quinta-feira, 27 de julho de 2017

São Paulo tem Feira Sabor Nacional

O evento, no Museu da Casa Brasileira, irá reunir pequenos produtores nos dias 29 e 30 de julho no terraço e no jardim do museu. A entrada é gratuita.

                 Queijos de cabra
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Pequenos produtores de queijos, chocolates, geleias, artesanato, entre outros, tomarão conta do terraço e do jardim do Museu da Casa Brasileira nos dias 29 e 30 de julho na quarta edição da Feira Sabor Nacional. Palestras e oficinas completam a programação, em que o objetivo é valorizar produtos brasileiros e um consumo consciente.

Entre os expositores confirmados estão nomes como Capril do Bosque e Fazenda Atalaia, de queijos, Borriello e Fazenda Pica Pau, de azeites. Também estarão lá os produtores de catchup Strumpf, os chocolates Isidoro, além do Empório Poitara, com produtos típicos do norte do País. Deliciss vai expor seus embutidos e a Campo Místico Cafés leva seus cafés. Quem ficar com fome entre as compras, pode recorrer às barracas e food trucks, que estarão concentrados em uma praça de alimentação. 

A feira vai das 10h às 20h e tem entrada gratuita. A programação inclui palestras: chocolates artesanais da Casa Lasevicius, produzidos em moinhos de pedra, estão entre os temas; assim como os queijos artesanais do Capril do Bosque. Há ainda um workshop sobre massa caseira, a cargo da Casa Di Zocchio. 
SERVIÇO

4ª edição Feira Sabor Nacional

Museu da Casa Brasileira

Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.705, Jd. Paulistano

Dias 29 e 30/7, das 10h às 20h, entrada gratuita

Brindemos!!!! Consumo frequente de álcool ajuda a evitar o diabetes

Estudo diz que indivíduos que bebem de 3 a 4 vezes por semana têm menor risco de desenvolver a doença, em comparação aos abstêmios. Por essa ninguém esperava!!!

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O consumo frequente de álcool está associado a um risco mais reduzido de diabete em homens e mulheres, de acordo com um novo estudo realizado por cientistas da Dinamarca. A pesquisa teve seus resultados publicados nesta quinta-feira, 27, na revista científica Diabetologia, da Associação Europeia de Estudos de Diabete.

De acordo com os autores da pesquisa, estudos anteriores já sugeriam de forma consistente que o consumo leve ou moderado de álcool está associado a um risco mais baixo de diabete em comparação com a abstenção, enquanto o consumo exagerado está ligado a um risco maior ou igual ao da abstenção.

Na nova pesquisa, uma equipe de cientistas liderada por Janne Tolstrup, da Universidade do Sul da Dinamarca, examinou os efeitos da frequência do consumo de álcool sobre o risco de desenvolver diabete, considerando também a associação com tipos específicos de bebida.

"Os resultados podem parecer contraintuitivos, porque as pessoas sabem que a bebida alcoólica é ruim para os diabéticos e, portanto, tendem a associar o uso de álcool com um maior risco de desenvolver diabete no futuro", disse Janne ao Estado. "Mas a associação entre um consumo moderado de álcool e um risco menor de diabete já havia sido sugerida por inúmeros estudos anteriores."

Segundo Janne, os resultados mostram uma relação não linear entre o consumo de álcool e o risco de diabete.

"Os que apresentaram menor risco de diabete, em comparação aos abstêmios, foram aqueles que bebem moderadamente com frequência", disse Janne. "O excesso de álcool, por outro lado, não reduziu os riscos, aumentando-os em alguns casos."

A pesquisadora afirmou, no entanto, que será preciso realizar mais estudos para entender o mecanismo pelo qual uma ingestão moderada de álcool reduz os riscos de diabete.

"A frequência do consumo tem certamente um papel importante na associação entre álcool e redução de risco de diabete. Mas não sabemos ainda como se dá esse mecanismo, do ponto de vista biológico", explicou Janne. "Uma hipótese é de que talvez uma frequência moderada de consumo do álcool tenha um papel na regulação do sistema de insulina do organismo."

O estudo envolveu 70.551 participantes da Pesquisa Dinamarquesa de Exame de Saúde, realizada em 2007 e 2008, na qual dinamarqueses de mais de 18 anos completaram um questionário que incluía fatores ligados à saúde e estilo de vida. Foram excluídos previamente aqueles já diagnosticados com diabete e as mulheres grávidas - que frequentemente mudam os hábitos de consumo de álcool. Os participantes foram acompanhados até 2012.

A partir dos questionários, foram estabelecidos os padrões de consumo de álcool em diversas categorias. Os abstêmios foram divididos entre os que já beberam no passado e os que nunca beberam. Já os consumidores de álcool foram divididos por frequência de consumo: menos de um dia por semana, de um a dois dias por semana, de três a quatro dias por semana e de cinco a sete dias por semana. 

A frequência de consumo compulsivo - quando a pessoa toma mais de cinco doses em uma ocasião - foi dividida nas categorias "nunca", "menos de uma vez por semana" e "mais de uma vez por semana.

O consumo de tipos específicos de bebidas - vinho, cerveja e destilados - foi dividido nas categorias "menos de uma dose por semana", "1 a 6 doses por semana" e "mais de 7 doses por semana", para mulheres; e "7 a 13 doses por semana" e "mais de 14 doses por semana", para homens.

Foram calculadas as médias de quantidade semanal de álcool tanto para bebidas em geral como para tipos específicos de bebidas. Os participantes também responderam se seu consumo de álcool havia diminuído, aumentado ou permanecido estável nos últimos cinco anos.

Os dados foram ajustados estatisticamente para idade, sexo, nível educacional, índice de massa corporal (IMC), uso de tabaco, dieta, tempo de lazer e histórico familiar de hipertensão e diabete. Durante os cinco anos de acompanhamento, 859 homens e 887 mulheres desenvolveram diabete. 

Quantidade e frequência

Em termos de quantidade semanal de álcool, os resultados foram semelhantes aos de estudos anteriores: o risco mais baixo de desenvolver diabete foi registrado entre os indivíduos que consumem quantidades moderadas de álcool.

Homens que consomem 14 doses por semana tiveram um risco de diabete 43% mais baixo em comparação aos abstêmios. As mulheres que consomem nove doses por semana tiveram um risco 58% mais baixo em relação às mulheres que não bebem nenhuma gota.

Em termos de frequência, os dados revelaram que o consumo de álcool de três a quatro dias por semana correspondeu ao menor risco de diabete - 27% mais baixo em homens e 32% mais baixo em mulheres, em comparação aos indivíduos que bebem menos de um dia por semana.

De acordo com os autores, o estudo não encontrou evidências claras de uma associação entre consumo compulsivo de álcool e risco de diabete, o que eles atribuem ao baixo poder estatístico dos dados, já que poucos participantes relataram consumo compulsivo.

Tipos de bebidas

No que diz respeito ao tipo de bebida, o consumo moderado a alto de vinho foi associado ao menor risco de diabete, em consonância com estudos anteriores. Os autores sugerem que isso pode ser atribuído aos efeitos benéficos de polifenóis existentes no vinho sobre o equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue, dando ao vinho tinto um potencial especial de proteção.

Homem e mulheres que consumiram sete ou mais doses de vinho por semana tiveram um risco de 25% a 30% mais baixo de diabete em comparação aos que tomaram menos de uma dose por semana.

Consumir entre uma e seis cervejas por semana resultou em um risco 21% mais baixo de diabete em homens, em comparação com os que tomam menos de uma cerveja por semana. A cerveja não mostrou nenhuma relação com o risco de diabete em mulheres.

Os autores não encontraram nenhuma associação estatisticamente considerável entre a média semanal de doses de destilados e diabete em homens. Entre as mulheres, no entanto, tomar sete ou mais doses semanais de destilado está associado a um aumento de 83% do risco de diabete, em comparação com as mulheres que consumiram menos de uma dose por semana.

Fonte Estadão

Seis municípios do Rio estão com diversão a valer

Nas cidades serranas ou à beira-mar, opções não vão faltar e estão para lá de diversificada. Uma delas é tradicional, a Flip, em Paraty.

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A capital carioca tá muito violenta e vocêr não pode se arriscar mais para se divertir sem estar preocupado com a volta para casa? Que tal curtir o fim de semana com uma programação para lá de diversificada? Pois, nas cidades serranas ou à beira-mar, opções não vão faltar. Afinal, são diversas as atrações programadas, prometendo agitar as várias regiões do Estado do Rio. Haverá evento em Varre-Sai, Saquarema, Paraíba do Sul, Barra Mansa, Paraty e Casimiro de Abreu.

Em Casimiro de Abreu, por exemplo, acontecerá o 23º Festival de Crustáceos e Frutos do Mar. O evento será realizado no distrito de Barra de São João, entre 28 e 30 de julho. No total, dez restaurantes vão oferecer pratos especiais a R$ 20. No dia 30, aliás, a novidade ficará por conta de degustação de guaiamum, caranguejo típico da região.

A iguaria será servida com farinha, feijão preto e pimenta. Além do cardápio, haverá feira de artesanato, shows de música, apresentação teatral e workshops de dança e desenho, entre outras atrações. “Nossa principal proposta é movimentar a economia, repetindo o sucesso do Festival do Aipim, em junho, quando recebemos centenas de turistas de todo o Estado do Rio”, espera o prefeito Paulo Dames.

Já em Barra Mansa, a sensação vai ser o I The Beatles Fest. Dedicado exclusivamente ao célebre quarteto inglês, o festival acontecerá no Clube Municipal, entre 27 e 29 de julho, e contará com mais de 20 atrações musicais. Estão programadas as apresentações da Orquestra de Jazz da OSBM, dos grupos Clube do Rock e Banheiro Azul, além do veterano Carlinhos Meninja e Banda, com participação especial da novata Valentina Rocha no vocal. “Fico feliz de poder interpretar clássicos de uma banda tão famosa”, vibra a menina, de apenas 13 anos.

SHOWS E VINHOS

Além dos shows, o I The Beatles Fest também terá palestras e exposições. O festival contará ainda com uma réplica do Submarino Amarelo (Yellow Subamarine) no salão nobre do clube. “Beatles Fest tem no mundo inteiro, mas é a primeira vez no Sul Fluminense. Esperamos que se torne parte do calendário de eventos da região e de Barra Mansa”, destaca Marcus Modesto, diretor de Cultura do Clube Municipal.

No Noroeste Fluminense, a dica é o 42º Festival do Vinho de Varre-Sai, que será realizado na Área de Esporte e Lazer Pedro Nunes de Moraes, de 28 a 30 de julho. No primeiro dia de evento haverá desfile da garota Festival do Vinho e shows. No sábado, 29 de julho, apresentação do grupo de música típica italiana Toni Boni e atrações diversas. Nos dois dias, a entrada é gratuita.

No domingo, o evento é pago, mas o ingresso incluiu caneco para beber vinho à vontade. Às 18h30, show de encerramento com a banda mineira Jota Quest. “Esperamos que a festa seja um sucesso. Convidamos os moradores de municípios vizinhos e do Estado do Rio, além de Minas Gerais e Espírito Santo, que venham prestigiar essa grande celebração da cultura italiana”, conclama prefeito de VarreSai, Silvestre José Gorini.

Em Paraíba do Sul, o distrito de Sebollas se prepara para a primeira edição da feira Sebollas é Agro, que acontecerá na praça da histórica vila, dias 29 e 30. O evento vai reunir produtores rurais e artesãos, além de shows e apresentações artísticas variadas. Haverá ainda tendas de cervejas e cachaças artesanais, além de barracas de comidas.

Na Costa Verde, boa pedida é visitar a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que vai até dia 30 de julho, na Igreja Matriz, no Centro Histórico. A 15ª edição do evento presta homenagem ao escritor Lima Barreto e terá ainda as participações de William Finnegan, repórter da revista New Yorker, da jornalista argentina Leila Guerriero e do escritor francês Patrick Deville, entre vários outros nomes da literatura mundial.

Para os que curtem competições com boa dose de adrenalina, a 2ª Etapa BeachBoxing  2017, na praia de Itaúna, em Saquarema, dia 29. A modalidade esportiva é bem parecida com o boxe tradicional, mas com algumas especificidades. Entre as peculiaridades, ringue com 5x5 metros - o convencional tem 6x6 m. Em vez de um tablado, a luta é disputada na própria areia. O evento terá 17 lutas, com três rounds de 1minuto e 30 segundos.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Parques brasileiros viram cenário para festivais de música

Patrimônio da humanidade, Serra da Capivara recebe a 1ª edição da Ópera da Serra da Capivara, enquanto Parque da Ibitipoca será cenário de festivais de Jazz e Blues.

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Considerado o coração do Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, o anfiteatro da Pedra Furada será cenário da 1ª edição da Ópera da Serra da Capivara.  A previsão é que cada uma das três noites de apresentação - 27 a 29 de julho - receba um público de 1,2 mil pessoas, capacidade máxima de acesso ao parque. A proposta do festival é reunir música, dança e teatro em sintonia com imagens, luzes e cores projetadas no paredão natural.

Reconhecid0 pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, o parque, que é berço do homem americano, tem uma atmosfera mágica. O local abriga 1.354 sítios pré-históricos, sendo 183 abertos à visitação e 17 deles acessíveis às pessoas com dificuldades de locomoção.

A proposta da Ópera da Serra da Capivara é mesclar natureza e cultura; arte e técnica; passado e presente; história e pré-história. É a união entre a beleza das formas de arte e as escavações arqueológicas, pinturas rupestres e exuberância dos monumentos geológicos, aliados à diversidade da fauna e flora da caatinga. Os dias de sol e as noites estreladas de clima ameno são um convite para os visitantes curtirem os atrativos naturais e culturais durante a viagem musical e arqueológica.

Como parte da programação do evento, destaque para o Ato Ancestral que será apresentado todas as noites na Pedra Furada. O espetáculo recontará a história da cultura do homem americano tendo como cenário a metamorfose da caatinga e as apresentações serão feitas ao som de uma trilha sonora gravada pela Orquestra Sinfônica de São Petersburgo (Rússia).

IBITIPOCA – O Parque Estadual de Ibitipoca, em Lima Duarte (MG), pertinho de Juiz de Fora (MG), recebe 75 mil visitantes por ano. Na porta de entrada do parque, o distrito de Conceição do Ibitipoca sedia, nos próximos dias 27 e 28 de julho, o 18º Ibitipoca Jazz Festival. O Ibitijazz vincula a cultura com o turismo ecológico e atrai milhares de visitantes para um cenário de natureza e aventura, movimentando o turismo local.

Já nos dias 25 e 26 de agosto será a vez do 18º Ibitipoca Blues. O Ibitiblues mistura música, arte e sustentabilidade, atraindo cerca de três mil turistas para o Parque de Ibitipoca. Os principais atrativos naturais são as grutas, montanhas e cachoeiras. Entre os pontos turísticos mais visitados destacam-se: Janela do Céu, Cachoeirinha, Pico do Pião, Cruzeiro, Lago dos Espelhos, Cachoeira dos Macacos, Cachoeira da Pedra Quadrada. O ponto mais alto do parque é o Pico da Lombada (1.800m).

Aventura entre o Amazonas e Roraima

                     
A Rota 174, entre Manaus (AM) e Pacaraima (RR), tem mais de mil quilômetros e leva o visitante a alguns dos principais atrativos turísticos do Norte do Brasil. Como toda estrada, é preciso ter muita atenção devido aos acidentes constantes na região.

A BR-174 liga o hemisfério sul ao hemisfério norte brasileiro e proporciona ao viajante um roteiro que pode durar 10 dias - o mais longo - saindo de Manaus até chegar a Pacaraima, na divisa com a Venezuela e distante 1.100 km do local de partida, onde fica o ponto de largada das expedições ao Monte Roraima. A viagem pela exuberante floresta tropical passa por diversos atrativos naturais, além de proporcionar experiências culturais e gastronômicas de influência indígena e cabocla. A rodovia, única ligação por terra entre Roraima e o restante do Brasil, ainda cruza a Reserva Indígena Waimiri-Atroari.

Começando por Manaus, maior cidade da região, o visitante pode mesclar história e natureza no roteiro com visita ao Centro Histórico onde fica o icônico Teatro Amazonas e o Mercado Municipal com os aromas e sabores da floresta. O tour fluvial pelo rio Negro leva ao encontro das águas com o Solimões, onde forma-se o Amazonas. O passeio inclui o Museu do Seringal, uma comunidade indígena com rituais típicos do Alto Rio Negro e mergulho com os botos cor-de-rosa. Ainda no Amazonas, a rota 174 leva à Presidente Figueiredo, um paraíso natural cheio de trilhas, rios, cachoeiras, cascatas, grutas e pinturas rupestres entre outras atrações da floresta. Os locais mais visitados sãos as cachoeiras Santuário, Iracema Falls, Salto do Ipy e Pedra Furada.

Já em Rorainópolis (RR), na altura do distrito de Nova Colina onde fica o Marco da Linha do Equador, a Rota 174 cruza a Linha do Equador, que divide os hemisférios Sul e Norte. Uma das opções de pernoite nesse trecho de floresta é no Parque Nacional do Viruá, em barraca de camping, já no município de Caracaraí. O Viruá preserva ecossistemas de grande relevância ecológica e beleza cênica. O ecoturismo é praticado em meio a diversificada vida silvestre do sul de Roraima.

Se o seu destino for a capital, Boa Vista, não deixe de conhecer o Centro Cívico com seus palácios e monumentos e a Orla Taumanan, no Rio Branco, e suas praias. De barco chega-se na outra margem e à Serra Grande, destino de natureza e aventura pertinho da capital.

A BR-174 também leva aos principais roteiros turísticos de Roraima para quem chega por Boa Vista. Um dos destinos é Pacaraima, na divisa com Santa Elena de Uairén, já na Venezuela. Na comunidade de Paraitepuy, avista-se o Monte Roraima. É dessa aldeia venezuelana que partem as expedições de uma semana que sobem o monte para conhecer os atrativos entre o Brasil, Venezuela e Guiana. Outra opção é sobrevoar a região de avião ou helicóptero. Ainda em Pacaraima, é possível visitar a Comunidade Indígena do Bananal para conhecer a cultura e os costumes indígenas. O turismo sustentável é uma das atividades que ajudam o desenvolvimento local.

A serra do Tepequém, ou “Chapéu Grande” para os índios, em Amajari, a 240 km de Boa Vista, é um dos destinos mais visitados de Roraima. O antigo garimpo de diamantes hoje é refúgio de ecoturismo e aventura na Rota 174. O destino de clima ameno conta com restaurantes, pousadas e áreas de camping. Entre outras atividades, os visitantes praticam trekking, ciclismo, rapel e banhos de cachoeiras. Destacam-se o Mirante e a Cachoeira do Paiva, uma das mais bonitas da região. Também faz parte do roteiro, explorar grutas e observar a vida silvestre na imensa área verde, além da paisagem deslumbrante na fronteira do Brasil com a Venezuela.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Estádios e museus de futebol são atrativos turísticos

Turismo da paixão nacional brasileira: a dica é visitar os estádios e conhecer museus e memoriais dedicados ao esporte.

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O Brasil é conhecido como país do futebol, mas nem todos sabem que, além de um local para assistir as partidas do time do coração, os estádios espalhados pelo Brasil podem ser importantes atrativos turísticos. Muitas das arenas multiuso abrigam museus que contam a história do esporte que desperta paixões entre os brasileiros.

No início do ano, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, visitou o estádio Santiago Bernabéu em Madri, Espanha, que é o atrativo turístico que mais fatura com visitação na cidade. Em 2016, as mais de um milhão de pessoas que estiveram em um dos mais famosos templos do futebol do mundo deixaram € 16 milhões, valor maior que os museus do Prado e Reina Sofia. "Como país do futebol temos um enorme potencial a ser explorado e o Ministério do Turismo está de olho nesse segmento de turismo para apoiar o setor", comentou o ministro.

SANTOS (SP)

Na cidade portuária localizada a 70 km de São Paulo está o Estádio Vila Belmiro que abriga o Memorial das Conquistas. O local reúne os troféus do time, além de fotos dos atletas como o craque Neymar. O visitante também pode apreciar uma área dedicada ao Rei do Futebol, título concedido à Pelé, ídolo do Santos e do futebol mundial. O Memorial funciona de terça a domingo e também nos feriados, das 9h às 19h. Os preços variam de R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia) para quem deseja conhecer apenas o museu e R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia) para quem deseja a visita monitorada com acesso ao museu, camarote térreo, sala de imprensa e laterais do campo.

SÃO PAULO (SP)

Na capital paulista, o Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, é um dos mais visitados e leva turistas do mundo inteiro a sentirem as emoções de uma partida de futebol. O acervo moderno e interativo reúne objetos e histórias de jogadores, clubes e do próprio futebol em 15 salas temáticas. O horário de funcionamento de terça a sexta-feira é das 9h às 16h e aos sábados, domingos e feriados das 10h às 17h. O ingresso pode ser comprado a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), com exceção do sábado, quando a entrada é gratuita. Ainda em São Paulo, os estádios Morumbi (São Paulo), Itaquera (Corinthians) e Allianz Parque - antigo Palestra Itália - (Palmeiras), oferecem visitas guiadas aos seus memoriais.

RIO DE JANEIRO (RJ)

A sede da Confederação Brasileira de Futebol, no Rio de Janeiro, abriga o Museu da Seleção Brasileira. São vídeos, fotos, troféus e objetos históricos que contam a trajetória da seleção pentacampeã mundial. Recursos tecnológicos levam o visitante a interagir no passeio e conhecer os grandes feitos do futebol do Brasil em Copas do Mundo. As visitas podem ser feitas todos os dias com exceção dos dias 25/12 e 01/01, das 10h às 18h com ingressos a R$ 22 (inteira) e R$ 11 (meia). Também no Rio, o culto à bola encontra no Maracanã o principal templo dos fiéis torcedores do futebol. No interior do estádio, o Museu do Futebol apresenta objetos e exposições com painéis e fotos sobre o futebol brasileiro, seus ídolos e grandes conquistas. O turista ainda encontra detalhes sobre a construção do estádio e grandes eventos realizados no Maracanã.

BELO HORIZONTE (MG)

O Museu Brasileiro do Futebol, no Estádio Mineirão, mostra personagens e histórias marcantes do futebol nacional e mineiro com muitas imagens e recursos tecnológicos, propiciando aos visitantes uma imersão no universo do esporte e do estádio. O Mineirão é um dos atrativos que integram o complexo de lazer da Pampulha e se apresenta como uma nova opção de cultura e entretenimento em Belo Horizonte. Na mesma região, em volta da Lagoa da Pampulha, o turista pode conhecer o conjunto paisagístico e de arquitetura moderna reconhecido pela Unesco, há um ano, como Patrimônio Mundial. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Sudeste tem a maior oferta hoteleira do Brasil

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O Rio de Janeiro ficou na terceira colocação em número de estabelecimentos, atrás de Minas Gerais e São Paulo.

Os estados do Sudeste concentram 42% dos estabelecimentos de hospedagem do país, segundo censo divulgado pelo Ministério do Turismo. São mais 13 mil hotéis, pousadas, motéis, albergues, flats, com oferta de mais de 1 milhão de leitos, que colocam a região como detentora do maior parque hoteleiro nacional.

Na comparação com 2011, as capitais Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, juntas, tiveram crescimento conjunto de 18,5% no número de estabelecimentos e de 16,1% no de leitos. A capital paulista lidera no ranking nacional com 124,8 mil leitos disponíveis para turistas. São 41,7 mil a mais do que o Rio de Janeiro, que está na segunda posição. Já o número de leitos no Rio, que além de sede da Copa do Mundo, recebeu os Jogos Olímpicos em 2016, cresceu 23%. Mais que o dobro do percentual verificado na capital paulista, de 9,3% e menor do que Belo Horizonte (MG), com 27,3%.

Na comparação entre os estados do Sudeste, São Paulo é o líder regional com o maior número de empreendimentos hoteleiros (5,9 mil) e também de leitos (507,4 mil). Minas Gerais, que tem o maior número de municípios do país, é o segundo com 3,9 mil meios de hospedagem e 255 mil acomodações. Em seguida vem o estado do Rio de Janeiro com 2,7 mil hotéis e similares e 221 mil leitos; e o Espírito Santo com 688 empreendimentos que ofertam 54,7 vagas.

“Os dados indicam que houve um crescimento expressivo na oferta dos meios de hospedagem no Brasil com o ciclo de megaeventos. Além da abertura de novos hotéis, registramos a reforma e ampliação de estabelecimentos que já estavam em funcionamento”, destacou o ministro do Turismo, Marx Beltrão. “Esse é um legado que temos de trabalhar para movimentar a economia do país. Os hotéis e similares são tipos de estabelecimentos imprescindíveis para o desenvolvimento do turismo”, completou.

Brasil 

O estudo, encomendado pelo Ministério do Turismo ao IBGE, mostra que o Brasil tem uma oferta de 31.299 meios de hospedagem, sem considerar o aluguel de imóveis por temporada ou casas de parentes e amigos. No total, o país está pronto para acomodar 2,4 milhões de pessoas simultaneamente nos quartos disponíveis. O levantamento revela que houve um crescimento de 71% na oferta de leitos nas capitais do Brasil de 2011 a 2016. De acordo com especialistas, o salto foi impulsionado pelo ciclo de megaeventos, com a Copa do Mundo e Olimpíada.

Oferta de hospedagem cresce 15% nas capitais brasileiras

Estudo revela que após o ciclo de megaeventos o número de leitos nessas cidades passou de 554.227 para 639.352 de 2011 para 2016.

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Censo encomendado pelo Ministério do Turismo mostra que o Brasil tem uma oferta de 31.299 meios de hospedagem. No total, o país está pronto para acomodar 2,4 milhões de pessoas simultaneamente nos quartos disponíveis. O levantamento revela que houve um crescimento de 15% na oferta desse tipo de estabelecimento turístico nas capitais do Brasil de 2011 a 2016. De acordo com especialistas, o salto foi impulsionado pelo ciclo de megaeventos, com a Copa do Mundo e Olimpíada.

São Paulo é o estado que concentra o maior número de meios de hospedagem. Com 507.412 leitos nos vários municípios, é responsável por 21% de toda a oferta nacional. Os quatro estados da região Sudeste respondem por 43,1% do total de leitos do Brasil.

“O censo dos meios de hospedagem é fundamental para as diversas esferas de governo planejarem as políticas de turismo para os próximos anos. O mercado também tem nesta pesquisa importantes dados para ajudar os empreendedores a tomarem decisões acertadas”, comentou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

O último levantamento desse tipo foi feito em 2011 apenas com as capitais e regiões metropolitanas. Na ocasião, foram listados 5.036 meios de hospedagem em todas as capitais. Incluindo as regiões metropolitanas, o número subiu para 7.479. No censo atual, a quantidade de estabelecimentos de hospedagem apenas nas capitais brasileiras saltou para 5.791, um crescimento de 15%.

“Os dados indicam que houve um crescimento expressivo na oferta dos meios de hospedagem no Brasil com o ciclo de megaeventos. Além da abertura de novos hotéis, registramos a reforma e ampliação de estabelecimentos que já estavam em funcionamento”, destacou Marx Beltrão. “Esse é um legado que temos de trabalhar para movimentar a economia do país. Os hotéis e similares são tipos de estabelecimentos imprescindíveis para o desenvolvimento do turismo”, completou.

Entre as capitais que registraram o maior aumento proporcional na oferta de meios de hospedagem, destaca-se Belém. A maior cidade do Pará, registrou um salto de 51,6% de 2011 para 2016, período em que o número de estabelecimentos preparados para receber os visitantes saltou de 93 para 141.

A publicação técnica do IBGE, responsável pelo censo, destaca a Copa das Confederações (2013), a Copa do Mundo de Futebol (2014) e os Jogos Olímpicos (2016) como importantes indutores do desenvolvimento dos meios de hospedagem. 

“Os grandes eventos internacionais realizados no Brasil nos últimos cinco anos exigiram expressivos investimentos em infraestrutura, como a construção de novos estádios e reforma dos existentes, a ampliação e reaparelhamento de aeroportos e melhoramento da mobilidade urbana. Complementarmente, o setor hoteleiro também investiu em novas construções e ampliações de suas instalações”, explica o resumo técnico do IBGE. 

A pesquisa foi realizada em hotéis, motéis, flats, pousadas, entre outros. Não foram considerados o aluguel de imóveis por temporada ou casas de parentes e amigos.

De acordo com o Estudo da Demanda Turística Internacional – pesquisa realizada com mais de 37 mil visitantes internacionais em 2016–, o alojamento foi bem avaliado por 95,7% dos entrevistados. Entre 16 itens avaliados na pesquisa, os meios de hospedagem são o segundo mais bem avaliados, só perdem para a hospitalidade do brasileiro, com 98% de aprovação. Clique aqui para acessar o estudo completo.

Curta uma volta no tempo: Festival Vale do Café vai agitar o Rio de Janeiro

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Programação, realizada em cidades do  Sul fluminense, que se estende por duas semanas, do dia 21 até 30, inclui música, gastronomia e história. Não perca!

A 15ª edição, que se inicia nesta sexta-feira, não será diferente. E terá uma programação bem diversificada, com várias atrações gratuitas e outras pagas, que vão se estender até 30 de julho, nas cidades de Rio das Flores, Vassouras, Valença, Barra do Piraí, Paulo de Frontin e Paty do Alferes.

O pontapé inicial da programação paga do Festival Vale do Café vai ser nesta sexta, dia 21. A Fazenda União, em Rio das Flores, terá recital da cantora lírica Angelica de la Riva — às 11h. A programação também vai incluir inauguração de estátua, em tamanho real, do aviador Santos Dumont, que, por sinal, foi batizado na propriedade há redondos 140 anos. Haverá ainda um brunch especialmente preparado pela chef Ana Roldão. Também em Rio das Flores, a Fazenda do Paraízo contará com show do gaitista José Staneck e o pianista Itamar Assiere — às 16h —, além de degustação de cachaças artesanais da Cachaçaria Werneck.

No sábado, 22, a Fazenda Alliança, em Barra do Piraí, vai contar com apresentação do violonista Turíbio Santos — às 11h. Já a Fazenda Vista Alegre, em Valença, às 16h, receberá show da cantora Carol Mac Davit. A propriedade também terá exposição do artista plástico local Zirley Ávila, com quadros que retratam as paisagens da região do Vale do Café.

Também no sábado, no Hotel Santa Amália, em Vassouras, a dica é um jantar comandado pela chef Louise Berthe, da República de Camarões, com um cardápio típico daquele país — sopa africana de entrada, com prato principal batizado de Corn Tchaff, que leva milho, feijão e frango. “Vamos poder experimentar os sabores da África, continente com laços estreitos com o Brasil”, valoriza a proprietária do hotel Ana Lúcia Furtado.

No domingo, a Fazenda das Palmas, em Paulo de Frontin vai ter show com o Duo Santoro — às 11h. Logo depois da apresentação, degustação de cachaça e de iguarias feitas na própria fazenda — pães, bolos e doces, entre outros quitutes. Já na Fazenda São Roque, em Vassouras, o violonista Hugo Pilger recebe o músico Turíbio Santos — às 16h.

Em Conservatória, o Hotel Fazenda Florença também terá programação especial. No dia 28, visita guiada ao casarão histórico — às 9h. Em seguida — às 11h —, o recital ‘Os Grandes Sucessos de Villa-Lobos a Gershwin’, com a presença de Laura Valladares (soprano), Kaique Stumpf (barítono) e Felipe Naim (pianista). A programação vai terminar às 12h30, com peça ‘Os Tropeiros no Vale do Paraíba’.
Fonte O Dia.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

UM BRINDE! Petrópolis: 'Capital estadual da Cerveja'

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O município de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, agora é, oficialmente, a Capital Estadual da Cerveja, conforme lei publicada nesta sexta-feira. O título é conferido pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Um dos autores do projeto, o deputado Gustavo Tutuca usou as redes sociais para anunciar a novidade. A proposta também teve como autor o deputado Marcus Vinícius Neskau.

Segundo Tutuca, "o título vai proporcionar uma marca oficial que terá utilidade turística e ajudará no crescimento da cidade e no fomento do setor".

Nilo Sergio Felix, secretário de estado de Turismo, também comemorou a aprovação, que foi unânime, e acredita que o título vai alavancar o roteiro cervejeiro da cidade imperial.

"O Brasil é o quarto produtor mundial de cerveja e a diversidade de cervejarias especiais e artesanais de Petrópolis são um atrativo imperdível. A cidade já é um destino de grande destaque para o turismo no estado do Rio de Janeiro por conta, principalmente, de seus atrativos históricos. O título vai trazer ainda mais visitantes interessados nos segredos da produção da cerveja e na degustação das inúmeras nuances da bebida", declarou.

Como justificativa para o projeto de lei, os autores argumentaram que:

"A influência cervejeira em Petrópolis é decorrente de anos de história. A família imperial já cultivava o hábito de apreciar uma boa cerveja, bebida que teria chegado ao Brasil pelas mãos dos monarcas portugueses, em 1808. A partir da década de 1840, quando começaram a chegar à cidade imperial os imigrantes alemães, o lugar foi se convertendo em uma das principais referências no assunto. Em 1853, a inauguração da cervejaria mais antiga do país, foi um marco histórico. A cidade hoje é rota Estadual de turistas cervejeiros, o que contribui para o turismo e crescimento da região serrana como um todo. É inegável o interesse público no presente projeto" .

Petrópolis já conta com 19 cervejarias artesanais, além de fabricantes caseiros.

Locações do clipe de “Despacito” viram pontos turísticos

Desde que a música virou fenômeno, o número de turistas em Porto Rio cresceu 35%. Mas, cuidado, a violência na cidade é igual a que acontece no Rio, capital carioca. O tráfico de drogas e de pessoas é a grande preocupação das autoridades.

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E o fenômeno “Despacito” não para de crescer. Desde o lançamento do hit de Luis Fonsi e Daddy Yankee, o número de turistas em San Juan, capital de Porto Rico, onde se passa o clipe da música, cresceu 35%, segundo a prefeitura local. E mais que isso: a região de La Perla e o popular clube La Factoría, ambos na zona velha da cidade, que serviram de locações, viraram pontos turísticos muito disputados.

Até mesmo um sistema de som foi instalado no centro velho de San Juan, onde “Despacito”, claro, toca a todo instante. Por lá não é raro ver turistas de todo o mundo fazendo os passos da música e brincando de reconstituir algumas cenas. O comércio na região também tem faturado graças à canção e ambulantes vendem bonecos e fotos de bastidores das gravações do tão popular clipe.

Em tempo: “Despacito” foi a música mais tocada pelos brasileiros no mês de junho no AmpMe, aplicativo que permite aos usuários reproduzir música em sincronia em vários dispositivos móveis para criar um poderoso sistema de som. O hit latino desbancou “Paradinha”, da cantora Anitta, e “Fazer falta”, do MC Levinho.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Cuidado: 37% dos brasileiros sofrem de dor crônica

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Levantamento entrevistou 919 pessoas de todas as regiões do Brasil. Sul teve a maior prevalência do problema, enquanto Centro-oeste teve a menor. A dor crônica faz parte do cotidiano de 37% dos brasileiros, segundo um estudo apresentado no Congresso da Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor (Sobramid) esta semana.

O levantamento – coordenado por pesquisadores ligados à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), à Faculdade de Medicina do ABC e à Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) – levou em conta entrevistas com 919 pessoas de todas as regiões do Brasil.

O resultado indica que a prevalência encontrada no Brasil é similar à situação global. “O estudo reforça que a dor crônica é prevalente em todas as populações. Não existe nenhum tipo de civilização livre da dor crônica”, diz o médico Paulo Renato Barreiros da Fonseca, diretor científico da SBED e um dos autores do estudo.

A dor pode ser definida como crônica quando ocorre por mais de três meses seguidos e persiste mesmo depois de tratada sua causa. As principais dores crônicas no Brasil e no mundo são dores na região lombar e dores de cabeça. Também são comuns dores relacionadas ao câncer e doenças osteoarticulares.

Para Fonseca, saber exatamente a prevalência do problema no país é uma importante para nortear as políticas públicas relacionadas à dor crônica no Brasil.

Diferenças regionais

Segundo o estudo, a região mais afetada pelo problema é o Sul, onde 42% dos participantes relataram vivenciar a dor crônica. Já o Centro-oeste foi a região onde o problema foi relatado por menos pessoas: 24% dos entrevistados.

Fonseca afirma que não é possível ter certeza do motivo que leva a essas diferenças regionais. Mas, segundo ele, o modo como as pessoas reportam dor é impactado por diferenças culturais: alguns grupos podem considerar normal sentir dor, portanto não falam sobre o problema.

Homem x mulher

De acordo com a pesquisa, o relato de dor cônica é mais prevalente entre as mulheres no Norte, Centro-oeste, Sudeste e Sul. Somente no Nordeste homens relataram sentir mais dor crônica do que as mulheres. Segundo os especialistas, essa característica também se repete em outras partes do mundo.

“Globalmente, as mulheres são mais cuidadosas com seu corpo e procuram mais auxilio médico do que os homens para tratar dores. Os homens procuram auxílio quando a doença coloca sua vida em risco. As mulheres normalmente reclamam mais de dor porque verbalizam mais”, diz o médico Charles Amaral de Oliveira, presidente da Sobramid.

Fonte G1

Melhores restaurantes, bares e casas de quitutes de São Paulo

O especial "O Melhor de São Paulo - Restaurantes, Bares & Cozinha" elegeu neste ano os melhores estabelecimentos em 16 categorias para restaurantes, nove para bares e dez para casas de quitutes.

No caso de bares e restaurantes, foram selecionados tanto por um júri quanto por pesquisa Datafolha. Os estabelecimentos de quitutes, como sorveterias e cafeterias, foram escolhidos apenas por convidados.

Cozinha agitada do D.O.M

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Confira abaixo a lista com os ganhadores:

MELHOR RESTAURANTE
- Maní (júri)
- D.O.M., A Figueira Rubaiyat, Fasano e Coco Bambu (Datafolha)

MELHOR RESTAURANTE BRASILEIRO
- Tordesilhas (júri)
- Mocotó (Datafolha)

MELHOR CHURRASCARIA
- Varanda (júri)
- Fogo de Chão (Datafolha)

MELHOR ITALIANO
- Nino Cucina (júri)
- Famiglia Mancini (Datafolha)

MELHOR PIZZARIA
- Carlos (júri)
- Bráz, Camelo e 1900 (Datafolha)

MELHOR JAPONÊS
- Aizomê (júri)
- Aoyama (Datafolha)

MELHOR ÁRABE
- Sainte Marie (júri)
- Almanara (Datafolha)

MELHOR PORTUGUÊS
- Tasca da Esquina (júri)
- A Bela Sintra, Alfama dos Marinheiros e Ora Pois (Datafolha)

MELHOR PARA IR COM A FAMÍLIA
- Ráscal (júri)
- Outback, Coco Bambu e Famiglia Mancini (Datafolha)

MELHOR PARA NÃO PESAR NO BOLSO
- Petí (júri)

MELHOR VEGETARIANO
- Tuju (júri)

MELHOR LATINO-AMERICANO
- La Peruana (júri)

MELHOR NOVA COZINHA DE IMIGRANTE
- Al Janiah (júri)

MELHOR NOVIDADE
- Komah (júri)

CHEF DO ANO
- André Mifano (Lilu) (júri)

MELHOR FRANCÊS
- Ici Bistrô (júri)

*

MELHOR BAR DE SÃO PAULO
- Frank (júri)
- Bar Brahma (Datafolha)

MELHOR BAR PARA COMER
- Veloso (júri)
- Bar do Luiz Fernandes, Bar do Juarez, Veloso e Bar Brahma (Datafolha)

MELHOR CARTA DE CERVEJAS
- Emp. Alto dos Pinheiros (júri)
- Frangó e Bar Brahma (Datafolha)

MELHOR BOTECO
- Paramount (júri)
- Bar do Juarez, Bar do Luiz Fernandes e Bar Brahma (Datafolha)

MELHOR NOVIDADE
- Guilhotina e Peppino (júri)

MELHOR BARTENDER
- Spencer Amereno Jr. (júri)

MELHOR TIRA-GOSTO
- Guarita (júri)

MELHOR BAR COM MÚSICA AO VIVO
- Z (júri)

MELHOR PARA IR COM OS AMIGOS
- Pitico (júri)

*

MELHOR CHOCOLATE
- AMMA (júri)

MELHOR CASA PARA ENCOMENDAS
- Hanny Guimarães (Starter) (júri)

MELHOR HAMBÚRGUER E SANDUÍCHE
- Z Deli (júri)

MELHOR CAFÉ
- Coffee Lab (júri)

MELHOR PADARIA
- Padaria da Esquina (júri)

MELHOR DOCERIA
- Confeitaria Dama (júri)

MELHOR SORVETE
- Frida & Mina (júri)

MELHOR SALGADO
- La Guapa (júri)

MELHOR EMPÓRIO
- Santa Luzia (júri)

MELHOR ROTISSERIA
- Mesa III (júri) 

Site e aplicativo permitem consulta de locais com acessibilidade

Guia Turismo Acessível, do Ministério do Turismo, fornece avaliação e consulta para visitantes que buscam hotéis, restaurantes, eventos e atrações acessíveis às pessoas com deficiência.

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Garantir acessibilidade é uma maneira de tornar as viagens possíveis a todos os cidadãos. Para facilitar a busca por locais que incluam pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, o Ministério do Turismo criou, em 2014, o Guia Turismo Acessível, um site onde é possível consultar e avaliar estabelecimentos e atrações turísticas que ofereçam acessibilidade. A iniciativa conta também com um aplicativo.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6,2% da população do país apresenta algum tipo de deficiência. Com a ferramenta, o turista pode pesquisar bares, restaurantes, atrativos e empreendimentos turísticos que mantenham rampas de acesso, cardápio em braile, mesas exclusivas e símbolos gráficos de acessibilidade.

O guia é colaborativo e oferece a opção para o usuário avaliar os locais por onde passou. O material está disponível nos idiomas português, inglês e espanhol e pode ser baixado gratuitamente na loja da Windows Phone, Apple Store e Google Play.

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A ferramenta faz parte do Programa Turismo Acessível, do Ministério do Turismo, que realiza ações voltadas à promoção da inclusão social e do acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em atividades turísticas.  Entre 2006 e 2016, o Ministério investiu mais de R$ 82 milhões em obras de acessibilidade, além de apoiar a qualificação e capacitação de profissionais que atendem turistas com deficiência.

Em breve, a ferramenta será reestruturada e trará mais agilidade na colaboração dos usuários. 

“O guia é importante para facilitar a vida do turista que necessita de um serviço mais acessível, além de incentivar o setor a se adaptar a essa realidade, tornando-se mais inclusivo e competitivo. Com a reforma do site e do aplicativo, os acessos e avaliações serão mais rápidos”, explicou a Coordenadora Geral de Turismo Responsável, Isabel Barnasque.

Turismo sustentável em terras quilombolas

Santuário ecológico de Goiás, Chapada dos Veadeiros abriga a maior comunidade quilombola do Brasil.

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Um dos principais destinos turísticos da Chapada dos Veadeiros, Cavalcante (GO) tem entre seus principais atrativos os vãos entre montanhas e rios com grotões, nascentes, cachoeiras, corredeiras e cânions. O Vão das Almas e o Vão do Moleque, entre outros quase inacessíveis, serviram de abrigo para índios e escravos fugitivos do garimpo. 

A área de 250 mil hectares entre Cavalcante, Teresina de Goiás e Monte Alegre abriga, hoje, o maior território quilombola do Brasil, habitado pelos Kalunga. Uma das principais atividades econômicas deste povo é o turismo, marcado pela sustentabilidade, história e tradições.

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No local, as famílias ainda mantêm o estilo de vida autossustentável. O povo Kalunga, que na língua banto significa lugar sagrado e de proteção, também pratica agricultura, pecuária, extrativismo, caça e pesca. A maior população Kalunga, com cerca de 5 mil pessoas, é a de Cavalcante. A comunidade Engenho II, a 30 km do centro de Cavalcante, atrai visitantes em busca do turismo de experiência e oferece opções de pousadas, camping e restaurantes caseiros.

Até o final do século passado os moradores viviam isolados, o que garantiu que um dos cartões postais da Chapada dos Veadeiros, a Cachoeira Santa Bárbara, de poço cristalino, continuasse preservada. O acesso é controlado pelos Kalunga. O guia Colecí Gonçalves, com sangue Kalunga e indígena (Avá-Canoeiros) é um dos sete guias de turismo cadastrados no Ministério do Turismo e que atuam na região.

Os Kalunga ainda organizaram um centro de atendimento ao turista com lojinha, onde o visitante encontra do artesanato quilombola aos produtos da roça com forte tradição indígena, tempero africano e sabores do Cerrado. Nos dias mais movimentados a comunidade recebe até 200 turistas do mundo inteiro. Os moradores foram treinados para recepcioná-los e orientá-los pelos caminhos que levam aos demais atrativos, entre eles, as cachoeiras Capivara e Candaru (70m), acessadas por trilhas de 2 km e 4 km, respectivamente. São caminhos que serviram de rota de fuga, hoje trilhados pelos praticantes do ecoturismo em busca de natureza e aventura. 

Se tiver sorte, o visitante se depara com uma das muitas festas populares com rituais católicos e danças africanas, ampliando a experiência em uma imersão cultural entre os povos que preservam, além da natureza, suas tradições. O local foi reconhecido pela Fundação Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura, como Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga.

RIO DO PRATA - O complexo de sete cachoeiras do Rio do Prata fica a 67 km de Cavalcante. É um dos atrativos mais procurados pelos turistas e leva um dia para ser visitado. O acesso é pela estrada de terra Cavalcante-Minaçu, seguido de caminhada por 6 km de trilhas que conduzem a sequência de quedas com poços para banho em águas transparentes.

No final da trilha chega-se à cachoeira Rei do Prata, onde o rio corta um paredão de pedra formando uma queda de 12 metros em um enorme e profundo poço com praia de areia e seixos. O local paradisíaco é um dos cartões postais da Chapada dos Veadeiros e compensa a caminhada. Um pouco abaixo fica a cachoeira do Urubu-rei com queda de 20 metros e mirante com vista para o final do vale com o Vão do Moleque ao fundo, lembrando que o território é Kalunga.

Fonter Ministério do Turismo

Na briga para não envelhecer. Vale a pena ser enganado?

Suplementos anti-idade prometem retardar o envelhecimento; mas eles realmente funcionam? Especialistas questionam sua eficácia e apontam riscos do consumo excessivo.

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Não se iluda: muitos exploradores do passado tentaram e nenhum foi capaz de encontrar a fonte da juventude. A lenda serve de metáfora para pessoas que se valem de produtos de suplementação alimentar para retardar os efeitos do envelhecimento, os chamados suplementos anti-idade. O E+ conversou com especialistas para saber qual é a ação no organismo de algumas substâncias encontradas nesses produtos e se eles proporcionam os efeitos que as pessoas desejam.

A professora Ligiana Pires Corona, do Laboratório de Epidemiologia Nutricional da Universidade Estadual de Campinas, informa que a maioria desses suplementos são constituídos de nutrientes com ação antioxidante. Isso quer dizer que, entre outras coisas, combatem o excesso de radicais livres no organismo, responsáveis pelo envelhecimento precoce das células. É o caso, por exemplo, da coenzima Q-10, do selênio e da glutationa.

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“Esse envelhecimento precoce ocorre não somente na pele, que é o que vemos, mas também em outras células no corpo como, por exemplo, músculos e células imunológicas. Então, os suplementos à base de nutrientes antioxidantes poderiam auxiliar a combater esse envelhecimento celular”, explica Ligiana.

No entanto, ela ressalta que a ingestão de suplementos é apenas uma medida auxiliar na busca por envelhecimento mais saudável e só surte efeito acompanhada de alimentação saudável e atividade física. “O mercado de suplementos busca sempre vender saúde e beleza ao alcance de uma ‘pílula mágica’, e sabemos que isso não é possível”.

Outros especialistas são ainda mais enfáticos. É o caso do doutor Nelson Lucif Jr., médico nutrólogo responsável pelo departamento de geriatria da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Ao se referir ao termo anti-idade, ele brinca que “tem gente procurando milagre e tem gente ‘vendendo’ milagre”. Ele também explica que a base para atenuar os efeitos do envelhecimento é a prática de atividade física e alimentação balanceada.

“Você precisa saber o que você quer, qual o objetivo que você quer atingir e a base de tudo é alimentação e atividade física. Aí você pode pôr algumas substâncias para auxiliar nessa ou naquela função. Isso é o que existe com lógica e com alguma ciência em si”, disse.

O consenso entre todos os especialistas com os quais o E+ conversou é que os suplementos deveriam ser usados para aquilo que o seu nome já diz: uma complementação na dieta diária. Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Marcelo Broenstein ressalta que suplementação alimentar só deve ser indicada por médicos a pacientes que não conseguem obter todos os nutrientes diários de uma dieta saudável.

“Isso tem sempre que ser orientado por um médico ou nutricionista, não pode ser algo assim de ir na farmácia e tomar por conta própria. E é preciso tomar muito cuidado com médicos mal-intencionados que dizem que suplementos e hormônios podem rejuvenescer, isso não existe”, defendeu Marcelo. Ele ainda falou que pessoas da terceira idade geralmente são mais suscetíveis a deficiências em sua dieta diária, por isso é comumente prescrito suplementação a elas.

Associações científicas e agências reguladoras estabelecem uma quantidade diária ideal de consumo de tais nutrientes e os suplementos só são recomendados para quem apresenta ingestão abaixo da quantidade diária ideal. Por isso é fundamental que, antes de comprar este tipo de produto, é fundamental que se consulte um médico especialista.

Doutor Nelson Lucif Jr. argumenta que experiências científicas comprovam que o organismo elimina o excesso de vitaminas do tipo hidrossolúveis através da urina. Dessa forma, suplementos constituídos desses nutrientes podem simplesmente não fazer efeito algum. Já no caso de vitaminas do tipo lipossolúveis, o excesso pode se depositar no organismo e, dependendo de qual vitamina se está falando, causar intoxicação.

O médico nutrólogo do departamento de gastroenterologia da Universidade de São Paulo, Joel Faintuch cita os efeitos colaterais que a ingestão em excesso de alguns nutrientes encontrados em suplementos anti-idade pode causar: “Para alguns minerais já existem efeitos bem caracterizados. Por exemplo, a arginina pode dar diarreia e baixar a pressão arterial; a vitamina A pode causar dor de cabeça e hipertensão intracraniana; vitamina C pode levar a pedra nos rins; coenzima Q-10 pode levar a intolerâncias gastrointestinais”.

Joel aponta que muitos suplementos anti-idade têm enfoque na pele, uma vez que é o aspecto mais visível do envelhecimento. Ele aponta que esses suplementos podem melhorar a aparência da pele enquanto forem consumidos, mas isso não quer dizer que a pele ficará mais jovem. E ainda há um problema: faltam estudos que garantam que a ingestão desses suplementos não cause danos colaterais a longo prazo.

“Ainda não existem estudos sobre o consumo por tempo maior do que seis meses, mas as pessoas querem tomar para sempre e isso não há como garantir que seja saudável. E é aí que a ciência fica com o pé atrás”, disse o médico.

No caso da pele, o médico nutrólogo ressalta um campo de estudo do qual ele faz parte: o microbioma humano, comunidade de microorganismos que vivem no nosso organismo. Ele afirma que o microbioma intestinal, isto é, que vive dentro do nosso intestino, tem influência em muitas funções do corpo. Entre elas, o controle da quantidade de fenol, substância presente em nosso sangue que prejudica as células da pele.

Joel afirma que é possível ingerir prebióticos, simples nutrientes que vão servir de alimento para os microorganismos benéficos dentro do nosso intestino e que vão ser responsáveis por diminuir a quantidade de fenol no sangue. Joel afirma que esse tipo de conhecimento é antigo e não apresenta riscos a longo prazo para a saúde humana como pode apresentar a ingestão excessiva de nutrientes de suplementação alimentar.

O cerne da questão é: suplementos anti-idade são compostos de vitaminas e nutrientes que nosso corpo utiliza para suas funções, por isso eles podem, sim, ter algum efeito benéfico no organismo. Porém, nenhum suplemento fará mágica e trará seu corpo jovem de volta. Além de ser impossível, pode ser perigoso pois excesso de nutrientes pode fazer mal à saúde. Não adianta fugir, somente alimentação balanceada e prática cotidiana de atividade física retardam as marcas do envelhecimento.