quarta-feira, 27 de maio de 2015

Publicação famosa tem apenas dois restaurantes citados do Brasil


                                           

Parte da lista dos melhores restaurantes do mundo, organizada pela revista britânica "Restaurant", já foi divulgada.

Nesta terça (26/5), seis dias antes da cerimônia que premiará as melhores casas, em Londres, o site da organização publicou a lista com os restaurantes que figuram entre o 51o e o 100o lugar.

Esta foi a primeira vez que o anúncio foi feito antes da cerimônia –normalmente são divulgados antes do evento os premiados em categorias especiais como melhor chef mulher e conjunto da obra.

Neste ano, não há brasileiros entre as colocações divulgadas.

Onze casas entraram para esta parte da lista, entre elas o argentino Tegui (em 83o lugar), o nono colocado na lista dos 50 melhores restaurantes da América Latina.

Também é destaque a subida do espanhol Diverxo na lista: do 94o lugar do ano passado para a 59o posição.

Com nove restaurantes, os Estados Unidos são o país com mais representantes na parte do ranking divulgada. Fazem parte da lista Daniel, Saison, Estela, Nomad, Momofuko Ko, Masa, Restaurant At Meadowood, Coi e Manresa.

Integram a lista atual dos 50 melhores restaurantes do mundo duas casas brasileiras: o D.O.M. e o Maní, ambas em São Paulo.

Cuidado: riscos de contrair trombose com uso de anticoncepcional


                      
 
Professora ficou cega durante dois meses e perdeu o movimento da perna direita devido à doença


Carla Simone Castro, professora do Instituto Federal de Brasília, estava sofrendo de dores fortes na cabeça e congestão nasal quando decidiu ir a alguns neurologistas. Todos afirmaram que era uma crise de ansiedade, mas, ao convulsionar durante a consulta,  um deles percebeu que o problema era mais grave. Carla passou 67 dias no hospital, perdeu os movimentos da perna direita e ainda ficou sem enxergar durante dois meses. O diagnóstico era de uma trombose venosa cerebral, que a professora não entendeu como foi contraída, a princípio, por não fazer parte do grupo de risco que a doença atinge.

Quando saiu da UTI, o médico avisou que a causa era o uso de anticoncepcional. Carla conta que, antes de consumir a medicação, foi a um ginecologista, fez os exames necessários, mas nada a alertou sobre o que poderia acontecer. Ela chegou a ler a bula da medicação, mas nem assim ficou sabendo do perigo. Como não tinha histórico da doença na família, Carla não fazia parte do grupo de risco. Seis meses após começar a tomar a pílula, descobriu que, na verdade, possuía o perfil de trombofilia - condição que deveria ter impedido o consumo da medicação. “Meu risco era duas vezes maior do que uma pessoa comum. Com o remédio, esse número aumentou para 149 vezes”, explica.

Ela passou por uma cirurgia de alto risco e, quando recuperada, entrou em contato com a Anvisa e com o ministério da Saúde. Por não obter resposta, fez um vídeo alertando sobre os riscos do uso da pílula e publicou na internet - medida que a fez perceber que o problema era mais comum do que imaginava. Foi então que ela criou uma página no Facebook denominada “Vítimas de anticoncepcionais. Unidas a favor da Vida”, que reúne relatos de mulheres que passaram por problemas semelhantes ao dela. Entre as reivindicações, essas vítimas pedem que seja um solicitado um exame de sangue que detecte o risco da trombose, para que as portadoras da trombofilia sejam identificadas antes de consumirem o remédio. “Precisam prescrever anticoncepcional com mais critérios”, afirma a professora.

Carla defende que deva existir um maior alerta sobre o que o anticoncepcional pode causar por causa das suas sérias consequências. “É uma situação que você vai carregar para o resto da vida”, diz ela.

Atualmente, a professora vive sob o risco constante de ter um AVC, mas não pode fazer as três cirurgias necessárias, em função do sistema venoso no seu cérebro. Sua vida está voltando ao normal, porém. Ela está trabalhando novamente, não sente dor, mas toma uma medicação que a coloca em risco permanente de ter uma hemorragia. “Perto dos casos que eu vejo, e da extensão da trombose que eu tive, eu estou ótima”, conta.

De acordo com Mariana Halla, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, todo anticoncepcional pode causar trombose. As combinadas com estrogênio e progestágenos, no entanto, aumentam esse risco de quatro a oito vezes. Qualquer mulher que tome a pílula está sujeita a contrair a doença, mas existe um perfil específico daquelas que não podem consumir o remédio em nenhuma circunstância. As fumantes acima de 35 anos, por exemplo, estão proibidas de tomar pílula, diz a médica. A obesidade também aumenta a probabilidade de contração, assim como a diabetes, a hipertensão e a enxaqueca crônica. Um jeito de evitar a trombose é praticar exercícios regularmente, “mas a melhor forma de prevenção é mudando de método contraceptivo”, explica a médica.

Mariana afirma que a triagem que detecta esse perfil de trombofilia é cara, por isso, não costuma ser solicitada. “A gente não pode pedir para toda a população, porque encareceria muito e a prevenção é de apenas pouquíssimos casos”, diz. Os ginecologistas só requisitam quando a mulher está dentro desse grupo de risco, tendo histórico de AVC na família, por exemplo. Ela recomenda que a pílula seja evitada nesses casos.  

O risco de trombose não é exclusivo das pílulas, porém. Outros tratamentos contraceptivos que utilizem o estrogênio, como anel vaginal e adesivo, também põe em risco a saúde da mulher. O Diu tem sido uma opção, para diminuir essa probabilidade, de acordo com a ginecologista. 

Viva mais seguindo quatro dicas de hábitos alimentares



                              
  
! - Aposte no peixe
   
    Limite a ingestão de carne vermelha a 55 gramas ou menos, sempre cozida. Já peixes podem ser cerca de 90 gramas todos os dias: um estudo com 96 mil americanos desde 2002 descobriu que pessoas vegetarianas que incluíram uma pequena porção de peixe no cardápio diário viviam mais.

 2 - Abuse das verduras
  
    De todas as opções, as folhas verdes são os melhores alimentos para a longevidade. Estudos constataram que pessoas de meia idade que consumiam regularmente o equivalente a uma xícara de verduras cozidas diariamente tinham metade da probabilidade de morrer nos quatro anos seguintes na comparação com os que não comiam verduras.

 3 - Acrescente grãos à dieta
   
    Feijão preto em Nicoya, na Costa Rica; soja em Okinawa, no Japão; lentilhas, grão-de-bico e feijão branco no Mediterrâneo. Em média, eles têm até 21% de proteínas, 77% de carboidratos complexos, e pouca gordura. Também são uma fonte excelente de fibras e têm mais nutrientes por grama que qualquer outro alimento.

4 - Reduza o açúcar
   
    Moradores das zonas azuis (regiões onde se vive mais, como Okinawa, no Japão, Nicoya, na Costa Rica, e Icaria, na Grécia, entre outras) consomem 20% menos açúcar que os demais. Em geral, esses centenários põem mel no chá e só comem sobremesas em festas.

Pornô americano pode ter que usar proteção para olhos e boca

                                
 
Profissionais reclamam que normas de segurança e saúde propostas farão com que cenas de sexo fiquem parecendo ‘dramas médicos’. Do jeito que a coisa anda tão desregrada na noite, com gente beijando muita gente e fazendo outras coisas com vários parceiros, principalmente em banheiros de baladas e tudo mais, a dica pode ser muito útil para não contrair doenças infecto-contagiosas.

Após cinco anos de audiências públicas e debates acalorados, uma proposta de normas de segurança para todos os sets de produção pornô do estado da Califórnia, nos EUA, está perto de ser finalizada, mas artistas do cinema adulto dizem que, se aprovada, a nova regulamentação fará com que cenas de sexo se pareçam com dramas médicos.

Segundo o “Los Angeles Daily News”, a proposta de 21 páginas, escrita pela Divisão Estadual de Segurança e Saúde Ocupacional, combina definições regulamentares quase grosseiras com linguagem excessivamente gráfica ao descrever como artistas de cinema pornô e outras pessoas no set de filmagem devem se proteger de patógenos e outros fluidos corporais.

O texto ressalta o uso de preservativos como uma maneira de proteger contra o HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis, e também apela aos produtores para que paguem por consultas médicas e vacinas contra hepatite B.

Outro exemplo, mencionando necessidade de proteção para olhos e boca, entre outras, é o que consta na página 9/21 do documento, à seção 5193.1 (Infecções sexualmente transmitidas), tópico d, alínea 4, parágrafo F, item 6: “O empregador não deverá permitir ejaculação sobre os olhos, pele não-intacta, boca ou outras membranas mucosas da(o) funcionária(o). Se as atividades de trabalho expuserem essas partes do corpo a sangue, a outros materiais potencialmente infecciosos, ou a infecções sexualmente transmissíveis (OPIM-STI, na sigla em inglês), então o empregador terá que prover preservativos ou outra barreira protetora adequada”.

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Durante um período de consulta pública, que terminou na quinta-feira em San Diego, artistas de cinema para adultos e seus apoiadores disseram que os regulamentos vão longe demais.

“Estes são regulamentos concebidos para ambientes médicos, e são impraticáveis em um set de filmagem para adultos — ou mesmo um set de filmagens de Hollywood”, diz em comunicado Diane Duke, CEO da Free Speech Coalition, instituição baseada em Canoga Park.

Diane disse que sua organização e vários outros grupos prefeririam ver a proposta de regulamento alterada com emendas propostas tanto por artistas do setor, quanto por autoridades de saúde pública, “de forma a proteger os artistas de cinema adulto sem estigmatizar e nem encerrar toda uma indústria”.

INDÚSTRIA PORNÔ PODE ABANDONAR CALIFÓRNIA

Muitos artistas e executivos continuam a dizer que regulamentos mais severos serviriam simplesmente para motivar a indústria pornô de bilhões de dólares a sair da Califórnia, ou então tornar-se “underground”.

A indústria também afirma que, embora os preservativos estejam disponíveis caso solicitados, usá-los em cena é impraticável, porque eles arruínam a estética da fantasia sexual.

Diante das regras cada vez mais severas, algumas produções cinematográficas para público adulto mudaram-se para o estado vizinho de Nevada, mas funcionários estaduais de lá disseram estar considerando fazer cumprir as mesmas normas exigidas de profissionais do sexo em bordéis pelos profissionais da indústria de filmes adultos.

O conselho normativo da Califórnia vai deliberar sobre a proposta até março de 2016.

Fonte: O Glogo

Sabia que morar em rua barulhenta pode engordar você?


                 
 
 É o que sugere uma pesquisa sueca que afirma que ruídos “esmagadores” afetam mais do que o bem-estar. Segundo pesquisadores da Suécia, pessoas que moram em regiões muito barulhentas, com ruídos de ônibus, trens e aviões, têm maior gordura abdominal.

O barulho constante e “esmagador” do trânsito nas proximidades de casa é, muitas vezes, irritante. Mas, de acordo com uma pesquisa sueca, pode turbinar a quantidade de indivíduos obesos.

Em um artigo publicado no jornal Occupational and Environmental Medicine nesta semana, pesquisadores disseram que descobriram que moradores de Estocolmo, expostos regularmente ao ruído de trens, ônibus e aviões, tiveram crescimento da região abdominal.

O estudo, entre 2002 e 2006, avaliou a exposição ao ruído do tráfego rodoviário, ferroviário e de aeronaves nas residências de 5.075 homens e mulheres suecas, principalmente em áreas suburbanas e semi-rurais de Estocolmo.

Eles responderam a questionário detalhado e foram submetidos a exames médicos que forneceram informações precisas sobre os marcadores de obesidade.

A equipe de pesquisa foi capaz de desenhar uma ligação direta entre poluição sonora e obesidade, mas sugeriu que o aumento do estresse causado por esses irritantes sons pode ser um possível culpado.

Essa ligação foi resultado de uma combinação de dados sobre o nível de ruído com o índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura e relação cintura-quadril, utilizando números da Organização Mundial de Saúde como base.

Para os indivíduos que tiveram o azar de serem expostos constantemente a todas as três categorias de ruídos, “o risco de uma cintura maior dobrou em relação ao risco de 25% entre as pessoas expostas a uma única fonte de ruído” relatou o jornal britânico The Guardian.

“O ruído do tráfego pode influenciar suas funções metabólicas e cardiovasculares por meio de distúrbios do sono e estresse crônico”, disse Andrei Pyko, principal autor do estudo, do Instituto Karolinska, da Suécia.

E quando os padrões de sono de uma pessoa são perturbados, ele pode facilmente afetar “as funções imunológicas, influenciar o controle central do apetite e o gasto de energia, bem como aumentar os níveis de circulantes de cortisol, o hormônio do estresse.

Fonte: O Globo.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Ovo retorna como herói


                         
 
Durante décadas, alimentos como o ovo foram tratados ora como vilões, ora como mocinhos. Pesquisas recentes põem fim a essa gangorra - a mais conhecida (e condenada) das gorduras não faz mal quando é levada ao organismo por meio da alimentação

Já não é o caso, tomando emprestado o mais conhecido verso do Soneto da Fidelidade de Vinicius de Moraes, de um amor que seja infinito enquanto dure, posto que é chama. Em relação ao ovo, o amor agora é eterno, incondicional, irrecorrível. O consumo do mais eclético dos alimentos de origem animal, abundante em colesterol, a mais conhecida e condenada das gorduras, acaba de ser definitivamente liberado pela ciência da nutrição. O aval veio de uma instituição reputada no assunto, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, órgão governamental responsável pelas diretrizes alimentares americanas - e, portanto, com impacto em todo o mundo.

A absolvição se estende a outros alimentos ricos em colesterol, como camarão, coxa de frango (com pele, fique bem claro), coração de galinha, lula e bacalhau. A novíssima norma pode representar uma extraordinária reviravolta nos hábitos à mesa. Ela põe por terra a orientação de cautela no consumo de ovos, para permanecer didaticamente com o mais claro sinônimo de colesterol ingerido, em vigor desde a década de 60. A quantidade de colesterol levado à boca não podia, até agora, ultrapassar 300 miligramas diários, o equivalente a um ovo e meio (ou a uma coxinha de frango). Diz Raul Dias dos Santos, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretor da Sociedade Internacional de Aterosclerose: "É a mudança de padrão alimentar mais drástica já ocorrida desde os primórdios das discussões sobre o papel das gorduras no organismo".

O documento americano é um cartapácio de 571 páginas. A alforria do colesterol aparece na 17ª e, em pouco mais de discretas cinco linhas, abre o sinal verde, com uma recomendação que desde já começa a fazer barulho pela força de sua assertividade. "Não há evidência disponível que mostre alguma relação significativa entre uma dieta com colesterol e os níveis de colesterol sanguíneo. O consumo excessivo de colesterol não é motivo de preocupação." Ponto. E termina aqui o incômodo vaivém que ora fazia do ovo e seus congêneres os vilões da dieta, ora os tratava como mocinhos. À pergunta inescapável - o colesterol dos alimentos faz mal ao coração? - cabe agora uma única resposta: não. Um não eterno. O colesterol danoso é tratado sobretudo com medicamentos (estatinas) e atividade física.

Cerca de 80% do colesterol circulante no organismo é produzido pelo fígado - o restante vem da alimentação. Em doses normais, o colesterol (seja o alimentar, seja o hepático) tem um papel importantíssimo no funcionamento do corpo humano, participando da síntese de hormônios e mantendo a integridade das membranas das células. Em excesso, porém, danifica as paredes das artérias, o que o faz ser também a causa principal dos problemas cardiovasculares, como o infarto e o derrame. O embate, este que agora se encerra, tentava esclarecer qual era a responsabilidade do colesterol ingerido e qual era a parcela do colesterol naturalmente fabricado pelo ser humano. Duas recentes conclusões dos cientistas desempataram o jogo renhido.

A primeira: apenas uma pequena parte do colesterol alimentar é absorvida pelo organismo - cerca de 30%. Graças a um fascinante mecanismo de defesa, três proteínas (NPC1L1, ABCG5 e ABCG8), responsáveis pela metabolização do composto, tornam-se ineficientes ante quantidades muito elevadas de colesterol alimentar, o que o faz circular muito modestamente. O segundo achado, fruto de acúmulo de conhecimento científico, foi o que selou de vez a certeza comprada pelos pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Um trabalho publicado na revista científica da American Society for Nutrition, a maior referência em estudos de nutrição, quantificou, em números precisos, o impacto do colesterol que vem dos alimentos sobre o colesterol fabricado pelo fígado. Uma análise detalhada comprovou que a relação entre os dois é salutar. O colesterol alimentar influencia pouquíssimo os níveis de LDL (o colesterol ruim) no sangue. A conta é exata: 100 miligramas (o equivalente a meio ovo) aumenta 1,9 miligrama do colesterol LDL do sangue. É pouco. A gordura saturada, presente na picanha, na manteiga e no toucinho, por exemplo, provoca o dobro de expansão.

Não está funcionando como deveria? Apela para o café


                                     
 

Um estudo da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, mostrou que o consumo de duas a três xícaras por dia diminui os riscos de impotência sexual em 39%. Em pesquisa feita com mais de 5.000 homens, 14% deles afirmaram sofrer com falta de desejo sexual durante, ao menos, dois meses.

Homens que tomam ao menos duas xícaras de café por dia têm menor probabilidade de sofrer de disfunção erétil. É o que conclui uma pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, publicada periódico científico PLOS ONE.

Cerca de 3.700 homens participaram do estudo. Os voluntários responderam questionários sobre o consumo de cafeína nas 24 horas anteriores. Os resultados mostraram que o consumo de duas a três xícaras por dia diminui os riscos de impotência sexual em 39%, se comparado àqueles que ingeriam até 7mg (menos de uma xícara).

Café ajuda a melhorar fluxo do sangue pelo corpo

Explicação - De acordo com os pesquisadores, os benefício da cafeína para o desempenho sexual masculino pode estar relacionado ao efeito da substância em relaxar músculos e artérias, permitindo um fluxo sanguíneo mais livre, o que facilita a ereção.

O que é disfunção erétil - De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), disfunção erétil, também conhecida como impotência sexual, é a dificuldade persistente de obter ou manter uma ereção suficiente para permitir uma atividade sexual adequada. As causas do problema podem ter origem psicológicas e fisiológicas. Entre os fatores de risco para o problema estão: alterações hormonais, tabagismo, diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão, uso de alguns medicamentos como antidepressivos, o consumo de drogas e álcool. O tratamento depende da causa, mas, em geral, utiliza-se a terapia medicamentosa em conjunto com a psicológica.

De acordo com Maria Luiza Crunivel, sexóloga e terapeuta de casal, a ansiedade pode causar comportamentos compulsivos, como a má alimentação, o tabagismo e o consumo exagerado de álcool --motivos que atrapalham a vida sexual. A ansiedade pode causar distúrbios, como disfunção erétil, ejaculação precoce e falta de lubrificação.

A ansiedade (e os problemas associados a ela) tem origem sobretudo na preocupação com o desempenho sexual. A atenção exagerada com a ereção, com o prazer, com a possibilidade de sentir dor ou com a ejaculação são fatores que atrapalham o bom desempenho sexual, tornando o sexo desagradável e até mesmo impossível. A ansiedade em relação ao desempenho sexual é mais comum em homens e mulheres na faixa dos 50 anos.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Férias de julho: Gramado é o destino mais procurado por brasileiros







                          
 

Pesquisa do site TripAdvisor listou os dez destinos mais requisitados no mês. Levantamento mostra ainda o custo médio de uma semana nas cidades.

A cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul, foi eleita o destino mais procurado pelos viajantes brasileiros em julho, tradicional período de férias, segundo um levantamento realizado pelo site de viagens TripAdvisor, considerado o maior site de viagens do mundo. A pesquisa revela um ranking com as dez cidades mais requisitados pelos brasileiros para o mês, além do custo médio de uma semana nos locais, levando em conta gastos com hospedagens, refeições e passagens aéreas.

Os outros representantes nacionais são Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e Natal (RN).  Outros seis destinos são internacionais: Orlando (EUA) lidera as preferências. A lista inclui ainda Bariloche (Argentina), Santiago (Chile), Nova York (EUA), Paris (França) e Cancún (México).

O custo médio para passar uma semana em Gramado é de R$ 4.893. Nova York é o destino turístico mais caro no período, estimado em R$ 10.599. Natal e Fortaleza são os mais baratos, com valores de cerca de R$ 3.135 e R$ 3.826, respectivamente.

O resultado completo do levantamento pode ser visto neste link.

Confira a lista:

1. Gramado, Brasil
2. Orlando, EUA
3. Bariloche, Argentina
4. Santiago, Chile
5. Nova York, EUA
6. Rio de Janeiro, Brasil
7. Paris, França
8. Fortaleza, Brasil
9. Natal, Brasil
10. Cancún, México

Cirurgia plástica: saiba financiar ou fazer consórcio para pagar



  Fonte: Estadão


Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e Procon alertam quais cuidados devem ser tomados para não ter nenhum problema de saúde ou financeiro

O Brasil se tornou uma potência de intervenções estéticas nos últimos anos, inclusive superou os Estados Unidos em número de procedimentos em 2013. O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Prado Neto, acredita que mais opções para o pagamento das cirurgias é um dos motivos que justificam o crescimento, mas também teme a banalização dos procedimentos e precarização do setor. O parcelamento ou, até mesmo, financiamento são possibilidades que clínicas e médicos oferecem para os pacientes. Os bancos também estão de olho neste filão e têm linhas de crédito e consórcios que podem ser usados a favor da beleza.

O financiamento foi a maneira que a auxiliar de escritório, Taís Caroline Bertolini, 20 anos, encontrou para resolver uma questão que já a incomodava há alguns anos. Ela fez um empréstimo consignado com a Caixa Econômica de R$ 9 mil, pago em 18 vezes, para colocar próteses de silicone de 250 ml. Taís pagou à vista o cirurgião plástico e os outros valores como a internação. “Para mim valeu bastante a pena. Eu podia esperar, mas preferi fazer o financiamento, eu estava com pressa, estava no momento de fazer a cirurgia”, conta a jovem que passou do busto 38 para o 42.

A modalidade de crédito da Caixa que pode ser usada para pagamento de cirurgias é o empréstimo consignado. A taxa de juros mínima dessa linha é 1,13% ao mês e varia de acordo com a quantidade de prestações que são descontadas na folha de pagamento. 

O Bradesco oferece o CDC Cirurgia Plástica, que permite o financiamento de 70% do valor da cirurgia plástica em até 48 vezes, com parcelas a partir de R$20. É necessário apresentar o orçamento da clínica para liberação do crédito.

O diretor de empréstimos e financiamentos do Banco Brasil, Edmar Casalatina, acredita que para esse fim a melhor opção para os correntistas da instituição é o BB Crediário.”A facilidade para contratação é grande. Quando o cliente usa o cartão de crédito Ourocard, das bandeiras Visa ou Elo, basta escolher a opção crediário.” A linha de crédito pré-aprovada disponibiliza de R$ 70 a R$ 10 mil para pagamento em até 48 meses, com taxas de juros que variam de 3,27 a 3,31% ao mês. Casalatina explica que o banco avalia individualmente casos em que o cliente precisa de um valor maior que R$ 10 mil.

O BB também oferece consórcio para o setor de serviços em que o participante pode retirar de R$ 1.500 a R$ 15.000 em planos de até 30 meses e taxa de administração a partir de 0,6110% ao mês. Em 2014, mais de meio milhão de reais foi destinado a cartas do BB Consórcio de Serviços para pagamento de procedimentos médicos hospitalares (incluindo cirurgias plásticas); um crescimento de 225% comparado ao ano anterior.

Na internet, clínicas procuram ter canais para esclarecer dúvidas sobre os procedimentos e forma de pagamentos. A Master Health tem a opção ‘Preços e Financiamentos’ em seu site. A Plástica do Sonho informa que é possível parcelar a cirurgia plástica. A Pró-Corpo anuncia no Google a possibilidade de pagamento em 24 vezes. A reportagem entrou em contato com as três instituições, no entanto ambas informaram que não poderiam dar entrevistas sobre o tema.

O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Prado Neto, explica que se o paciente quiser parcelar a cirurgia, o médico tem o direito de fazer o parcelamento, mas uma resolução de 2008 do Conselho Federal de Medicina (CFM) veta qualquer intermediação entre o médico e o paciente. “Lamentavelmente, cada vez mais nós estamos vendo proliferar financiamentos com intermediários, que são empresas que se interpõe entre o cirurgião plástico e o paciente visando o lucro. Isso fere o nosso código de ética e ontologia médica.” A mesma regra vale para os consórcios que não podem indicar médicos para os contemplados.

Para o cirurgião plástico Gustavo Merheb é comum o médico adequar a forma de pagamento às condições financeiras do paciente e até fazer parcelamento sem juros, mas ressalta que as intervenções cirúrgicas não podem ser tratadas como a aquisição de um bem. “A relação médico-paciente precisa ser preservada, ela é a base da medicina. O CFM é contra as intermediadoras que nem têm um médico como responsável”, diz Merheb.

Como escolher um cirurgião plástico, segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

• O médico tem que estar apto para avaliar a necessidade da intervenção cirúrgica e informar ao paciente sobre os resultados reais que a cirurgia pode oferecer;

• O cirurgião também deve avaliar as condições físicas do paciente por meio de exames laboratoriais, de imagem e outras técnicas;

• O cirurgião deve ter título de especialista em cirurgia plástica concedido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. É possível consultar pelo site se o médico cumpre esse requisito;

• A cirurgia plástica deve ocorrer em um hospital com centro cirúrgico aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Recomendações do Procon sobre financiamento e consórcios de cirurgia plástica

O Procon não tem recebido reclamações sobre esses itens, no entanto reforça a recomendação do CFM e da SBCP: o primeiro passo deve ser a escolha do médico e depois a negociação financeira. “O mais importante é escolher o profissional, pois algumas empresas que não oferecem um serviço de qualidade podem usar as facilidades de pagamento para atrair as pessoas. Essa decisão não pode acontecer por impulso, é importante, inclusive, ter uma segunda opinião médica ”, afirma a supervisora de assuntos financeiros do Procon, Renata Reis.

Ter indicação de amigos ou conhecidos, verificar o registro médico do profissional, apurar se existe algum processo administrativo ou reclamação são outros cuidados importantes, segundo a supervisora.

Sobre financiamentos e consórcios, Reis indica pesquisar em várias instituições diferentes e comparar com atenção o valor e a quantidade de parcelas. Ela explica que o Banco Central determina que todas as instituições financeiras são obrigadas a informar o custo efetivo total da operação de crédito, esse valor engloba todas as taxas de juros e impostos. “Se o ‘Banco A’ oferece um empréstimo de R$ 20 mil para pagamento em dez vezes com custo efetivo de 1,5% e no ‘Banco B’ esse índice é de 1,3%, opte pelo ‘Banco B’”.

Nestes casos, o banco também não pode obrigar o cliente a aceitar nenhuma vinculação com outro produto adicional, como um seguro, pois isso configura venda casada.

Boa pedida cultural para o final de semana



                            
 
Na comemoração dos 450 anos de São Cristóvão, um circuito cultural gratuito vai levar cariocas e turistas, de ônibus, aos principais museus do Bairro Imperial neste fim de semana. Através do Programa Circulando Cultura, do Rio Ônibus, os participantes poderão visitar seis atrações no sábado (23) e domingo (24) com entrada e transporte de graça.

O evento é aberto a todos e não precisa de inscrição. O programa é realizado em parceria com a sétima edição do projeto Turismo Cultural, da Secretaria Estadual de Cultura.

Os visitantes poderão embarcar e desembarcar em ônibus com ar-condicionado em todos pontos da programação, permanecendo por quanto tempo desejarem em cada. O roteiro terá as seguintes paradas: Museu Nacional, Centro Hípico do Exército, Museu Militar Conde de Linhares, 1º Batalhão de Guarda, Centro Cultural Maçônico (somente domingo) e Museu de Astronomia (somente sábado, de 17h30 às 20h).

Os coletivos vão parar em pontos sinalizados com placas com a identidade visual do evento, no período entre 10h e 16h (para todas as atrações) e até 20h da Quinta da Boa Vista ao Museu da Astronomia, passando pelas estações de trem e metrô do bairro.

Para guiar o circuito, universitários e técnicos do curso de Turismo estarão presentes nos ônibus e nas instituições. Os estudantes vão orientar os visitantes durante o passeio, com a distribuição de folhetos com o histórico e curiosidades de cada instituição, além das atrações específicas do evento.

Principais atrações do circuito

- Museu Nacional: acervo de história natural do museu.

- Centro Cultural Maçônico: exposição “Fragmentos Históricos no Bairro de São Cristóvão”, que narra a história militar do Brasil (Conde de Linhares).

- Centro Hípico e Batalhão da Guarda: apresentações com cavalos, cães e banda sinfônica.

- Museu de Astronomia: observação do Sol e do céu ao anoitecer e a apresentação teatral “O Alienista”.

- Museu Militar Conde de Linhares: o professor Robson Letieri fará a exposição de seu projeto de bandeiras e das histórias dos 161 bairros cariocas. Durante mais de três anos Robson percorreu bibliotecas, institutos e fez entrevistas para concluir a pesquisa.

TAP comprada por brasileiros



                       
 
A tradicional empresa aérea portuguesa, que vinha enfrentando dificuldades de caixa e greves, deixou de ser lusitana para ser brasileira. Foi comprada por dois empresários do Rio ligados ao petróleo, indústria naval, empresas aéreas e gastronomia. São eles, German Efromovich, dono também da OceanAir e Avianca, e Omar "Catito" Perez, que também está expandindo negócios na capital fluminense, como o Guerin, além de ter comprado o Bar Lagoa. O dono do famoso La Fiorentina, do Leme, Zona Sul do Rio, fez questão de postar o feito da TAP em seu Face. Veja a íntegra.


"A TAP VAI SER BRASILEIRA

O meu irmão e sócio, German Efromovich, fez a oferta pública ao governo português, para comprar o controle da TAP.

Alem de garantias reais e recursos , German entra com 30 novos jatos Airbus. Negócio de USD 1.5 bilhão.

Resultado sai em uma semana. A imprensa portuguesa e européia, apostam que German ganha, devido ao estruturado plano de negócios apresentado ao governo português.

German fez a oferta sem ajuda, apoio, ou muito menos financiamento do governo brasileiro.

Estou torcendo. Ele merece. German por sua capacidade empresarial, além de ajudar o Brasil a ter mais credibilidade internacional.

Com a AVIANCA/TAP, German se torna um dos maiores, se não o maior empresário da aviação mundial.

Mais um grande brasileiro nos dando orgulho. E ainda por cima, meu irmão, meu sócio.

Estou torcendo".

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Linhas turísticas de trem de locais históricos serão retomadas


                             
 
Uma viagem a rotas do Brasil Império, a cidades envolvidas na Guerra do Contestado, ao passado da cana-de-açúcar e, além disso, a possibilidade de trafegar em uma ponte férrea em curva. Em alguns desses locais, prefeitos sem qualquer compromisso com seus municípios destruíram linhas, vendendo estações ferroviárias centenárias para instalação de supermercados, como aconteceu em Miguel Pereira (RJ), onde até o museu do cantor Farncisco Alves foi deslocado do seu lugar tradicional. Perto, em Paty do Alferes, o prefeito, na ocasião, cedeu a estação para a instalação da Cedae. Resultado, o tradicional "Trem Azul", que cortava aquela parte da Região Serrana do Sul fluminense nunca mais teve chance de voltar como queriam moradores, comerciantes e turista. Mas existe solução para outros casos, como aponta reportagem do jornal Folha de São Paulo. O Rio de Janeiro está na lista de contemplados.

Após décadas de inércia, projetos que contam com a iniciativa privada, prefeituras, órgãos federais e entidades de preservação da memória ferroviária preveem a retomada de linhas turísticas em nove locais, de seis Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O trecho mais recente a receber autorização da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para oferecer o transporte ferroviário de passageiros foi o de Guararema-Luiz Carlos, de 5,5 km e operado pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária) em São Paulo.

Uma maria-fumaça e três vagões, que levarão até 130 passageiros, foram reformados por R$ 1,1 milhão e devem começar a funcionar até o fim do ano, segundo Hélio Gazetta Filho, diretor da ABPF.

Além dele, São Paulo tem outros, em São José do Rio Preto e Sertãozinho. Em Rio Preto, o Trem Caipira chegou a operar há um ano, mas parou e está em fase de análise de documentação. Já no projeto de Sertãozinho, a rota vai da estação ferroviária a Pontal, num trecho de 10 km em meio a extensos canaviais.   

No Rio, a Oscip Amigos do Trem deve abrir em setembro uma linha de 4,5 km, após mais de 20 anos sem ferrovias. A longo prazo, o plano é chegar a 44 km até Paraíba do Sul, num trecho que inclui uma ponte em curva.

"É o primeiro projeto de sucesso de trem turístico no interior. E Barão de Mauá começou isso no Rio. Temos de reativar linhas para mostrar que há potencial turístico e de cargas", diz Paulo Henrique do Nascimento, presidente da entidade.

Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá, inaugurou a Estrada de Ferro Mauá em 1854. Os trilhos estão sendo recolocados -os antigos foram furtados- e o valor total chega a R$ 2,5 milhões.

Presidente da Abottc (Associação Brasileira dos Operadores de Trens Turísticos e Culturais), Adonai Aires de Arruda Filho disse que, para a retomada do transporte, são feitos estudos de viabilidade econômica e operacional.

DA ÉPOCA DO IMPÉRIO

É nesta fase que está a linha Estrela-Guaporé, no Rio Grande do Sul, em que a empresa em que Arruda Filho é diretor, a Serra Verde, tem interesse. "No caso de Estrela, já há a via, por onde passa trem de carga, que tem demanda baixa", explica.

Os estudos são feitos pela associação em parceria com o Sebrae. Outro é o Rio Pardo-Cachoeira do Sul (RS). A Oscip Movimento Civil de Preservação Ferroviária chegou a receber verba de R$ 1,2 milhão da União, mas devolveu por não usá-la a tempo. Falta, segundo o presidente Mauro Back, a contrapartida de R$ 360 mil, para contratar funcionários, buscar locomotivas em outras cidades e reformar vagões.

"Já temos estações e contratos de cessão. A fase lúdica está pronta." Quando operar, percorrerá 38 km em locais existentes desde o período imperial (século 19).

Em União da Vitória (PR), uma das cidades envolvidas na Guerra do Contestado (1912-1916), a rota de 6,5 km vai até Porto União (SC) –são vizinhas, separadas justamente por um trecho ferroviário. Para circular, os municípios aguardam liberação para reformar a locomotiva, que tem 101 anos.

Em Poços de Caldas (MG), a expectativa é que a maria-fumaça e três vagões operem até 2016. O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) autorizou o remanejamento de trilhos para reconstruir a linha.

O Ministério do Turismo informou ter destinado, nos últimos 13 anos, R$ 22 milhões para recuperar estações, implantar trens turísticos e melhorar trechos ferroviários de 27 cidades.

LOCOMOTIVA CENTENÁRIA

Após quase 30 anos de restauro, uma locomotiva centenária de fabricação alemã deverá ser colocada em operação na linha de Campinas a Jaguariúna, no interior paulista.

Operado pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária, o trecho turístico de 24,5 km já tem outras cinco locomotivas e 15 vagões, que se revezam na rota ferroviária sempre nos fins de semana.

"Recebemos a Maria-fumaça no final dos anos 1980 e, devagar, fomos conseguindo reformar", afirmou Hélio Gazetta Filho, diretor da ABPF.

Originária da antiga Estrada de Ferro Araraquara, a locomotiva foi uma das recebidas por comodato do acervo das antigas Fepasa e RFFSA (Rede Ferroviária Federal S.A.). "Como não há nada no mercado, temos de fazer tudo artesanalmente."

Além dessa locomotiva, a ABPF tem em seu acervo máquinas das antigas companhias Paulista e Mogiana. Não há compatibilidade de peças entre os trens, o que torna o trabalho de restauro mais lento.

O passeio parte da estação Anhumas, em Campinas, e tem como destino o centro de Jaguariúna. O ingresso custa R$ 80 (inteira). O trajeto tem duração de três horas e meia.

Bambolê, a nova e velha mania


                            
 
Uma antiga mania entre as meninas das décadas de 40, 50, 60, 70, e que depois retornou na década de 90, para a mulher manter uma estética fina, com cinturinha e tudo, o bambolê volta a servir como ferramenta nas séries de exercícios aeróbicos. Atividade pode oferecer uma perda que varia de 400 a 600 calorias por hora, afirma Carmen Lucia em matéria de O Dia.


Quem nunca tentou equilibrar um bambolê na cintura e girá-lo até cansar? Pois é, a brincadeira que marcou a infância e até a adolescência de muita gente ficou séria e há tempos vem ajudando muitas mulheres a ficar em forma.

Recentemente, algumas famosas como Thaila Ayala, Lívian Aragão, Isabella Santoni (a Karina da novela ‘Malhação’) e Carina Batista (musa do ‘Programa Silvio Santos’, nas fotos) surgiram nas redes sociais mostrando os benefícios do exercício com bambolê, que voltou a ser objeto de desejo. E quem entende do assunto, garante: a atividade emagrece.

“O que está em alta é o bambolê fitness, que são aulas aeróbicas com o uso do bambolê. E, atualmente, os bambolês são produzidos com aros mais pesados, o que já configura um ótimo exercício. Se feita da forma correta, essa atividade pode oferecer uma perda que varia de 400 a 600 calorias por hora”, explica a professora de Educação Física Rosângela de Abreu.

O personal trainer Bruno D’Orleans diz que girar o bambolê na cintura, ao contrário do que muitos pensam, não afina só essa região. “Isso é um mito. Na verdade, você perde medidas no corpo inteiro. Não existe isso de só trabalhar o abdômen, se outras partes do corpo também estão em movimento”, diz o profissional.

Bruno ainda vai além: “Por ser basicamente aeróbica, a atividade com bambolê tem como efeito secundário a estimulação da musculatura. Se você faz agachamentos, por exemplo, trabalha as pernas. Se for levantamento de braço, há o fortalecimento das articulações dos membros superiores. Em resumo, os benefícios principais são: estimular o sistema cardiorrespiratório, melhorar o condicionamento físico, ou seja, o fôlego, melhorar a parte circulatória e proporcionar um elevado gasto calórico.”

Adepta da técnica, a atriz Carina Batista conta que esse é um de seus segredos para manter a boa forma. “Eu gosto de me exercitar, mas sempre procuro uma atividade que seja mais divertida. E bambolê é algo que eu sempre gostei, desde pequena. Há seis meses eu passei a fazer todo o meu treino aeróbico voltado para as atividades com bambolê. Em poucas semanas já era possível sentir a região do abdômen mais definida”, conta a moça, que tem 1,60 m e pesa 67 quilos.
Vídeo:  Aprenda como fazer um bambolê

Aprenda alguns exercícios:

Agachamento — Pés além da linha do quadril, braços acima da cabeça e mãos segurando o bambolê. Agache o máximo que conseguir, leve o bumbum para trás, mantenha os braços elevados e tome cuidado para que o joelho não ultrapasse a linha dos pés.

Flexão lateral — Pés afastados na linha do quadril, joelhos levemente dobrados, braços acima da cabeça e mãos segurando o bambolê. Flexione o tronco para o lado direito e, em seguida, para o esquerdo. Repita a sequência até completar a série.

Gordura no fígado, essa bomba relógio ameaçadora


                           
 
Doença pode levar à inflamação crônica no órgão e desencadear cirrose ou câncer; como não há dor, diagnóstico é difícil. Aponta matéria do Estadão.

Foi durante os exames de rotina que a dona de casa Marilene Valese Pantarotte, hoje com 69 anos, descobriu que algo não ia bem com seu fígado. Acima do peso, diabética, ela fazia acompanhamentos semestrais.

Depois de muitos especialistas e exames veio o diagnóstico de cirrose e tumor. O fígado estava perdido. Marilene está há dois anos à espera de transplante. Ao contrário do senso comum, que associa cirrose a consumo de álcool, Marilene nunca bebeu. A doença foi causada pelo acúmulo de gordura no fígado, a esteatose hepática. A longo prazo, a gordura acumulada pode levar a processo inflamatório crônico até, por fim, desencadear cirrose ou câncer.

“A esteatose há até dez anos não representava causa importante no transplante de fígado. Hoje, a curva é ascendente”, afirma o hepatologista Carlos Terra, presidente do Grupo de Fígado do Rio e médico do Hospital Federal da Lagoa. “Não é difícil entender a razão. Metade da população tem sobrepeso, o principal fator de risco. Se considerarmos que 20% dos pacientes com esteatose podem desenvolver cirrose, a gente entende que o impacto no transplante do fígado vá aumentar progressivamente nas próximas décadas.”

Dados do Ministério da Saúde mostram que 52,2% da população adulta tem excesso de peso. Nove anos atrás, a taxa era de 43% – o aumento da população acima do peso foi de 23%. “É preciso conscientizar as pessoas de que o sobrepeso não é problema de ordem estética. É questão de saúde, que pode impactar muito seriamente a qualidade de vida”, diz Terra.

A gordura no fígado não tem sintoma nenhum. O paciente não sente dor, enjoo, nenhum incômodo. Costuma ser descoberta por acaso. Entre as mulheres, quando fazem o exame periódico e o ginecologista pede ultrassom abdominal. Nos homens, quando as enzimas do fígado aparecem alteradas em exames de sangue feitos em check-ups. Não há remédio para acabar com a gordura acumulada no fígado, mas o quadro é reversível com alimentação adequada e exercícios.

“Dos pacientes com gordura no fígado, entre 10% e 15% desenvolverão a inflamação crônica em 10 anos. Desses, nos 10 anos seguintes, 20% terão cirrose; o tipo de cirrose que predispõe ao câncer de fígado”, diz o hepatologista Carlos Eduardo Sandoli Baía, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Sem aviso. Como o paciente não sente dor ou desconforto, muitas vezes não entende a gravidade do problema. Nem acredita que está com cirrose. “Surpreendeu muito quando o médico disse que Marilene tinha cirrose. É uma pessoa que não bebe, nunca bebeu”, diz o militar reformado João Eduardo Pantarotte, de 72 anos. “Há uma ignorância muito grande da população. Quando digo que ela tem cirrose, a gente nota que a pessoa tem uma reação, vê como coisa pejorativa. Minha mulher adoeceu por causa da alimentação mal feita durante a vida. Ela foi criada passando gordura de porco em tudo, até no pão. Mas o costume adquirido desde o início da vida é difícil mudar. Nesse ponto é que nem o álcool. A pessoa não consegue mudar.”

Hoje, as principais causas de transplante de fígado são a cirrose provocada pelas hepatites B e C, com 30% dos casos, e cirrose alcoólica, 20%. “As novas drogas que estão para ser aprovadas para o tratamento da hepatite C resolverão a questão da fila de transplantes. Os pacientes com cirrose por esteatose se tornarão a maioria”, disse Baía. Em 2011, os transplantes por cirrose em decorrência da esteatose respondiam por 0,6% dos transplantes de fígado. Em 2014, essa proporção passou para 2,3% crescimento de 283%.

Doença é uma bomba-relógio’, diz filha que perdeu pai

O diagnóstico de gordura no fígado chegou aos 60 anos. O aviador Almir Gonçalves Fontes anteve a rotina sedentária e o vinho nos fins de semana. Quando foi afastado do trabalho, por cirrose, não aceitou o diagnóstico. Não sentia dor nem mal-estar. “Ficou inconformado”, conta a filha, a dentista Tatiana Fontes, de 41 anos. O diagnóstico chegou em abril de 2014. O aviador morreu em dezembro, aos 72 anos.

Nos primeiros meses que teve de ficar em casa, manteve a rotina. Em uma madrugada de agosto, teve uma crise conhecida por encefalopatia hepática: quando há tantas toxinas no organismo que o fígado já não consegue filtrá-las, o que provoca uma espécie de surto. Veio uma série de internações, até a morte. “As pessoas não sabem que aquela gordura no fígado é uma bomba relógio. Na véspera do Natal, ele disse: ‘filhinha, papai vai dormir’. E eu já sabia que ele ia morrer.”

Flor que atrai 'rival' de mosquito da dengue é solução em Santa Catarina


                                

Planta faz aparecerem libélulas, predadoras naturais do aedes aegypti. Antes abundantes em várias regiões, hoje elas praticamente sumiram e vivem muito distantes, longe da civilização urbana. Tem também um tecido resistente ao mosquito. Veja.

Do G1 SC
Em meio a uma epidemia de dengue, a cidade catarinense de Itajaí, no Vale, começou a cultivar uma planta que pode ajudar a combater o mosquito transmissor da doença. A planta, chamada de crotalária, atrai a libélula, predadora natural do aedes aegypti.

Desde o início do ano, a cidade teve mais de 1.400 casos confirmados da doença com transmissão local, segundo a Divisão de Vigilância Epidemiológica do estado (Dive).

Há pouco mais de um mês, o viveiro Fazenda Nativa começou a cultivar a flor. Qualquer pessoa pode retirar mudas e plantar em casa.

As libélulas predadoras atraídas pela flor também depositam ovos nos mesmos locais onde o mosquito da dengue se reproduz – qualquer lugar onde haja um eventual acúmulo de água. “As larvas da libélula também vão se alimentar das larvas do mosquito”, explica a corrdenadora do Instituto Brasil Ambiental (Ibra), Lucimara Gruzati.

As mudas podem ser semeadas em vasos e até mesmo em saquinhos plásticos. “Não precisa enterrar muito, uma leve pressão já é suficiente”, explica o monitor ambiental José Roberto Fernandes.

Ele diz que as flores também podem ser semeadas diretamente no solo – é possível jogá-las em um terreno baldio, por exemplo. As sementes germinam rápido – em cerca de 90 dias, as plantas começam a florescer.

O protético Daniel Custódio Pereira aprovou a iniciativa, que ainda não tem comprovação científica, mas tem tido bons resultados nas cidades onde é aplicada. “Tenho duas crianças em casa e me preocupo que elas venham a pegar a doença. Por isso estou sempre cuidando para que não aconteça nada”, disse ele, que levou mudas de crotalária para a casa.

Tecido repelente

Em Florianópolis, o conhecimento científico e uma experiência pessoal levaram a engenheira química Fernanda Checchinato, formada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a criar uma camiseta repelente de mosquitos. Ela também inventou um spray para tecidos com o objetivo de ajudar a evitar a contaminação pela dengue.

“Acho lamentável que uma doença que já foi erradicada no Brasil em 1955 possa ter voltado com uma força tão grande, com tantos recursos no mundo moderno”, diz a engenheira, que sempre foi alérgica a picadas de mosquitos.

O estudo para a criação do tecido levou dois anos. “Eu e meus familiares usamos muito a roupa”. Já o spray para tecidos é à base de água. “O princípio ativo vem do crisântemo, uma flor. Na quantidade em que está presente, não causa nenhum dano para nossa saúde. Para o inseto, sim”, diz Fernanda.

Prevenção

A dengue é uma doença infecciosa febril  transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado. Os sintomas são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.

A Dive orienta que pessoas que estiveram nos últimos 14 dias em uma cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da dengue e apresentar os sintomas devem procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento.

Entre as recomendações da Dive para evitar a disseminação do vírus da dengue estão evitar usar pratos nos vasos de plantas e, caso utilize, colocar areia nas bordas; guardar garrafas e objetos que possam armazenar água sempre com a abertura virada para baixo.

Também é necessário manter as lixeiras tampadas, bem como as caixas d’água. Plantas que acumulam água, como bromélias, devem ser evitadas. O acúmulo de lixo também deve ser evitado, pois pode se tornar foco do mosquito da dengue.

Além disso, é importante tratar a água da piscina com cloro e limpá-la uma vez por semana; rolos devem ficar fechados e desentupidos. Os potes de comida e de água dos animais devem ser lavados com escova, também semanalmente.

Cadeg quer virar ponto turístico para as Olimpíadas 2016


                    
 
Primeira central de abastecimento no antigo estado da Guanabara prepara expansão dos serviços para se tornar roteiro obrigatório
durante os jogos na capital carioca. Veja reportagem de O Dia.

A Central de Abastecimento do Estado da Guanabara (Cadeg), vai virar ponto turístico. O Mercado Municipal do Rio, nome atual do comércio localizado em Benfica, prepara a expansão dos serviços e o fomento do turismo para se tornar roteiro obrigatório na cidade.

A inserção do comércio em aplicativo de serviços e a capacitação de funcionários estão entre as novidades para aproveitar as oportunidades geradas pelas Olimpíadas de 2016 na cidade, ressaltou o presidente do Cadeg Marcello Penna.

“Quem vem ao Cadeg para almoçar acaba comprando mais algum produto. Acredito que os jogos darão um incremento nas vendas”, disse Penna. “Vamos mudar, porém mantendo a tradição portuguesa e a referência no atacado. Queremos ser o maior mercado municipal do mundo”, almeja.

O anúncio chega com o levantamento inédito do Sebrae sobre o perfil do comerciante e ações para promover os negócios locais. Coordenador regional do Sebrae-RJ, David Abrantes diz que a popularidade do Cadeg fez tornar necessário a ampliação dos serviços oferecidos.

“Pensando em melhorias, os comerciantes saíram na frente e vão chegar na frente. Estamos buscando soluções para confirmar que além de um ponto comercial do atacado e varejo, também pode ser ponto turístico”, afirma Abrantes.

O estudo mostra que mais empreendimentos foram abertos nos últimos anos. Mais de 36% dos negócios funcionam há menos de 5 anos e 15% das atividade em menos de 2 anos.

Marcelo da Veiga será um dos novos comerciantes. Ele vai abrir no próximo mês um café junto com a esposa. “Estamos visando o público existente, que é grande, e o que vai vir com a expansão do Cadeg. Estamos esperançosos”, anima-se.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Empresário salva Bar Lagoa da extinção











Bar da Lagoa
                            
Ameaçado de desaparecer do cenário carioca, o famoso Bar Lagoa que tantas alegrias trouxe para a noite do Rio, estava para fechar as portas. O assunto caiu nas redes sociais e foi para o noticiário cotidiano, já espantado com o que vai acontecer com o famoso Bar Luiz, na Rua da Carioca, no Centro, que também está com o seu fim quase selado sem qualquer manifestação do poder público mais interessado aos milhões gastos para "inglês" ver.
Bar Luiz
Sem contar nada para ninguém ( a não ser para quem interessava apenas, claro), o empresário Omar "Catito" Perez, dono do famoso La Fiorentina, no Leme, outro ponto do que aconteceu de melhor na cidade nos últimos anos ( sugiro até que se torne um museu diante de tantas assinaturas importantes, e fotos, que estão em suas paredes compondo o cenário junto com a comida maravilhosa e o mobiliário), comprou o tradicional Bar Lagoa, uma verdadeira relíquia da década de 30.

"Catito" Perez, como os amigos o tratam na intimidade, é oriundo da indústria naval e atualmente era o homem designado para ampliar os negócios do antigo estaleiro Eisa, atual Jurong, instalado na Ilha do Governador, bairro da Zona Norte do Rio.

Nos últimos tempos, o também dono da rede de panificação sofisticada Gerin, que também está crescendo pela Zona Sul depois de uma inauguração recente no Jardim Botânico, o empresário vinha emitindo opiniões fortes no Facebook e, claro, falando dos seus investimentos gastronômicos. E no final da noite desta quarta-feira postou a praseiroza informação de que tinha comprado o Bar Lagoa. Só não fala de valores empenhados. Veja o post na íntegra:

" PORQUE COMPREI O BAR LAGOA

Em primeiro lugar, desculpa pela brincadeira de fazer vocês esperarem. Mas nos divertimos e rimos um pouco.

Os restaurantes, em qualquer cidade do mundo, simbolizam e refletem a cultura e a sociedade em geral. Assim é o Les Deux Magots e o Café Lipp em Paris, para citar somente os dois como exemplo.

No RIo, existem dois restaurantes na Zona Sul que retratam quem são os cariocas, o que pensam e como se comportam: a La Fiorentina e o Bar Lagoa.

Por incrível que pareça não gosto da atividade, mas amo a Fiorentina e o Bar Lagoa, pois representam o que o Rio tem de melhor: o seu povo, e a alma carioca ! Além, claro, onde estão localizados, Leme e Lagoa, dois lugares simplesmente deslumbrantes. Ser o “tutor” desses dois ícones da cidade, mais que uma responsabilidade, é um enorme prazer.

Assim, como fiz na Fiorentina, minha gestão no Bar Lagoa se Por incrível que pareça não gosto da atividade, mas amo a Fiorentina e o Bar Lagoa, pois representam o que o Rio tem de melhor: o seu povo, e a alma carioca ! Além, claro, onde estão localizados, Leme e Lagoa, dois lugares simplesmente deslumbrantes. Ser o “tutor” desses dois ícones da cidade, mais que uma responsabilidade, é um enorme prazer.

Assim, como fiz na Fiorentina, minha gestão no Bar Lagoa se baseará, exclusivamente, na manutenção da tradição e na preservação de sua a história. Claro que fazendo as adaptações e melhorias que o tempo também requer. Mas os garçons e o cardápio permanecerão intocáveis.

Por outro lado, farei um belo trabalho de restauro nos banheiros, não só do ponto de vista estético, recolocando-os como o resto do conjunto, ou seja, um decor dos anos 40 . Mas, também, tão importante quanto, o conforto para os clientes. Enfim, restaurar onde a história pedir e permitir.

Esse ano a Bar Lagoa completa 80 anos ! Já vou eu fazer uma grande festa !!! rssrs. Grandiosa festa !

Mas o fundamental é que, tanto a Fiorentina, quanto o Bar Lagoa, são cuidados e protegidos por mim. E a minha grande credencial para esse trabalho, é o meu amor pela cidade do Rio de Janeiro, sua história e seu povo".

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Mercado italiano com 7.000 produtos agitará Sampa


                               



Imagine um espaço em São Paulo, com mais de 4.000 metros quadrados, cheio de ingredientes. O único exemplar congelado, entre os 7.000 produtos, é um atum japonês, que já sai armazenado assim do navio.  Eataly, rede italiana, abrirá sua primeira unidade na América Latina, em São Paulo, na terça (19/5). Vale uma ida até lá para conhecer de perto.


A matriz italiana serve de espelho para as demais lojas -29 em outros cinco países. Trata-se de um complexo de restaurantes e mercado com ingredientes essencialmente frescos e locais.

Garrafas de azeite, de aceto balsâmico e de vinho ocupam as estantes. Mais molhos, geleias, massas. Embutidos, queijos, frutas e até tonéis de inox para a cerveja também estão à mostra.

Na loja paulistana, são mais de 700 itens trazidos com exclusividade da Itália -os valores ainda não foram divulgados, mas os consumidores devem se preparar para preços altos considerando a amostra de produtos importados e nobres.

A seleção é feita com apoio do Slow Food, movimento que defende o alimento sustentável. "Eles conhecem toda a Itália e isso não tem preço", disse Bernardo Ouro Preto, sócio do Eataly aqui.

Já os fornecedores nacionais foram selecionados por uma equipe que viajou o país em busca de méis, cachaças e queijos. Também estão ali produtos que já abasteciam os mercados do Grupo St Marche, responsável por trazer a rede para o Brasil.

A maioria das embalagens, no entanto, fala italiano -e viaja muitos quilômetros. "Os alimentos frescos têm que ser locais. Essa é a luta do Slow Food. Agora, um [vinho] barolo só pode ser feito na Itália. Da mesma forma, gostaria que o Eataly italiano tivesse um doce de umbu", disse à Folha Carlo Petrini, fundador do movimento italiano.

COMER, BEBER

O espaço terá sete restaurantes temáticos: quando a especialidade for peixe, estará ao lado da peixaria, quando for carne, do açougue etc.

Eles dividem atenção com um projeto especial, o bar Brace (brasa, em italiano), cujo gasto médio por pessoa será de R$ 85, sem bebida. Ali, o elemento principal é o fogo -até o tomate do molho passa pela brasa, sob o comando da chef Lígia Karasawa (ex-Clos de Tapas).

"Nos restaurantes, tudo é feito a seis mãos. Nossas, dos italianos e dos americanos. Mario [Batali, sócio] diz como é melhor fazer", diz Victor Leal, outro gestor do Eataly.

"Ainda tenho que encontrar um bom tomate. Por enquanto, estamos trazendo da Itália", conta o badalado chef americano. "Aqui teremos a cozinha 'são paulese', usando ingredientes locais com o modo de preparo italiano. Não será difícil encontrar a nossa própria voz."

RAIO-X
Eataly em SP
- Tem três andares e 4.500 m²
- Mercado e restaurantes terão, ao todo, 520 funcionários
- 7.000 produtos à venda em 22 setores; 1.317 são italianos
- No Brasil, são cerca de 400 fornecedores
- Adega com 888 rótulos italianos de vinho; além disso, são 33 marcas de cerveja italianas e 127 brasileiras
- Sete restaurantes temáticos e o Brace, bar e restaurante (com, ao todo, 768 lugares)
- R$ 40 milhões investidos

Eataly no mundo
- A primeira loja foi aberta em Turim (Itália), em 2007
- O Eataly de NY foi aberto em 2010, tem 4.600 m², 7.000 produtos e 750 funcionários
- Tem 29 lojas em seis países, incluindo a unidade brasileira

EATALY

ONDE av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1.489, Vila Nova Conceição; tel. (11) 3279-3300

INAUGURAÇÃO terça-feira (dia 19)

Cuidado: dormir muito não significa ser saudável


                     


Novas pesquisas têm mostrado que dormir muito –mais que nove horas– pode ser tão ou até mais prejudicial do que dormir pouco –menos que seis horas.

Um estudo publicado no periódico "Neurology" apontou que pessoas que relataram dormir mais do que oito horas tiveram aumento de 46% no risco de sofrer AVC, quando comparadas àquelas que relataram dormir de seis a oito horas.

Entre aquelas que relataram dormir menos do que seis horas, o aumento foi de 18% (estatisticamente não significativo, segundo os autores).

 Os mecanismos da associação entre dormir muito e os riscos à saúde ainda não são totalmente conhecidos, mas os pesquisadores acreditam que a necessidade de um longo período de sono pode ser um sinal precoce de desregulação no cérebro e risco de sofrer AVC no futuro.

Para Yue Leng, uma das autoras do trabalho, uma possibilidade é que essa desregulação esteja ligada a problemas no fluxo sanguíneo.

Estudos experimentais poderão explicar melhor essa relação, ainda desconhecida.

Em um comentário sobre o artigo, também na "Neurology", Camila Hirotsu, pesquisadora do Departamento de Psicobiologia da Unifesp, faz a ressalva de que muitas pessoas tendem a superestimar seu período de sono –elas não dormem tanto assim.

Elas podem estar levando em conta, por exemplo, o horário em que vão para a cama, em vez do horário em que efetivamente pegam no sono.

Como a pesquisa americana se baseia em relatos, isso seria um ponto fraco dos dados. Além disso, parte dos dorminhocos pode ter apneia obstrutiva do sono, que é um fator de risco para doenças cardiovasculares.
A apneia é caracterizada por pausas respiratórias durante o sono que provocam pequenos despertares, não percebidos pelo paciente.

"A pessoa acorda irritada e sente sonolência durante o dia inteiro", diz Mônica Andersen, professora da Unifesp. "O sono é interrompido, e, como a pessoa fica com sonolência muito grande, dorme em qualquer lugar que encosta. O tempo total de sono é até aumentado", diz Camila.

Um estudo epidemiológico realizado em 2007 na cidade de São Paulo, com 1.042 pessoas que foram avaliadas por questionários e polissonografias, apontou que 33% dessa população tinha apneia obstrutiva do sono.

A apneia é, segundo Geraldo Lorenzi Filho, presidente da Associação Brasileira do Sono, o distúrbio do sono que mais acomete o sistema cardiovascular. Podem acontecer mais de 30 pausas por hora. Essa situação é perigosa porque obriga o coração a fazer mais esforço, e o estado de falta de oxigênio é muito deletério para o cérebro.

Outros estudos associam longos ou curtos períodos de sono com outras doenças, como diabetes e obesidade.

Alterações no sono são prejudiciais porque o sono é fundamental para o organismo. "É um momento de descanso, importante para a reorganizar o organismo".

São Paulo abre guerra contra a França, na gastronomia


                            



Imitando países ditadores, onde tudo deve ser permitido pelo estado, e sem ter o que fazer de tanta importância, pois a capital paulista vive uma espécie de Suíça,  a Câmara de Vereadores aprova proibição de foie gras e roupas feitas com pele em SP. Iguaria francesa, o foie gras é resultado de alimentação forçada do ganso. Projeto vai à sanção do prefeito Fernando Haddad, petista que pretende tirar a Ceagesp da capital também, com anuência do governo federal.

Do G1

Os vereadores aprovaram nesta terça-feira (12), em segunda votação, projeto de lei que “proíbe a produção e a comercialização de foie gras (patê de fígado gordo de ganso, iguaria típica da culinária francesa) e artigos de vestuário feitos com pele animal no âmbito da cidade de São Paulo.”
saiba mais

O fígado gordo do ganso é resultado de um método milenar conhecido como gavage, em que os animais são forçados a se alimentar. Ativistas em defesa dos animais consideram o método cruel.

Em caso de descumprimento, o comerciante poderá ser multado em R$ 5 mil. Em caso de reincidência, o valor dobra. Agora, o projeto vai à sanção do prefeito Fernando Haddad.

Cuidado com o vermelho na roupa: significa agressão e dominação



                             



Estudo analisou cem pessoas, que avaliaram fotos em experimento. Segundo eles, o vermelho envia sinais aos humanos, desencadeando associações mentais. Pesquisadores ingleses estão em dúvida, de tão sensíveis que estão. Aliás, num país de tarados, isso não é novidade. 


Vestir roupas da cor vermelha passa uma impressão de agressividade e autoridade, e pode ser uma vantagem nos esportes, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (13/5) pela revista "Biology Letters", da Sociedade Real Britânica.

Nesta pesquisa, os investigadores dos Departamentos de Antropologia e Psicologia da Universidade de Durham, no Reino Unido, mostram uma correlação entre a cor vermelha e a ideia de dominação masculina, de testosterona.

Para realizar esta investigação, os pesquisadores alteraram digitalmente a cor da roupa de homens em 20 fotografias.

Estes homens eram apresentados sucessivamente vestidos de vermelho, azul e cinza. Os observadores (50 homens e 50 mulheres) deveriam então avaliar, em uma escala de 7, a agressividade, a autoridade e o estado emocional que emergia do homem fotografado.

Quem estava com uma camiseta vermelha era visto como "mais agressivo", "mais dominante", "corajoso" e como tendo mais chance de ganhar uma competição. Os observadores conferiram aos de vermelho, de forme automática, traços de personalidade bem específicos.

A cor é sinônimo de agressão e raiva para os observadores de ambos os sexos. Mas apenas os homens percebem a cor como um sinal de dominação.

O estudo também descobriu que usar cinza ou azul não passa nenhuma impressão de agressividade ou autoridade. Os homens fotografados com essas cores não são julgados "com r
aiva".

De acordo com os cientistas, estes resultados mostram que existem associações surpreendentes entre pessoas vestindo roupas vermelhas e como a pessoa é socialmente percebida. O vermelho parece enviar sinais específicos para os humanos, desencadeando associações mentais, mesmo fora de qualquer contexto de concorrência.

Mulheres rejeitam o sexo por problemas como a Dispareunia


                            



Já ouviu falar? Muitas delas dizem sentir dor quando mantêm relações sexuais envolvendo penetração. Portanto, machões de plantão, tenham muito cuidado quando estiver nos finalmentes. O carinho é tudo nessas horas.


Um estudo publicado em 2008 na revista Menopause, com base em resultados de um questionário anônimo, concluiu que 40% das mulheres sofrem do distúrbio. No entanto, outro relatório, publicado no Scandinavian Journal of Public Health, diz que a dispareunia afeta somente 10% das mulheres.

Especialistas, no entanto, dizem que determinar o número real de mulheres que experimentam a dor durante o sexo é difícil porque muitas têm vergonha de procurar ajuda.

"É mais comum em mulheres de meia-idade, entre 40 e 45 anos, ou após o parto com episiotomia (quando é feita uma incisão cirúrgica para facilitar o nascimento do bebê)", explica Mariano Rosselló Gayá, especialista em Medicina Sexual do Instituto de Medicina Sexual na Espanha.
A dispareunia é mais comum em mulheres na pós-menopausa ou naquelas que foram submetidas a um parto com episiotomia

Causas

"As causas físicas ou orgânicas podem ser falta de lubrificação, hímen hipertrofiado, distúrbios de abertura vaginal, irritação, infecção, atrofia vaginal, cicatrizes ou ferimentos anteriores", enumera Gayá.

"As pacientes relatam dor de média ou alta intensidade que pode acontecer em dois locais, seja na primeira seção do canal vaginal, seja no interior do órgão, durante penetrações mais profundas. A sensação é de ardor, queimadura ou dor aguda".

"É preciso, contudo, separar se se trata de uma dor que acontece em todas as ocasiões do coito ou apenas algumas vezes, e em que circunstâncias ou posições."

Na opinião de Gayá, é importante procurar ajuda, porque o distúrbio pode transformar a vida sexual das mulheres em um tormento.

"A dispareunia pode levar as mulheres não apenas a desfrutar das relações sexuais, mas evitá-las por completo, de forma a não sentir dor".

"Muitas mulheres aguentam essa situação e se resignam, mas logicamente os efeitos a médio prazo sobre a relação e a cumplicidade são devastadores. Uma consulta com um médico, a tempo, pode evitar, inclusive, o fim da relação de um casal".

"O homem também sofre porque se sente o causador da dor que sua parceira está sentindo, quando, ironicamente, quer o oposto", acrescentou Gayá.

Menopausa e parto

A dispareunia é mais comum em mulheres na pós-menopausa ou naquelas que foram submetidas a um parto com episiotomia. Durante a menopausa, o declínio nos níveis do hormônio feminino estrogênio, que normalmente mantém os tecidos úmidos e saudáveis, pode causar secura vaginal.

"Além disso, após a menopausa, a vagina não é tão elástica e extensível como antes", explica Kate Lough, fisioterapeuta em Glasgow.

Isso acontece porque a diminuição do estrogênio também afeta a proteína do colágeno que ajuda a manter o tecido saudável. Esse foi o caso de Angela Lyons. Mas, depois de reunir coragem de ir ao médico, o problema dela melhorou somente com um creme de estrogênio.

Outras mulheres podem sentir dor durante a relação sexual em virtude da cicatrização do períneo após a episiotomia.

Normalmente, o problema pode ser resolvido através de um procedimento simples ─ conhecido como procedimento de Fenton ─ onde o tecido cicatricial é removido.

A técnica é geralmente realizada com anestesia local e a recuperação é rápida, com o paciente deixando o hospital no mesmo dia da cirurgia. "Um trauma sexual anterior também pode ser a causa se ele tiver deixado sequelas", afirma Mariano Rosselló Gayá, especialista em Medicina Sexual do Instituto de Medicina Sexual na Espanha

Causas psicológicas

"Há também causas psicossexuais que podem ser abordadas durante a consulta", conta Gayá. "Uma das mais comuns é a falta de excitação, o que reduz a lubrificação vaginal ou impede o relaxamento muscular adequado para facilitar a penetração". "Um trauma sexual anterior também pode ser a causa se ele tiver deixado sequelas", disse.

"Também podem influenciar fatores como o medo do sexo ou da gravidez, pouca educação sexual e alto nível de estresse ou ansiedade mantido ao longo do tempo."

Em todos os casos, é importante consultar um especialista para conseguir apoio adequado para cada caso.

"Hoje podemos escolher tratamentos farmacológicos ou cirúrgicos se for um problema anatômico da abertura vaginal, ou por terapia psicossexológica nos casos em que a dispareunia aparece na forma de somatização de um conflito pessoal ou do casal."

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Que tal deixar de comer açúcar por um bom tempo?


                                                   
 
Conheça a dieta 100% Sugar Free

Compulsiva por doces, a jornalista australiana Sarah Wilson decidiu fazer um experimento: parar de comer açúcar para sempre. A experiência foi relatada no livro “I Quit Sugar”, um best seller que traz um programa alimentar de 8 semanas para cortar o vício da substância. Para os fãs dos docinhos, parar de consumir açúcar pode parecer difícil… mas não é impossível. A pedido do blog, o nutrólogo Alexandre Merheb explica que o corte do açúcar gera efeitos rápidos no funcionamento do corpo e na balança. Confira abaixo alguns benefícios da dieta sugar free.

Emagrece

O açúcar é apenas um alimento calórico. Ele tem baixa qualidade nutricional e não oferece nenhum benefício ao organismo. “O consumo excessivo gera o aumento da insulina, um hormônio altamente inflamatório que causa o acúmulo de gorduras. Com isso, o corpo não gasta tanta energia quanto é consumida e estoca o excesso em forma de gorduras”, explica Merheb. Ao cortar o açúcar da dieta, é possível afinar a silhueta em até 1 mês.

Melhora o desempenho do organismo

O vício em açúcar é muito mais comum do que se imagina. “Cerca de 90% das doenças modernas estão relacionadas ao consumo da substância”, conta o especialista. O açúcar em excesso está ligado a doenças como diabetes e osteoporose. Também está associado a lesões nos vasos sanguíneos, envelhecimento precoce, dificuldade de concentração, distúrbios do sono, irritabilidade e cáries nos dentes. “A eliminação da substância traz vantagens como a perda da fome e da compulsão, a diminuição da ansiedade e do cansaço e a melhora de problemas gastrointestinais, como azia e refluxo”, orienta.

Aumenta o paladar

“O açúcar consegue impregnar as papilas gustativas. Ao eliminar a substância, o paladar fica mais apurado”, afirma o nutrólogo. Para quem está com dificuldade de cortar os doces, a dica é apostar nas frutas que, além do açúcar natural (frutose), contém fibras e vitaminas. Mas, fique atento aos exageros. “A frutose pode causar altos índices de glicose, que significam mais gordura acumulada”, diz.