete lotar os cerca de 700 leitos da pequena cidade de Floriano. O município piauiense está localizado às margens do Rio Paranaíba, seu principal atrativo turístico, margeado de balneários e prédios históricos. Durante o festival serão oferecidas oficinas, palestras, debates e painéis com produtores, diretores e atores.

Em São Miguel do Gostoso, badalado point turístico do Rio Grande do Norte, a 5ª Mostra de Cinema de Gostoso se realiza de 23 a 28 de novembro. Serão seis dias dedicados à apresentação dos mais recentes lançamentos cinematográficos do país em um telão que será montado na Praia de Maceió, um cenário de areia branca e águas azuis no destino onde os ventos convidam à prática de esportes náuticos, como o windsurfe e kitesurf. Distante 110 km de Natal, “Gostoso” é cheio de charme, com praias lindas e boa comida, um destino de referência para descanso e aventura.

No Norte, volta à cena, depois de cinco anos, o 13º Festival Chico – Festival de Cinema e Vídeo do Tocantins. O evento, de estímulo à produção cinematográfica, promete movimentar a capital Palmas de 25 a 29 de setembro com as mostras Nacional e Tocantins. Vale dedicar um tempo para conhecer a mais nova capital do país. Localizada entre o rio Tocantins e a Serra do Lajeado, a cidade é banhada pelo lago artificial de Palmas com mais de 100 km de extensão, um dos principais atrativos locais com opção de passeios de barcos e outras atividades náuticas pelas praias urbanas e ilhas. Bares e restaurantes pontuam a orla urbana. Com maior disponibilidade, o Jalapão pode entrar na agenda.

Há também casos em que um único festival passeia por diversas cidades. É o caso da Festival Mimo de Cinema 2018, que levará em sua 15ª edição produções inéditas que tratem de música para Paraty (28 a 30/09), candidata ao título de patrimônio natural e cultural; Rio de Janeiro (15 a 17/11), principal destino de lazer do país; São Paulo (19 e 20/11), destino internacional da gastronomia, e Olinda (23 a 25/11), cujo centro histórico é patrimônio cultural da humanidade. Paralelamente ao festival, serão realizados concertos gratuitos de artistas brasileiros e estrangeiros.


terça-feira, 21 de agosto de 2018

Você leu o "Pequeno Príncipe"? Que tal conviver no mundo do autor?

                   A imagem pode conter: planta e atividades ao ar livre

Pequeno Príncipe atrai visitantes para Petrópolis, na Região Serrana fluminense. Sítio La Grand Vallée é um dos atrativos da cidade, onde se hospedou o escritor Saint-Exupéry.

Visitar Petrópolis é como andar no tempo. O município, localizado na Serra Verde Imperial, possui diversos museus e atrativos turísticos históricos, que atraem visitantes nacionais e internacionais. Um deles é o sítio La Grand Vallée, onde se hospedava na década de 30, o piloto Antoine de Saint-Exupéry, autor de “O pequeno príncipe”.

                   
A imagem pode conter: pessoas sentadas, mesa e área interna

Apesar de centenário, o sitio só foi aberto para visitação em 2016, quando ganhou um memorial dedicado ao livro. Documentos, fotos, recortes de jornal, obras literárias e objetos decorativos relacionados à publicação, são algumas das atrações que os visitantes tem acesso no museu. Tudo isso reunido com muito carinho pelo atual proprietário, José Augusto Wanderley.

- Sou um contador de histórias e tenho muito orgulho em contar a de Antoine de Saint-Exupéry e dos pilotos que passaram por aqui. A fazenda, que foi comprada pelo meu pai, é repleta de fatos marcantes dessa época e acho importante preservar e divulgar.

Durante a visita, ainda é possível conhecer o espaço de preservação da memória dos aviadores franceses que trabalharam a serviço da Companhia de Aviação Aéropostale. A empresa foi a primeira a trazer o correio da Europa para o Brasil. O local foi escolhido, pois era de propriedade de Marcel Reine, um dos pilotos, que sempre recebia os colegas de profissão no La Grand Vallée, entre eles, o autor de “O pequeno príncipe”.

La Grand Vallée recebe visitas guiadas de quarta a domingo, em grupos de no máximo 20 pessoas. O passeio, que precisa ser agendado, é guiado por José Wanderley. Para isso basta ligar para os telefones (24) 2222-1388 e (21)99354-3179. A casa fica na Estrada do Ribeirão Grande – Rua das Acácias, 102 – Itaipava.

Primeiro trem de turismo interestadual do país tem visitação

               A imagem pode conter: trem e atividades ao ar livre

Trem Turístico Rio Minas vai percorrer 168 km entre Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Após um ano de reuniões entre os prefeitos dos municípios envolvidos, ONG Amigos do Trem, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a concessionária VLI, o Trem Turístico Rio Minas chegou no dia 15/8, em Três Rios, região turística Caminhos Coloniais. O trem ficará no município durante os próximos dias para que a população possa visitá-lo. O trajeto definitivo, ligando o Rio de Janeiro a Minas Gerias, será inaugurado em breve.

O trem, que apresenta capacidade para 800 passageiros, vai percorrer um trajeto de 168 km entre Três Rios e Cataguases (MG), passando por outras cidades, entre elas: Sapucaia, Chiador, Além Paraíba, Volta Grande, Palma, Recreio e Leopoldina. Ao todo são 15 vagões adquiridos pela iniciativa privada, com apoio do Grupo Mil e participação efetiva da Prefeitura de Três Rios.

O projeto turístico representa o resgate da história ferroviária, transformando o turismo e o desenvolvimento econômico do município de Três Rios. A chegada do primeiro trem de turismo interestadual do país está prevista para as 15 h, na Avenida Condessa do Rio Novo, Centro.

Bicicletas: Brasil precisa aprender com Dinamarca

                     A imagem pode conter: bicicleta e atividades ao ar livre

Exemplo da capital dinamarquesa mostra que há soluções para a mobilidade e ocupação de espaços públicos nas grandes cidades. No Rio, estações de bicicletas alugadas são abastecidas por energia solar. Muitas são vandalizadas.

Missão internacional realizada pelo Ministério do Turismo em Copenhague busca alternativas para requalificação dos espaços públicos nas grandes cidades brasileiras. A capital dinamarquesa passou por grandes transformações nas últimas três décadas para permitir que pedestres e ciclistas pudessem transitar pela cidade. A ocupação dos espaços públicos privilegia as pessoas em detrimento dos veículos.

“Se queremos de fato transformar o Brasil em um lugar melhor para as pessoas, precisamos aprender com humildade com aqueles que comprovadamente sabem, porque já fizeram”, comentou o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz. O ministro ressalta que a economia de Copenhague não ia bem há quatro décadas, quando as transformações urbanísticas começaram. “A requalificação dos espaços públicos foi fundamental para o desenvolvimento da cidade. Precisamos mudar a direção para onde estão caminhando os grandes centros urbanos do Brasil”, afirmou.

Um estacionamento deu espaço a quadras poliesportivas, uma avenida ficou mais estreita para permitir o trânsito de bicicletas e um cemitério virou parque. Transformações ocorridas num passado recente facilitaram o desenvolvimento da cidade, reduziram o índice de violência e aumentaram a lucratividade do comércio local, transformarando Copenhague numa das melhores cidades do mundo para se viver.

Enganam-se aqueles que pensam que o processo ocorreu sem resistência popular. “Quando a prefeitura anunciou que tiraria o estacionamento próximo ao comércio de Nyhavn, os donos das lojas fizeram manifestações contra a medida, mas depois que ela foi implementada, as vendas triplicaram e ninguém mais falou nada”, comentou Maurício Duarte Pereira, associado do escritório de urbanismo Gehl, um dos mais famosos do mundo nessa área e responsável pela requalificação do espaço público de Copenhague.

De acordo com Maurício, um dos grandes aprendizados que o Brasil pode levar da Dinamarca é na relação de parceria entre os entes públicos e privados. “Enquanto no Brasil o poder público funciona, na maioria das vezes, como um controlador ou regulador, aqui ele é um facilitador. Está ao lado da iniciativa privada em busca de soluções para o desenvolvimento”, analisou.

No estudo de competitividade do Fórum Econômico Mundial, entre 136 países analisados, a Dinamarca tem o quarto menor custo para se abrir uma empresa. Os empreendedores precisam apenas preencher formulários eletrônicos e recebem um cartão com as informações da empresa cadastrada.

Nos próximos dias, a missão internacional do Ministério do Turismo em Copenhague tem agendas com Jan Gehl, um dos principais urbanistas do mundo atualmente, e também com o embaixador do Brasil na Dinamarca, Carlos Antonio da Rocha Paranhos; com o recém-indicado embaixador da Dinamarca no Brasil, Nicolai Prytz; a chefe de planejamento urbano de Copenhague, Tina Saaby; e com o presidente do órgão responsável por promover turisticamente a capital dinamarquesa, Wonderfull Copenhagen, Mikkel Aaro-Hansen.


Carrinhos de rolimã de volta às ruas de São Paulo

              Resultado de imagem para Carrinhos de rolimã de volta às ruas de São Paulo

Popular nos anos 1970 e 1980, brinquedo volta à cena paulistana com ares de modernidade.

Sem hora marcada, a meninada brotava na rua. Subia a ladeira e, então, cada um em seu carrinho fazia de freio a sola do pé. Os tombos, frequentes, eram parte da brincadeira. Sucesso nas décadas de 1970 e 1980, o rolimã deu lugar aos congestionamentos nas grandes cidades. Hoje, voltam à cena empurrados por festivais. Eventos em ruas fechadas só para carrinhos de rolimã em São Paulo vêm atraindo milhares de pessoas de todas as idades. Enquanto os mais velhos sentem o gosto da nostalgia, os pequenos experimentam o frio na barriga que conheciam apenas de histórias contadas pelos pais e avós.

“Falo com meus filhos que, quando era moleque, passava nas oficinas atrás dos rolamentos. Fazia com meu pai o carrinho”, diz o contador Eduardo Franze, de 46 anos. Pai de Guilherme, de 10, e das gêmeas Isadora e Helena, de 6, ele conta que o mais velho ganhou um carrinho de rolimã do tio - e então a brincadeira recomeçou. Em junho deste ano, participaram de um evento na Mooca, zona leste de São Paulo. Lá, encontraram milhares de crianças - as grandes e as pequenas - cada uma com seu “possante”.

Desde que se divertiram na Rua Jumana, na Mooca, Guilherme não tirou o passeio da cabeça. “Estou me imaginando descendo aqui de novo”, disse o menino dia desses, ao passar de carro com os pais pelo local. Enquanto espera pelo próximo evento, no dia 19, a família se diverte em parques ou ruas menos movimentadas perto de casa. “Vejo que as famílias estão construindo seus próprios carrinhos”, diz Márcio Fernandes, de 46 anos, dono da Mulek de Rua, empresa que vende o brinquedo e organiza eventos em São Paulo, como o da Mooca.

Segundo Fernandes, tudo começou há quatro anos, quando a filha Isabela, que tinha 8, ganhou um carrinho do avô, de 90. No Parque da Independência, na zona sul, o pai levou Isabela para um passeio com o brinquedo novo. “Achava que seria meia hora, mas durou a tarde inteira. Mais de cem pessoas pediram para andar no carrinho.” A ideia ganhou força: no mesmo parque, na semana passada, um evento de rolimã da Mulek de Rua reuniu mais de 5 mil.

Conexão

Carrinhos estilizados como os dos Flintstones e da Penélope Charmosa e até modelos personalizados e tamanho família, como o do corretor de seguros Luis Fernando da Cruz, de 50 anos, fazem sucesso. “Queria uma forma de tirar minha filha do iPad e do celular. Fui ao Gasômetro (no Brás), comprei madeira, parafusadeira. Ela ficou até 23 horas fazendo comigo. Hoje, a gente vai a todos os passeios e fica o dia inteiro”, diz ele, pai da Marina, de 12. Cada um com seu brinquedo, mãe, pai e filha até viajam a Vinhedo, no interior, onde há corridas mensais. Querem trocar de carro (o de verdade), mas estão preocupados se os carrinhos vão caber no novo veículo.

“Meu pai sempre falava das brincadeiras de antigamente, de onde descia. Queria ter nascido nessa época”, conta Marina, dona de um carrinho de rolimã cor-de-rosa. “Dá aquele frio na barriga, mas é bom”, diz ela, que garante ter caído só uma vez.

Pai e filha também enfrentam as ladeiras do bairro onde moram, na zona norte, e têm plateia. “Um monte de gente sai na rua para olhar.”

A moda também chegou ao Rio - onde ganhou ares de modernidade. Desde fevereiro, a molecada do bairro Santa Cruz, na zona oeste, se reúne todas as manhãs de domingo para descer uma rua de carrinho de rolimã. “Vão, em média, 50 carrinhos”, diz o funcionário público Demétrio Martins, de 50 anos. O grupo escolheu um nome - Velozes da Ladeira -, tem até fórum no WhatsApp, mas dificuldade em iniciar os jovens na marcenaria para confeccionar o brinquedo. “Muito pai de 30 anos não sabe a diferença entre prego e parafuso.”

O aposentado João Carlos Slaviski, de 71 anos, deu uma mão ao filho, de 35. Os dois e o neto Miguel, de 5, foram pela primeira vez a um evento de rolimã no ano passado, na zona norte de São Paulo, com o próprio carrinho feito em casa e, depois disso, não pararam mais. “Antes, usava até parafuso enferrujado. Hoje, é mais sofisticado, tem freio”, compara Slaviski. Apesar de mais “gourmet”, a nova velha brincadeira não decepciona. “É gostoso. E o corpo fica leve, levinho.”


Sucata também pode virar carrinho

1. Pagos. Carrinhos de rolimã são vendidos em lojas online. Custam, em média, R$ 220.

2. Mão na massa. Confeccionar o próprio carinho conecta pais e filhos. Meça a altura de quem vai usar - a perna não deve ficar nem muito esticada nem muito dobrada.

3. Sucata. Junte pedaços de madeira para o assento e os eixos. Uma dica é buscar em obras. É possível pedir as rodinhas em oficinas, mas também há opções à venda.

4.Vídeo. Para montar, é preciso serrote, prego e parafuso. Na web, vídeos mostram como fazer.

Turismo com Programa de Índio

               Resultado de imagem para Reserva Pataxó da Jaqueira, BA
               Nação Pataxó
Separamos quatro roteiros para você entrar em contato direto com os brasileiros originais de nossa terra.

Quando se fala em cultura indígena, moradores da cidade grande, na maioria das vezes, entendem como algo muito distante, até inatingível — ou mesmo como se fosse algo do passado. Alguns acreditam que os índios não vivem mais nas aldeias, que já foram totalmente aculturados pela "civilização". Mas o dia a dia dos povos originais do Brasil, além de ser muito atual, pode ser conhecido ao vivo, in loco, em reservas bem cuidadas e administradas de acordo com os costumes ancestrais — mesmo que as facilidades das novas tecnologias propiciem algum tipo de conforto para os viajantes. Com base em informações do Ministério do Turismo, o EXTRA aproveitou as comemorações do Dia dos Povos Indígenas e selecionou roteiros de viagem para quem tem curiosidade sobre a cultura, o trabalho e a relação com o meio-ambiente nas terras dos índios.

Reserva Pataxó da Jaqueira, BA

A 12 km do centro de Porto Seguro, na Bahia, os visitantes podem ter dois tipos de experiência: um passeio guiado de três horas pela região ou pernoitar na aldeia. Lá, o turista pode caminhar pela área de Mata Atlântica preservada, aprender como são feitas as armadilhas usadas na caça de pequenos animais, manusear o arco e flecha, tomar banho de rio e comer alimentos típicos da região, como o peixe assado na folha de patioba. Além disso, é possível conhecer melhor a cultura indígena com as aulas de artesanato e cerâmica, além das apresentações de música e dança dos pataxós.

Terra Indígena do Guarani Ribeirão Silveira, SP

Na cidade de São Sebastião, a cerca de 200 km da capital paulista, a reserva indígena fica junto à praia de Boraceia, onde vivem cerca de 550 índios da etnia Guarani Mbya. O turista pode conhecer mais sobre a cultura guarani através das apresentações de dança e música, aulas sobre artesanato e plantio de espécies nativas, importantes para a agricultura de subsistência da tribo. AS peças de artesanato e as demonstrações de pintura corporal também são destaque. A reserva é tão importante para a cidade que, em abril, a prefeitura realiza o Festival da Cultural Indígena do Rio Silveiras.

Rede Solidária Papyguá, PR e SC

Índios Guarani do Paraná e de Santa Catarina se unem para oferecer cinco roteiros diferentes por terras indígenas (Aldeia Kuaray Guatá Porã, Aldeia Limeira, Aldeia Ocoy, Aldeia Palmeirinha do Iguaçu, Aldeia Pinhal, Aldeia Rio d'Areia e Aldeia Tapixi), onde o visitante tomará contato com a cultura local a partir de atividades de pesca, coleta de alimentos, passeio por trilhas na mata,e a prática de brincadeiras e jogos tradicionais. Os visitantes também podem guardar como lembrança colares, cocares e outras produções d oartesanato local, além de amostras de óleos essenciais extraídas conforme os costumes locais das árvores da região.

Área Indígena Rio Gregório, AC

Para quem prefere uma imersão na Floresta Amazônica, a alternativa é uma vista à Área Indígena Rio Gregório, composta por sete tribos com cerca de mil índios. Lá é possível tomar banhos de ervas, conhecer as cerimônias religiosas com Ayahuasca e rodas de defumação. O turista também pode fazer uma caminhada até a Samaúma, a maior árvore da Amazônia. Em outubro, a aldeia Nova Esperança é palco do Festival Yawa, onde são relembradas danças, cantos, comidas tradicionais e rituais da comunidade.

As iniciativas em terras indígenas são normatizadas pela Fundação Nacional do Índio, (Funai). De acordo com a fundação, "as comunidades indígenas têm autonomia para explorar projetos de turismo em seus territórios, cabendo ao poder público o papel de monitorar e fiscalizar as atividades nas aldeias". As visitas de turistas são agendadas com os próprios representantes das comunidades ou agências autorizadas por eles.

Turma da Mônica entra no roteiro turístico de São Paulo

              Resultado de imagem para Turma da Mônica entra no roteiro turístico de São Paulo

Maurício de Souza Produções abre as portas para visitação do espaço onde são criados os quadrinhos e começa a receber os fãs.

Conhecer de perto onde são criadas as histórias da Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão agora pode fazer parte do roteiro turístico de quem visita São Paulo (SP). O estúdio Mauricio de Souza Produções (MSP) - onde ficam os bastidores de um dos quadrinhos mais queridos do Brasil - abriu as portas para visitantes. Os apaixonados pela turminha poderão entrar no mundo das histórias e sentir a emoção de estar no local onde a criatividade é a maior ferramenta de trabalho.

A proposta faz parte das comemorações de 60 anos do estúdio que oferece aos fãs, famílias e grupos escolares uma visita guiada pela linha do tempo nas historinhas da Turma da Mônica, além de passagem pelos setores de criação e design, projetos temáticos e editorial. O visitante ainda tem a oportunidade de conhecer os processos de criação de uma história em quadrinhos e aprender um pouco mais sobre o tema.

Fundada em 1959, a MSP é a empresa responsável por criar a menina Mônica – ícone das revistinhas e que foi inspirada na filha do cartunista criador - e mais de 300 outros personagens famosos nos quadrinhos, TV, internet, livros, cinema, brinquedos e outros produtos infantis. Juntos, os personagens de Maurício de Souza fazem parte do universo da literatura infantil brasileira que deixou um legado nas gerações posteriores à sua criação.

“Os mais de 400 personagens da Turma da Mônica habitam o universo de todas as crianças. Com esse enorme sucesso, é natural que fãs tenham interesse em conhecer tudo o que acontece nos bastidores. Por isso, estamos honrados em abrir as portas da nossa casa para o público. Um sonho que era de todo mundo, agora é possível para o mundo inteiro”, comemora o criador, Mauricio de Sousa.

As visitas, que começaram nessa semana, serão realizadas sempre às terças, quartas e quintas-feiras, das 10h às 11h30 e das 14h30 às 16h, podendo ser agendadas pelo site. Cada visitação dura 90 minutos e tem capacidade de receber grupos com 40 pessoas. Os ingressos custam a partir de R$ 75 (meia-entrada), R$ 150 (inteira), com desconto para famílias ou grupos.  Desconto também de 30% para pagamento com cartão específico.

Conheça três plantas que combatem a umidade dentro de casa

             Resultado de imagem para Conheça três plantas que combatem a umidade dentro de casa

Que as chuvas são mais do que bem vindas nessa época do ano, especialmente depois de um longo e seco mês de julho, ninguém duvida. O problema é quando a umidade do ar aumenta muito, principalmente dentro de casa, e começa a impregnar em roupas, móveis e paredes dentro de casa, ocasionando focos de mofo e bolor, que são extremamente prejudiciais à saúde.

Enquanto o tempo não melhora, com o sol insistindo em se esconder entre as nuvens, o jeito é tentar ventilar a casa o máximo de tempo e deixar o ar se renovar, ou então –quando isso não é possível – apelar para o poder de algumas plantas para absorver essa umidade em excesso, que de quebra ainda ajudar a purificar o ar e filtrar metais prejudiciais ao nosso organismo, como gases poluentes e até mesmo metais pesados.

São plantas encontradas à venda em feiras livres e supermercados, são baratas e muito fáceis de serem cuidadas, e trazem um bem enorme à saúde.

1 – SAMAMBAIA

Esta planta atraente e exótica voltou à moda nos últimos anos, e hoje é o queridinho de paisagistas e decoradores, o que é ótimo, pois ela absorve naturalmente a umidade que está no ar. A samambaia também remove toxinas perigosas, como xileno, formaldeído e benzeno presentes no ambiente. Vai bem em ambientes à meia-sombra e precisa ser regada três vezes por semana.

2 – LÍRIO DA PAZ

Não só suga o excesso de umidade do ar pela suas folhas, normalizando, assim, o clima em sua casa, mas também destrói esporos de mofo e purifica o ar de toxinas e poluentes. É muito fácil de crescer e exige pouca luz solar para prosperar, tornando-a ideal para aqueles que não são bons em cuidar de plantas. É muito indicada para se ter dentro do banheiro, pois ajuda a manter a cortina do chuveiro e os azulejos livres de mofo.

3 – HERA

É a melhor planta para se ter dentro de casa devido às suas incríveis capacidades de filtragem de ar, sendo a mais eficaz de todas na absorção de produtos químicos como o formaldeído, muito encontrado em tratamentos de carpetes, móveis e produtos de limpeza doméstica. Ideal para quem tem animais de estimação, pois ajuda a diminuir a quantidade de matéria fecal no ar, além de remover mofos comuns em locais úmidos. Ela precisa de uma quantidade mínima luz solar e solo úmido.

Rio, turismo longe da civilidade e sem atenção

               A imagem pode conter: pessoas em pé e atividades ao ar livre
               Banheiro químico no Largo da Carioca

Banheiros públicos em estado precário deixam turistas e cariocas no aperto. Sem conservação e depredados, sanitários são interditados. Prefeitura avalia se mantém projeto.

Turista ou carioca, se precisar de ir ao banheiro público vai ficar apenas na vontade. Os poucos que existem, entre cabines metálicas com porta e Unidades Fornecedoras de Alívio (as UFAs, que são mictórios), estão interditados, depredados, entupidos, pichados ou imundos e com odor insuportável. Agora, a prefeitura reavalia se dará continuidade ao projeto das UFAs, implantado na gestão passada. E uma situação denunciada pelo DIA desde 2015 persiste: vários desses mictórios, que custaram R$ 19 mil, estão abandonados em um terreno na Central do Brasil.

As cabines com porta são mantidas por duas concessionárias contratadas pela Secretaria Municipal de Fazenda (SMF). Já a manutenção das UFAs fica a cargo da Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente (Seconserma) e da Comlurb. O estado de um sanitário fruto de contrato da SMF flagrado na semana passada no Largo da Carioca, no Centro, demonstra o descaso com o patrimônio e com o bem-estar da população. O banheiro estava sem porta e, no lugar dela, só havia um pano improvisado. O vaso estava do lado de fora, a estrutura, pichada, e sem condição de uso. Em volta, muita urina.

A Brasil Outdoor, concessionária responsável pela limpeza, manutenção e instalação de banheiros em nove bairros, inclusive no Centro, precisou remover a cabine do Largo da Carioca por conta de vandalismo recorrente. Por nota, a empresa informou que vai instalar a unidade em um novo local, mas não deu detalhes.

Outro banheiro que fica na Rua Dias da Cruz, ao lado da Praça Agripino Grieco, no Méier, está interditado. Comerciantes disseram que o sanitário era constantemente destruído por usuários de drogas. "Deve estar lacrado há uns 2 ou 3 anos. A gente tem que pagar R$ 1 no bar ou pedir para usar o banheiro de alguma loja. Vinham consertar e depois quebravam de novo", contou o ambulante Cristiano Lima, de 42 anos.

"Se tivesse alguém para tomar conta, não teria esse problema. E quem faz na rua pode ser multado", comentou Hércules de Jesus, 63, outro ambulante do bairro. A multa para quem faz xixi ou defeca em via pública é de R$ 516 desde 2015, conforme lei municipal. A empresa JCDecaux, que cuida do banheiro do Méier, declarou que está tomando providências necessárias para restabelecer a operação do sanitário o mais breve possível.

Alívio para quem?

Tem que ter coragem e segurar a respiração para usar as 26 UFAs espalhadas pela cidade. Na calçada da estação de trem de São Cristóvão, há uma funcionando, mas o esgoto não dá vazão e a urina sobe do ralo, provocando odor. "Tem tempo que está entupido. O pessoal joga coisas dentro e não tem manutenção", reclamou o padeiro Luiz Carlos Júnior, 29, morador de Queimados. Na Central do Brasil também tinha um mictório, mas foi removido, pois não tinha manutenção.

Atualmente, a cidade possui 50 banheiros do mobiliário urbano em contrato com as duas concessionárias. O projeto das UFAs foi desenvolvido na gestão de Eduardo Paes e está sendo revisto pelo município, pois "as cabines, na prática, se transformaram em abrigos para usuários de drogas e criminosos", destacou a Seconserma em nota.

Em maio de 2015, o DIA mostrou que 25 UFAs nunca usadas estavam armazenadas embaixo do Viaduto 31 de Março, no parque Noronha Santos, na Central. Oito meses depois, nada tinha mudado e a promessa era instalá-las em breve. Em maio do ano passado, várias unidades estavam jogadas nos fundos do terreno, debaixo de árvores. E continuavam do mesmo jeito no fim da semana passada.

A Seconserma informou que as UFAs com dano técnico ou que sofreram vandalismo foram "armazenadas" no parque, inclusive a da Central, "de maneira a evitar acidentes e não necessitam estar em área coberta, devido ao tamanho e ao material resistente", explicou, sem dizer a quantidade.

A pasta ressaltou ainda que os banheiros em funcionamento (Lapa, Largo do Pechincha, Calçadão de Campo Grande e Central são alguns pontos) são higienizados pela Comlurb e a manutenção de esgotos cabe à Cedae. Sobre a deficiência de manutenção por parte das concessionárias, a SMF alegou que as empresas foram notificadas a regularizar o serviço.

Em nota, a prefeitura esclareceu que, quanto aos demais banheiros, não há custo direto para o município, "já que são mantidos pelas concessionárias".

Fonte O Dia

Comer fora de hora pode causar danos à saúde

              Resultado de imagem para Comer fora de hora pode causar danos à saúde

Pesquisadores dizem que o corpo humano funciona melhor quando os diferentes relógios biológicos estão em sintonia. Os nutricionistas debatem há muito tempo sobre qual será a melhor dieta. Mas agora alguns especialistas acreditam que o fundamental não é apenas o que nós comemos, mas quando comemos.

Um número cada vez maior de pesquisas sugere que nossos organismos funcionam otimamente quando unimos nossos padrões de alimentação com nossos ritmos circadianos, isto é, o período natural de 24 horas que diz ao nosso corpo quando acordar, quando comer e quando dormir. Estudos mostram que quebrar cronicamente este ritmo - fazendo uma refeição tarde da noite ou beliscando lanches à meia-noite - pode ser a receita para um ganho de peso e problemas metabólicos.

Esta é a premissa de um novo livro, The Circadian Code, de Satchin Panda, professor do Instituto Salk, um centro de pesquisa sem fins lucrativos da Califórnia. Panda afirma que as pessoas melhoram sua saúde metabólica quando comem suas refeições em uma janela diária de 8 a 10 horas, fazendo a primeira refeição pela manhã e a última no começo da noite.

Esta estratégia se baseia no conceito de que o metabolismo humano obedece a um ritmo diário, com nossos hormônios, enzimas e sistemas digestivos predispostos para comer pela manhã e no fim da tarde. Entretanto, muitas pessoas lancham e ficam beliscando desde a hora em que acordam até pouco antes de ir para a cama.

Panda constatou que uma pessoa comum come diariamente ao longo de um período de 15 horas ou mesmo mais, começando talvez com café, pouco depois de levantar, e terminando com uma refeição tarde da noite ou algum outro lanche pouco antes de ir dormir. Este padrão de alimentação, segundo ele, é conflitante com os nossos ritmos biológicos.

Os cientistas sabem há muito tempo que o organismo humano tem um relógio no cérebro que governa seus ciclos de sono e vigília, reagindo à exposição à luz. Há algumas décadas, pesquisadores descobriram que não há apenas um relógio no organismo, mas vários. Cada órgão tem um relógio interno.

De dia, o pâncreas aumenta sua produção do hormônio da insulina, que controla os níveis de açúcar no sangue, e a reduz à noite. O intestino tem um relógio que regula o fluxo e o refluxo das enzimas, a absorção de nutrientes e a retirada do lixo. As comunidades de trilhões de bactérias que compreendem os microbiomas de nossos intestinos também funcionam com um ritmo diário. Esses ritmos diários são tão entranhados que estão programados em nosso DNA: em cada órgão, milhares de genes ligam e desligam, ao mesmo tempo, diariamente.

A maioria das evidências encontradas nos seres humanos sugere que consumir a maior parte de nossa alimentação mais cedo no dia é melhor para nossa saúde, explicou Courtney Peterson, professora da Universidade de Alabama. Estudos demonstram que o controle do açúcar do sangue é melhor pela manhã e pior à noite. Queimamos mais calorias e digerimos os alimentos de maneira mais eficiente pela manhã.

À noite, a falta de luz solar leva o cérebro a liberar melatonina, que nos prepara para o sono. Comer tarde da noite envia um sinal conflitante aos relógios do resto do corpo, como se ainda fosse dia claro, disse Courtney.

"Se você come constantemente em um momento do dia em que não está tendo exposição à luz forte, diferentes sistemas horários saem de sintonia", acrescentou. "É como um relógio que está na zona horária do Japão e o outro na dos EUA. Isso envia ao nosso metabolismo sinais contrastantes para acelerar ou desacelerar", explica.

Dieta com pouco carboidrato pode reduzir expectativa de vida

                   Resultado de imagem para Dieta com pouco carboidrato pode reduzir expectativa de vida

Por outro lado, uma ingestão igual ou superior a 70% desse tipo de alimento também é prejudicial à saúde.

PARIS - Um estudo publicado nesta sexta-feira (17/8), na revista científica sobre medicina The Lancet colocou em dúvida a moda das chamadas dietas “low-carb”, que evitam a ingestão de carboidratos e reforçam a de proteínas e gorduras animais, ao apontar que essa escolha pode reduzir a expectativa de vida.

A pesquisa concluiu que as pessoas de meia-idade que obtêm quase metade de suas calorias diárias de carboidratos vivem em média vários anos a mais do que aquelas que seguem dietas com muita carne e pouco carboidrato.

Os defensores das "dietas paleolíticas" alegam que a mudança rápida, há 10 mil anos com o surgimento da agricultura, dos grãos, dos laticínios e dos legumes, não deu tempo suficiente ao corpo humano para se adaptar a estes alimentos ricos em carboidratos.

Uma alimentação com poucos carboidratos fornece menos de 40% do total de energia, embora muitas dietas deste tipo diminuam esta proporção a 20% ou menos, de acordo com o estudo.

No lado oposto, um porcentual igual ou superior a 70% de energia procedente dos carboidratos - massa, arroz, entre outros - também pode reduzir a longevidade, mas de maneira menos intensa, segundo os cientistas.

O que tem dentro das barras de proteínas?

"As dietas com poucos carboidratos que os substituem por proteínas ou gorduras são cada vez mais populares como estratégia saudável ou de perda de peso", destaca Sara Seidelmann, coordenadora do estudo e pesquisadora no Brigham and Women's Hospital de Boston. "Nossos dados, no entanto, sugerem, que uma dieta com base em produtos animais e baixa em carboidratos pode estar associada a uma expectativa de vida menor e não deveria ser incentivada.”

Método

Sara e outros cientistas examinaram os históricos médicos de 15,5 mil pessoas com idades entre 45 e 64 anos quando iniciaram uma pesquisa sobre saúde - entre 1987 e 1989 - em quatro pontos diferentes dos EUA.

Os participantes responderam questionários detalhados sobre seus hábitos alimentares. Ao longo de 25 anos, mais de 6 mil deles morreram.

Os homens e mulheres que obtinham entre 50% e 55% de suas calorias dos carboidratos viveram em média quatro anos a mais do que as pessoas com dietas reduzidas nesses alimentos, e um ano a mais do que aquelas cuja alimentação tinha índice elevado de carboidratos.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

SP: trem volta aos trilhos após 17 anos de abandono

             Resultado de imagem para SP: trem volta aos trilhos após 17 anos de abandono

Dezessete anos após percorrer pela última vez a ferrovia, dois vagões de passageiros voltaram aos trilhos no interior de São Paulo.Agora, viajaram de Itirapina a São Paulo para serem recuperados e usados no Expresso Turístico, que opera na capital.

Enquanto em 2001 eles estavam limpos, com bancos e teto em bom estado de conservação, hoje têm chão sujo, teto com necessidade de restauro e bancos quebrados, rasgados ou queimados –além do desgaste natural do tempo.

O “renascimento” dos vagões ocorreu na última quarta-feira (1/8) e reuniu a bordo um personagem emblemático nessa história toda: Vanderlei Antonio Zago, que trabalha na ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária) e esteve na última viagem dos carros de passageiros em 2001.

A composição deixou Itirapina às 12h e chegou a Campinas apenas às 21h, já que o trecho tem várias obras em andamento. De carro, o percurso de 127 quilômetros é feito em pouco mais de uma hora e meia.

A jornada iniciou com o trem cruzando o trecho urbano da cidade, passando por meio de matas e lavouras na sequência e encontrando outro trem, no sentido contrário –em linhas diferentes, claro.

O trajeto contempla ainda pontos com vegetação queimada devido ao tempo seco e a visão noturna do campo que os passageiros tinham quando viajavam num dos dois carros, que eram de segunda classe e pertenceram à Estrada de Ferro Araraquara.

Zago registrou em vídeo a viagem, que oferece ainda ângulos diferentes dos habitualmente vistos, como a visão a partir do trem da rodovia Washington Luís, no trecho entre Santa Gertrudes e Rio Claro, e o cruzamento com outra locomotiva na escuridão.

“Para mim foi uma viagem emocionante, porque estive no último trem entre Campinas e Itirapina, justamente com esses dois carros em questão e voltei neles 17 anos depois, no mesmo trecho”, disse Zago.

Além do trecho até Campinas, os vagões foram levados a Jundiaí no mesmo dia. Na sexta-feira (3) percorreram o trecho até a Lapa, na capital.

Antes da viagem para restauro, os vagões estavam em Bauru e foram para Pederneiras, onde questões técnicas dos carros de passageiros foram resolvidas para que pudessem viajar. Uma delas foi a colocação de um vagão vazio na cauda, norma para traslados do gênero.

Em parceria com a CPTM, eles serão utilizados no Expresso Turístico, que parte todas as semanas da Estação da Luz. Segundo a ABPF, os dois vagões são iguais a outros já existentes em operação na capital.

Os dois carros de aço inox passavam por um processo visto como agonizante por membros de associações de preservação ferroviária.

Com eles parados em Bauru, foram depenados e só não estão em pior estado devido às ações de um funcionário da prefeitura, que se dedicou a tentar protegê-los.

SP tem o expresso turístico

O Expresso Turístico, que vai receber os vagões após o restauro, é um serviço inaugurado em 2009 pela CPTM e a Secretaria dos Transportes Metropolitanos para integrar pontos turísticos em sua malha ferroviária.

Os carros de passageiros são tracionados por uma locomotiva a diesel e, no trajeto, há monitores que explicam a história da ferrovia e das estações percorridas.

Os vagões usados pertenceram à Estrada de Ferro Araraquara e faziam no passado a linha entre a Estação da Luz, na capital, e Santa Fé do Sul, passando por Campinas, Araraquara e São José do Rio Preto, entre outras cidades. Por rodovia, o trajeto hoje tem 627 quilômetros.

O expresso percorre aos sábados e domingos os trechos Luz-Jundiaí, Luz-Mogi das Cruzes e Luz-Paranapiacaba.

Neste domingo (5) e nos dias 12, 19 e 26, ele fará o trajeto até Paranapiacaba, com partidas às 8h30. No dia 11, irá até Mogi das Cruzes, no mesmo horário.

Já as partidas para Jundiaí acontecerão nos dias 18 e 25, às 8h30


Castelinho do Flamengo completa 100 anos

                 Imagem relacionada

O local, que é uma espécie de ponto turístico do bairro, tem histórias muito interessantes, incluindo as de fantasmas que aparecem no prédio à noite.

O Centro Cultural Municipal Oduvaldo Vianna Filho, mais conhecido como Castelinho do Flamengo, comemora os 100 anos de construção do prédio a partir desta quinta-feira (09/08). Entre as atividades, o público vai conferir a exposição gratuita "Castelo da Memória", com participação de artistas, arquitetos e jornalistas que exibirão fotos, plantas, maquetes e outros materiais do prédio na Praia do Flamengo. 

A programação conta ainda com exibição de curtas, documentários e histórias em quadrinhos. Patrimônio histórico tombado da cidade do Rio de Janeiro, o Centro Cultural foi finalizado em 1918 com tendências italianas da época.

Mistérios

Projetado pelo arquiteto italiano Gino Coppedè, o prédio também desperta lendas. Uma delas conta a história do casal Avelino Fernandes e Dona Rosalina Feu Fernandes, mortos após serem atropelados por um bonde em frente ao Castelinho. Segundo relatos, a filha deles, Maria de Lourdes Feu Fernandes, teria sido roubada e maltratada pelo seu tutor, deixando-a presa na torre principal da construção. Mais tarde, a jovem teria se jogado do alto do prédio e teria voltado para assombrar o lugar.

O Castelinho do Flamengo encanta o carioca com suas portas e janelas de cristal, pisos de azulejos, estátuas no estilo barroco, entre outras belezas. Atualmente, o equipamento conta com salas para exposições, debates e oficinas. Entre as atividades oferecidas ali estão oficinas de criação, programação musical, debates culturais, leituras dramatizadas e pequenas apresentações. O local também  funciona como centro de referência para a população madura, visitando temas que foram ícones de gerações. 

Sobre a exposição "Castelo da Memória"

Um grupo de artistas, arquitetos e jornalistas exibirá fotos, plantas, maquetes e outros materiais do prédio da Praia do Flamengo. A ocupação será nos três andares: o primeiro vai receber a apresentação de uma maquete da edificação; no segundo, a programação semanal do Cine Castelinho terá curtas e documentários sobre arquitetura, com curadoria do Archicine.

O jornalista Rafael Bokor, autor do livro "Rio - Casas e Prédios Antigos" apresentará fotografias e conteúdos textuais sobre os "irmãos do castelo", edificações antigas em formato de castelo que estão espalhadas pela cidade. O Laboratório de Pesquisa da UFRJ, comandado por Naylor Vilas Boas, vai apresentar através de mídia e materiais impressos o desmonte do Morro do Castelo e outros exemplos das transformações na cidade.

Já o terceiro andar terá como tema "O povo sobe ao topo", com pinturas de Gelson Mallorca, em contexto de luta social pela educação; fotografias de Chris Duarte, mostrando o contexto estético de imóveis abandonados ou ocupados.

O visitante encontrará uma pesquisa documental 2D e 3D sobre o Castelinho, de Bráulio Gomes, Camila Guimarães e Raquel Machado. O jornalista Rafael Bokor apresenta casas e prédio antigos do Rio, com fotografias de Guilherme Tarabini e Milena Leonel.

Os laboratórios de arquitetura Laurd, Prourb, Fau e UFRJ apresentam "Pesquisa digital: Transformações urbanas da cidade". Por fim, no topo do castelo está a população. Amanda Flou apresenta a mostra de fotografia "Dois indígenas urbanos" e Chris Duarte "Estéticas do abandono e a cidade". No alto do Castelinho Gelson Mallorca também apresenta uma HQ aquarelada com o tema "Dois rebeldes sem casa. Minha vida é um quadrinho".

Serviço:

Endereço: Praia do Flamengo, 158

Telefones: 2205-0655 e 2205-0276

Horário: de quinta a terça-feira das 10h às 18h. Até 30 de setembro.

Ingresso: Entrada gratuita

Classificação: Livre

Vai começar a festa em Barretos

              Resultado de imagem para Vai começar a festa em Barretos

Com expectativa de público de 900 mil,Festa do Peão de Barretos aquece setores hoteleiro e imobiliário em SP. Show da cantora canadense Shania Twain, pela 1ª vez no Brasil, aumenta a expectativa de visitantes. De olho na renda extra, moradores também alugam as próprias casas para festeiros de todo o país.

Todos os anos a Festa do Peão de Barretos (SP) movimenta o setor hoteleiro no interior de São Paulo, afinal, 900 mil pessoas devem passar pelo maior rodeio da América Latina. Em 2018, o show da cantora Shania Twain fez a procura por hospedagem aumentar ainda mais, segundo a organização do evento. O rodeio tem 11 dias de duração e acontece de 16 a 26 de agosto.

De suítes em hotéis sofisticados ao camping dentro do Parque do Peão, há opções para todos os gostos e bolsos. O gerente Flávio Souza diz que a taxa de ocupação no hotel onde trabalha deve chegar a 100% até o final desta semana.

"Trabalhamos com um diferencial, temos um pacote a partir de três noites. Além disso, o hóspede que se hospedar tem inclusa pensão completa e mais a área de lazer. Nós temos a minifazenda e o parque aquático completo", afirma.

Souza explica que, geralmente, a procura por hospedagem é maior no segundo final de semana da festa, porque é no segundo sábado que acontece o show do embaixador - nesta edição, Gusttavo Lima assume o posto pelo segundo ano consecutivo.

Entretanto, em 2018, a apresentação da cantora Shania Twain no dia 18 de agosto mudou a programação dos festeiros e está atraindo mais gente a Barretos logo no início da Festa do Peão.

"O mês mais caótico que existe na hotelaria é agosto. Porém, a gente é muito privilegiado, o turismo é fortalecido, a gente se beneficia com a festa. A gente fica o ano todo com turismo, não é atoa que o slogan é 'Barretos é turismo o ano todo'", diz.

Além do setor hoteleiro, a locação de imóveis também é uma opção para ficar na região de Barretos e curtir a Festa do Peão. Muitos moradores "se mudam" temporariamente para a casa de parentes e alugam as próprias residências aos festeiros.

É o que a dona de casa Maria Lúcia Sebastião faz há 15 anos. Ela conta que tem clientes fiéis e que a casa tem capacidade para 12 pessoas. O valor cobrado é de R$ 750 por final de semana e Maria Lúcia diz que um casal francês já entrou em contato para reservar um dos quartos.

"A gente tem muitas amizades, em muitos lugares, praticamente no Brasil todo, porque vem gente de todos os lados do país. A gente conhece muita gente, é muito gostoso. A gente vai até passear na casa deles, eles já convidaram, já aconteceu de a gente ir", diz.

Mas, quem deseja viver a Festa do Peão de Barretos pode se hospedar dentro do parque onde acontece o evento. Dividida em três setores - solteiros, casados e famílias - a área destinada aos acampamentos conta com banheiros, iluminação e pontos de energia.

"Esse ano, fizemos um investimento na área de iluminação e construção de novos banheiros no camping. Fizemos também o camping da família, com uma portaria nova para atender os turistas que comprovem seus laços familiares", diz o presidente da Festa, Ricardo Rocha.

Quem se hospeda no camping tem direito a asssitir a todos os shows na Arena de rodeios mais famosa do país, além de ter acesso à feira comercial, museu e outras áreas do Parque do Peão. Além disso, o espaço conta com segurança particular.


Rio-Petrópolis tem pólo da moda com preços baratos

                  Imagem relacionada

A rota da moda com bons preços fica em Duque de Caxias, mas precisamente na Rodovia Washinton Luiz, onde você pode aproveitar e fazer as compras do presente para o Dia dos Pais.

Preço baixo e qualidade é a combinação perfeita para qualquer consumidor. E é isso o que ele busca quando chega ao Polo da Moda da Washington Luiz, em Duque de Caxias. Na rodovia, os três empreendimentos Feirão de Moda Rio, A Moda que Veste Barato (Feirão da Moda) e Feirão das Malhas reúnem centenas de lojas, com vendas no atacado e no varejo. A grande concorrência não impede que todos lucrem.

— Os feirões atraem muitos clientes e lojistas até de fora de Duque de Caxias. O feirão é sustentado pelo preço que é bom, mas as roupas também são de qualidade. Tem muita variedade — afirma Lourdes Costa, de 63 anos, dona de uma loja de roupas masculinas no Feirão das Malhas.

Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o comércio corresponde a 41,5% da atividade econômica de Duque de Caxias. Só no Estado do Rio, há 164 mil postos de trabalho formais no mercado da moda, segundo o Sistema Fecomércio. Dos estabelecimentos existentes no município da Baixada Fluminense, 10% deles são de moda.

É vislumbrando o público desse mercado que o empresário Samuel Franco também já se prepara para abrir um empreendimento no polo. Em outubro, ele inaugura a Arena da Moda, que terá 240 lojas e cerca de cem marcas.

— Nosso objetivo é trazer as melhores marcas que dão os melhores preços, porque a gente entende que, até pela situação do país, as pessoas procuram economizar — afirma Samuel.

O empresário explica ainda que cerca de 65% das lojas vão ser voltadas para o público feminino. O empreendimento vai contar também com auditório para realização de eventos e treinamento. Na lateral do imóvel, a gastronomia ganhará espaço com a construção de uma área de food truck.

— A gente quer criar a maior comunidade lojista do Rio. Nosso objetivo é expandir — planeja o empresário.

Localizado na Rodovia Washington Luiz, o polo atrai consumidores de diversos pontos do estado, principalmente Baixada Fluminense e Região Serrana.

Há oito anos, o técnico em informática e eletrotécnica Jonathan Rafael Pinto Pereira, de 27 anos, frequenta o Feirão das Malhas. Morador do Lote Quinze, em Belford Roxo, ele compra para consumo próprio e também no atacado para a mãe, que revende as peças.

— Lá tem a facilidade de achar tudo em um único local. Todas as lojas aceitam dinheiro, crédito, débito e até cheque pré-datado. Fora que encontro lá algumas lojas que estão em shoppings e galerias.

Como chegar

O Feirão Moda Rio fica na Rodovia Washington Luiz 1.308. Funciona às quartas, sextas e sábados, das 8h às 18h.

O Feirão das Malhas fica no número 6.720 (saída 120) e funciona às quartas, sextas e sábados, das 9h às 18h.

A Moda que Veste Barato fica na Rodovia Washington Luiz 13.620 e funciona de quarta a sábado, das 9h às 17h.

A Arena da Moda tem previsão de inauguração em outubro. O endereço é Rodovia Washington Luiz 6456, quadra 68, lote 11 a 26, Jardim Gramacho.


China que poucos conhecem bem

           Nenhum texto alternativo automático disponível.


Jornalista João Carlos Cardoso, morador na Ilha do Governador, no Rio, completa 3 meses lá, e registrou fatos inusitados.

Morador no bairro do Jardim Guanabara, o jornalista e editor do jornal de economia Monitor Mercantil, João Carlos Cardoso está completando nesta segunda-feira (6/8) três meses na China onde foi aprender Mandarim, língua oficial daquele país. Faltam ainda pouco mais de dois meses para ele retornar. 


Durante esse período que está lá, JC Cardoso, como é identificado nas redes sociais, vem colecionado uma série de registros interessantes, que só mesmo quem convive em um país sabe identificar. É muito diferente de acontecer quando estamos somente a passeio pelo lugar. Três detalhes que chamaram atenção, foi a bandeira arco iris, símbolo mundial do movimento LGBT ( esse tipo de manifestação é proibida pela governo chinês); um cartaz em um bar que, entre proibições como andar com armas, está o alerta de não apertar os seios da mulher. Tem também um registro inusitado de um mendigo falando ao celular, enquanto pede esmola na rua.  Difícil acreditar se não fosse a imagem registrada. 

        
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, oceano, praia, céu, atividades ao ar livre, água e natureza
        Onde termina a Muralha da China

Cardoso também registrou o final da muralha da China, que termina no mar, o que poucos sabem. E voltou no tempo, ao saborear uma bebida que ficou muito pouco tempo por aqui: Cherry Coke, Coca-Cola sabor cereja. "Ficou pouquíssimo tempo no Brasil, nos anos 90. Agora tá bombando aqui (com o nome de Coca-Cola Cherry). Como não provei na época, resolvi experimentar aqui e...", conta ele, que não gostou da bebida como muitos outros brasileiros que a experimentaram. 


      A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e atividades ao ar livre
      Na China morador de rua usa celular.

Os chineses gostam do nosso café, e o mais preferido é o Pilão. Veja alguns registros de viagem do nosso jornalista. Tem também o sabonete antibactericida para crianças com o símbolo do arco iris. Maldade.

Japão é mais uma fronteira para se trabalhar

                Resultado de imagem para trabalhadores em tóquio

Primeiro foi Portugal, agora a escassez de mão de obra leva Japão a se dispor a receber mais imigrantes, o que torna mais uma vez ótima oportunidade para brasileiros descendentes, principalmente. Em 2017, país tinha 1,28 milhão de trabalhadores estrangeiros, o que representa 2% da mão de obra total e o dobro do registrado 5 anos antes.

No Japão há cada vez mais estrangeiros que trabalham em bares e restaurantes ou como vendedores e enfermeiros, devido à gradual abertura de um país pressionado pela falta de mão de obra e onde a imigração continua sendo um tabu.

O país, historicamente blindado, registrou um acentuado aumento no número de empregados estrangeiros durante os últimos anos por causa de medidas específicas do governo para satisfazer a demanda mão de obra, uma tendência que se reforçará ainda mais com uma nova legislação.

No Japão havia 1,28 milhão de trabalhadores estrangeiros em 2017, o que representa 2% da mão de obra total e o dobro do registrado cinco anos antes, segundo dados do Executivo, que, no entanto, mantêm o país como uma das nações desenvolvidas com menor proporção de empregados estrangeiros.

O governo liderado pelo conservador Shinzo Abe acaba de desenvolver uma reforma legislativa destinada a aumentar esse número em 500 mil pessoas até 2025, mediante a flexibilização de requisitos de entrada e de residência para trabalhadores estrangeiros pouco qualificados.

Esta medida entrará em vigor em 2019 e tem como objetivo principal atrair mais imigrantes do sudeste asiático a setores como agricultura, enfermagem, construção, cuidado de idosos e trabalho doméstico.

Além de um crescente encarecimento da mão de obra - em junho foi registrado o número recorde de 162 ofertas de emprego para cada 100 pessoas que procuram trabalho -, o acelerado envelhecimento da população do país e sua baixa natalidade preocupam a terceira maior economia mundial.

No ano passado, até 114 companhias japonesas foram obrigadas a interromper suas atividades por falta de trabalhadores, segundo dados da empresa de consultoria Teikoku Data Bank, 44% a mais do que em 2016 e o maior número dos últimos cinco anos.

"Aceitar mais trabalhadores estrangeiros é o mais lógico, dada a situação no Japão e o panorama futuro", disse Yoshimitsu Kobayashi, presidente do sindicato Keizai Dokuyai, em entrevista coletiva em Tóquio.

Consciente de que a imigração é um tema delicado para uma sociedade pouco acostumada a conviver com estrangeiros, o governo optou por um enfoque discreto e pragmático, com ações pontuais dirigidas a cobrir a demanda laboral, e que ao mesmo tempo mantém fortes barreiras para a permanência dos imigrantes.

Organizações humanitárias e especialistas criticaram esta estratégia feita sob medida das empresas e da conjuntura econômica, e assinalam a ausência de políticas destinadas a fomentar a integração dos imigrantes e a permitir sua estadia no país a longo prazo.

"O governo carece na realidade de uma política migratória. Simplesmente improvisa medidas em função da necessidade em cada momento, e não tem um plano em nível nacional de assistência social para os imigrantes", afirmou à Agência Efe Jeff Kingston, diretor de Estudos da Ásia da Universidade Temple do Japão.

O acadêmico define esta estratégia como "de usar e descartar": "O Japão quer trabalhadores imigrantes, mas não deseja ter uma ampla comunidade de estrangeiros residindo a longo prazo", explicou Kingston.

A nova legislação que entrará em vigor em 2019 ilustra perfeitamente esta ideia, já que permitirá estender de cinco para dez anos os vistos de trabalho para estrangeiros pouco qualificados, embora sem possibilidade de conceder a eles a residência permanente e sem permitir que tragam suas famílias ao Japão.

Em uma situação também delicada estão muitos dos aproximadamente 260 mil jovens estrangeiros residentes no Japão com visto de estudante, um status que limita seus horários de trabalho e que foi objeto de vários casos de exploração e outras práticas abusivas.

Apesar da progressiva abertura do Japão, a imigração continua sem fazer parte do debate político, o que também significa que nenhum partido é "abertamente xenofóbico ou anti-imigração, como acontece em alguns países da Europa e nos Estados Unidos", destacou Kingston.