segunda-feira, 23 de maio de 2016

Correndo atrás da loura gelada por puro prazer

Acredite. Agência  situada na capital carioca oferece roteiros de viagens ‘cervejeiras’, que irã alegrar sua vida. Essa é a promessa.

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A agência de turismo Hanseatic Travel Experts, no Rio de Janeiro, tem o roteiro perfeito para suas viagens: baseado em festivais de cerveja e nas fábricas da bebida. As opções são muitas: desde locais já conhecidos até os menos famosos. Segundo o empresário Paulo Campello, criador do projeto “Beer Expert”, a iniciativa do turismo “cervejeiro” nasceu em 2012, na mesa de um bar na Lapa, bairro carioca conhecido pela boemia.

- Estavam reunidas pessoas que sempre bebiam no mesmo lugar. E aí surgiu a ideia. Os primeiros clientes foram desse bar. Não eram necessariamente amigos, apenas pessoas com o mesmo interesse - contou ele.

A primeira viagem, de um grupo com 25 pessoas, teve como paradas Holanda, Bélgica (onde fica a fábrica da Delirium Tremens) e terminou na Oktoberfest da Alemanha. De lá para cá, foram mais seis países visitados - isso sem contar com os roteiros nacionais. Segundo Paulo, os grupos de “cervejeiros” formados pela agência já participaram de festivais mundialmente conhecidos, como o St. Patrick, em Dublin, o de Israel e o do México.

- Nossos roteiros têm também um viés cultural. Passamos por museus, locais históricos. Nós oferecemos, na verdade, um algo a mais, que são os festivais de cerveja, visitas às fábricas daquelas que são as mais conhecidas - disse ele.

A próxima parada internacional da agência é Nova York, em abril de 2017. Serão visitadas cinco cervejarias no estado e suas proximidades. No segundo semestre, os destinos devem ser a Alemanha, para a Oktoberfest, e a Bélgica.

- Estou pensando também na Austrália. A direção é buscarmos novos destinos, além dos festivais - contou Paulo.

De acordo com ele, os grupo das pessoas interessadas nos roteiros “cervejeiros” são formados por pessoas que apreciam cervejas artesanais. A ideia dos passeios é proporcionar uma degustação de bebidas das mais diferentes procedências. E também conhecer a história delas. Na última viagem para fora do Brasil - encerrada há um mês e que teve como destino a Flórida -, metade do grupo era formado por pessoas que trabalham com cerveja, sommeliers e estudantes.

- Tivemos também um sommelier convidado, o Gustavo Renha. Foi uma coisa mais profissional. Ele deu verdadeiras aulas. Não descartamos ter outros sommeliers em viagens futuras, como a que faremos para Nova York - disse o empresário.

Para o futuro, Paulo pensa em fazer roteiros “cervejeiros” não só para brasileiros - hoje ele já atrai gente de todos os cantos do Brasil - e investir na criação de um portal com informações sobre as principais cervejarias do mundo e com uma seção de harmonização.

Roteiros no Brasil

Além das viagens internacionais, a Hanseatic Travel Experts tem também roteiros “cervejeiros” nacionais. Para São Bento do Rio Sul, em Santa Catarina, por exemplo, já foram feitas três viagens. A próxima investida em solo nacional será em Minas Gerais, entre os dias 22 e 24 de setembro, para o festival Mix Beer.

- É bom frisar que crianças e adolescentes são bem-vindos em todas as nossas viagens. Eles só não podem, óbvio, consumir bebidas alcoólicas e nem entrar nas fábricas de cerveja. Atualmente, a procura tem aumentado entre as pessoas da terceira idade. Na última viagem, por exemplo, tivemos um veterano de 74 anos - disse Paulo Campello.

'Uni o útil ao agradável'

O empresário Rafael Pina já fez dois roteiros "cervejeiros": São Bento do Sul, no ano passado, e Flórida, neste ano. Como abrirá o bar "Serpentina" na Freguesia, Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, até o fim de 2016, ele disse que a viagem acabou lhe proporcionando, além de momentos de lazer, experiências para usar em seu estabelecimento:

- Uni o útil ao agradável. Vi algumas ideias que quero colocar em prática no meu bar. O modelo de atendimento americano, por exemplo, é muito bom. Os garçons entendem do produto. Eles também conseguem ter o entretenimento presente, como jogos. Outra ideia que não descarto.

Serviço

Quem estiver interessado nos roteiros “cervejeiros” pode buscar informações por e-mail (bierxperts@hanseatic.tur.br) ou pelo telefone (21) 3030-6549.

"Feriadão" barato no Rio, longe da badalação

Corpus Christi promete uma boa descansada em locais como Miguel Pereira e Casimiro de Abreu, famosa pela prática de rafting nas corredeiras do Rio Macaé. Faça sua escolha de última hora.

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A  crise econômica tornou-se uma pedra no caminho para quem quer viajar com a família. Mas há tesouros espalhados pelo interior do estado, que não são destaques no turismo com preços para passeios bem mais acessíveis em relação aos badalados. Mesmo as distâncias mais longas, podem ser compensadas com estadias e restaurantes mais baratos, além da tranquilidade.

Nestas cidades, oásis de paz, que têm entre 10 mil e 40 mil habitantes, repousam “segredinhos” surpreendentes, cujos destinos podem ser conhecidos no estilo ‘bate e volta’ — saindo do Rio na sexta-feira, sem pegar engarrafamento, e voltando domingo cedo. Sabendo economizar, alguns passeios, para um casal e dois filhos, por exemplo, podem sair por menos de R$ 400.

É o caso de Miguel Pereira, no Centro Sul Fluminense, que fica a 112 km e a apenas 1h40 da capital. É fácil garimpar aluguéis de sítios e casas, para até seis pessoas, por valores que variam entre R$ 60 e R$ 100 a diária. Além das belas paisagens montanhosas e do sossego que cercam o município, é possível visitar, no Centro, de graça, a luxuosa e reformada Litorina (vagão ferroviário dotado de motor próprio), fabricada nos Estados Unidos há 60 anos. A composição voltará a operar num ramal regional.

Santa Maria Madalena, a 214 quilômetros, paraíso dos artesanatos minerais e rochosos, sinônimo de paz e clima tido como um dos melhores do mundo, também é uma ótima opção. Por lá, propriedades rurais, inclusive com piscinas e cavalos para passeios, podem ser alugadas por diárias de até de R$ 180, para 14 pessoas.

Para quem ama esportes radicais, Casimiro de Abreu, na Região das Baixadas Litorâneas, a 134 quilômetros do Rio, e Cambuci, no Noroeste Fluminense, a 297 quilômetros, têm encantos. A primeira, é famosa pela prática de rafting nas corredeiras do Rio Macaé. Vale a pena pagar uma taxa de pouco mais de R$ 100 e ter direito a equipamentos de segurança e orientação de profissionais. Cambuci, por sua vez, ostenta uma rampa de voo livre, de onde, a 720 metros de altura, pode-se contemplar um belo pôr do sol.
História e tranquilidade: Capela de 1619 em Barra de São João, distrito de Casimiro de Abreu. Lá fica a sepultura do poeta que deu nome à cidade

No Sul Fluminense, para os caçadores de frio, há as regiões da Serrinha do Alambari, em Resende; Ipiabas, em Barra do Piraí; Conservatória, em Valença, entre outras, que reservam sempre surpresas agradáveis, noites bem frias, comidas típicas, e tarifas razoáveis.

Imagens e boas histórias na volta

Economistas alertam: não adianta optar por viagens econômicas e depois se endividar com “lembrancinhas”, que podem se transformar em pesadelos. Cartões de crédito, só em casos de extrema necessidade. “O melhor da viagem é a lembrança. Mas não o souvenir, coisas que já se tem aos montes em casa, e, sim, do passeio raro, do momento único. E o melhor que se pode levar disso não é um copinho, um chaveirinho, uma camisa. Uma boa foto da família, por exemplo, tirada do celular, terá depois muito mais valor afetivo”, ensina Alex Campos, jornalista especializado em economia e finanças, autor do livro Faça as Pazes com o Dinheiro.

Ele afirma que é preciso refletir se tudo à venda é mesmo interessante e necessário. “Curto ou longo, um passeio turístico deve deixar sensações de satisfação em vez de lamento e arrependimento. A qualidade de uma viagem não está em quanto se gasta”, observa Alex.

Pioneira em economia criativa, Lala Deheinzelin é categórica. “Qualidade de vida não é ter coisas, e, sim, ter tempo”, garante. Alex completa, citando um professor britânico: “Foi-se o tempo de gastar dinheiro que não temos, para comprar coisas que não precisamos, a fim de impressionar quem não conhecemos”.
Fonte O Dia.

Vai casar e tá sem dinheiro. E agora?

Se você já deixou maio para trás, quando os preços se tornam impeditivos ao desenlace matrimonial, ficando para junho, ainda dá tempo para escolher bem, sem tumulto, e ainda lucrar.


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Especialistas de vários sites relativos ao tema, apresentam formas pelas quais um casal pode economizar, como se casar em casa ou no salão do condomínio, o que, há pouco tempo, era considerado cafona. A economia pode chegar a 70%. Confira:

Gastos

O diretor de Marketing e Relacionamento da Sorocred, Wilson Justo, explica que é preciso saber quanto o casal pode gastar neste dia especial. O ideal é montar uma planilha com todos os custos do casamento e, baseado nisso, delimitar a quantia a ser usada para cada um deles, conforme o orçamento dos noivos. Veja outras dicas abaixo.

Pesquisa

Com a verba estabelecida, é necessário começar a pesquisa de preços. O ideal é ter ao menos três orçamentos distintos para verificar qual é o mais vantajoso, na relação custo-benefício.

Detalhes

Alguns fatores devem ser levados em conta na escolha dos itens que estarão presentes no casório. O horário da cerimônia, por exemplo, pode impactar para mais ou para menos no valor total do casamento, bem como as despesas com iluminação, serviços de fotografia e filmagem, e bufê, além da viagem de lua de mel.

Forma de pagamento

Como nem sempre é possível ter todo o dinheiro de uma só vez, o casal deve ser estratégico e separar o que será pago à vista — o que, em geral, envolve bons descontos — de outras contas. As despesas maiores podem ser pagas de forma parcelada, com o cartão de crédito.

Convidados

O dinheiro realmente está curto? A cerimonialista Eloah Dias aconselha o casal a reduzir a lista de convidados. Lembre-se de que, num casamento, tudo é cobrado por pessoa: comida, espaço, lembrancinhas... Convide apenas sua família e os amigos mais íntimos. O casal deve priorizar pessoas que tenham a ver de fato com sua história, e não se preocupar apenas em agradar aos outros. Confira outras dicas da especialista abaixo.

Casamento em casa

Opte pelo home wedding. Comemore no salão de festa de seu condomínio, por exemplo. Existem salões bastante estruturados. Pesquise também com amigos ou parentes que tenham espaço em casa se eles podem cedê-lo para a cerimônia.

Carro

Em vez de alugar um carro, opte por algo mais em conta. Deixe de lado veículos antigos ou de última linha.

Data

Case-se num dia de semana. É quando o aluguel de salão é mais barato.

Jardim

Avalie a possibilidade de fazer um casamento no estilo piquenique. A cerimônia pode ser feita num lindo jardim.

Convites

Esqueça os convites em papel. Adote o modelo online: por WhatsApp, e-mail ou hotsite (site temporário).

Decoração

Na decoração, escolha objetos ou móveis para compor o ambiente que tragam alguma memória afetiva, como um candelabro de família, a máquina de costura da vovó...

Bufê

Se você não pode contratar um bufê tradicional, pesquise alternativas, como um food truck, ou até convide alguém da família que seja bom de cozinha para fazer um prato.

Opções

Se o dinheiro está curto, você precisa ter em mente que não poderá ter tudo na festa. Uma possibilidade é não dar lembrancinhas para os convidados, mas, por outro lado, oferecer um bem-casado de melhor qualidade.

Troca de serviços

Dependendo da área na qual o noivo ou a noiva trabalhe, pesquise possibilidades de permuta, ou seja, de trocar serviços que os noivos saibam fazer por outros, para o casamento.

Fotografia

Uma das coisas mais importantes é o registro fotográfico. Então, procure não abrir mão disso. Mas, se for financeiramente impossível contratar um fotógrafo, peça a amigos que têm boas máquinas fotográficas para registrarem o momento.

Petrópolis se firma como cidade dos noivos

                 

Localizada na Região Serrana do Rio, o município tem atraído cada vez mais casais que utilizam como pano de fundo seu lado histórico e suas belezas naturais. Como aconteceu recentemente em evento realizado na localida de Alto da Serra, que lançou coleção de vestidos de noiva para 2016

O Hipershopping ABC lançou na sexta-feia, no Alto da Serra, em Petrópolis, na Região Serrana, através do empreendimento Noivas 55. O mercado de casamentos no município, é  um dos mais movimentados do Brasil, que, segundo a Associação Brasileira de Eventos Sociais (Abrafesta), movimentou, só na Região Sudeste, mais de R$ 8,6 bilhões, referendando ao setor um dos maiores crescimento econômicos nesta área.

"A Cidade Imperial vem se tornando cada vez mais referência como cenário para a celebração do grande dia de centenas de casais. Seus pontos turísticos encantadores, assim como pousadas e hotéis, chamam a atenção tanto dos petropolitanos, quanto de cariocas, atraindo inclusive artistas", comenta a estilista Tatiane Mury, lembrando que na região já se casaram, por exemplo, personalidades como Felipe Simas, Pedro Bial, Deborah Secco, Fiorella Mattheis e Bruno Gagliasso.

De acordo com os organizadores, o ponto forte para este ano são as transparências, que aparecem no estilo "Tattoo lace", ou seja, quando a renda fina se confunde com a pele da noiva, fazendo parecer que os detalhes do vestido estão no próprio corpo, como uma tatuagem.  Tecidos mais fluidos também estão na moda, embora o estilo princesa, mais volumoso, permanece. Outra tendência citada pelos especialistas são os detalhes em pedrarias. "Já os decotes, que são os queridinhos das noivas, este ano estão supervalorizados nas costas", adiantou Tatiane.

A exposição das peças é uma iniciativa da loja especializada do ramo, que atua em Petrópolis há mais de duas décadas, Atelier 55. De acorMais informações pelo telefone (24) 2242-5125. 

Fonte O Dia.

Feriadão ou Dia dos Namorados?


Veja essa dica romântica e bem legal para curtir em São Paulo, entre o antigo e o novo, usando trens de vários tipos. Garantimos emoção em meio a paisagens turisticas de tirar o fôlego. Uma boa oportunidade para ser diferente.

                           Trem dos Ingleses
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Expresso Turístico de Paranapiacaba

Há várias opções de viagens turísticas em cidades da Grande São Paulo e também mais distantes, como Campos de Jordão. Confira 13 opções disponíveis, começando pelo Expresso Turístico de Paranapiacaba: com embarque nas estações Luz e Santo André, o passeio que leva à vila projetada no século 19 por ingleses custa a partir de R$ 45.

Trem dos Ingleses, em Paranapiacaba

O passeio é curto, percorre 2 quilômetros pelo pátio de manobras da companhia São Paulo Railway. Dura 20 minutos e custa R$ 5. Mas o charme é seu vagão, com decoração clássica, como era em 1914, quando foi criado. E o melhor: é tracionado por uma locomotiva inglesa a vapor, uma das mais antigas do Brasil, de 1867. 

                           Expresso Mogi das Cruzes
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Expresso Turístico de Mogi das Cruzes

Aqui, o passeio é longo. São 47 quilômetros, da Estação da Luz até Mogi das Cruzes. Custa R$ 45 e oferece, durante 1h30, a contemplação da natureza, com destaque para os orquidários. O trem tem vagões da década de 1960 e é tracionado por locomotiva a diesel, de 1952. Ciclistas podem comprar bilhete extra de R$ 5 para viajar junto com a bike.

Expresso Turístico Jundiaí

Da saída da Estação da Luz, aos sábados, até Jundiaí, o percurso de 60 quilômetros oferece contato muito com a natureza. Já no destino, o passageiro encontra um museu ferroviário, que conta a história das ferrovias paulistas. Há um passeio por adegas da região, além de degustação em fazendas com parreirais. Também permite o transporte da bike com bilhete extra de R$ 5. A passagem custa R$ 45.

Trem dos Imigrantes

O passeio de 25 minutos ocorre no Museu do Imigrante, no bairro paulistano da Mooca. O local foi uma hospedaria para imigrantes que chegavam via porto de Santos, em fins do século 19. Os passageiros viajam em composição tracionada por maria-fumaça de 1922.

                       Moderno trem de Campos do Jordão parece mais um VLT.
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Trem do Mirante em Campos de Jordão

Na região de Campos do Jordão são três opções de passeios de trem. Uma delas é a do Trem do Mirante, que faz o trajeto de 2 horas e meia até Santo Antônio do Pinhal, passando por Alto Lajeado, o ponto ferroviário mais alto do Brasil (1.743 metros) - a vista compensa, mas leve um casaco para não passar frio. Bilhete de ida e volta sai por R$ 58.

Bonde Turístico e Turístico Urbano

Já no passeio do Bonde Turístico, com passagem a R$ 14 (ida e volta), é mais curto e faz o percurso que vai da Estação Emílio Ribas até o Portal Campos de Jordão, atravessando a cidade. A terceira opção custa R$ 10 (tambpem ida e volta) e o viajante vai da estação Emílio Ribas até a tradicional Vila Abernéssia. Mais: bit.ly/trensdecampos.

Trem da Serra de Pindamonhangaba

A viagem de ida tem percurso de 47 quilômetros, passando pelo Vale do Paraíba e pela Serra da Mantiqueira, oferecendo paisagens incríveis vistas das janelas do moderno vagão elétrico. Há uma parada de 30 minutos para o lanche e uma visita ao Mirante da Santa Expedicionária, que também tem opções de alimentação, incluindo o tradicional bolinho de bacalhau.Custa R$ 71 o bilhete de ida e volta. Há opção de comprar apenas a ida ou somente a volta por R$ 52.

Trem das Águas Claras

São 40 minutos a bordo de um charmoso trem antigo, que faz o trajeto entre Pindamonhangaba e o Parque das Águas Claras. O passeio custa R$ 19 e deve ser agendado com antecedência.

Trem do Subúrbio - Piracuama

Outro estiloso trem antigo que sai de Pindamonhangaba e vai até o tranquilo distrito de Pìracuama, num percurso de 50 minutos. Custa R$ 11 e não contempla nenhuma passeio no local, todos cobrados separadamente.

Maria-fumaça de Guararema

É um trecho novo, que começou a operar em 2015 com uma maria-fumaça americana de 1927, totalmente restaurada. O passeio tem 5,5 quilômetros e custa R$ 50. No caminho, ao longo das 2 horas e meia, os passageiros se deliciam com a paisagem. O bilhete é vendido na estação de Guararema.

Campinas-Jaguariúna

O passeio é feito com a locomotiva Alco CP 905. da Cia. Paulista de Estradas de Ferro, produzida em 1958. O trajeto passa por estações antigas e também contempla uma visita ao centro de Jaguariúna, com feirinhas de artesanato.

Trem Turístico Moita Bonita

O passeio custa R$ 20 e tem 24 quilômetros de extensão, percorridos em 3 horas. A locomotiva a vapor de 1879 é um charme à parte. Além da viagem de trem, há visita ao Memorial das Irmãs Galvão, dupla caipira feminina, bastante tradicional.

O segredo da atração cervejeira



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                         Obama, presidente dos Estados Unidos, e uma Guiness

Anos atrás, ela era apenas a amiga nos bares, onde se conversava, festejava a vitória ou se chorava a derrota do time preferido, e se afogava as mágoas também. Sempre com aquela loura gelada e um bom petisco que ninguém é de ferro. A cerva era a nossa Valeska Popozuda que foi se aprimorando, como a funkeira, e criou estilo maior. Agora ela é estudada e participa de altas rodas, ou rodadas.  Devemos estar sentidos atentos, pois é hora de beber,  alertam especialistas.

Entenda por que é importante estar com nossa percepção alerta e de onde vem nossa sensação de prazer ao tomarmos cerveja. Visão e olfato antecipam o que sentiremos com o paladar, ao tomarmos a cerveja.

Se você toma cerveja na pressa, pode estar perdendo o melhor que a bebida tem a oferecer. Como? Deixando de aproveitar o que cada um dos cinco sentidos traz à nossa percepção quando tomamos aquela gelada. Já parou para pensar o que você estava sentindo quando tomou cerveja pela última vez? Se você não é sommelier, pode ser que nunca tenha reparado nisso. E se você é, sabe do que estamos falando.

Mesmo que você não seja um especialista em cervejas, dá sim para apreciar a bebida com mais intensidade. “Nós usamos, de fato, os cinco sentidos, e isso é tão importante que uma das teorias do brinde é exatamente essa: você poder usar a audição, além dos quatro outros que já são utilizados”, conta o sommelier Renato Rossi.

A rota dos sentidos

O caminho dos sentidos começa na audição, com o barulho ao abrir a garrafa e o som da bebida sendo servida no copo. “Isso depende do estilo de cerveja. Algumas têm estrutura que faz mais barulho, outras você vai servir muito de perto e o barulho é menor”, explica Rossi. Com a bebida já no copo, ativamos a nossa visão: identificamos a cor, a turbidez (se a cerveja é cristalina ou turva), a formação e a manutenção da espuma.

Depois, o olfato entra em ação. Distinguimos aromas adocicados, herbais, florais, condimentados, frutados e cítricos, além de componentes como o álcool, fumaça e madeira e características de torra do malte. Claro que para isso precisa treino. E é só aí, depois de passar por audição, visão e olfato, que o paladar aparece. Identificamos os gostos doce, ácido, amargo e salgado. Nesse momento entram nossas preferências pessoais.

“Se eu perguntar: qual é o gosto mais básico que temos na vida? Sal. E, mesmo assim, se você for em um restaurante, tem gente que vai colocar mais sal no prato, tem gente que vai pedir sem sal. Se o sal, que é um dos ingredientes mais básicos, não é unanimidade, o que dizem dos outros, o que dizer da cerveja”, reflete o sommelier.

Além do paladar, Rossi explica ainda que existe uma espécie de “sexto sentido”, a somatória entre o olfato e o paladar: o retrogosto e o retro-olfato. “Eles aparecem quando você já engoliu, mas você tem uma persistência do cheiro, um gosto que se mantém”, explica. Por fim, o tato se refere à textura da cerveja na boca. Se ela é frisante ou macia, licorosa ou seca, se nos causa aquecimento ou refrescância.

Percepção do prazer

Os sentidos estão relacionados também com a nossa percepção do prazer. O gastrólogo Thiago Brandão explica que, ao visualizarmos uma cerveja, por exemplo uma Pilsen, através da visão já captamos algumas referências importantes: “Ela vai ter um colarinho branco e uma cor dourada. Dourado é uma cor atrativa porque remete à riqueza, ao trigo, ao pão, são associações positivas. O paladar começa a ser ativado pela visão e pelo olfato”, diz.

O gastrólogo afirma também que o ambiente ao nosso redor, isto é, o momento e o contexto em que bebemos a cerveja, também é importante para percepção. Isso, sem dúvida, traz uma sensação de prazer ainda maior. “Seja qualquer alimento ou bebida, a relação em volta é mais importante. Quando você chega do trabalho e quer relaxar, você já entende que aquele ato de pegar uma tábua de frios e uma cerveja é para relaxar”, diz.

E para quem acha que aprimorar os sentidos é trabalho apenas para profissionais, o gastrólogo deixa uma dica: “Devemos sempre comer e beber devagar, sem pressa, apreciando cada gole, em vez de colocar na boca e engolir. Não é beber por beber, é beber degustando. 

Fonte Empório da Cerveja

Chegou a hora: Dieta vs. Casamento

                 

Embora seja um período de grande estresse, correria e ansiedade, a preparação para o casamento não deve ser encarada como vilã das dietas. A nutricionista Patrícia Cruz dá dicas para enfrentar esse momento e manter a boa forma.

Ansiedade

A especialista afirma que para algumas pessoas comer durante a ansiedade é difícil enquanto para outras pode se tornar uma válvula de escape. Controlar as emoções é fundamental para não ter problemas.

É importante manter horários regulares de refeição, tomar água durante o dia e planejar as compras. “No supermercado, leve para casa alimentos com baixo teor de gordura e sódio, e invista em bastantes frutas e verduras”, aconselha a nutricionista.

Alimentação

É importante manter horários regulares de refeição, tomar água durante o dia e planejar as compras. “No supermercado, leve para casa alimentos com baixo teor de gordura e sódio, e invista em bastantes frutas e verduras”, aconselha a nutricionista

Antecipação

Patrícia indica que quanto mais peso a noiva ou o noivo pretendem eliminar, mais cedo deve-se começar a diete e maior deve ser o tempo para alcançar o resultado. Dessa forma, ela completa, haverá “criação de novos hábitos alimentares e não simplesmente redução de peso.

Degustações

Na hora de realizar as degustações, a família deve consumir tudo em pequena quantidade e realizar um planejamento para não exagerar. Por exemplo, se o processo for no horário do almoço, o café da manhã pode ser mais leve. “O segredo de um bom plano alimentar é não ter proibições, podemos compensar, fazer adaptações, mas proibir jamais”, ressalta a especialista.

Cardápio

A nutricionista recomenda levar em consideração o gosto dos convidados, mas afirma que um cardápio saudável deve conter sucos de frutas, saladas, carnes vermelhas magras, aves, pães integrais e saladas de frutas.

 Salgadinhos, carne vermelha gorda, molhos brancos, massas recheadas, bebida alcoólica e alimentos ricos em açúcar como bolo, docinhos e bem casado podem ser prejudiciais, mas podem ser consumidos em pequenas porções. Patrícia adverte: “O verdadeiro vilão de qualquer cardápio é a quantidade. Devemos comer para ficar satisfeitos e não estufados”.

Os vilões

Salgadinhos, carne vermelha gorda, molhos brancos, massas recheadas, bebida alcoólica e alimentos ricos em açúcar como bolo, docinhos e bem casado podem ser prejudiciais, mas podem ser consumidos em pequenas porções. Patrícia adverte: “O verdadeiro vilão de qualquer cardápio é a quantidade. Devemos comer para ficar satisfeitos e não estufados”.

Fonte Estadão

quinta-feira, 19 de maio de 2016

No Uber, o preço fica mais alto quando há muito procura

Reportagem do tradicional The Economist, publicado nesta quinta-feira (19/5) pelo Estadão, mostra o que o brasileiro das grandes capitais, como São Paulo e Rio, irá enfrentar em termos de Uber.

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Para muita gente, o ritual é familiar: ao fim de uma noitada, você saca o smartphone e pede um Uber para voltar para casa, e então sente o bom humor indo pelo ralo ao verificar que a corrida custará três vezes o valor normal da tarifa. Como muitas coisas cultuadas pelos economistas, a precificação dinâmica, vez por outra atormenta os usuários do Uber, é um mecanismo a um só tempo eficiente e profundamente impopular. Do ponto de vista dos consumidores, uma tarifa dinâmica, que em condições normais já é motivo de aborrecimento, em situações de emergência assume o feitio de exploração ultrajante. Aumentos exacerbados nas tarifas geralmente provocam ondas de reclamação: em 2013, quando uma nevasca paralisou Nova York, várias celebridades, entre as quais o escritor Salman Rushdie, usaram as redes sociais para se queixar por terem pago valores de três dígitos para percorrer trajetos curtos. Alguns governos municipais chegaram a proibir a prática: foi o que fez Délhi em abril.

O Uber deve continuar utilizando sua tarifa dinâmica por ora, mas Jeff Schneider, um de seus especialistas em “aprendizado de máquina” (machine learning), recentemente deu a entender que a empresa pretende desenvolver sistemas baseados em tecnologia, e não em preços, para organizar a distribuição dos motoristas pelas ruas. Mesmo que a solução não dê certo, as autoridades municipais não precisam regulamentar nem proibir a precificação dinâmica para impedir que os consumidores sintam a mordida no bolso.

A precificação dinâmica consiste em calibragens frequentes de preço, a fim de ajustar a oferta à demanda. Algumas concessionárias de rodovias adotam o mecanismo para determinar o valor de seus pedágios (que aumenta ou diminui de acordo com o volume do tráfego, na tentativa de evitar que as estradas fiquem congestionadas). Ele também é usado para ajustar o preço em mercados de energia elétrica.

Lógica. E uma versão menos sofisticada – que dispensa a tecnologia – costuma entrar em ação após a ocorrência de desastres naturais, quando os comerciantes aumentam os preços de gêneros de primeira necessidade. Compreensivelmente, as pessoas detestam esse tipo de coisa. Tirando os economistas, não há quem não fique indignado com o fato de ter de pagar, pela mesma corrida, valores diferentes conforme o dia e a hora – e um preço invariavelmente mais salgado justo quando a necessidade é mais premente.

Apesar disso, as tarifas dinâmicas também demonstram a elegância com que os preços regulam o mercado. Quando a procura em determinada área se intensifica e o tempo de espera aumenta, a precificação dinâmica entra em ação: os usuários do Uber são informados de que a corrida custará determinado múltiplo do preço normal. As tarifas mais elevadas distribuem os veículos de acordo com a disposição das pessoas em abrir o bolso, favorecendo usuários mais abastados em alguns casos, mas também aqueles que não podem esperar até que os preços voltem ao nível normal, ou que têm menos alternativas para chegar a seu destino.

Cobrar mais caro de quem está sem alternativa soa a extorsão, mas o fato é que, na ausência da precificação dinâmica, esses usuários teriam menos chance de conseguir o transporte de que necessitam, já que não haveria incentivos para que todas as outras pessoas à procura de um Uber desistissem do serviço. Além disso, a precificação dinâmica também aumenta a oferta de veículos, pelo menos na área em que está ativa. Na expectativa de embolsar valores mais elevados do que o normal, um número maior de motoristas é incentivado a se dirigir aos locais onde a tarifa dinâmica está em ação.

Análise divulgada recentemente pelo Uber mostra como o sistema deve funcionar. Jonathan Hall e Cory Kendrick, respectivamente diretor de pesquisas econômicas e cientista de dados da companhia, em colaboração com Chris Nosko, da Universidade de Chicago, compararam dois casos de picos de demanda em Nova York. Em março de 2015, o sistema foi acionado após um show da cantora Ariana Grande, no Madison Square Garden, no centro de Manhattan. Terminado o espetáculo, o total de pessoas usando o aplicativo do Uber nessa área da cidade quadruplicou em apenas alguns minutos.

O algoritmo da empresa não tardou a aplicar a tarifa dinâmica. Com isso, o tempo médio de espera por um veículo aumentou só moderadamente, ao passo que a “taxa de atendimento” – o porcentual de solicitações de corridas que são atendidas – em momento algum ficou abaixo de 100%. Já no réveillon de 2014, o algoritmo do Uber parou de funcionar por 26 minutos, deixando Nova York sem a precificação dinâmica. O tempo médio de espera por um veículo da companhia, que era de dois minutos, saltou para cerca de oito minutos, ao passo que a taxa de atendimento ficou abaixo de 25%.

A comparação talvez exagere o potencial da tarifa dinâmica. Mesmo sem o auxílio de algoritmos, os taxistas sabem que vão se dar bem se estiverem por perto quando um show ou outro evento qualquer chega ao fim. É claro que, contando fazer algumas corridas a mais, o número de motoristas do Uber circulando pelas proximidades do Madison Square Garden quando o show de Ariana Grande terminou era maior do que o normal. No entanto, a possibilidade de faturar com o adicional tarifário também deve ter estimulado os motoristas a se antecipar e reagir preventivamente à alta da demanda. Ironicamente, quanto melhor for o funcionamento do algoritmo do Uber, menos a companhia precisará utilizá-lo, já que a reação preventiva dos motoristas tenderá a eliminar o desequilíbrios entre oferta e procura que motivam a adoção da precificação dinâmica.

Há indícios de que o Uber espera poder levar essa lógica à sua conclusão. Schneider diz que, recorrendo a engenhosas ferramentas de aprendizado de máquina, talvez seja possível processar a montanha de dados coletados pela empresa e determinar onde e quando a procura deve superar a oferta de veículos. Assim, não seria preciso esperar até que a demanda começasse a aumentar e os motoristas tampouco precisariam ficar atentos às agendas de shows. Essa capacidade de antecipar a demanda talvez até fosse de alguma valia para o Uber hoje: a empresa poderia informar aos motoristas onde os seus serviços tendem a ser mais requisitados. Mas, sem o incentivo da tarifa dinâmica, é pouco provável que eles reagissem com a mesma presteza.

Como escapar da tarifa dinâmica. Se o Uber continuará a ter um papel de destaque no futuro, e se manterá a precificação dinâmica, é algo que depende, em parte, de como os governos locais administrarão seus sistemas de transporte. Nos lugares onde as pessoas dispuserem de alternativas atraentes, sob a forma de um bom sistema público de transportes coletivos ou de concorrentes privados do Uber, os usuários serão mais sensíveis aos preços. Nessas condições, a precificação dinâmica não deve gerar muitos ganhos para o Uber (ou para seus motoristas). Mas, em lugares onde o transporte coletivo for precário, ou onde o Uber não enfrentar muitos concorrentes, a história será diferente. Em outras palavras, a precificação dinâmica só é realmente ultrajante onde as autoridades locais, com sua ineficiência, permitem que assim seja. 

Segunda temporada do Chef’s Table vem com novidades

Nova temporada de Chef's Table, do Netflix, entra no ar no dia 27 com seis episódios sobre diferentes chefs, entre eles Alex Atala

Chef’s Table não é uma série qualquer sobre comida. É uma série de arte sobre a arte de cozinhar cujos personagens são chefs renomados de diversas partes do mundo. A segunda temporada da série do Netflix, lançada no ano passado, tem estreia marcada para a sexta-feira da próxima semana, dia 27. São seis episódios de 45 minutos, cada um estrelando um chef. 

Arroz negro com vegetais e castanhas brasileiras, um dos pratos de Alex Atala no D.O.M.

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Pela primeira vez a série idealizada pelo americano David Gelb traz um brasileiro como protagonista de um episódio. O trabalho e o universo de Alex Atala, chef-proprietário do D.O.M e do Dalva e Dito, são retratados com direito a viagens à Amazônia, cenas de pesca e bastidores na cozinha.

Além de Atala, também estão na segunda temporada o mexicano Enrique Olvera (do Pujol, Cidade do México), Grant Achatz (Alinea, Chicago), Ana Roš (Hiša Franko, Eslovênia), Dominique Crenn (Atelier Crenn, São Francisco) e Gaggan Anand (Gaggan, Bancoc) – os episódios, já vistos pelo Paladar, estarão disponíveis na próxima sexta-feira, 27.

“Não é exatamente sobre comida, não é exatamente sobre restaurante. É sobre algo mais”, diz o chef americano Grant Achatz, resumindo o espírito da série em uma de suas cenas. Nos episódios, histórias de persistência, criatividade e fracassos pré-sucesso chegam ao espectador antes dos pratos deslumbrantes – e, imagina-se, saborosos. As receitas são resultado da beleza que esses chefs buscaram à sua volta – na natureza, nas tradições de sua cultura e nas suas histórias pessoais.

Para capturar essa atmosfera, as equipes de filmagem passaram cerca de três semanas com cada cozinheiro – na cozinha, em casa, viajando com eles para descobrir de onde vem sua inspiração. Atala vai à Amazônia atrás de tucupi e de pimentas indígenas, caça peixe, degola um pato, volta ao litoral brasileiro para falar de abelhas nativas, visita plantação de arroz no Vale do Paraíba. Olvera mostra em Oaxaca a fabricação artesanal do mole (pasta apimentada mexicana), visita plantação de agave para fabricação de mezcal, mostra tacos e mais tacos. 

 A francesa Dominique Crenn, radicada nos Estados Unidos, mostra frutos do mar fresquíssimos numa baía perto de São Francisco, enquanto Ana Roš visita uma fábrica de queijo esloveno, que ela amadurece no seu restaurante.

“Foram mais de 20 dias de filmagens, com viagens pelo Brasil, e me impressionou muito a pesquisa que eles fizeram, como estavam preparados. Participar do episódio foi um conforto”, contou Atala ao Paladar.

Olvera diz que as gravações o levaram a questionar seu processo criativo. “Ao fim, nos damos conta de quem somos. Cozinhar tem a natureza de compartilhar e, nesse sentido, o documentário não indaga muito - você compartilha o que você gosta, quem exatamente você é.” 

As pimentas das índias baniwa, as formigas de dona Brazi, o mel de abelhas nativas de Jerônimo Villas-Bôas, o arroz de Francisco Ruzene, os vegetais da fazenda Coruputuba – vários produtos e produtores que ajudaram Atala a construir sua história na cozinha e que ele ajudou a fazer crescer como um ativista do alimento figuram no episódio da série dedicado ao chef brasileiro. “Um chef tem que ser um líder em busca de ingredientes, conectando pessoas. É o caminho para se construir uma melhor cadeia”, diz Alex Atala. No episódio, o chef brasileiro se embrenha pela floresta amazônica, navega por rios do Norte do País, pesca e até degola um pato na frente das câmeras.

A maionese de formiga do chef Enrique Olvera é servida na cabaça

Um dia, Enrique provou chicatana, um tipo de formiga voadora, em Oaxaca e caiu de amores por ela. É um desses ingredientes exóticos mexicanos, como insetos. “O México é extremamente rico em sua pobreza. Quando você não tem nada para comer, você tem qualquer coisa e tudo.” A ideia que motivou a abertura de seu restaurante Pujol, na Cidade do México, era ser autêntico levando a culinária típica para a alta gastronomia. E foi nesse contexto que a chicatana virou uma maionese servida com minimilhos dentro de uma espécie de cabaça. Até a palha do milho o chef aproveita: ele a tosta e mói, para aproveitar num merengue com musse doce de milho. “Aqui, misturamos técnicas de vanguarda com a força das ruas, sem tentar replicar exatamente uma receita da rua”, disse ele em entrevista ao Paladar.

Dono do premiado Alinea, o chef Grant Achatz teve um câncer na língua.

O norte-americano Grant Achatz tem uma história de superação. Eleito o melhor chef dos Estados Unidos pela James Beard Foundation, o dono do premiado Alinea, em Chicago, teve um câncer na língua. Por meses, ficou sem paladar e buscou na memória os sabores para criar seus pratos. No episódio, fica claro como a curiosidade e a inovação o fizeram seguir em frente. Atualmente o Alinea está fechado para reforma, reabre totalmente novo.

A chef Dominique Crenn acredita que não está servindo um menu, e sim sua alma

Francesa radicada nos EUA, Dominique soube por telefone da morte de seu pai, em 1999. A dor, a saudade e as lembranças do tempo passado a seu lado viraram o motor da sua vida – na cozinha, muitas de suas criações são homenagem a ele, como o prato Walk in the Forest, inspirado num passeio que ela fez com o pai pela floresta da Bretanha quando criança. “Eu não estou servindo um menu, estou servindo uma história. A minha alma.” 

A eslovena Ana Roš aposta em produtos locais para manter a qualidade de seus pratos

Formada em relações internacionais, Ana entrou na cozinha para ficar ao lado do marido no restaurante herdado do sogro. Até aprender o que sabe fazer hoje, penou alguns anos, recebeu o silêncio do pai em troca de não aceitar um emprego em Bruxelas, perdeu clientes assíduos. Mas mudou a chave ao dar atenção aos produtos locais, como o queijo da cidade de Tolmin e a truta do rio Soca, quase extinta. “Tenho orgulho da minha audácia.”

O restaurante de Gaggan Anand foi eleito o melhor pelo 50 Best Ásia em 2015

O garoto pobre nascido e criado na Índia teve seu restaurante na Tailândia eleito o melhor pelo 50 Best Ásia em 2015. “Acredito que você, mesmo nascido na pobreza, pode ir aonde quiser”, diz Gaggan. Inspirado nas comidas de rua, ele estudou o livro do El Bulli, de Ferran Adrià, e partiu daí para suas criações – que usam técnicas da cozinha de vanguarda para embrulhar sabores locais. Entre seus pratos famosos, esferificação de iogurte.

COZINHA EM SÉRIE

A série de documentários Chef’s Table, focada no trabalho de chefs renomados, estreou no ano passado, produzida pelo Netflix, serviço de streaming de vídeo que tem mais de 75 milhões de assinantes pelo mundo, e idealizada pelo diretor David Gelb - que também dirigiu o filme O Sushi dos Sonhos de Jiro (2001), disponível no canal.

Na primeira temporada, os episódios foram estrelados por Massimo Bottura (Osteria Francescana, Módena), Niki Nakayama (N/Naka, Los Angeles), Magnus Nilsson (Fäviken, Suécia), Francis Mallmann (El Restaurante Patagonia, Argentina), Dan Barber (Blue Hill, Nova York) e Ben Shewry (Attica, Austrália).

Até o fim do ano, será lançada a terceira temporada, com quatro episódios sobre franceses - Alain Passard (L’Arpege, Paris), Michel Troisgros (Maison Troisgros, Roanne), Adeline Grattard (Yam’Tcha, Paris) e Alexandre Couillon (La Marine, Île de Noirmoutier).

Para a quarta leva de episódios, a irem ao ar em 2017, a escalação inclui Ivan Orkin (Ivan Ramen, Nova York), Jeong Kwan (Chunjinam Hermitage, no templo Baekyangsa, Coreia do Sul), Nancy Silverton (Mozza, Los Angeles), Tim Raue (Tim Raue, Berlim), Virgilio Martinez (Central, Lima) e Vladimir Mukhin (White Rabbit, Moscou).

Fonte Estadão

Ovos e carne moída crua:

A inacreditável dieta da mulher mais velha do mundo

Italiana Emma Morano, de 116 anos, também adora doces e massas a atribui longevidade à independência, que come junto com a proteína pura.

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O Guinness World Records, o "Livro dos Recordes", confirmou nesta semana que a italiana Emma Morano, de 116 anos, é a pessoa mais velha do mundo. Nascida em 29 de novembro de 1899, ela é a única pessoa do mundo que já viveu por três séculos, segundo a publicação. Em uma reportagem no jornal "New York Times" feita em 2015, Morano afirmou que vive tanto pelo fato de ser independente. Mas também falou de seus hábitos alimentares.

A "supercentenária" disse que come três ovos por dia - dois crus e um cozido. E faz isso há 90 anos, desde que um médico a recomendou que se tratasse de uma anemia. Morano complementa o consumo de proteína pura com porções de carne moída crua. Além disso, a centenária gosta de massas e, no café da manhã, toma leite com biscoitos.

Ao contrário do que recomendam os especialistas e profissionais de saúde, Emma Morano come quantidade insuficiente de verduras, de acordo com entrevista do próprio médico da idosa, Carlo Bava, à agência de notícias AFP.

Morano gosta de brandy caseiro e doces e até hoje ocasionalmente come chocolate e doce de maçã com bolachas de sobremesa. Os amigos que visitam a idosa muitas vezes a presenteiam com uma colomba, a torta típica italiana feita de manteiga e ovos. Ela também ganha panetones na época do Natal.

Solteira

Emma Morano também credita sua longevidade a sua independência - e a sua solteirice de longa data. Ela nasceu na cidade de Civiasco, região de Piemonte, no norte da Itália, no mesmo ano em que Guglielmo Marconi fez a primeira transmissão de um sinal de rádio através do Canal da Mancha, em 1899.

Morano é de uma família de oito filhos: teve três irmãos e quatro irmãs e é a única sobrevivente entre todos eles. O grande amor da italiana não regressou vivo da Primeira Guerra Mundial e, em 1926, ela acabou se casando com outro homem - que, mais tarde, passou a se comportar de modo violento. Ela teve um filho que morreu quando ainda era criança.

Sem conseguir ser feliz, ela abandonou o marido em 1938, algo pouco comum na época - sobretudo na Itália, país de forte influência da Igreja Católica. Morano então teve que trabalhar em uma fábrica de sacos de juta e, em seguida, conseguiu um emprego como cozinheira. A centenária afirma que, depois de se separar do marido, teve muitos pretendentes, mas nunca mais se casou. "Não queria ser dominada por ninguém", disse ela ao "New York Times".

'Velha como as montanhas'

Quando foi informada que era considerada a pessoa mais velha do mundo, a reação de Emma Morano foi bem humorada: "Caramba! Sou velha como as montanhas." Segundo Rosi Santoni, parente que cuida dela, Morano está "muito contente" com o título.

Santoni disse ao jornal britânico "The Telegraph" que Morano tem boa saúde, levando em conta sua idade, e é uma pessoa muito positiva. Mas a italiana tem uma vida social restrita, não apenas porque não escuta e nem enxerga muito bem, mas porque "todos seus amigos estão no cemitério".

Brasil participa da "Revolução da Comida" com omelete

Nesta semana acontece o "Dia da Revolução da Comida", ou o Food Revolution Day. O evento é promovido pelo chef de cozinha e ativista inglês, Jamie Oliver, que desde 2010 tem uma Fundação voltada para a promoção de hábitos alimentares saudáveis. Chefs caseiros estão convidados a fazer uma omelete este ano. 

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Na sexta-feira, dia 20 de maio, onze países – Inglaterra, Austrália, Índia, EUA, Quênia, Canadá, Tanzânia, Alemanha, Holanda, Nigéria e Brasil – estarão unidos em torno da cozinha. A partir das 10h da manhã de Londres a página de Jamie no Facebook, que tem quase 5,5 milhões de seguidores, transmitirá ao vivo uma série de aulas de culinária e debates a respeito da boa alimentação. Além disso, cada um dos países participantes criará seus próprios eventos. Para acompanhar a maratona, basta se inscrever na página do chef na rede social.

Desde 2013 o evento é replicado no Brasil. Neste ano a culinarista Nádia Cozzi será a embaixadora da ação em São Paulo. De acordo com ela, “o Food Revolution é um movimento que busca capacitar e inspirar mundialmente todas as pessoas a selecionarem melhor os seus alimentos e o que estão comendo, redescobrindo o prazer de cozinhar e reconectando pessoas com os alimentos, para que entendam que uma vida mais longa e melhor depende de novos hábitos. As atividades se espalham mundialmente por meio dos Embaixadores do Food Revolution Day e eu vou realizar um jantar com aulas show mostrando aos presentes que cozinhar pode ser divertido”.

Omelete, que tal?

O mais interessante é que não precisa ser nada elaborado. Um desafio proposto esta semana pelo evento de Jamie Oliver convida os cozinheiros caseiros de todo o mundo a criarem uma omelete. Segundo ele “esse prato simples pode ser uma refeição completa”. Para participar basta criar uma receita com ingredientes locais e nutritivos que represente o seu país, tirar uma foto e postar em suas redes sociais com a #FoodRevolution. Será escolhido um vencedor global, que receberá um troféu exclusivo e um prêmio em dinheiro e terá sua receita feita e divulgada por Jamie. Eu ainda nem sabia deste desafio, mas na semana passada, por exemplo, fiz uma omelete com inhame e abobrinha ralados, atum e cebola. Vou refazer agora para o evento. Para o meu filho faço sempre com alguma verdura, como espinafre, rúcula ou agrião. Ele come tudo, feliz da vida.

 A vontade de reaproximar as pessoas da cozinha nasceu de uma preocupação de Jamie com os pequenos. No mundo todo 41 milhões de crianças com menos de cinco anos de idade está acima do peso, enquanto outro 159 milhões estão subnutridas para crescer. 

“Eu tenho feito campanha para uma melhor alimentação e nutrição há mais de 15 anos e nunca estive mais preocupado com o estado de saúde das crianças. Mas também estou confiante que podemos reverter esta situação se trabalharmos juntos em prol de uma mudança duradoura na compreensão que nossos filhos têm sobre os alimentos, no consumo destes e no acesso que promovemos a eles. A internet é nossa grande aliada neste processo, pois nunca foi tão fácil divulgar as informações para provocar o debate, pressionar os governos e aproveitar o nosso poder de compra como consumidores de tal forma que as grandes empresas e a indústria tenham que melhorar suas práticas”, acrescentou.

O trabalho do ativista já deu resultado. Na Inglaterra, a partir de 2017, o imposto sobre as bebidas serão baseados no seu teor de açúcar. Quanto mais açúcar, maior a taxação. O dinheiro arrecadado, que está estimado em 520 mil libras por ano, irá financiar a promoção de atividades físicas nas escolas primárias. Isto porque uma pesquisa atual mostra que metade dos alunos com sete anos de idade não faz exercício suficiente.