quinta-feira, 30 de março de 2017

São Paulo tem sabores para todos os gostos


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Veja a relação de 17 restaurantes da capital paulista que compõem um mosaico delicioso da gastronomia mundial. Uma boa pedida para quem chega de fora e de quem mora por lá.

1- Clos

O nhoque de cenoura e farofa de rapadura (foto) é uma das opções do jantar. R. Domingos Fernandes, 548, V. Nova Conceição, 3045-2291. 12h/15h e 19h/23h (6ª, até 0h; sáb., 12h/16h e 19h/0h; fecha dom.).

2- Varanda Grill

Entre os principais, o bife de coração de picanha com arroz carreteiro (foto) é uma das pedidas do jantar. R. General Mena Barreto, 793, Jd. Paulista, 3887-8870. 12h/15h e 19h/23h (sáb., 12h/18h e 19h/0h; dom., 12h/17h30).

3- Hideki

Apenas no jantar, a casa traz pratos como o teppan de anchova (foto), servido em chapa quente. R. dos Pinheiros, 70, Pinheiros, 3086-0685. 12h/15h e 19h/23h (6ª, até 0h; sáb. e dom., 12h/16h e 19h/0h).

4- Sympa

O sorbet de manga (foto) é uma das sobremesas que fecham o almoço na casa. R. Haddock Lobo, 1.002, Jd. Paulista, 3061-2295. 12h/15h e 19h30/23h30 (sáb., 12h/16h e 19h30/0h; dom., 12h/17h; fecha 2ª).

 5- Obá

A 'Delícia Tropical de Cupuaçu com Manga' (foto) é uma das sobremesas que fecham o jantar. R. Dr. Melo Alves, 205, Cerq. César, 3086-4774. 12h/15h e 19h/23h30 (6ª, 20h/0h30; sáb., 13h/16h30 e 20h/0h30; dom., 13h/16h30; fecha 2ª).

 6- Brasserie Victória

Para abrir o almoço, o tabule (foto) vem com tomate, trigo, salsa, cebolinha verde e temperos. Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 545, Itaim Bibi, 3040-8897. 12h/22h30 (2ª, até 16h; 6ª e sáb., até 23h; dom., 12h/22h).

 7- Figo

No almoço, uma das pedidas é o arroz de bacalhau (foto), que leva azeitonas pretas, cebola roxa, tomate, espinafre e batatinha palha. R. Diogo Jacome, 372, Moema, 3044-3193. 12h/15h30 e 19h/23h30 (sáb., 12h/16h30 e 19h/23h30; dom., 12h/16h30).

 8- Bananeira

Apenas no jantar, a fondue de queijo (foto), com gruyère e canastra, é uma das opções entre os principais. R.Marechal Hastinfilo de Moura, 417, V. Suzana, 3502-4635. 18h/23h30 (6ª, até 0h; sáb., 12h/17h e 19h/0h; dom., 12h/17h; fecha 2ª).

9= Attimo

No almoço, comece com a 'Mini Insalata Caprese' (foto), com tomate, muçarela de búfala, rúcula e pesto, uma das opções de entrada. R. Diogo Jácome, 341, V. Nova Conceição, 5054-9999. 12h/15h e 19h30/23h30 (6ª, até 0h;sáb., 12h/16h e 19h30/0h; dom., 12h/17h; fecha 2ª).

10- Jacarandá

Entre os principais, o bife de chorizo grelhado com batata-doce, saladinha de folhas verdes orgânicas e migas de pão (foto), é uma das pedidas no almoço. R. Alves Guimarães, 153, Pinheiros, 3083-3003. 12h/0h.

11- Arábia

A couve-flor com molho tarator (foto) é uma das sugestões de entrada no almoço. R. Haddock Lobo, 1.397, Cerq. César, 3061-2203. 12h/0h.

12- Italy

Somente no jantar, o delicado 'Mille foglie di banane caramellata e vaniglia' (foto) figura entre as sobremesas da casa. Shopping Market Place. Av. Doutor Chucri Zaidan, 902, V. Cordeiro, 5182-5767. 11h45/23h (6ª e sáb., 11h45/0h).

13- Farabbud

No cardápio com receitas sírio-libanesas, uma das pedidas no jantar é o quibe cru de salmão (foto), com cebolinha francesa, gengibre agridoce e pimenta dedo-de-moça com creme de limão-siciliano. Al. dos Anapurus, 1.253, Moema, 5054-1648. 12h/15h30 e 18h30/22h30 (sáb., dom. e fer., 12h/22h30).

14- Tordesilhas

Somente no jantar, o 'Bolovo no Ninho de Moyashi' (foto) é uma das boas pedidas para abrir o menu premium. Al. Tietê, 489, Cerq. Cesar, 3107-7444. 18h/1h (sáb., 12h/17h e 19h/1h; dom., 12h/17h; fecha 2ª).

15- Casa Ravióli

No almoço e no jantar, uma das opções de entrada é a 'Insalata Charlie' (foto), que leva folhas, alcachofra, tomate caqui, muçarela de búfala e tiras de frango marinado ao perfume de mel e pesto. R. Joaquim Antunes, 197, Pinheiros, 3083-1625 (76 lug.). 12h/15h e 19h/0h (6ª, até 1h; sáb., 12h/17h e 19h/1h; dom., 12h/17h; 2ª, 12h/15h). 

16- Casa de Grelhados Marcos Bassi

No almoço e jantar, a casa participa com pratos como o bife de chorizo com arroz do cozinheiro e farofa (foto). R. Ministro Jesuíno Cardoso, 501, V. Olímpia , 3045-6183. 12h/23h (dom., 12h/18h; fecha 2ª).

17- Jamie's Italian

Para fechar o jantar, uma das opções de sobremesa é o 'Abacaxi com Frozen Yoghurt' (foto), com romã e suco de limão macerados, pimenta dedo-de-moça, hortelã e iogurte natural. Av. Horácio Lafer, 61, Itaim, 2365-1309.12h/23h (4ª e 5ª, até 0h; 6ª e sáb., até 0h30; dom., até 22h30).

Fonte Estadão

Cartão postal de Belém, mercado do Ver-o-peso faz aniversário


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Complexo de feira em mercado do Pará completou 390 anos nesta segunda-feira. Seus atrativos exóticos, misturando comidas, ervas e patuás,  são uma marca nacional. Mas, cuidado com os assaltos.

O Ver-o-peso completa 390 anos nesta segunda-feira (27/3). Localizado na margem da baía do Guajará, o complexo de feira e mercados é visitado por 50 mil pessoas diariamente . Porém, muito mais do que um centro comercial que movimenta R$ 1 milhão por dia, o "Veropa", como é tradicionalmente chamado, é cartão postal mais famoso da capital paraense - uma paisagem icônica que inspira os registros dos fotógrafos há gerações.

É o caso de Ray Nonato, fotojornalista com 40 anos de experiência cuja relação com o lugar começou no berço: seu pai tinha uma barraca de frutas na feira do Ver-o-peso, e o contato com a rotina do mercado acabou influenciando seu trabalho de pesquisa de pontos turísticos e manifestações culturais. "Cansei de vender com meu pai ali, atrás do mercado. Depois veio o jornalismo de imagem e as pesquisas, sempre ligadas ao Ver-o-peso", disse Ray.

"Ver-o-peso é inspirador devido a sua história. Belém começou ali naquele bairro, e ao mesmo tempo você tem muitas informações através das imagens – as cores, as pessoas, o mercado é muito rico. Por isso que todos que trabalham com a imagem se identificam muito, e não é a toa que o Ver-o-peso é o cartão postal de Belém para o mundo inteiro", reforça o fotógrafo.

O fotojornalista Tarso Sarraf teve seus cliques do mercado reconhecidos pela crítica: suas imagens, feitas no Ver-o-peso, venceram o "Prêmio Paratur 2016". "Você consegue fazer ensaios fotográficos de todos os lados. Lá é um lugar de muita cor, mas que também funciona com o contraste do PB, e por isso é um local que qualquer fotógrafo do mundo quer ir. Quem chega em Belém fala logo em ir", afirma.

"Você consegue fazer fotos do chão, imagens aéreas, de barco. Do norte, sul, leste ou oeste, tudo fica lindo. Se você ficar meia hora no Ver-o-peso, no mesmo ponto, só trocando lentes, consegue fazer um ensaio fotográfico inteiro", explica Sarraf.

Para o fotógrafo Rao Godinho, é a diversidade que torna o Ver-o-peso tão especial. "O que mais me atrai é a variedade de coisas e pessoas, que é infinita. A cada ida, seja durante o dia ou na madrugada, quando tem o grande movimento de chegada de produtos, sempre tem uma novidade, seja estética, seja pessoal", explica. "Sempre vai haver algo interessante a se fotografar. Minha foto favorita é até de um ângulo pouco mostrado, mas não menos importante que o Mercado de Ferro ou o Solar da Beira. A pedra do peixe e o casario colorido. Nesse dia o céu estava com umas nuvens bem interessantes, a luz estava incrível e aproveitei pra registrar aquela cena tão típica e colorida", relembra.

Cuidado

Os três fotógrafos, no entanto, são unânimes em afirmar que, dada sua importância, o Ver-o-peso merece ser olhado com mais carinho pelos gestores municipais e estaduais. "Precisa melhorar a segurança. As melhores foto são feitas de madrugada e final de tarde, e são os horários mas perigosos", aponta Tarso.

"O principal hoje são duas coisas: a conservação e a segurança. O turista ainda está sendo roubado. Nossos jornalistas de imagem e fotógrafos, mesmo amadores, são penalizados para fazer grandes imagens deste patrimônio. Eu particularmente só vou lá com segurança própria, porque conheço muitas histórias de colegas que perderam equipamento. Existe um desmazelo muito grande em torno do Ver-o-peso", critica Ray Nonato.

O primeiro filtro seria a conscientização dos feirantes, que ainda não tratam o Veropa como devem. O segundo seria um olhar mais atencioso da prefeitura, que não faz nada lá há anos, deixou o Solar da Beira entregue às baratas, às drogas e à prostituição, não resolveu o problema de segurança a qualquer hora do dia, além de não fazer uma manutenção adequada do complexo inteiro. O nosso Veropa é lindo e cheio de significado por si só, não precisa nem de roupa nova, só de um banho", conclui Rao Godinho.

Fonte G1 - Belém

ES: ofertas exclusivas para o servidores estaduais

Um exemplo que poderia ser seguido por todos os estados amenizando a crise econômica por que passa a administração e seus funcionários.
    
                   
                        Foto de manifestação de funcionários capixabas

Os mais de 90 mil servidores do Poder Executivo do Espírito Santo já podem aproveitar as ofertas preparadas exclusivamente para eles. O programa Clube de Descontos do Servidor reúne em seu portal, www.clubededescontos.es.gov.br, uma lista com empresas parceiras, além de produtos e serviços com condições e preços especiais.

Há estabelecimentos dos mais variados setores. Hotelaria, Farmácia, Academia, Alimentação, Moda e Ensino são alguns deles. Para facilitar a busca pelos itens de interesse, o site os classifica conforme o ramo da empresa, tipo de produto, localidade da loja e percentual de desconto oferecido aos servidores públicos.

Para adquirir o serviço ou produto anunciado pelo clube, o servidor precisa apenas apresentar, no momento da compra, um documento oficial de identidade ou o documento funcional com foto junto ao último contracheque expedido, para que a instituição comercial comprove o vínculo profissional. A participação no programa não exige qualquer tipo de credenciamento, nem o pagamento de taxas ou autorização de descontos em contracheque.

“O Clube de Descontos foi instituído com o objetivo de valorizar os servidores do Estado. Quem não gosta de receber descontos e participar de promoções? O programa possibilita que o profissional amplie seu poder de compra e aproveite mais a sua renda”, ressaltou Simoni Da Ros Dalfior, membro da coordenação do clube.

Caso haja interesse da instituição credenciada, a oferta pode ser estendida aos dependentes diretos do profissional, mediante a verificação de parentesco.

Divulgação

A adesão ao Clube de Descontos do Servidor pode ser feita a qualquer momento pelas empresas interessadas na parceria. A participação exige alguns requisitos, que podem ser conferidos no decreto disponibilizado na aba “Credencie sua Empresa” do portal do programa (www.clubededescontos.es.gov.br).

Simoni incentiva os servidores a divulgarem o clube aos estabelecimentos de seu interesse: “O programa é de todos e para todos os servidores do Executivo Estadual, sejam ativos ou inativos, comissionados, efetivos ou ocupantes de cargos em Designação Temporária. Por isso, é muito importante que cada um deles multiplique as informações sobre o clube. Quanto mais instituições souberem, maior será o número de credenciadas e a quantidade de ofertas”.

Mais informações

E-mail: clube.descontos@seger.es.gov.br

Tel.: (27) 3636-5313

www.clubededescontos.es.gov.br

segunda-feira, 27 de março de 2017

Premiada e reconhecida Cartilha para viajante LGBT

Iniciativa do Ministério do Turismo brasileiro foi reconhecida pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) que concedeu o Oscar Gay 2017 e o Prêmio Direitos Humanos LGBT.

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A cartilha Dicas para atender bem turistas LGBT produzida pelo Ministério do Turismo rendeu o Oscar Gay 2017, concedido pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), e anunciado nesta quarta-feira (22). Na lista de 27 premiados com o troféu Triângulo Rosa - referência ao símbolo que marcava os homossexuais durante o regime nazista - estão empresas, governos, juízes e personalidades como a lutadora de MMA Amanda Nunes, que recentemente declarou ser homossexual. A premiação já tem 26 anos de tradição.

O MTur também foi premiado com o Prêmio Direitos Humanos LGBT, que será entregue pela entidade ao Órgão durante a Semana da Diversidade, em setembro.

“A cartilha foi premiada por ser uma iniciativa inédita, que demostra a sensibilidade do Ministério do Turismo ao tema. Sempre falamos sobre a importância de desenvolver o turismo LGBT principalmente durante as principais paradas gays do país, que são eventos que aumentam consideravelmente o fluxo turístico dos destinos”, explicou o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira.

Lançada em novembro de 2016, a publicação tem o intuito de melhorar o atendimento a turistas LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), que representam 10% dos viajantes no mundo e movimentam 15% do faturamento do setor. A cartilha, disponível nos formatos impresso e online, traz informações sobre legalidade, conceitos básicos e dicas de como atender bem. Entre os conceitos tratados no guia estão a diferença entre identidade de gênero, sexo biológico e orientação sexual.

“Nosso intuito é  entender as necessidades de cada perfil de viajante para oferecer o melhor atendimento possível para transformar a experiência do turista no país ainda mais positiva. Estamos muito felizes com o reconhecimento dado a esse trabalho do MTur porque mostra que estamos cumprindo nossos objetivos”, comemorou Teté Bezerra, secretária nacional de Qualificação e Promoção do Turismo.

No capítulo Dicas para atender bem, os estabelecimentos são orientados a tratar os clientes pelo nome social, oferecer promoções para casais e datas especiais, além de recomendar usar sempre o termo orientação sexual. A publicação é uma parceria do Ministério do Turismo com o Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais e o Ministério da Justiça.

Fonte Ministério do Turismo

Viagens de negócios e corporativas são 50% do turismo no país


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Mesmo com a retração do setor em 2016, devido à economia, as viagens a trabalho representam um filão interessante a ser desenvolvido nas áreas de hotelaria, alimentação e transportes.

Quando o tema é viagem, um dos primeiros setores lembrados é o de turismo e lazer, com startups e aplicativos como Hotel Urbano e Airbnb, além dos tradicionais resorts e hotéis. No entanto, as viagens corporativas também são um grande vetor de crescimento dessa indústria. Uma pesquisa da GfK realizada para a Associação Latino-Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev) e divulgado nesta quinta-feira, 23, mostra que as viagens de negócio representam 50% das receitas de fornecedores como hotéis e agências de viagens. Os serviços de lazer representam 23% das receitas, e os eventos representam 24%. 

O estudo, que faz um balanço do setor de viagens corporativas em 2016, mostra, no entanto, que o mercado teve queda de receita de aproximadamente 9% em 2016, já que é afetado diretamente pelo PIB. No ano passado, movimentou R$ 78 bilhões. Em 2015, foram R$ 85 bilhões.  A tecnologia, nesse caso, pode ajudar a integrar diferentes serviços e ajudar as empresas a ter mais flexibilidade nos preços e controle na hora de agendar viagens para seus colaboradores. 

business trip

“A forma de fazer a reserva era tradicionalmente feita por uma agência de viagem e, hoje, ela faz um papel de auxiliar na gestão, enquanto os aplicativos dão mais liberdade ao usuário.  Tudo isso traz novas oportunidades e desafios, e as empresas que não estiverem antenadas vão gastar mais dinheiro para comprar suas viagens. Fornecedores e empresas estão entrando profundamente nesse ambiente de tecnologia na parte de tarifas e controle”, afirma Walter Teixeira, vice-presidente da Alagev.

O interesse em melhorar a gestão também se manifesta nos fornecedores: 48% deles fizeram novos investimentos em TI em 2016, e boa parte fará investimentos na área em 2017. Porém, a pesquisa com clientes revelou que 45% das empresas reduziram seus investimentos em viagens corporativas, e uma das razões para isso é o aumento do uso de conference calls e reuniões virtuais, que eliminam a necessidade das viagens. 

Felipe Mendes, pesquisador da GfK, explica que existe um descompasso entre as estratégias das companhias e a expectativa dos fornecedores em relação a viagens de negócio. “As empresas acreditam que vão manter seus investimentos em viagens, enquanto fornecedores acreditam que o número de transações vai aumentar. Essa dissonância vem do desejo do setor de ganhar mercado, porque é uma indústria cujo crescimento depende de se ganhar mercado dos concorrentes. É muito mais difícil crescer com base em market share do que pelo crescimento natural da economia”, avalia. 

Do ponto de vista dos fornecedores, outra oportunidade é o crescimento em cidades do interior e regiões fora do eixo Rio-São Paulo. “As agências, redes de hotel e outros fornecedores sabem que precisam fazer mais transações, então precisam gastar menos a cada viagem. O primeiro item que sai é atender a clientes de fora da cidade sede, então começam a surgir oportunidades fora do eixo São Paulo e Rio, e o interior é uma grande esperança”, complementa o pesquisador.

As agências de viagens representam um segmento que puxa boa parte das receitas com viagens corporativas (53%), seguidas dos hotéis, aviação e eventos. Mais da metade das viagens contratadas acontecem nacionalmente, enquanto outra parte ocorre na América Latina, Estados Unidos e Europa.

Devido ao momento econômico ainda difícil, outra modalidade que tem crescido é a combinação entre viagens de negócio e turismo. Um funcionário que teve a viagem paga por sua empresa pode, por exemplo, estender a viagem e aproveitar o destino com sua família, completando o pagamento por sua conta.

Felipe afirma que o Brasil é um dos países onde as pessoas mais adotam essa postura. A questão de proporcionar um momento prazeroso ao colaborador também pesa positivamente. “Não é tão barato viajar no Brasil. As pessoas não têm o costume tão frequente de viajar como em outros países, de pegar um avião no fim de semana. Em função disso, quando ela tem a viagem paga pela empresa, já é uma economia”, conta Felipe. 

“Se as empresas tiverem foco na experiência de seu viajante, vão conseguir com que o funcionário e colaborador se engaje mais na sua relação com a empresa”, complementa Walter.

A flexibilidade possibilitada pelas plataformas de hotelaria e companhias aéreas corrobora para o surgimento de novos modelos de negócio para os fornecedores, mas áreas como alojamento e alimentação no local de destino ainda têm muito a se desenvolver.  Outro desafio é a integração entre diferentes serviços digitais: hoje, já existem ferramentas de gestão de viagem como o Online Booking Tool (OBT), e outras plataformas integradas com aplicativos de táxi, por exemplo.

Walter acredita que os segmentos estão em diferentes níveis de adoção de tecnologia. As companhias aéreas trazem mais tecnologia pois são grandes players mundiais que investem milhões. A hotelaria, por sua vez, é mais fragmentada.  “No cenário americano, por exemplo, mais de 50% dos hotéis são cadeias, e aqui no Brasil a maioria dos hotéis são redes individuais que tem maior custo e esforço para entrar nessa seara de integração tecnológica”, opina. 

Ele acredita que em breve surgirão ofertas para nichos específicos (como pessoas que compram passagem de ida e volta e se hospedam só por uma noite) e novas oportunidades integradas a aplicativos de restaurante e novos meios de pagamento. 

 Fonte Meio & Mensagem
China e Chile podem atirar pedras no Brasil?

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Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

China: que país é esse? Não, você não sabe. Nem eu imaginava. Os milhões de seres humanos que lá vivem, ou são exportados, são os atrativos principais dos mercados nacionais no mundo inteiro. Consumidores em potencial.  Um país, que muitos pensam, para quem devemos nos curvar. Mas até que ponto? Os chineses, grandes compradores das carnes e outras commodities brasileiras, foram os primeiros a proibirem a "carne" infectada que nós produzimos. Isto com base em um relatório "Três Patetas" elaborado pela Polícia Federal, a respeito de frigoríficos que burlavam a vigilância sanitária (corrompendo, claro) afim de vender "carne podre" reciclada.

No final da semana, a China teria voltado atrás, em parte, a respeito da proibição à carne e ao frango brasileiros. O mesmo aconteceu com o Chile, que também proibiu com base nos relatórios vazados propositalmente pela polícia, que ainda provoca pânico, não só no mundo, mas nos brasileiros como um todo. 

O Brasil lutou anos para ser líder em um mercado altamente competitivo que é o da carne e processados, sendo perseguido por ingleses, norteamericanos e argentinos.  O agronegócio é o pilar da economia brasileira, o que gera milhões de empregos diretos e indiretos. Foi ele quem não deixou o país se transformar em uma Venezuela, com milhões de miseráveis. Aí vem um delegado aloprado e pimba! Trinca a base desse pilar. 

Os blogs CeasaCompras (ceasacompras.blogspot.com.br) e Qsacada (qsacada.blogspot.com.br) resolveram fazer o que a grande imprensa deveria ter feito, mesmo provocando um estardalhaço danado sobre a "contaminação" da carne brasileira.  Em uma série de reportagens, transcritas fielmente, estaremos mostrando muito bem o lixo que consumimos da China e do Chile. Em certos casos, a falcatrua chega a R$ 50 bilhões/ano. 

Na China, o caso mais dramático atinge o alho que é importado contendo venenos de todos os tipos ( agora estamos também comendo "bacalhau" e inhame chineses); e quanto ao Chile, que tal salmão que não é salmão; "salmão" turbinado? Intens de nossa alimentação que estão acabando com nossa saúde. Já prestaram atenção no aumento dos casos de câncer em nosso país? Você vai culpar a poluição? Ledo engano: você está se matando pela boca. 

Leia com atenção o que estamos publicando em caráter especial, tanto no blog CeasaCompras como no blog Qsacada. Não são FakeNews, são a realidade sobre crimes ao consumidor que o país vem abrandando. No caso do alho chinês, quase que a produção brasileira foi exterminada por conta da "máfia" que trabalha com as centrais de abastecimento, há mais de duas décadas.

Será que a carne brasileira oferece realmente riscos para a saúde?


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As denúncias da Operação Carne Fraca, sobre como alguns frigoríficos adulteravam a carne vendida, deixaram o consumidor preocupado. Especialistas foram ouvidos nessa reportagem da revista Época desta semana, que estamos reproduzindo por acharmos que é de tremenda utilidade pública.

A Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na última sexta-feira (17), desbaratou um esquema mantido por frigoríficos com fiscais do Ministério da Agricultura para acelerar trâmitesburocráticos. Grandes empresas do ramo foram citadas – como JBS e BRF, duas das maiores exportadoras de carne do mundo. De acordo com a PF, elas pagavam propina a fiscais do Ministério da Agricultura, que faziam vista grossa a práticas ilegais. Segundo a PF, algumas empresas envolvidas no esquema maquiavam o aspecto das carnes, para vender produtos de baixa qualidade e já em estado de deterioração. O inquérito policial fala em aplicação de ácido sórbico nas carnes, injeção de água para aumentar o peso das peças e tentativa de usar carne contaminada por salmonela para fazer embutidos. O alarme criado pela operação causou a suspensão das importações de carnes brasileiras por Hong Kong, o maior importador de carne bovina e o segundo de carne de porco. A Coreia do Sul havia anunciado a suspensão da importação de carne de frango da BRF ontem, mas voltou atrás hoje. Algumas das fraudes lesam o consumidor no bolso. Elas também podem fazer mal à saúde? 

>>Corruptos emporcalham a carne - e também a economia e a imagem do país

Segundo especialistas consultados por ÉPOCA, a questão é controversa tanto a respeito da extensão da fraude quanto ao tamanho do dano potencial à saúde. “Acho que se questionou um sistema inteiro por questões pontuais”, diz o professor Marco Antônio Trindade, do Departamento de Engenharia de Alimentos da USP de Pirassununga. Foram citados 21 frigoríficos no inquérito da Polícia Federal. A quantia movimentada pelas empresas corresponde a menos de 1% do total exportado pelo setor no ano passado. No inquérito, a PF cita suspeitas sobre a qualidade da carne de duas empresas. São elas: o Grupo Peccin, nas unidades de Jaraguá (SC) e de Curitiba (PR), e o Frigorífico Larissa em Iporã (PR).

>>A carne na Operação é Fraca

A respeito dos problemas de qualidade apontados pelo inquérito da PF, faltam detalhes sobre os procedimentos e as condutas das empresas citadas para ter certeza de que contrariavam a lei, com potencial dano para a saúde. Algumas das ações e das substâncias que aparecem no inquérito da PF podem ser usadas, mas dentro de determinados contextos e margens de segurança. Entenda as denúncias da PF e o que falta saber:

* Carnes adulteradas com ácido sórbico

A denúncia: Uma das empresas comprava carregamentos de carnes estragadas e, para “maquiar” o produto, usava ácido sórbico.

As provas da PF: Alguns dos detalhes presentes no inquérito, quanto à forma como as carnes eram adulteradas, foram fornecidos por ex-funcionários do grupo Peccin – o principal frigorífico-alvo das investigações – que depuseram para a operação. Segundo disseram, era comum a empresa utilizar ácido sórbico para dissimular o estado de deterioração das carnes. O texto do inquérito informa que os funcionários “presenciaram, por diversas vezes, a empresa comprar carregamento de carnes estragadas e para ‘maquiar’ as carnes usava ácido sórbico, cancerígeno e proibido”. Segundo o inquérito, os funcionários também relataram a “utilização de carnes estragadas para produzir salsichas, linguiça etc”.

O que dizem os especialistas: O ácido sórbico, embora descrito pelo inquérito como cancerígeno, é uma substância cujo uso é autorizado. “Ele é usado pela indústria como conservador”, diz Trindade, da USP de Pirassununga. Há limitações para seu uso, estabelecidas pela Instrução Normativa 51 do Ministério da Agricultura. Obedecidos os limites determinados pela norma, o ácido sórbico pode ser aplicado na superfície de embutidos, como salsichas e linguiças. Mas não pode entrar na composição do alimento – na massa que vai rechear os produtos. Nem tampouco pode ser aplicado em carnes frescas, congeladas ou resfriadas. “Nelas, a indústria não pode usar conservantes”, diz Trindade. Segundo ele, seguidas essas regras, a substância não fará mal: “Ele pode ser considerado cancerígeno? Pode. Mas só se não forem respeitados os níveis máximos de utilização”. O ácido sórbico não muda a aparência da carne a ponto de maquiá-la: “Ele pode, no máximo, retardar o processo de deterioração”, diz Trindade. Segundo ele, essa carne tratada com ácido talvez passasse despercebida se fosse utilizada na composição de embutidos – algo que contraria a legislação vigente e que pode oferecer riscos para a saúde do consumidor. Na carne fresca ou embalada a vácuo, não haveria grandes efeitos para a aparência.

>> Seis perguntas para entender a Operação Carne Fraca

* Carnes adulteradas com ácido ascórbico

A denúncia: Uma empresa faria a “maquiagem” de carnes estragadas adicionando “a substância cancerígena ácido ascórbico”, segundo um dos despachos de prisão emitidos pela Justiça Federal.

As provas da PF: No inquérito da Polícia Federal, não aparecem menções ao uso de ácido ascórbico. A substância é citada em um dos despachos de prisão. Mas há uma contradição: no despacho, a polícia informa que a funcionária Daiana Marcela Maciel, do frigorífico Peccin, atestou “a ‘maquiagem’ de carnes estragadas com a substância cancerígena ácido ascórbico”. No texto do inquérito, por outro lado, é dito que Daiane atesta que a maquiagem das carnes era feita com ácido sórbico – não com ascórbico. Os dois documentos se contradizem – e não fica claro qual substância era usada. 

O que dizem os especialistas: Ácido ascórbico, ou vitamina C, é uma substância antioxidante, comumente usada no preparo de embutidos. Ela não é considerada cancerígena. Ao contrário do ácido sórbico, pode ser misturada às carnes que vão preencher o interior de salsichas e linguiças. Nelas, a substância impede a oxidação dos pigmentos – um processo que deixaria marrons as salsichas, por exemplo. Mas não consegue disfarçar a aparência das carnes em processo de deterioração. “Ainda que a aparência melhorasse, o problema na carne fresca seria revelado pelo cheiro ou pelo sabor”, diz Andrea Barretto, especialista em tecnologia de carnes e derivados na Unesp de São José do Rio Preto. Não há um limite estabelecido em lei para a aplicação do ácido ascórbico. “O que a norma estabelece é uma recomendação do quanto utilizar para obter o efeito desejado”, diz Trindade, da USP. De acordo com Trindade, dificilmente a quantidade dessa substância nas carnes fará mal à saúde. “É algo da ordem de 5 gramas de ácido ascórbico a cada 1Kg de produto”, diz. Ou um tablete de vitamina C em 10 quilos de mortadela.

* Cabeça de porco na linguiça

A denúncia: Utilização de carnes da cabeça de porco na composição de embutidos no frigorífico Peccin: “O descaso com a qualidade dos alimentos é marca das conversas entre os Peccin. Até carne de cabeça de porco, cuja utilização Idair Peccin assume ser proibida, entra nas receita”, diz o inquérito .

As provas da PF: Numa das conversas interceptadas, um dos sócios do frigorífico, Idair Peccin, manda comprar 2.000 quilos de carne de cabeça de porco para entrar na composição da linguiça fresca. Ele próprio admite que a prática é proibida. 

O que dizem os especialistas: “Não se coloca carne de cabeça em linguiça fresca porque ela é uma carne mais perecível”, diz Andrea, da Unesp. É o tipo de ingrediente que fará o produto estragar mais rapidamente: “E se eu fizer um produto que dura cinco dias, quem vai querer comprar?”. Mas essas carnes, segundo Andrea, podem ser usadas na composição de algumas linguiças cozidas, em quantidade pequena.

* Carne contaminada com a bactéria salmonela

A denúncia: O texto do inquérito afirma que o frigorífico Peccin tentou comercializar carne contaminada pela bactéria salmonela, que causa gastroenterite, um tipo de infecção que provoca diarreia e vômitos
As provas da PF: Carlos Augusto Goetzke e Carlos César, servidores da Superintendência Federal de Agricultura, foram pegos em grampos telefônicos ao discutir como reaproveitariam 18 toneladas de carne de peru contaminada pela bactéria. Carlos César sugere na ligação que a carne fosse transformada em mortadela e fosse vendida para a empresa Souza Ramos. Porém, o frigorífico desistiu da compra.

O que dizem os especialistas: A presença da bactéria salmonela não significa que a carne jamais poderá ser utilizada. “A salmonela não deixa resíduos. E é inativada em temperaturas de pasteurização, a 72 graus célsius”, diz Andrea. Esse é um processo exigido para a fabricação de mortadelas. A salmonela, no entanto, pode ser perigosa no caso de carnes frescas, sobretudo carnes de frango, onde a bactéria é mais comum. Nesse caso, a carne contaminada não pode ser comercializada para consumo humano. A bactéria pode causar gastroenterite, um tipo de infecção que provoca diarreia e vômitos. Sob risco de salmonela, a recomendação é de que o consumidor cozinhe bem o alimento antes de consumir.

Cariocas estão aderindo mais aos mercados produtores.

 
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                 Cadeg

A procura por um lugar melhor para comprar o alimento faz com que cariocas, e até mesmo quem não é do Rio, procure opções melhores entre o novo e o já conhecido. Abertura do Mercado de Produtores, na Barra da Tijuca, inspira um passeio pelo Cadeg, a Cobal do Humaitá e o Mercado São Pedro, em Niterói. Veja essa matéria que o Globo preparou e nós estamos reporduzindo.

O paladar e o olfato são os sentidos que mais aguçam a memória. A fragrância de um buquê de flores ou o sabor de um simples peixe grelhado podem trazer à tona momentos e lembranças de toda uma vida: um almoço de família num domingo primaveril da infância; uma viagem de férias a um país longínquo; saudade de amigos e tempos que não voltam mais. Para Marcel Proust, bastou mergulhar uma inocente madeleine numa xícara de chá para atiçar a memória involuntária que abriria caminho para “Em busca do tempo perdido”, umas das maiores empreitadas literárias da História.

São esses aromas e gostos nostálgicos que são despertados em quem visita os grandes mercados do Rio, como o recém-inaugurado Mercado de Produtores, na Barra. Situado num dos 12 blocos do Uptown, um galpão de pé-direito elevadíssimo dividido em dois andares, o projeto, inspirado pela tradicional Boqueria, em Barcelona, e pelo Mercado da Ribeira, em Lisboa, oferece, num espaço amplo e arejado, de 6.500m², dezenas de opções gastronômicas, da feira de hortifrutigranjeiros e das peixarias a restaurantes, bares e cozinhas de diversas origens. É para comprar e levar para casa ou degustar por lá mesmo, em simpáticos mesões comunitários.

A iniciativa nasceu de uma recordação afetiva do empresário Schalom Grimberg.

— Meu avô, David Korn, um polonês que veio para o Brasil antes da Segunda Guerra, trabalhou na Saara, foi um dos pioneiros daquela região do Centro. Quando era criança, eu o ajudava. Daí pensei a voltar a esse tipo de comércio — conta Grimberg. — Mas não somos Cadeg ou Saara. Temos a Delta Mare, do Mercado de São Pedro, e a Parrilla del Mercado, da Cadeg. Somos um apanhado de comerciantes desses bons polos, mas em outro ponto da cidade, com um padrão internacional. Da Ceasa, veio o pessoal do hortifruti, com qualidade e preço imbatíveis.

Um dos primeiros a embarcar no investimento foi o La Plancha, tradicional restaurante de frutos do mar que passou 21 anos no mercado de peixes da Barra, de onde saiu em junho de 2015.

— É um novo local, com equipe e sócios novos, mas traz a mesma excelência e o mesmo cardápio do antigo. O negócio passou de pai para filho — explica o chef Luis Andres González Barcia Júnior, sócio e filho de Luis Andres González Barcia, espanhol nascido na Galícia que fundou a casa.

Dos cultuados pratos da cozinha de Júnior destacam-se a lagosta grelhada (R$ 205, a inteira, para duas pessoas) a parrillada de frutos do mar (R$ 360, inteira, de quatro a seis pessoas) e a paella (R$ 192, para quatro pessoas).

Se o La Plancha segue um legado de família, o que inspirou o boteco Choppempé foi a saudade de casa.

— A ideia do bar surgiu de um costume carioca, que é tomar chope em pé, apoiando a cerveja em qualquer lugar, num barril, numa cadeira, com a união do tradicional sanduíche de mortadela do Mercado Municipal de São Paulo — explica o paulistano Thiago Salomão, que se orgulha da simplicidade do seu cardápio. — Temos os clássicos: sanduíche de mortadela (R$ 19,90) e de mortadela com queijo (21,90). E o chope sai a R$ 6.

Passando pelo amplo corredor, entre opções de cervejas artesanais, vinhos, culinária árabe, peruana e o já famoso Açougue Vegano (onde o carro-chefe é a coxinha de jaca), chega-se à barraca do Produtos D.O.C, onde brilha o queijo tulha (R$ 180, o quilo), cujo pedaço provoca uma explosão de sensações na boca de quem o prova.

— O queijo tulha, que é produzido em Amparo, no interior de São Paulo, leva esse nome porque ele matura por mais de um ano dentro de uma tulha de café. Por isso sua casca é mais escura, com uma massa crocante, com cristais de sal, muito sabor e umami — conta André Deolindo, apelidado de Cheese Hunter (caçador de queijos). — Quando trabalhei com a chef Flávia Quaresma, passei a viajar, investigar, conhecer os produtores. Minha vida agora é só queijo: viajar, me meter em atoleiro e trazer o carro arriado de queijo — brinca Deolindo, que se define apenas como um “apaixonado pela roça e pelo queijo”.

Outras celebradas denominações de origem encontradas na D.O.C são as mineiras da Canastra (R$ 80, a peça) e do Serro (de R$ 60 a R$ 70).

— Hoje vivemos uma revolução do queijo, graças à Estância Capim Canastra, que levou o segundo lugar no Mondial du Fromage (uma espécie de Copa do Mundo do queijo), na França, em 2015, na categoria leite cru/massa prensada. Agora já são quase 800 produtores na Serra da Canastra — ensina Deolindo, que não esconde seu entusiasmo pelo laticínio.

Outro entusiasta, mas dos destilados, é Adriano Amata, sócio da Drinkeria Sauer.

— É um espaço para o público brindar. E é um privilégio estar do lado de um hortifruti, sempre com frutas frescas — exalta Amata, cuja carta vai dos clássicos (o Cosmopolitan sai a R$ 21) até drinques como o Amata Especial (Campari, vermute e champanhe, a R$ 24).

SERVIÇO

Mercado de Produtores: Uptown Barra. Av. Ayrton Senna 5.500, Barra — 2247-7000. Seg a sáb, das 9h às 21h. Dom, das 14h às 21h.

Evento: De sexta a domingo (24 a 26.3), há show da Banda do Mercado, às 18h. Sábado e domingo (25 e 26.3), a partir das 13h, tem bate-papo com chefs, degustações, oficina de horta (sábado, às 17h) e aulas (de éclair, domingo, às 14h30m). Tudo de graça.

Bebidas: Antuérpia Chope Artesanal, Cervejaria Tio Ruy, Chopperia RJ e Champanheria são algumas das opções.

Prato cheio: La Plancha, La Parrilla del Mercado e Benkei marcam presença no mercado.

Delicinhas: geleias, chutneys e compotas estão em lojas como Doces Mariana, Delícias da Serra e Arte em Conserva.

Abertura do Mercado de Produtores, na Barra, inspira um passeio pelo Cadeg, a Cobal do Humaitá e o Mercado São Pedro, em Niterói

Cobal do Humaitá

Localizada entre a Rua Voluntários da Pátria e a Rua Humaitá, a Cobal do Humaitá foi inaugurada em 1971. Com supermercado, lanchonetes, lojas, bares, restaurantes, floriculturas e boxes de produtos agrícolas e orgânicos, o antigo hortomercado de 10.000 m², apesar de não viver seus melhores dias, vide o grande número de boxes fechados, ainda traz variedade de produtos e é bastante movimentado mesmo durante a semana.

Ali estão casas como Manekineko, Pizza Park, Puebla Café e Joaquina — que, à noite, espalham mesas pelo estacionamento e garantem o movimento até altas horas —, lojas de vinho, de doces, o supermercado Farinha Pura e dezenas de outras opções, até loja de decoração. Um dos pontos mais tradicionais no local é a Coapi Mel.

— Hoje trabalhamos com oito tipos de mel. Tínhamos mais fartura, mas a produção caiu — conta Maria Nuzarina, de 58 anos, mais de 30 deles dedicados à barraquinha da Cobal. — O de laranjeira, que é mais suave e se adapta muito bem ao paladar infantil, é o que mais sai. E o silvestre é o mais tradicional.

Saindo do Humaitá, mas ainda no coração da Zona Sul, a situação da Cobal do Leblon não é nada boa. Segundo a superintendência regional da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), que administra a Cobal, menos da metade das 25 lojas e 83 boxes do local seguem funcionando, mas, para quem visita, parece menos.

Cobal do Humaitá. Rua Voluntários da Pátria 446, Humaitá — 2537-0186. Diariamente, das 8h às 23h.

Cadeg

O Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara, mais conhecido como Cadeg, em Benfica, na Zona Norte, é um tradicional polo de atacado e varejo de flores, verduras, legumes, peixes, carnes, temperos e bebidas. Aos sábados, tem uma concorrida festa portuguesa no Beco das Concertinas, regada a música ao vivo, bolinhos de bacalhau, sardinha na brasa e cerveja.

Conhecido e celebrado como mercadão popular, o Cadeg começou a ganhar ares gourmet a partir dos anos 2010, quando restaurantes com um perfil um pouco mais sofisticado, como o Barsa, abriram as portas por ali.

— Eu conheci o mercado de madrugada, quando vinha visitar os produtores. Me incomodava essa coisa de só funcionar de madrugada. E percebi que aqui a culinária era uma coisa mais funcional, de refeições rápidas — conta Marcelo Barcellos, dono do Barsa.

Do sucesso da casa, que traz pratos como o bacalhau rei (R$ 179, inteiro) e o arroz de pato ao Barsa (R$ 275, grande), surgiram outros restaurantes, como o Costelão e o Ex-Touro, seus vizinhos de Rua 4.

Ao lado do Barsa fica a Grife dos Vinhos.

— Trabalhamos com cerca de 950 rótulos de 15 países diferentes. O preço de nossas garrafas vai de R$ 25 a R$ 12,5 mil, que é o valor do Barca Velha 1964 — diz Davidson Mariano, filho de Raimundo Nonato, o Ceará.

Pelos democráticos corredores do mercado, mesas de restaurantes ficam lado a lado com barracas de legumes e frutas, e fazer compras é parte do programa.

Amanhã, a partir do meio-dia, o Cadeg realiza a 3ª edição do “Samba com dendê” (ver na seção Shows), com roda da cantora Lizza Dias.

Cadeg. Rua Capitão Félix 110, Benfica — 3890-0202. Feira dos produtores: seg a sáb, das 3h às 12h. Restaurantes: diariamente, das 11h às 16h.

Mercado São Pedro

O Mercado São Pedro, em Niterói, comercializa mais de dez toneladas de peixe por dia: é “o” lugar para comprar pescados. Com 40 boxes de peixarias e oito bares e restaurantes no andar superior, a entrada do prédio apresenta uma imagem de São Pedro, padroeiro dos pescadores, e carrega com orgulho uma placa que afirma: “Eleito por voto popular uma das sete maravilhas de Niterói”.

— Trabalhar com peixe é prático, não precisa de muita instrução. Estou aqui há 25 anos. Enquanto Deus me der força, eu venho trabalhar — diz o italiano Mario Bruno, de 83 anos, radicado no Brasil desde 1951.

Apesar de Bruno seguir cheio de energia, a rotina dos trabalhadores é dura.

— Levanto às 4h todo dia — conta Joselito Silva, de 29 anos, desde os 12 como peixeiro. — Agora, época de liberação da pesca da sardinha, o filé está saindo bastante (R$ 12, o quilo).

O peixe fresco abastece os restaurantes do mercado, como o Bom Peixe (filé do dia frito sai a R$ 68) e o Bar do Wágner, ex-goleiro do Botafogo (R$ 5, a unidade do pastel de camarão). Às vezes, dá para comprar o pescado na barraca e levar para ser preparado no restaurante.

Mercado São Pedro. Av. Visconde do Rio Branco 55, Niterói — 2719-2600. Seg a qua, de 6h às 15h.

Atenção: Ladrões preferem roubar carros populares

                       Palio, da Fiat, o mais roubado

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Antes de gastar o seu dinheiro do FGTS ou coisa e tal, é melhor ficar sabendo de uma triste notícia, seja ela para São Paulo ou qualquer outro estado brasileiro. De acordo com levantamento feito pela empresa de monitoramento Ituran, o Palio foi o carro mais roubado no ano passado em São Paulo. Tantos os carros da Fiat como da Volkswagen estão liderando na preferência dos ladrões de automóveis.

1- GOL foi o segundo mais roubado no período

2- UNO ocupa o terceiro lugar no ranking da Ituran.

3- FOX, também da Volkswagen, foi o quarto veículo mais roubado na capital paulista no ano passado.

4- FORD FIESTA foi o quinto veículo mais roubado no período do levantamento da pesquisa.

5- VOYAGE; Outro representante da Volkswagen, o Voyage ficou em 6º lugar no ranking de veículos roubados 

6- FIAT SIENA foi o sétimo carro mais roubado na capital paulista em 2016.

7- CELTA, da Chevrolet, ficou na oitava posição da pesquisa.

8- CORSA: A Chevrolet aparece com outro carro na lista: o Corsa. O veículo foi o nono mais roubado em São Paulo no ano de 2016.

9- FIAT STRADA: Quem fecha a lista dos dez veículos mais roubados na cidade de São Paulo em 2016 é o Fiat Strada.

quinta-feira, 23 de março de 2017

Goiás para todo mundo ver

Evento realizado na Embaixada do Brasil, em Lisboa, apresentou aos portugueses os atrativos do turismo religioso, de aventura e de lazer no coração do Brasil. E que tal uma boa visita a esses locais maravilhosos?

O secretário executivo do Ministério do Turismo, Alberto Alves, acompanhado de representantes do governo de Goiás e dos municípios de Trindade, Caldas Novas e Alto Paraiso, na Chapada do Veadeiros, participou, em Portugal, durante a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), de evento para promover o turismo goiano para as autoridades do setor e operadoras turísticas de Portugal e Europa. 

Os dirigentes de turismo, agências de viagem e de companhias aéreas foram recebidos pelo conselheiro da embaixada do Brasil, em Lisboa, Pedro Taunay. No encontro, os representantes brasileiros falaram sobre a diversidade de atrativos para quem vista Goiás, no Centro-Oeste brasileiro. Os três municípios goianos se destacam pela representatividade que exercem em segmentos diferentes do turismo.

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Caldas Novas

Considerado o maior manancial hidrotermal do mundo, o destino conta com parque hoteleiro diversificado, parques aquáticos e piscinas hidrotermais. A cidade recebe anualmente mais de dois milhões de visitantes de todas as idades. Além das águas termais, o ecoturismo é outra vocação no município – turistas podem desbravar o lago da Represa de Corumbá e o Parque Estadual da Serra de Caldas Novas, com trilhas e cachoeiras. Outro atrativo é o Santuário de Nossa Senhora Salete, situado no Morro do Capão. O local proporciona uma vista panorâmica da cidade, além de momentos de contemplação, meditação e reflexão. A cidade conta ainda a energia espiritual do Jardim Japonês, onde o turista passeia pela tradição budista. O turismo de eventos como o festival de música sertaneja Caldas Country contribui para a atração de turistas o ano inteiro.

Alto Paraíso

Misticismo, aventura e cachoeiras atraem milhares de visitantes do mundo inteiro a Alto Paraíso. O povoado de São Jorge é porta de entrada para o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. A área de proteção do Cerrado é considerada Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. A beleza do lugar, com mais de 120 cachoeiras catalogadas é única no “Coração do Brasil”. A região é o destino preferido dos amantes de esportes e atividades de aventura na natureza. Já o herbário de Alto Paraíso guarda as propriedades medicinais das plantas do cerrado. O clima de misticismo e espiritualidade é muito presente na cidade. A cozinha vegetariana é variada e recebe a influência de diferentes partes do Brasil e do mundo. São seguidores de rituais exotéricos que se mudaram para a Chapada dos Veadeiros e abriram restaurantes, lanchonetes e pousadas alternativas que oferecem alimentação saudável, criativa e saborosa.

Trindade

A "Capital da Fé" de Goiás, na região metropolitana de Goiânia, se destaca pelas peregrinações ao Santuário Basílica do Divino Pai Eterno. O destino religioso, de tão movimentado, já conta com a construção do quarto templo católico para receber fiéis de todas as regiões do Brasil. A devoção teve início com uma capela de palha de Buriti erguida pelos garimpeiros Ana Rosa e Constantino Xavier, casal que, em 1843, encontrou uma medalha com a ilustração da Santíssima Trindade. Durante a Festa de Trindade, a Romaria dos Carreiros reúne centenas de carros de boi. Muitos fieis saem de Goiânia a pé pela estrada de 17 Km, também conhecida como Rodovia dos Romeiros.

Fonte Ministério do Turismo

Semana Santa: aproveite roteiros de fé em Aparecida, Fátima e Nova Jerusalém

Das celebrações em Aparecida e Fátima ao teatro da Paixão de Cristo, 2017 está cheio de efemérides cristãs – e razões para embarcar em um tour temático

                
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APARECIDA - Meu olhar perdia-se em cada pessoa sentada em silêncio ao meu redor. Seus pensamentos, seus pedidos e agradecimentos, suas razões para caminhar em romaria escapavam à minha tão constante materialidade e fé na vida. Mas ali, dentro daquela imensidão da Basílica de Nossa Senhora Aparecida, a verdade é que as ânsias e desejos de seus visitantes pareciam mesmo circular invisíveis e encontrar, de alguma forma, acalento. 

A imersão espiritual a que convida o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, o maior do mundo dedicado a uma das imagens de Virgem Maria, ganha ainda mais força este ano, durante as celebrações de 300 anos da estátua da santa ter sido encontrada nas águas do Rio Paraíba, considerado um milagre para seus devotos e um sinal de Deus à Igreja. Por isso, a festa da Padroeira do Brasil, celebrada todo 12 de outubro, será ainda maior, com duração de três dias e inauguração de novos espaços ao público.

Enquanto isso, do outro lado do oceano, celebra-se o centenário das aparições de outra imagem de Maria, Nossa Senhora do Rosário de Fátima, cujo santuário fica na cidade de Fátima, em Portugal. Lá, o ápice das festividades ocorre em 13 de maio, quando seu convidado mais ilustre, o Papa Francisco, comandará a missa e a peregrinação.

Para fechar o ano de efemérides cristãs ou que nos remetem a elas, 2017 também é especial para a Paixão de Cristo, o espetáculo teatral pernambucano que completa 50 anos contando a (mesma) história dos últimos dias de Jesus a milhares de pessoas, sem perder a atratividade e visibilidade nacional.

Se é fato que o número de católicos tem diminuído – de acordo com o último censo do IBGE, de 2010, houve uma queda no porcentual de católicos no Brasil – de 73,6% da população em 1991 para 64,6% –, por outro o turismo religioso tem conquistado cada vez mais adeptos.

Em números. Segundo dados levantados pela Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) junto ao Ministério do Turismo, cerca de 17,7 milhões de brasileiros viajaram pelo País levados pela fé em 2015, movimentando R$ 15 bilhões. Vide o próprio Santuário Nacional, que bateu recorde de visitas no ano passado (12 milhões) e, neste, com a passagem da imagem de Nossa Senhora Aparecida por dioceses de todo o Brasil divulgando os 300 anos, deverá receber ainda mais devotos.

É certo que uma das explicações está no despertar de um olhar, digamos, mais mundano de setores da Igreja, que têm investido em ações de marketing e comunicação tanto para reforçar o peso da tradição, como é o caso do Santuário de Fátima, quanto para dar outra cara a instituições historicamente sisudas, mas que  precisam dialogar com as novas gerações – qualquer sintonia com as ideias menos ortodoxas do Papa Francisco não é mera coincidência. 

O Santuário de Aparecida, por exemplo, no último ano inaugurou dois espaços: uma sala de cinema 3D e um Museu de Cera. Sem contar a participação, pela primeira vez, da confecção de um samba-enredo – o da escola Unidos de Vila Maria, sobre os 300 anos da aparição. 

A outra talvez tenha a ver com o despertar dos próprios viajantes, que, mesmo   sem serem católicos, podem aproveitar o lado  cultural, histórico e artístico desse tipo de roteiro. Afinal, a quem não sabe rezar, os versos de Romaria, de Renato Teixeira, também fazem sentido: “só queria mostrar meu olhar, meu olhar, meu olhar”.


Há muitas maneiras de expressar a fé no Santuário de Aparecida. Visitar a basílica, a maior dedicada à Virgem Maria no mundo, é apenas a mais tradicional delas. A cidade é quase um “parque temático” da devoção, com atrações como museus, cinema 3D, bondinho e, claro, muita história. A infraestrutura também surpreende, com uma rede hoteleira que soma 33 mil leitos – quase a população da cidade. 

Os 300 anos da imagem, encontrada por três pescadores nas águas do Rio Paraíba do Sul, serão celebrados com uma programação especial, que ainda não foi totalmente definida. No entanto, uma das mais aguardadas promessas é a abertura da cúpula da basílica, no dia 11 de outubro. Coberta durante nossa passagem pelo santuário, nela estará representada a árvore da vida, compondo com o resto do altar, todo azulejado, uma obra de arte. Outra promessa é retirada temporária da imagem original de Nossa Senhora de seu nicho, onde fica seguramente exposta, para ser levada ao altar. 

Com ou sem programação especial, a Basílica de Aparecida pode ser visitada o ano todo. Mais de 25 milhões de tijolos erguem-se em direção às alturas numa franca provocação em nos fazer olhar para o céu. São 72 mil metros quadrados preenchidos com camadas de retângulos avermelhados que, em desalinho, dão corpo à igreja. 

A justificativa de seus artesãos e responsáveis para a escolha do material de construção é, antes de tudo, espiritual: “Nós viemos do barro de Deus e para lá vamos voltar”, explica uma das guias, Zenilda Cunha. A justificativa pode até parecer litúrgica demais, mas, no Santuário Nacional de Aparecida, onde está a basílica, há significados em todos os detalhes. 

Todo desenhado em ondas de três cores (uma alusão ao movimento do Rio Paraíba), o chão dos corredores externos à basílica, construída entre 1955 e 1980, já indica o mundo de representações que é o Santuário. Seguindo por ele, um círculo cheio de peixes de repente está abaixo de seus pés. À frente, uma das 21 portas que dão acesso à igreja principal construídas no formato de mão – os dedos são os cinco vitrais acima de cada uma delas.

Não importa para qual direção se olhe, nem por qual dos quatro lados se escolha adentrar a catedral erguida em formato de cruz, de estilo neo-românico e feita para comportar cerca de 35 mil pessoas. Há sempre algum detalhe para ser notado – especialmente quando se está acompanhado de um guia como Zenilda, que há 10 anos faz o tour que ela chama de “pequena peregrinação”, exclusivo a hóspedes do Hotel Rainha do Brasil.

Das laterais, por exemplo, você não enxergará a cruz vazada no centro. Das alas norte e sul, será impossível ver um curioso ponto de luz que parece emanar da imagem da Virgem Maria desenhada bem acima da porta principal, em direção ao altar. Esse jogo de sentidos e luzes da decoração foi escolhido pelo arquiteto Cláudio Pastro, morto ano passado e responsável por dar cores e significados à basílica projetada por Benedito Calixto Neto.

Esse clima se repete ao redor e dentro do santuário, onde estão mais cinco capelas, entre elas a das Velas, uma das três áreas mais visitadas no santuário, ao lado da Sala de Promessas, onde são deixados entre 19 e 25 mil objetos por mês por devotos.

Tempos modernos. História e diversão se misturam no Memorial da Devoção, com uma proposta mais contemporânea. Ali ficam o Museu de Cera, que retrata personalidades como o papa João Paulo II e o astronauta Marcos Pontes, e o Cine Padroeira. Como pertencem ao grupo Dreams, o mesmo que administra o Museu de Cera de Gramado, as entrada são pagas à parte – o ingresso custa R$ 24; memorialdadevocao.com.br.

No Cine Padroeira, o show dura 15 minutos. Em uma sala temática – as paredes são decoradas com árvores, os bancos simulam troncos e a música é Romaria –, conta-se a trajetória dos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida, do surgimento da imagem nas águas do Paraíba do Sul, passando por milagres e sua proclamação como “Rainha e Padroeira do Brasil”, em 1930, durante o governo Getúlio Vargas. 

Áreas anexas. Embarcar no bondinho aéreo em direção ao Morro do Cruzeiro também é uma maneira de peregrinar e ter uma bela vista da cidade. Fruto de uma parceria de 2014 com a BondTur, o teleférico conta com 47 cabines que percorrem uma extensão de 1.170 metros, a 685 metros de altitude. Os ingressos custam R$ 28; fecha às terças-feiras. 

Chegando ao Morro do Cruzeiro, onde milhares de pessoas se reúnem todos os anos para a Via Sacra na Sexta-feira da Paixão, encontra-se, além da vista, painéis de cimento com as 14 estações da Via Sacra e o cruzeiro de 25 toneladas.

Ainda fora do Santuário Nacional, mas parte essencial de sua existência, está o Porto de Itaguassu, onde, diz a história, a imagem de Nossa Senhora teria sido encontrada. Barqueiros fazem o passeio pelo Rio Paraíba até o porto; informe-se no seu hotel sobre saídas e valores.

NÃO PERCA:

1. Imagem original. Conta-se que o pescador João Alves jogou a rede três vezes no rio: da primeira, veio a imagem de terracota; na segunda, a cabeça da santa; e, na terceira, muitos peixes. A Princesa Isabel virou devota e, em 1888, deu à santa uma coroa de ouro, cravejada de diamantes e rubis, que está ali até hoje. A imagem fica no piso térreo da Basílica.

2. Museu de Cera. Guarda estátuas de devotos do passado (como Getúlio Vargas), do presente (Ronaldo) e celebridades religiosas, como Madre Teresa de Calcutá, os papas João Paulo II, Bento XVI e Francisco. Até 31 de julho, a exposição Didi, o Devoto Trapalhão homenageia Renato Aragão, última estátua inaugurada no museu.

3. Basílica Velha. Dá para chegar à igreja erguida entre 1745 e 1888 pela Passarela da Fé ou de bondinho. Em estilo barroco, a igreja ainda recebe missas.

4. Centro de Apoio ao Romeiro. O Centro de Apoio ao Romeiro tem uma praça de alimentação com 380 lojas, presentes religiosos, caixas eletrônicos, parque de diversões e um aquário, além de pontos de informação. 

SAIBA MAIS:

Onde ficar. A Pousada do Bom Jesus funciona num edifício do fim do século 19 inspirado no Palácio de Versalhes. Ali se hospedaram Madre Paulina e os papas João Paulo II, Bento XVI e Francisco; diárias a partir de R$ 215. O Hotel Rainha do Brasil pertence ao santuário e foi construído em 2012; fica a três minutos da basílica. São 300 quartos de categoria única e oferece comodidades como a gratuidade do tíquete do estacionamento do santuário ou transfers até ele, visitas guiadas noturnas pelo santuário e visita ao museu de cera. Diárias desde R$ 237.

Como ir. De carro são pouco mais de 2 horas a partir da capital seguindo pela Rodovia Ayrton Senna, e há ônibus saindo do Terminal Rodoviário do Tietê diariamente - na Viação Cometa custa em média R$ 46,50. O estacionamento do santuário tem 6 mil vagas e custa, para veículos de passeio, R$ 15 o dia todo. Há também um ponto de táxi dentro do santuário.

Pacotes. A CVC leva para a região de Aparecida em setembro. Serão ao todo seis noites, sendo duas em Campos do Jordão, duas em Aparecida e duas em São Paulo – para quem mora na capital, é possível fechar apenas quatro noites. O pacote completo custa desde R$ 1.198 por pessoa e inclui transporte em ônibus de turismo, hospedagens com café da manhã, ingresso para o Memorial da Devoção e, em São Paulo, visita ao Santuário Mãe de Deus, com missa do Padre Marcelo Rossi.

Já a Catedral Viagens montou dois roteiros dentro do 300 anos 300 paróquias, cuja proposta é levar grupos de igrejas para passar quatro noites em Aparecida, com passeios também para Frei Galvão e Campos do Jordão ou para Frei Galvão e Paraty. Os pacotes são personalizados e inclui guia, transporte, ingressos para as atrações e hospedagem com café da manhã e janta. Os preços variam entre R$ 1.499 e R$ 2.500, dependendo do hotel escolhido e da forma de transporte.

Site. a12.com/santuario-nacional.

                   
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FÁTIMA

Nome de uma das mais tradicionais cidades portuguesas, a pouco menos de duas horas de Lisboa, e de uma das imagens da Virgem Maria dentro da fé cristã, Fátima atrai a atenção de peregrinos há exatos cem anos – e, há muito mais tempo, de interessados em percorrer a história de Portugal nas calçadas e ruas extreitinhas de seus mais encantadores lugares.

Localizada em Ourém, Fátima é uma freguesia – vale explicar que, no país, freguesias são as menores divisões administrativas de um município – de apenas 12 mil habitantes, e que recebeu cerca de 6 milhões de visitantes em 2016 em seu Santuário Nacional do Rosário de Nossa Senhora de Fátima, com seus 72 mil metros quadrados.

A história de Fátima (e de seu nome) começa com uma lenda anterior à centenária que a tornou famosa. Domínio árabe durante a guerra de reconquista cristã, o território ao norte de Portugal teria se configurado como tal a partir da união da princesa mourisca Fátima com o cavaleiro templário Gonçalo Hermingues. Ela teria se convertido ao cristianismo e mudado seu nome para Oureana, motivo pelo qual a freguesia acabou sendo batizada com o nome católico, enquanto o município ficou com o mouro. 

Tanto quanto Aparecida, Fátima foi ganhando força turística desde que, em 1917, três crianças pastoras – os irmãos Francisco e Jacinta e a prima deles, Lúcia – relataram ter visto a santa ao longo de cinco meses. A narrativa ultrapassou os limites do povoado de Aljustrel, onde moravam os três, conquistou devotos de todos os cantos e, em 2017, coloca Fátima no centro do turismo português com as comemorações do centenário das aparições.

Iniciadas em 2010, as celebrações atingem seu ápice em 13 de maio, data da primeira aparição – e quando o Papa Francisco estará no local para rezar uma missa. Os eventos, que incluem performances, conferências, orações e apresentações musicais, vão até 27 de novembro. Tudo será transmitido no site oficial do santuário, onde é possível conferir a programação: fatima.pt/pt.

Pedido realizado. A primeira igreja erguida em homenagem à Nossa Senhora foi a Capelinha das Aparições, em 1919. Ali seria o ponto exato onde a santa teria pedido para que os devotos construíssem um templo em sua homenagem.  Além da Capelinha das Aparições, o santuário é composto por outras partes, como as basílicas do Santíssimo, com as estátuas dos papas João Paulo II e Paulo VI, e a de Fátima, o local mais visitado de todo o santuário. 

Projetada pelos arquitetos Gerardus Samuel van Krieken e João Antunes, a basílica, inaugurada em 1953, foi construída com a pedra calcária da região, branco do mar. Na parte externa, a torre expõe 62 sinos; na interna, a capela-mor conta com 14 altares laterais, vitrais que exibem a ladainha de Nossa Senhora de Fátima e um mosaico da Via Sacra. Na basílica também estão depositados os restos mortais dos três pastores – Lúcia morreu em 2005, aos 97 anos, e Francisco e Jacinta  pouco depois das aparições, em 1919 e 1920, respectivamente.

Entre as duas basílicas, o Recinto da Oração é um espaço aberto de 30 mil metros quadrados, com capacidade para 330 mil pessoas, que deverá ser totalmente ocupado nos próximos dias 13 de cada mês, durante as celebrações do jubileu. 

Como antigamente. Além da basílica, vale visitar a Vila de Aljustrel, onde estão as casas em que viviam as crianças na época das aparições. O dia a dia do início do século 20 pode ser sentido dentro da Casa-Museu de Aljustrel, que pertenceu à madrinha de Lúcia. Dividida em ciclos temáticos (das profissões, do pão, do traje e da casa), a coleção é quase uma viagem no tempo. 

Também é possível visitar a casa dos irmãos Francisco e Jacinta, que foi reconstruída. Lúcia, que se tornou freira carmelita, doou sua casa ao santuário em 1981 – hoje, o local serve como posto de informações. 

A Via Sacra passa pelas estátuas das três crianças e do anjo que apareceu a elas antes da santa 

NÃO PERCA:

1. Capelinha das Aparições. Construída em 1919, no local onde teriam ocorrido cinco das seis aparições de Nossa Senhora às crianças Jacinta, Francisco e Lúcia. O local é aberto ao público e tem uma imagem da santa de 1920.

2. Caminho dos Pastorinhos. A Via Sacra tem 14 estações e 2 km, ligando o Santuário à Vila de Aljustrel, onde viviam as crianças. Veja também o calvário húngaro, presente dos católicos da Hungria ao santuário.

3. Museu do Santuário. A mostra permanente Fátima Luz e Paz traz variadas ofertas de devotos e preciosidades como a coroa de Nossa Senhora de Fátima cravada com a bala do atentado sofrido pelo papa João Paulo II em 1981. 

SAIBA MAIS

Onde ficar. Grande parte dos turistas passa apenas o dia em Fátima. Mas há hotéis na freguesia, como os sete do grupo Fátima Hotels, com diárias a partir de R$ 260.

Como ir. Para maio, o trecho SP – Lisboa – SP sai desde R$ 4.253 na TAP, voo direto de 9h. Na KLM sai a partir de R$ 4.935, com conexão em Amsterdã e 15h, em média, de viagem. E na Iberia, desde R$ 4.904, com conexão em Madri e tempo médio de 15h de viagem. De Lisboa a Fátima, são cerca de 130 km; é possível alugar carro ou embarcar em um dos dos ônibus diários da Rede Expressos – 43,20 euros (R$ 145) ida e volta. 

Quanto custa. A entrada no santuário, no museu e nas casas dos pastores é gratuita, assim como o estacionamento. Para visitas guiadas, é preciso agendamento.

Pacotes. Com a Catedral Viagens, 6 noites entre Fátima, Tomar, Batalha, Alcobaça, Nazaré, Óbidos, Sintra, Cascais e Lisboa, com aéreo, ônibus com guia e hospedagem; a partir de R$ 7.289. Na CVC, sete noites, com paradas em Fátima, João Madeira, Coimbra e Lisboa, com hospedagem, passeios, café da manhã e duas refeições extrasvisita a adegas, a partir de R$ 4.684 por pessoa.
Site.  fatima.pt/pt .

                  
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NOVA JERUSALÉM


É no meio do sertão semiárido que um Jesus ocidentalizado caminha pelo Palácio de Herodes, rei de Israel, ao lado de seus sacerdotes. Sob um clima de tensão, recusa-se a irromper um milagre conforme o pedido do rei, que, irritado com a desobediência, manda o profeta de volta a Pôncio Pilatos, procurador de Roma. Nesse momento, o público se levanta e segue até o quinto dos nove palcos onde é encenada a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém. É a hora do tão aguardado julgamento do protagonista, cujo final já é, sem dúvida, o maior spoiler de que se tem notícia.

Há 50 anos, essa mesma história, fruto de um conjunto de escritos bíblicos conhecidos como Novo Testamento, é contada sobre os palcos do Teatro Nova Jerusalém, na peculiar cidade de Brejo da Madre de Deus, em Pernambuco. A cada edição, são cerca de 70 mil espectadores ao longo da curtíssima temporada – este ano, de 8 a 15 de abril.

“O que comemora 50 anos no Brasil?”, questiona, com orgulho, Robinson Pacheco, coordenador geral da Paixão de Cristo e presidente da Sociedade Teatral de Fazenda Nova. Apesar da temática, Robinson afirma que não se trata de um espetáculo religioso. “É um evento teatral, de cultura”, diz. 

Como tal, patrocínios – entre eles o da TV Globo, que transmite o espetáculo no Sábado de Aleluia –, nomes conhecidos no elenco, efeitos especiais, mudanças de figurinos e cenários e investimento em novas mídias estão na conta do sucesso. 

Seguindo uma constante, os principais personagens continuam sendo interpretados por rostos midiáticos. Este ano, Rômulo Neto será Jesus; Letícia Birkheuer, Maria; Adriana Biroli viverá Maria Madalena; Joaquim Lopes, Pilatos; Raphael Viana faz o vilão Herodes; Aline Riscado, Herodiades; e Jesus Luz, o apóstolo João. 

À frente da empresa que, sem fins lucrativos, monta o espetáculo móvel em nove palcos diferentes, espalhados pelos nada modestos 100 mil metros quadrados de área do Teatro Nova Jerusalém, o maior ao ar livre do mundo, Robinson Pacheco ajuda a coordenar uma equipe de 50 atores, 400 figurantes e centenas de outros profissionais responsáveis por contar, por 2h30, os últimos dias na vida de Jesus Cristo. 

Nas ruas. Antes de tomar as atuais dimensões, a Paixão de Cristo era encenada nas ruas de terra da vila de Fazenda Nova, em Brejo da Madre de Deus, sob o nome de Drama do Calvário. Epaminondas e Sebastiana Mendonça, avós de Robinson Pacheco, foram os mentores da peça. “Minha avó gostava muito de teatro, de arte”, diz, enquanto o avô, comerciante, viu na ideia uma chance de atrair gente à cidade e, com isso, movimentar o comércio.

E não é só na coordenação do espetáculo que estão os traços da veia artística da família de Robinson. Para além de novos cenários e figurinos, as novidades de 2017 incluem a inauguração de dois monumentos logo na entrada do teatro. Um deles homenageia Plínio Pacheco, pai do diretor e mentor da Paixão de Cristo e do Teatro Nova Jerusalém; e seu fiel companheiro, o operário Cazé, que por 40 anos trabalhou e ensinou a arte de transformar pedra bruta em angular para erguer o espaço. O outro é uma réplica de  Pietà, da obra-prima de Michelangelo. mas com os rostos de Diva e Luiz Mendonça, mãe e tio de Robinson, que viveram por anos os papéis de Maria e Jesus na época da Fazenda Nova.

Além do espetáculo. A 200 quilômetros do Recife, Brejo da Madre de Deus ganhou fama por causa da visibilidade da Paixão de Cristo, é verdade. Mas a pequena cidade no agreste nordestino, de aproximadamente 48.500 habitantes, reserva outras peculiaridades e atrações que podem valer a passagem por ela, mesmo fora da Páscoa, a começar pelo próprio Teatro Nova Jerusalém, aberto à visitação durante o ano inteiro.

No centro histórico, além de casarios do século 19 e igrejas que remontam ao século 18, quando Brejo da Madre de Deus foi povoado por portugueses, encontra-se ainda o Museu Histórico da cidade, com acervos arqueológicos e paleontológicos. O espaço está em reforma, mas, segundo a irmã de sua fundadora e atual responsável pelo atendimento do espaço, Dona Margarida, a previsão é reabrir em junho deste ano – mas ela pede, por via das dúvidas, para confirmar no 81-3747-1259.

NÃO PERCA:

1. Teatro Nova Jerusalém. O local onde o espetáculo é encenado em nove palcos está aberto à visitação o ano todo. Fora da época das encenações, é possível percorrer todo  o espaço, uma verdadeira cidade murada e cheia de colunas.

2. Caruaru. A cidade que se intitula dona do “maior São João do mundo” está a apenas uma hora dali. Durante a época dos festejos juninos, é possível juntar os dois programas em uma mesma viagem.

3. Sítio arqueológico Furna do Estrago. Na necrópole pré-histórica foram encontrados, na década de 1970, objetos cerâmicos e de madeira, joias e ossos humanos de povos primitivos que viveram na região. 

4. Em meio à natureza. Tanto a Serra do Ponto, que serviu de cenário para O Auto da Compadecida (2000), quanto a Mata do Bitury são ideais para praticar rapel ou trekking, fazer trilhas e até acampar.

Ingresso. De R$ 100 a R$ 140; novajerusalem.com.br.

Onde ficar. Destaque para a Pousada da Paixão, dentro da cidade-teatro. Ela é toda temática: na Arena dos Centuriões funciona o salão de jogos; na Arena dos Gladiadores, os campos esportivos; a área da piscina e da sauna funciona na Termas de Herodes; e o restaurante Recanto da Ceia serve o jantar da Santa Ceia e coquetéis batizados – porque ninguém é de ferro - de Prazeres de Herodes e Pura Paixão. Há pacotes especiais para a Páscoa e São João, por exemplo. O da Páscoa inclui ingresso para um dia de espetáculo e, no segundo dia, o hóspede pode participar como figurante da peça – para as datas que ainda restam, a diária mais em conta sai por R$ 3.300 duas diárias para o casal, incluindo traslado desde o aeroporto e pensão completa.

Como ir. Para abril, o trecho direto SP – Recife – SP sai por R$ 600 na Gol e R$ 889 na Avianca.  A cidade-teatro está a 200 km do Recife. De lá, as opções são alugar um carro ou contratar um receptivo, como a Lucky, que de 8 a 15 de abril terá saídas diárias para o teatro partindo do Recife e de Porto de Galinhas por R$ 88 por pessoa.

Pacotes. A  CVC é parceira oficial do espetáculo e oferece um pacote de 4 noites com saída em 12 de abril e hospedagem no Recife. A partir de R$ 1.658 por pessoa, em apartamento duplo, com café, traslado, ingresso e city tour.

Site.  novajerusalem.com.br.