sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Lazer diferente no Sul do país:

Dupla gaúcha inventa 'surfe a cavalo' e divulga a modalidade em vídeo; surfista segura corda presa a cavalo enquanto desliza em riacho.
Idealizadores exaltam relação entre o surfista e o gaúcho 'campeiro'.

 



A praia é substituída por um riacho. A onda dá lugar ao cavalo, montado por um gaúcho de bombachas. É assim que um bem-humorado vídeo apresenta uma nova modalidade de um esporte em alta no Brasil: o surfe a cavalo, ou "el surf criollo". A criação é de Lucas Arsego Zuch e Eduardo Linhares da Silva, ambos de 25 anos, amigos e proprietários do Surfari, empresa de comunicação voltada à cultura do surfe.

No "surf criollo", é preciso duas pessoas. Uma conduz um cavalo à beira de um riacho. A outra se segura a uma corda semelhante à usada no wakeboard enquanto "surfa" sobre a água, usando uma prancha de surfe. A dupla se reveza nas funções, e ambos demonstram habilidade ao subir direto na prancha, sem precisar se agachar. Além dos dois idealizadores, os amigos Ramon Giron, que cedeu o campo para a prática do esporte, e Felipe Poletto, o Pipo, também se arriscam na "sanga". Brincando, os sócios explicam que a ideia é mostrar uma relação que para muitos é inusitada: entre o surfista e o gaúcho "campeiro".

"São muitas coisas em comum, o fato de estarem sempre ligados à natureza, depender da natureza para se satisfazer, ter cavalo ou uma prancha, meios diferentes, mas com alguma coisa entre o mar ou a terra", conta Silva, que vê muitas diferenças entre o surfista gaúcho e o carioca, que segundo ele simboliza o esteriótipo do brasileiro que pratica o esporte. "Não somos ‘meninos do Rio’ cabeludos e bronzeados, somos mais batalhadores. Aqui faz frio e é longe da praia. As condições não são tão boas".

Apaixonados pelo surfe, tanto Zuch quanto Silva conhecem bem a lida do campo, comum no interior do estado. O primeiro tem familiares em Carazinho, no Norte do estado, enquanto o segundo é natural de Uruguaiana, na Fronteira Oeste gaúcha e a mais de 600 km de Porto Alegre. Foi ainda durante a adolescência na cidade fronteiriça, em 2004, que Zuch começou a inventar a nova modalidade.

"Pegamos uma prancha de sandboard, prendemos ao cavalo e filmamos. Foi o primeiro vídeo que eu editei. Nem tinha YouTube naquela época", conta.

Quando já era sócio da Surfari, Silva foi avisado pelo amigo Ramon Giron que uma enchente na cidade de Montenegro, no Vale do Caí, deu condições à prática que Eduardo inventara há uma década. Junto com o amigo, ele levou a prancha e os equipamentos para gravar o vídeo e divulgar na web.

"Fomos de sangue doce e acabou acontecendo. Era uma manhã de sol bem forte. Colocamos a ‘pilcha’ [indumentária típica do gaúcho] e saímos tocando o ‘criollo’. O cavalo andou muito bem, e a prancha andou legal. Na primeira tentativa, já vimos que era aquilo mesmo", conta Silva.

Com o objetivo de divulgar as particularidades do surfista gaúcho, a dupla inscreveu o vídeo de pouco menos de cinco minutos de duração no Mimpi, festival de filmes de surfe e skate realizado em Porto Alegre e no Rio de Janeiro com apoio da Surfari. "A ideia era inscrever não para ganhar, mas pelo menos para passar lá para o pessoal ver, mesmo. Participamos da organização para apoiar, e não para a competição. E passaram em horário nobre, logo antes da premiação", conta.

Zuch se diverte ao lembrar a incredulidade dos espectadores, em sua maioria cariocas. "Eles não estavam entendendo o que estava acontecendo. Era um misto de surpresa e descrença", conta.

No vídeo, Silva se apresenta como "Taura Cura", e explica que o cavalo usado na prática é o crioulo, "porque é baixo, ligeiro e não cansa". Acostumado a trabalhar com a raça, o veterinário Fernando Paixão Lisboa garante que a prática não causa dano algum à saúde do animal. "É um cavalo muito rústico, e no serviço normal, de campo, faz vários tipos de esforço. É preparado para isso", afirma. "Seria a mesma força de laçar um boi", compara.

Ao ser contatado pelo G1, Lisboa comentou que, há algum tempo, havia visto vídeo de uma prática semelhante, "de uma gurizada lá de Uruguaiana". Possivelmente, era o ainda adolescente Eduardo Linhares da Silva, na brincadeira em que tudo começou.

Você sabe escolher bem as frutas?



Preste atenção nessas 3 dicas para escolher as melhores. A melancia é exemplo de fruta da época que é ótima para hidratar o corpo. Incluir frutas nas refeições diárias é uma das mais repetidas recomendações no verão. Além de saborosas, elas ajudam a manter o corpo hidratado e ainda trazem diversas contribuições para a saúde.

O primeiro passo é verificar quais são as “frutas da época”. O Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) possui uma tabela que indica os melhores meses para comprar cada tipo de fruta, verdura e legumes, confira aqui. Elas são mais frescas, possuem menos agrotóxicos e, geralmente, apresentam um custo menor já que aumenta a oferta dos produtos. E como na natureza nada é por acaso, as frutas (quando produzidas e colhidos em seu ciclo natural) oferecem os nutrientes necessários ao organismo em cada época do ano. Exemplo de frutas da estação: melancia, abacaxi, manga.

Apesar de serem deixadas de lado, muitas vezes o aspecto machucado é apenas superficial, ainda há muito que se aproveitar do alimento. Pense que se ela não for vendida, ela pode ser descartada pelo vendedor – muito triste para um país em que mais de 10 milhões de pessoas ainda passam fome. Optar pelas frutas mais “feinhas” também pode ser uma maneira de garantir um desconto na compra.

Às vezes não tem jeito, é preciso também saber quando rejeitar uma fruta que já passou do ponto. No caso das bananas, por exemplo, é normal que ela tenha alguns pontos pretos, mas se ela estiver muito madura só compre se for para fazer doce. Se estiver solta, fora do cacho, veja se ainda tem o talo – pois sem eles haverá proliferação de minúsculas moscas que podem fazer mal a saúde. Manchas escuras também são um bom indício para escolher manga, quando estão assim significa que a polpa está machucada. Para escolher um abacaxi, opte pelos mais amarelos e com os gomos da casca mais abertos. Também cheire a fruta, se tiver um perfume doce está no ponto, se o aroma for muito forte indica que já apodreceu.
Hambúrguer de feijão, saiba como fazer

  



Se você quer substituir a carne vermelha no seu dia a dia, ou não sabe o que fazer com aquela panela de feijão que sobrou do final de semana. Não fique preocupada (o) porque nós temos a solução. Veja a dica:

Hambúrguer de Feijão

Ingredientes:

- Azeite à gosto

- 1 cebola picada

- 2 dentes de alho amassados

- ¼ xícara (chá) de cenoura ralada

- ¼ xícara (chá) de berinjela picada miudinha

- 3 xícaras (chá) de feijão cozido e temperado

- 2 colheres (sopa)de shoyu macrobiótico

- 1 colher (café) de páprica

- Pimenta do reino moída na hora

- 1 ½ xícara (chá) de aveia em flocos

- 1 punhado de coentro e salsinha picadinhos

- Suco de ½ limão

Como fazer:

Em uma panela grande refogue a cebola e o alho em azeite. Junte a cenoura e a berinjela e cozinhe com a panela tampada até os legumes amolecerem. Acrescente o feijão cozido, o shoyu e mexa bem, amassando um pouco os grãos de feijão. Junte a aveia e deixe cozinhar, mexendo de vez em quando, até a aveia amolecer. Se o líquido se evaporar antes, junte uma xícara de água. Quando a mistura estiver bem grossa e desprendendo do fundo da panela, desligue o fogo. Junte o restante dos temperos e o limão. Espere esfriar e faça bolinhos com as mãos, e achate para ficar no formato de mini hambúrguers (não muito finos). Asse em forno (200ºC) em uma assadeira untada com azeite, até ficar dourado dos dois lados (virando neste meio tempo).

Bem Estar: Limpe a casa sem agredir sua saúde e o meio ambiente

Muitos produtos industrializados podem ser substituídos por receitas naturais caseiras.

  

Uma boa forma de levar sustentabilidade para o dia a dia é começar pelas pequenas coisas, em especial aquelas que cada um faz dentro de sua casa, como reciclar o lixo e consumir alimentos orgânicos. Para além disso, muitas pessoas estão substituindo o uso de produtos de limpeza industrializados por receitas caseiras ou marcas de ecoprodutos.

Nessa busca por levar sustentabilidade para dentro de casa, a preocupação com a saúde caminha lado a lado com a vontade de adotar posturas menos nocivas ao meio ambiente. “O excesso de produtos de limpeza pode machucar tanto a pele quanto o sistema respiratório. A pele pode ficar avermelhada ou com lesões. Em geral, as mãos e o colo são as regiões mais acometidas”, alerta a Dra. Ana Paula Moschione Castro, diretora da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia).

E foi justamente por conta de uma alergia que a socióloga Renata Czekay trocou o detergente para lavar a louça pelo sabão de coco. “Minha pele das mãos sempre descamava. Os detergentes são muito fortes, minha sensação é que eles têm muita química”, conta. Renata também utiliza álcool, misturado com cravo ou alecrim, para limpar superfícies. “Além de ser eficaz, gosto porque a casa fica com um perfume mais peculiar”, explica.

A preocupação com a saúde foi determinante para a mudança de hábito do artista multimídia paulistano Dudu Tsuda. “Deixei de usar produtos industrializados para limpar minha casa por não querer tocar com a minha pele em nada que eu não pudesse ingerir. É simples, mais saudável e econômico”, explica. Tsuda utiliza uma mistura de água, álcool e vinagre para limpar todas as superfícies de casa. “Todas essas substâncias podem ser ingeridas”, ressalta.

O artista tem dois gatos e um cachorro, e a preocupação com os animais é mais um motivo para não utilizar produtos de limpeza industrializados. “Uso álcool com cravo como inseticida natural. No verão, acrescento óleo de Neem na mistura, para reforçar a ação. Aqui em casa não tem pulga nem formiga, e olha que tenho piso de taco, e pulgas adoram taco”, comemora ele.

O vinagre, além de ser muito utilizado nessa mistura caseira com álcool, também é eficaz como substituto para outros produtos. A advogada carioca Izabel Kloske trocou o amaciante por ele no enxágue de toalhas, jeans e casacos. Outra dica de Izabel é utilizar bicarbonato de sódio para limpar os metais dos banheiros e as panelas.

Especializada em direito ambiental, conta que sua profissão a aproximou de outras áreas de conhecimento que a levaram a reduzir drasticamente o uso desses produtos industrializados na limpeza de sua casa. “Conheci muitos engenheiros químicos com o meu trabalho, e também fiz pesquisas por conta própria. Há muito tempo me preocupo com o meio ambiente”. Hoje, além de trabalhar como advogada, ela também é blogueira e escreve sobre dicas para uma vida doméstica mais sustentável. “Pode parecer pequeno, mas várias pessoas estão despertando para a necessidade de conciliar os interesses e adotar práticas sustentáveis”, explica, se referindo à militância digital.

A Allianz Seguradora separou algumas dicas de como limpar sua casa:

Prepare seu próprio multiuso: junte 3 colheres (sopa) de bicarbonato de sódio e 1 copo de extrato de raspa de juazeiro (árvore típica do Nordeste) – as raspas você encontra em lojas de produtos naturais – com um frasco de vinagre de maçã. A solução tem validade de até seis meses se for guardada bem fechada e à sombra.

Mais utilidades do vinagre: o vinagre também pode ser utilizado para retirar a sujeira que adere no fundo das panelas. Basta colocar água e quatro colheres de sopa de vinagre dentro do utensílio, levar ao fogo e deixar ferver.

Para limpar a geladeira: usar industrializados dentro da geladeira é desaconselhável, pois os produtos podem liberar compostos que prejudicam a saúde de quem ingerir os alimentos ali armazenados. Utilize uma mistura de água, bicarbonato de sódio e sabão em pedra.

Tá caro o material de limpeza no supermercado?


Veja 12 dicas para usar frutas cítricas na limpeza doméstica. As frutas cítricas podem ser grandes aliados na hora da limpeza.

 




As frutas cítricas, principalmente o limão e a laranja, podem ser grandes aliados na hora da limpeza doméstica. Com o auxílio de outros itens simples, como o vinagre e o bicarbonato de sódio, é possível substituir boa parte dos produtos de limpeza industrializados. O site TreeHugger deu algumas dicas e o CicloVivo, que nós copiamos, separou 12 delas. Veja quais são.

1. Spray multiuso

Essa solução é muito simples. Para fazê-la, basta colocar no mesmo recipiente
cascas de frutas cítricas e vinagre. Deixe a mistura descansar por duas semanas. Tire as cascas e acrescente água ao vinagre, em proporção 1:1. Ele está pronto para o uso e pode ser aplicado em superfícies de pedra, porcelana, mármore, granito, laminado e cerâmica. Também é possível adicionar canela ou casca de  abacaxi para variar o aroma.


2. Sabão de limpeza

Misture: 2 colheres de sopa de suco de limão espremido na hora, ½ colher de chá de sabão líquido, ½ colher de sabão em pó (de sódio), 1 colher de chá de borato de sódio (bórax) e 2 xícaras de água quente. Após dissolver tudo, coloque a solução em um frasco e ela está pronta para o uso.

3. Limão e água, utilizados na mesma proporção, podem ser aplicados sobre as manchas na área da axila em camisas.

4. O suco de limão também pode ser usado para tirar manchas de tinta das roupas. O ideal é aplica-lo logo que a mancha acontece e depois lavar a peça em água fria.

5. Mofo e manchas de ferrugem nas roupas também não resistem a uma boa mistura de limão com sal. Deixe a roupa secar ao sol e repita até que a peça esteja limpa.

6. Colocar uma xícara de café de suco de limão fresco na máquina de lavar roupa durante o ciclo normal de lavagem remove manchas e deixa o branco ainda mais iluminado.

7. Misturar o suco de limão com o bicarbonato de sódio resulta em um alvejante natural e muito eficiente.

8. Turbinar o detergente

Colocar uma colher de chá de suco de limão no detergente líquido o deixa muito mais potente contra a gordura.

9. Ariar panela

Esfregar a metade do limão sobre a panela ou usar um pano encharcado em suco de limão ajudam a dar brilho e reduz o esforço na hora da lavagem.

10. Bom ar

Misture limão e água para fazer um spray refrescante. Espalhe a solução pela casa.

11. Limpar o micro-ondas

Alguns alimentos tendem a deixar um cheiro forte no forno micro-ondas. Esse problema pode ser facilmente resolvido se você colocar para esquentar meio limão em um pote de água por três minutos na potência alta.

12. Polidor de Móveis

Misture ½ copo de suco de limão em 1 copo de azeite de oliva. Essa solução pode ser usada para dar brilho em móveis e em pisos de madeira.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Olha só que legal! Gel da fralda para bebê pode salvar sua planta caseira.

  



As plantas que temos em casa são as que mais sofrem com as altas temperaturas e falta de água. Some-se a isso o tempo que passamos fora, e com isso muitas vezes esquecemos de regar os vasos adequadamente. Uma alternativa que pode auxiliar você a não chegar em casa e encontrar sua samambaia toda murcha é usar um ingrediente a princípio muito estranho, mas que será muito útil: o gel das fraldas infantis. 

Formada por polímeros que absorvem líquidos, eles podem reter até 15 vezes o seu peso em água ou qualquer outro tipo de água, sendo um produto biodegradável e que não prejudica o desenvolvimento das plantas. Ao contrário: os líquidos que ela retém são liberados aos poucos quando misturados na terra do vaso, proporcionando a umidade necessária para as raízes, sem encharcá-las e matar a planta por excesso de água. 

Existem no mercado produtos feitos com esse gel, mas você pode fazer um teste aproveitando uma fralda limpa do seu filho ou do filho de uma amiga, vizinha, prima, quem for! O gel de uma fralda infantil rende em média 6 copos de gel hidratado.

Veja como é fácil:

- Retire o gel da fralda limpa, rasgando os fundos onde os polímeros se encontram (geralmente no meio da fralda).

- Coloque o gel em um balde, e coloque água até a sua metade e aguarde de um dia para outro.

- No dia seguinte, você vai notar que os polímeros dobraram de tamanho. Se você colocar mais água e deixar de molho por mais um dia, notará que a massa irá aumentar ainda mais.

- Misture bem partes iguais desse polímero já reidratado com terra própria para plantio.

- Depois, basta usar a mistura para replantar os seus vasos e canteiros de plantas.

- Faça a rega com água somente ao notar que a terra deixou de estar úmida.

- Além de economizar água, você ganha mais tempo para fazer outras coisas.

Ambev engana consumidor ao lançar guaraná Black




Guaraná Antarctica 'sabor açaí' não tem açaí nos ingredientes do rótulo, e sim cenoura roxa. Ausência gera polêmica entre consumidores nas redes sociais. Empresa diz que utilizou na formulação 'notas de aroma natural de açaí'. A marca é patrocinadora do BBB 15, da Globo.

Fonte G1

O Guaraná Antarctica Black lançado neste mês pela Ambev tem gerado polêmica nas redes sociais. Anunciado como uma mistura do tradicional refrigerante com o "sabor do açaí", a bebida levantou dúvidas de consumidores ao não citar a fruta na lista de ingredientes descritos no rótulo.

Na lata à venda pelo país, o produto é descrito como "Frutas da Amazônia: guaraná e sabor açaí". Na sequência, são listados os seguintes ingredientes: água gaseificada, açúcar, extratos de cenoura roxa e hibisco, extrato de guaraná, corante caramelo IV, acidulantes, ácido fosfórico e ácido cítrico, emulsificante goma acacia, aromatizante e regulador de acidez citrato de sódio.

Procurada pelo G1, a Ambev reafirmou a informação usada na campanha de divulgação do refrigerante, que apresenta o Guaraná Antarctica Black como "um novo líquido que combina o autêntico Guaraná Antarctica com o sabor do açaí".

Questionada se o refrigerante tem ou não açaí na sua composição, a empresa encaminhou o seguinte posicionamento:

"Na formulação, utilizamos notas de aroma natural de açaí para compor o aroma final do produto. Por isso, devido a uma questão técnica, o aroma natural de açaí não está discriminado entre os ingredientes, mas segue declarado na lata e na comunicação como "Frutas da Amazônia: guaraná e sabor açaí".

Na página da marca no Facebook, consumidores postaram mensagens cobrando explicações da empresa.

"Achei que é propaganda enganosa, apesar de constar na embalagem sabor açaí, de fato o produto não leva açaí. Nos ingredientes consta cenoura roxa e hibisco. Açaí que é a base da propaganda não consta", protestava uma internauta. "Guarana Black? Deveria ser red pq é vermelho. Ao olhar o rótulo está dizendo que tem extrato de cenoura roxa e hibisco. Onde isso é frutas da Amazônia? E o açaí onde entra?", questionava outro.

O refrigerante está sendo oferecido nas versões lata 350 ml e PET 2 litros nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Para o lançamento do produto foi criada a campanha “Se Joga No Escuro”, instigando a curiosidade do público nas ruas e na internet. A marca estimulou internautas a postarem a hashtag #SeJogaNoEscuro para desvendarem o lançamento e criou até um site de pré-venda em que o consumidor adquiria o produto às cegas.


McDonald’s usa ingrediente que provoca câncer em sua batata frita



Empresa fez revelação sobre utilizar 19 ingredientes no preparo da batata frita. Japão e Canadá fazem o alerta, proibindo substância. Um verdadeiro risco à saúde, aponta reportagem do Extra.


O McDonald’s divulgou uma série de vídeos mostrando como são feitas as batatas fritas vendidas pela rede. O principal ingrediente é mesmo a batata, ainda que muita gente duvide que a empresa use algum componente natural nas receitas. Além disso, há outros 18 ingredientes, sendo um deles o açúcar.

A receita das McFritas também é composta por dois aditivos derivados de petróleo. Um deles é o dimetil polissiloxano, um silicone não tóxico que evita a formação de espuma durante a fritura. A substância também é usada em outros óleos, lentes de contato, shampoos e até mesmo em massinhas de modelar.

O outro, o TBHQ (butil hidroquinona), é um antioxidante utilizado como conservante. Nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA) afirma que a quantidade de TBHQ não pode ultrapassar 0,02% do total de óleo ou gordura do alimento. O mesmo limite é fixado no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em outros países, como Japão e Canadá, a substância é proibida, pois pesquisas relacionam o consumo do antioxidante e casos de câncer.

Alguns itens, como óleo de soja, são usados em mais de uma fase do processo de fabricação das batatas fritas do McDonald’s e, por isso, são contados como dois ingredientes diferentes pela rede de fast food.

Nas fábricas do McDonald’s, primeiramente, as batatas são descascadas e fatiadas por máquinas, que cortam todas do mesmo tamanho. As batatas são “branqueadas” e passam por um banho de molhos e são pré-fritas, com óleos de canola, de soja e de soja hidrogenado. Depois, são temperadas e recebem um jato de açúcar para garantir que fiquem crocantes. As batatas são congeladas com conservantes e levadas para as lojas, onde são fritas mais uma vez.

O sabor da guloseima é garantido pelo saborizante natural de carne, trigo hidrolisado, leite hidrolisado e sal. Os conservantes usados são o ácido cítrico, retirado de frutas; dimetil polissiloxano, usado para que o óleo da fritura não faça espuma; dextrose, um açúcar natural garante a cor dourada; e o pirosfato ácido de sódio, que é antioxidante.

Nas lojas, as batatas são fritas em uma mistura de óleo de canola, óleo de milho, óleo de soja, óleo de soja hidrogenado, TBHQ (butil hidroquinona), ácido cítrico e dimetil polissiloxano.

O vídeo faz parte do programa “Our Food. Your Questions” (”Nossa comida. Suas perguntas”), em que a rede de lanchonetes esclarece os mitos sobre seus produtos. O vídeo é estrelado por Grant Imahara, apresentador do seriado Mythbusters, que realiza testes e derruba mitos.

Beterraba - um antioxidante natural



De origem europeia, a beterraba chegou ao Brasil junto com a Família Real, que introduziu diversos outros cultivos quando fugiram de Portugal. A beterraba é uma raiz rica em açúcar, vitaminas e sais minerais. Esse tipo de raiz tem como característica ter um pedaço da raiz dentro do solo e, um pedaço do caule para fora. Esses aspectos fazem com que a reserva de nutrientes seja ainda maior, quando comparado a raízes tradicionais. Outra característica peculiar, é a cor vermelha que ela possui. Isso acontece pela presença de betaína, que auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares e é rica em ferro.

O legume é fonte de vitaminas A, C e complexo B e diversos sais minerais como ferro, zinco, cálcio, potássio e fósforo. A beterraba pode ser usada como antioxidante natural. Por conter carotenoides e flavonoides, ela diminui o mau colesterol das artérias. A alta quantidade de fibras presente no legume ainda reduz os níveis de triglicérides do corpo. A beterraba pode ser consumida cozida ou crua, porém, o modo de preparo influencia diretamente nas propriedades fornecidas. A quantidade de fibras em 100 gramas de beterraba, por exemplo, é de 3,4g quando crua, e apenas 1,9g quando cozida.

No dia 22 de janeiro, o quilo da beterraba de classificação extra A, era comercializado no atacado na CEAGE
SP a R$1,19 o quilo (pode haver variações de acordo com tamanho e qualidade do produto).

Picolé de salada de frutas: uma boa ideia para este verão superquente



É uma realidade: não há um dia sequer que a vontade de tomar aquele delicioso picolé não passe pela cabeça. Que tal juntar o útil ao agradável e recorrer a uma opção natural e saudável? A solução, além de saudável, é uma saída rápida, prática e econômica.


1 – Selecione pelo menos duas variedades de frutas.
2 – Faça suco com uma delas, ou com outro sabor de sua preferência.
3 – Lave as frutas e corte-as em fatias finas, para que não amassem na forma.
4 – Arrume as frutas na forma de picolé, despeje o suco e insira o palito.
5 – Leve ao freezer até congelar.

Uma dica para quem não possui forminhas de picolé, é utilizar copos descartáveis. Para desenformá-lo, corte o copo ou insira-o em um recipiente com água em temperatura ambiente, mas tome cuidado para que não entre água no copo.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Bem Estar Estudo revela a posição sexual mais perigosa

Evite o cavalinho! Quando sua parceira sugerir ‘ficar por cima’, fique atento

   


Apesar de comum, é bom ficar atento quando sua parceira — principalmente se ela for brasileira — sugerir que ela fique por cima durante a relação sexual. Segundo o periódico britânico “The Independent”, essa posição é a culpada pela metade das fraturas penianas. Os autores da pesquisa, publicada originalmente no jornal “Advances in Urology”, analisaram o caso de 44 pessoas em três hospitais de Campinas, São Paulo, num período de 13 anos.

Uma das justificativas é justamente o fato de a mulher estar controlando o pênis com todo o peso de seu corpo — o que torna complicada a tarefa de interromper a penetração se algo sair fora do planejado. Ela, geralmente, sai do incidente sem sequelas. Mas ele... De acordo com a pesquisa, 50% dos pacientes ouviram um estalo e sentiram dor após a “colisão”. A maioria consultou um médico nas próximas cinco ou seis horas seguintes.

O estudo ainda informou que a posição mais segura para o homem seria a do “missionário”. Ou seja: quando ele está por cima. Os cientistas deixaram claro que esse tipo de lesão não é comum, mas causa um certo constrangimento.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Se prepare para voltar à Europa

Viagens para países europeus devem ficar mais baratas após ação do Banco Central de lá

 



O pacote de estímulo à economia elaborado pelo Banco Central Europeu (BCE) terá efeitos positivos para quem pretende viajar ao velho continente. As medidas tendem a enfraquecer o euro, tornando as viagens e compras mais baratas e atraentes a brasileiros que hoje frequentam outlets americanos.
   
A moeda europeia começou o ano a R$ 3,216. Na sexta (23), valia R$ 2,909 -queda de 9,5%. Estudo do banco holandês ABN estima que, se o programa der certo, até o final de 2016 o euro poderá voltar à paridade com o dólar.

O aumento da concorrência e da oferta de voos também tem contribuído para baratear passagens para a Europa. Estimuladas pela Copa e pela perspectiva de aumento da procura do Brasil como destino, companhias europeias ampliaram a oferta de assentos nas rotas para o Brasil.

Um dos mercados que mais tiveram aumento de oferta foi a Espanha, com a entrada da Air Europa e novas frequências da Iberia e da TAM.

"O fato é que a Europa já não causa mais grandes traumas. Portugal está muito
barato, a Espanha também. Mesmo França e Inglaterra não assustam mais", diz o vice-presidente de relações internacionais da Abav (Associação Brasileira das Agências de Viagem), Leonel Rossi Junior. Ele diz ainda que a dispensa de visto é um outro fator que favorece a Europa.

Na CVC, maior operadora de turismo do país e que tem forte presença na classe C, as viagens para a Europa cresceram 20% em 2014. E a expectativa é que o movimento se repita neste ano.

Para o presidente da CVC, Luiz Fernando Falco, o aumento da procura pela Europa se deve, dentre outros fatores, à reestruturação dos pacotes, com guias que falam português e facilidade de transporte entre países.

A Europa é o quarto destino internacional para a CVC, atrás de Caribe. Buenos Aires sempre foi o principal destino. Em 2014, porém, pela primeira vez em 40 anos, a CVC levou mais brasileiros para a Flórida (Miami e Orlando) do que para o país vizinho.

Paris, que era o principal destino dos brasileiros no continente, perdeu o posto para Madri. As vendas do pacote Madri-Barcelona da CVC cresceram 54% no ano passado.

A Abav prevê que as viagens internacionais devem crescer 5% neste ano, mas que o mercado deve ficar aquecido apenas a partir do segundo semestre. Para quem planeja viajar, a recomendação é comprar passagens ou pacotes com antecedência.

Já a moeda estrangeira é o último item a comprar. Para quem prefere a previsibilidade, a recomendação é dividir a compra em duas ou três parcelas mensais. "O parcelamento reduz a angústia e você não fica nem com a pior nem com a melhor cotação, mas com uma média", diz Alexandre Fialho, diretor da Cotação.

Marcos Weigt, consultor de risco da SH Global Kapital, recomenda não comprar com antecedência maior que três meses. "Tem que se levar em conta o custo de deixar o dinheiro parado

DICAS PARA COMPRAR EURO





O euro vai cair mais?
Sim, a ação do BC Europeu tende a desvalorizar o euro em relação ao dólar para elevar as exportações e atrair mais turistas ao velho continente. Por esse motivo, deve recuar ainda mais, porém, lentamente e com variações entre altas e baixas

Como obter a melhor cotação possível?
A melhor técnica quando não se sabe o que vai ocorrer com uma moeda é fazer um preço médio, comprando um pouco por vez. Por exemplo, a cada mês. Dessa forma, se a moeda subir, o turista terá comprado parte por um preço razoável. Já se cair, ainda se beneficiará de um valor médio favorável. No caso do euro, que tende a cair, pode ser melhor adiar um pouco a compra, assumindo o risco de alguma alta no meio do caminho

Deixo o dinheiro no banco ou compro agora?
Deixe o dinheiro rendendo no banco o máximo possível e comece a comprar três meses antes da viagem, por exemplo. Quando o brasileiro compra uma moeda estrangeira, perde o rendimento de mais de 10% ao ano que teria no banco

Como é o câmbio entre euro e real?
O mercado de câmbio entre euro e real ainda é pequeno. Algumas casas de câmbio fazem duas operações sucessivas: de real para dólar e de dólar para euro, o que torna a conversão mais cara. É importante pesquisar

As compras podem ficar mais baratas na Europa do que nos EUA?
A desvalorização do euro tende a reduzir os preços na Europa. No entanto, os impostos europeus são mais elevados que os dos EUA

Compro a passagem aérea agora ou espero o preço cair?
Quanto mais cedo comprar a passagem, maior a chance de encontrar uma tarifa melhor. Se a procura aumentar é provável que as passagens também fiquem mais caras

Sacolés de cachaça e vodca com frutas são nova onda do pré-carnavalesco do Rio

Luna Paladinho criou o Helado Carioca e pretende ganhar R$ 5 mil por dia. Designer Luciano Barros vende saquinhos a R$ 4 na quadra do Salgueiro. A dica é do G1.

      




Com termômetros beirando os 40°C, a estação mais quente do ano chegou sem dar trégua até para os mais entusiastas do calorão. Para faturar uma grana extra com o verão, alguns empreendedores se valeram da criatividade e resgataram um antigo conhecido dos cariocas, o sacolé. Não que a cerveja tenha perdido seu posto, mas a iguaria, sempre bem geladinha, está nas praias, nos blocos pré-carnavalescos, nas quadras de escola de samba, e ganhou misturas alcoólicas que vão muito além da polpa da fruta.

Com mestrado em marketing, a carioca Luna Paladino, de 28 anos, deixou seu emprego em São Paulo, voltou para o Rio de Janeiro e oficializou em dezembro de 2014 a produção do Helado Carioca. Ela conta que a ideia de produzir sacolés com vodca começou há três carnavais, mas era tratada como diversão anteriormente.

“Eu usava o dinheiro que ganhava com os sacolés para viajar, passar férias, e tentava não mexer no dinheiro que eu ganhava com meu emprego. Mas eu cansei de trabalhar para os outros, decidi acreditar no potencial do meu negócio e usar tudo que aprendi”, explica ela, que montou sua "fábrica" no apartamento vazio de sua avó.

'Chupa que é de uva'

Uva, mate com limão, coco com menta, açaí com banana são alguns dos sabores do Helado Carioca, e cada saquinho custa R$ 3 (sem álcool) e R$ 5 (com vodca). Luna, que trabalha com mais uma sócia, diz que conseguiu faturar R$ 3 mil por dia no carnaval do ano passado e que pretende ganhar R$ 5 mil por dia em 2015.


    



O designer gráfico Luciano Barros, de 42 anos, aposta na cachaça desde 2007 para manter e conquistar mais clientes com o “Sacolé Chupa Neném”. Ele, que se desdobra entre o trabalho de designer e sua “empresa familiar”, como ele próprio denomina, trabalha com encomendas e todas as sextas-feiras e sábados na quadra da Acadêmicos do Salgueiro, na Tijuca, Zona Norte do Rio.

“Parei de vender na praia porque era muito desgastante e o Salgueiro fica bem na rua onde eu moro. Vendo sacolé de coco, limão, maracujá e chocolate. Todos com cachaça de boa qualidade, a R$ 4”, garante ele, que pretende faturar R$ 8 mil no carnaval.

O casal de namorados Marina Martins, de 28 anos, e Oliver Barcellos, de 29, criou em 2011 o Caipilé Carioca. A ideia nasceu quando decidiram levar, para consumo próprio, sacolés com álcool para os blocos de carnaval. Hoje eles vendem cada um por R$ 6.

“Sempre gostamos de carnaval de rua e um dia quisemos fazer algo diferente. A cerveja fica quente muito rápido, é diurética, e quisemos pensar numa alternativa. Todo mundo gostou, porque a vodca era boa e as pessoas começaram a pedir para eventos”, conta Marina, que hoje trabalha com festas, aniversários e até casamentos.

Spray ajudará a dormir com apenas duas borrifadas no pescoço


 
Produto foi lançado com uma campanha no site de financiamento coletivo

Quem tem problemas para cair no sono vai gostar dessa campanha no site de financiamento Indiegogo. Uma startup da Califórnia desenvolveu um spray que ajuda as pessoas a ter uma noite de sono. É só espirrar o líquido duas vezes no pescoço meia hora antes do momento de ir para a cama.

As vantagens apontadas pelos criadores do Sprayable Sleep é que trata-se de um produto feito a base de melatonina, natural, simples e eficaz. O spray é indicado para quem tem dificuldades para dormir por causa do estresse ou dor crônica, quem tem insonia por causa do jet leg ou está incomodado com a cama do hotel, quem precisa dormir mais cedo que o costume ou ainda quem sofre com o companheiro que ronca.

A indicação é espirrar o spray duas vezes antes de dormir. Mas cada pessoa vai ajustando a melhor dosagem. Quem quiser dormir mais durante uma viagem de avião, por exemplo, pode tentar borrifar o líquido três vezes.

De acordo com os criadores, os suplementos orais de melatonina estiveram disponíveis por quase 20 anos para ajudar a substituir a substância que estava faltando no corpo. No entanto, a maioria dos produtos apresentam uma dose muito maior que o necessário. Já o spray não tem esse problema.

A campanha no Indiegogo já bateu a meta inicial de US$ 15 mil e até a manhã desta quinta-feira, 22, já tinha arrecadado US$ 47 mil de 458 apoiadores. Durante a campanha, que segue até o dia 1º de março, o consumidor pode garantir o spray por US$ 15.


Bem Estar : Com esse calor, veja 5 hábitos diários que vão estragar seu cabelo

 



Água muito quente, resíduos, toalha na cabeça. Desespero? Saiba os passos da sua rotina você pode mudar para garantir cabelos mais saudáveis


    1. Lavar o cabelo em excesso

    Os metais presentes na água do chuveiro de casa se acumula nos fios. "O cobre reage, se transforma em radicais livres e quebra as proteínas dos fios", conta Steven Shiel, pesquisador da Pantene há 19 anos. Quem já tem os cabelos danificados sofre mais.
    

   2. Banho com água muito quente

    “Na raiz do cabelo, a temperatura alta estimula a oleosidade e, no comprimento, resseca”, explica Ruben Navarro, do salão Esmell Leblon, no Rio de Janeiro. Ou seja, um grande pesadelo das mulheres. Encontre uma temperatura equilibrada e acostume-se a ela.
    

   3. Não enxaguar bem

    O acúmulo de resíduos deixa o cabelo pesado. Nada de pressa: enxague bem o xampu e o condicionador. Também não vale deixar um pouco de creme para hidratar as madeixas, em vez disso, elas ficarão oleosas. Prefira leave-ins próprios para o pós-banho.
    

   4. Desembaraçar os fios molhados com escova

    Um erro clássico! Quando estão úmidos, os cabelos ficam frágeis e mais suscetíveis à quebra. O ideal é usar um pente, médio ou largo, começar das pontas e subir em direção ao couro cabeludo. Assim eles não são submetidos a uma agressão tão forte.
    

   5. Esfregar a toalha na cabeça

    Parece uma prática inofensiva, mas o movimento quebra os fios. "Em vez disso, massageie com a toalha delicadamente, só para retirar o excesso de água mesmo", ensina Cris Dios, do salão Laces & Hair, de São Paulo.

Que tal você beber água captada nos ares límpidos da Amazônia?

Para quem gosta de fazer estilo ao beber águas importadas, é bom saber que uma empresa brasileira vai vender garrafa com água retirada do ar da Amazônia por R$ 20

   



O ‘raio gourmetizador’, como brincam os usuários das redes sociais com a moda de produtos cercados por cuidados mercadológicos – o bom e velho segmento premium – terá a partir de março uma pequena, mas já ilustre participante: uma marca de água mineral retirada não de debaixo da terra, mas da atmosfera da floresta amazônica.

Uma garrafinha da Ô Amazon Air Water, de 250 mls, terá preço sugerido de aproximadamente R$ 20. Ou, para ser preciso, E 6,5. Isso porque 95% da produção terá como destino o mercado europeu, onde será distribuído para 200 pontos de venda de luxo, como o hotel Four Seasons de Lisboa.

Os 5% restantes serão reservadas para o consumidor brasileiro, vendidas em um e-commerce da marca e por uma flagship store, ou loja conceito, prevista para ser anunciada em julho e, certamente, ocupando um endereço chique da cidade de São Paulo, como o Jardim Europa por exemplo.

Um grupo formado por quatro empresários brasileiros é responsável pela ideia. Já experimentados no empreendedorismo, eles aportaram R$ 20 milhões na empresa A2BR, que abriga a marca Ô Amazon. Outros R$ 10 milhões estão previstos para os próximos 12 meses, dinheiro destinado para o início da produção, marcado para a segunda quinzena de março, estratégias de marketing e comunicação, além do subsídio ao mercado na primeira leva a ser exportada. “Nós estamos com uma estratégia de abordagem de mercado onde a gente financia a primeira compra de nosso cliente, porque a gente seleciona quem a gente quer que revenda nosso produto”, conta o sócio Cal Junior, que em dez anos estima um retorno de 100 milhões de euros, em lucros.

Instalados em uma casa com cara de sede de startup na cidade de São Paulo, os quatro empresários, na verdade, mantém um parque fabril de 1,75 milhão metros quadrados às margens do rio Negro, na Amazônia. É lá, no espaço concedido por 30 anos pela prefeitura de Barcelos, que eles instalaram duas máquinas que se parecem com grandes geradores de eletricidade, e que serão responsáveis por condensar a umidade do ar da floresta, fazendo a água passar por filtros e equipamentos de mineralização.

O processo, para que o leitor possa compreender, é similar ao do aparelho de ar-condicionado, que desumidifica o ar e, em seguida, devolve o ar refrigerado, eliminando a água. Nesse caso, como o objetivo não é a climatização do ambiente, e sim gerar água potável, toda o potencial da máquina está voltado para o desempenho de condensação e, posteriores filtragem, mineralização e engarrafamento. Uma simples máquina, feita com exclusividade na China, é capaz de produzir 5 mil litros de água por dia.

“As pessoas nos perguntam qual será o impacto da produção na Amazônia e eu digo que é zero. É como tirar um copo de água de uma piscina olímpica, sendo que durante a noite, a natureza trata de restituir a perda”, afirma Ricardo Rozgrin, sócio e diretor financeiro do negócio. “Um dos nossos sócios, o Paulo Ferreira (filho de Nuno Ferreira, dono da empresa de logística internacional homônima), conheceu a tecnologia em uma transação logística e começamos a estudar esse mercado. No início, a gente queria produzir máquinas e vender no varejo. Só que nosso foco foi redefinido”, lembra Cal Junior, que promete apenas 6 milhões de garrafas por ano. “Vai ser a água de luxo mais exclusiva do mundo.”

Com embalagem de vidro e uma tampa com resina de amido de milho, repleta de sementes, a proposta é que o cliente depois plante a tampa e compartilhe a informação com a marca e demais consumidores por meio de um aplicativo para smartphones. Nosso projeto é totalmente sustentável, da embalagem de vidro à energia elétrica da fábrica, 100% solar”, afirma Cal.

O mercado, por sua vez, parece ter gostado da proposta do quarteto. Tanto que a fábrica que ainda não produziu uma gota de água sequer já é disputada por investidores. Dois gandes grupos de private equity já fizeram propostas pelo controle da empresa, mas foram descartados. Neste momento, entretanto, eles acertam as base de um contrato para ceder 15% da companhia para dois investidores físicos, que pagarão R$ 45 milhões pelas cotas, fazendo da empresa sem faturamento ou produto à venda, um empreendimento orçado na casa dos R$ 300 milhões.

Avon não chama mais?

   



Quem não se lembra da campainha tocando, no comercial de cosméticos, e uma voz ao vundo: "Avon chama" ? Com vendas em queda, a Avon agora aposta na internet. Será tarde demais? Veja matéria publicada no Estadão.

Empresa iniciou este mês, em fase de testes, a Avon Store, site para produtos da marca; projeto deverá ser lançado oficialmente no País ainda este ano

As vendas pela internet serão a grande aposta da multinacional de cosméticos Avon este ano para reverter a queda nas vendas que enfrenta no País, seu principal mercado global, apurou o 'Estado'. No início deste mês, a empresa pôs no ar a Avon Store, que vende produtos de diversas linhas da marca - seguindo de perto estratégia adotada nos EUA. A ideia é ampliar o site e fazer um lançamento oficial do e-commerce ainda este ano. Antes, a Avon só precisa ter certeza de que a abertura de uma nova frente de vendas não vai despertar a ira das consultoras da marca no porta a porta.

A tentativa de buscar novas fontes de receita chega em um momento em que a empresa está perdendo mercado no País. No terceiro trimestre, a empresa admitiu, ao divulgar seus resultados, que o desempenho foi "lerdo" no Brasil. A receita no País, que não é revelada, cresceu 1%, mas só por causa de benefícios tributários. As vendas do setor de beleza - carro-chefe da marca - caíram 4% entre julho e setembro, enquanto as de produtos para o lar tiveram redução de 3%. No mesmo período, sua principal concorrente no setor de vendas diretas, a brasileira Natura, teve alta de 5% na receita líquida.

Todas as principais companhias de cosméticos sabem que o segmento de beleza é forte nas vendas pela web, mas lutam para evitar a canibalização de seus outros canais de venda. O Boticário, presente tanto no varejo quanto nas vendas diretas, tem um e-commerce, mas a participação nas vendas é pequena.

A Natura teve por anos uma loja "escondida" no Submarino.com.br. No fim de 2014, lançou em todo o País a Rede Natura, após dois anos de testes e muita conversa com a equipe de vendas diretas. Funciona como um e-commerce qualquer, com a diferença de que a marca "elege" automaticamente uma consultora para receber a comissão da venda caso o cliente não tenha relacionamento prévio com uma revendedora.

É essa batalha de captar o cliente da web sem despertar a ira de suas revendedoras - um "exército" estimado em aproximadamente 1 milhão de parceiras - que a Avon está travando agora. Segundo dados da ebit, empresa de pesquisas sobre o mercado de e-commerce, é um exercício que vale a pena. O setor de beleza concentrava, em meados de 2014, 16% dos pedidos da internet. É o segundo maior segmento, atrás apenas de moda e acessórios (18%).

Além disso, mesmo em um momento ruim para o varejo - que cresceu 2,6% em 2014, segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio (CNC) -, as vendas pela web tiveram alta de 24%, para R$ 35,8 bilhões, de acordo com a ebit.

Oportunidade. A venda de produtos de beleza na web é uma oportunidade a ser captadas pelas grandes empresas do ramo, pois a maior parte dos sites especializados têm faturamento relativamente baixo, na casa de R$ 20 milhões por ano, segundo uma fonte do mercado de e-commerce. Isso significa que boa parte das vendas está concentrada nos sites de varejistas que vendem diversas categorias, como farmácias e magazines. "Existe uma oportunidade. E a Avon sabe que está atrasada na internet", diz a fonte.

Procurada, a Avon não quis conceder entrevista.



Verão estiloso - Chapéus: opção estilosa para se proteger do sol escaldante na cidade

Pode ser em São Paulo ou em Ipanema, no Rio, graças ao calor que não dá trégua, o acessório tem tudo para ganhar lugar definitivo nas produções urbanas

   



Responda rápido: você tem um chapéu? Se a resposta for não, uma dica: pode investir em um. Se a resposta for sim, outro conselho: deixe de usá-lo apenas na praia e leve-o para os looks do dia a dia. Clássico e funcional (impossível aguentar o sol torrando a cabeça!), o acessório reinou durante séculos como símbolo de elegância, mas, por uma dessas injustiças da moda, acabou caindo em desuso, sobretudo no Brasil. Nos últimos dias, em São Paulo, porém, é fácil notar que as pessoas estão resgatando esse velho hábito. "Tenho visto muita gente na rua de chapéu. As pessoas adotaram principalmente o Panamá, não tanto pelo estilo, mas por uma questão de necessidade. O calor está muito forte em São Paulo e as pessoas querem se proteger", afirma Bia Paes de Barros, consultora de moda e apresentadora do canal GNT. "Usar chapéu é uma opção difícil. Ele tem que combinar com a roupa e, principalmente, com o estilo de quem está usando", diz a consulta de moda Lenita Assef, que por dez anos dirigiu a Elle.

Em grandes cidades do mundo, como Paris, Londres e Nova York, é comum ver gente de todas as idades usando chapéu tanto no verão quanto no inverno. Para o editor de moda da revista Harper’s Bazaar, Luigi Torre, o hábito ainda não pegou tanto quanto parece. “Chapéu imprime uma certa sofisticação ou elaboração de estilo", comenta.

Se você quer se arriscar e proteger seu rosto do sol, os modelos de tramas naturais e tecidos leves, por exemplo, formam uma boa combinação com shorts jeans, calça de alfaiataria sequinha, camiseta de algodão e sapatos baixos, como Oxfords e sandálias rasteiras. Os cliques de street style da galeria a seguir trazem boas inspirações para homens e mulheres enfrentarem as altas temperaturas sem perder o estilo jamais.

Cinco modelos de chapéu que caem bem no verão

FLOPPY - Com formato arredondado e abas largas e moles, o chapéu floppy é feito a partir de uma única tira de tecido plano e grosso. Pode ou não ter uma faixinha ao redor da circunferência. Em tons terrosos, o modelo vai bem com produções boho e também com looks monocromáticos.

SUMMER HAT- Mais comum nas praias, o summer hat, ou chapéu de verão, é feito quase que preferencialmente de palha, tem recortes que deixam a cabeça respirar e abas largas. Pode ser trazido para a cidade com um vestido estampado e rasteirinha de pedrarias. Os coloridos estão super em alta!

FEDORA - Clássico, com a aba mais curta e uma “ponta” na frente. Prefira as cores mais neutras como cinza, preto e branco. Só evite os de feltro, que esquentam demais. Fica superchique com looks masculinos de pegada masculina e escapins de salto fino.

PANAMÁ - O clássico chapéu bege com faixinha preta: não tem erro. Para um look mais moderno, escolha modelos texturizados e combine com short jeans, camiseta e botinhas curtas caramelo.

BONÉ - Esqueça os modelos com cara esportiva: a versão atual é sofisticada e pode ter aplicação de pedrarias ou ser feita de materiais inusitados como tressê. Opte por um modelo sem palavras e de tom neutro para não correr o risco de deixar a produção infantil.

Verão - Semifreddo: aprenda como fazer o delicioso sorvete italiano

  


Receita de maçã com gengibre é do chef italiano Massimo Torresan, do Fratelli

Quando nem o sorvete dá conta do calor do nosso verão tropical, o que fazer? O chef Massimo Torresan, do Fratelli, no Rio, sugere o semifreddo: uma variedade de sorvete italiano que se come quase congelado e que tem uma textura macia irresistível. Na versão do Fratelli, o semifreddo vem no sabor de maçã, com direito a calda de gengibre. Confira:



Semifreddo de maçã com calda de gengibre

Ingredientes:

150g de clara de ovo;

50 g de açúcar;

500 g de queijo mascarpone;

500 g de polpa de maçã.

Para a calda de gengibre:

500 g de leite;

150 g de gema de ovo;

150 g de açúcar;

20 g de amido de milho;

50 g de gengibre ralado;

1 fava de baunilha.

Modo de preparo:

Bata as claras com o açúcar em neve firme. Misture a polpa de maçã com o queijo mascarpone e, por último, com as claras em neve.

Coloque em uma forma forrada com papel película e deixe no congelador.

Prepare a calda misturando as gemas com o açúcar e junte o amido peneirado. Ferva o leite com a baunilha e o gengibre e junte as gemas. Mexa bem até ficar cremoso e encorpado. Deixe esfriar.


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Cuidados com os sucos industrializados

Com excesso de açúcar e baixo teor de suco de fruta, consumo exagerado pode colocar a saúde em risco. Prefira o produto in natura, comprados nas feiras, sacolões ou supermercados. Veja a relação:

   



Com opções de bebidas que vão de néctares em caixinha até refrescos em pó, fica difícil saber qual produto comprar no mercado. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), só é suco aquilo que for completamente extraído da fruta. Mas, mesmo nestes casos, especialistas acreditam que o consumo deva ser feito com moderação. "O ideal mesmo é comer a fruta e se hidratar com água", diz Ana Paula Bortoletto, nutricionista do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa ao Consumidor).

Além disso, Ana Paula também afirma que poucos produtos do mercado brasileiro realmente são sucos – ao pé da letra da lei. A nutricionista, inclusive, alerta sobre a quantidade de açúcar e sódio em sucos de caixinha e bebidas mistas, capaz de fazer mal a saúde.

Exatamente por isso, decidimos fazer uma lista explicando, do melhor ao pior, quais são as alternativas mais recomendáveis e o que diferencia todos esses "sucos" dispostos nas baias dos supermercados.

Natural

Não tenha dúvidas, a opção mais completa e saudável (depois da fruta in natura) é o suco natural. Com nutrientes e enzimas em atuação máxima, especialistas inclusive recomendam que ele seja consumido nos primeiros 20 minutos. Mas não exagere na quantidade, Ana Paula Bortoletto afirma: "Quando o nosso corpo ingere as calorias na forma líquida, ele demora mais tempo para se sentir satisfeito e isso pode levar a obesidade – principalmente em crianças".

Suco em polpa

Como se sabe, não é fácil arrumar tempo para fazer e tomar um bom suco natural gelado. Mas há uma forma boa de substituí-lo: o suco em polpa congelada. Com a maioria dos nutrientes mantida (até 60% das vitaminas em certos frutos), essa opção é bem cotada por nutricionistas. "É uma opção válida. Mas a pessoa deve tomar cuidado para não colocar açúcar demais. O ideal é tomar sem, aliás", conta Ana.

Néctar em caixinha

Com pouco suco de fruta (30%, no máximo), muito açúcar (sódio, no caso dos produtos diet e light) e excessivos aditivos alimentares em sua composição, o néctar de caixinha não é uma opção adorada por especialistas. Segundo Ana Paula, "no geral, essas têm uma quantidade alta de açúcar: resultado da mistura entre o natural da fruta e adicionado industrialmente". "Essa confusão [entre néctar e suco] é reforçada pelo uso ostensivo de imagens de frutas nas embalagens dos néctares, passando a falsa impressão de que a bebida é natural", completa Ana.

Refresco em pó

Muito artificial, alguns refrescos não alcançam 1% do teor de polpa de fruta em sua composição. No restante, estão aditivos alimentares (corantes químicos, antioxidantes e aromatizantes) e açúcar. "Suco em pó é basicamente açúcar com pouquíssima fruta. Além do mais, há uma combinação de açúcar e adoçante nos refrescos que pode ser perigosa para crianças e hipertensos", diz a nutricionista.

Dicas bônus (e mais caras)

Suco orgânico

Um pouco mais caro do que o normal e mais difícil de encontrar, o suco orgânico é uma opção que agrada especialistas. No entanto, a produção do suco com frutas cultivadas sem agrotóxicos e conservantes não significa que ele estará livre da adição de açúcar. Ana Paula acha que sempre é importante observar a categoria do produto – já que alguns néctares também são orgânicos.

Suco integral

"A melhor opção é o suco integral". Sem adição de água, conservantes ou aditivos, o suco integral é uma ótima alternativa. O suco integral de uva brasileiro foi considerado o melhor do mundo. Fora que estudos recentes mostraram que o produto provou ter um papel ativo na redução da gordura corporal.

Fonte: website do Globo Rural-
http//:revistagloborural.globo.com

Comer grãos integrais ajuda para viver mais




Um dos maiores estudos já publicados sobre o assunto, revela que associou esse tipo de dieta à expectativa de vida de mais de 100 mil pessoas. O consumo de grãos ricos em fibras está associado à redução de doenças como infarto, derrame e câncer de intestino.

O hábito de manter refeições ricas em grãos integrais como aveia e quinua (até pipoca está valendo!) está associado a um aumento da longevidade. E mais: está mais do que provado que a dieta rica em fibras pode reduzir o risco de mortes por doenças cardiovasculares. Esses são os resultados de uma das pesquisas mais longas que associam alimentos integrais e expectativa de vida: o acompanhamento levou 25 anos e os resultados foram publicados na versão online do Journal of American Medicine, o JAMA. “Acredito que seja praticamente conclusivo que consumir grãos integrais ajuda a viver mais”, disse o professor de nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, Qi Su. Ele liderou a pesquisa que revisou dois grandes estudos sobre o assunto e analisou os hábitos alimentares de 74 mil mulheres e 44 mil homens, durante mais de duas décadas.

Segundo o professor Sun, a pesquisa tem três grandes achados: o primeiro deles é o de que pessoas que ingeriram no mínimo 28 gramas de grãos integrais por dia tiveram 5% menos chances de morrer no período do estudo e um risco quase 10% menor de morrer de doenças cardiovasculares. Isso em relação aos que não ingeriram nada ou muito poucas fibras.

A segunda constatação foi a de que os participantes que comiam também as cascas dos grãos tinham benefícios à saúde ainda maiores. É a parte do alimento mais rica em antioxidantes, fibras e vitaminas B. Quando os grãos integrais são processados eles perdem boa parte desses nutrientes, segundo a pesquisa da Faculdade de Saúde Pública de Harvard.

E, por fim, as pessoas no estudo que trocaram as porções de alimentos refinados pelos integrais tiveram uma redução de 8% da mortalidade em geral. Já aqueles que substituíram também a carne pelos integrais, reduziram as taxas de mortalidade em 20%, descobriram os pesquisadores.

Evidentemente, o estudo levou em conta outros fatores que poderiam afetar a longevidade dos participantes como a idade, o tabagismo, a prática de exercícios físicos, o peso corporal e os hábitos alimentares. Isso foi especialmente importante porque homens e mulheres que ingeriram mais grãos integrais também tendiam a ser mais ativos fisicamente e a comer outros tipos de alimentos mais saudáveis. Eles também fumavam menos e ingeriam menos álcool do que os que comiam pouquíssimos alimentos integrais.

"Outros estudos já mostraram que o consumo de grãos ricos em fibras está associado à redução de doenças como infarto, derrame e câncer de intestino”, disse o professor Sun.

Por outro lado, a ingestão desses grãos integrais não mostrou redução do risco de mortes por câncer, revelou o estudo de Harvard. Ainda assim, esses resultados reforçam as evidências anteriores: as fibras e os grãos integrais são extremamente positivos para a saúde do corpo. Não pense duas vezes antes de incluir esse item às suas refeições.

Para quem deseja aderir e/ou manter uma alimentação saudável, a dica é frequentar as feiras de orgânicos. Em São Paulo, são diversos endereços. Confira:

Feira do Modelódromo do Ibirapuera

Rua Curitiba, 292 - V. Clementino

Sábados, das 7h às 13h


Feira do Parque Burle Marx

Avenida Dona Helena Pereira de Moraes, 200 - Panamby

Sábados, das 7h às 13h


Feira do Parque do Carmo

Avenida Afonso de Sampaio e Souza, 951 - Itaquera

Sábados, das 7h às 13h


Feira de Produtos Orgânicos no Mercado Municipal Kinjo Yamato

Rua da Cantareira, 377 – Centro

Sábados das 3h às 15h


Barraca de Produtos Orgânicos em Feira Livre

Praça Charles Miller

6ª feira, das 7h30 às 13h


Feira do Produtor Orgânico da AAO - Parque da Água Branca

Avenida Francisco Matarazzo, 455 - Perdizes

Terças, sábados e domingos, das 7h às 12h


Feira de Produtos Orgânicos do Shopping Villa Lobos

Avenida das Nações Unidas, 4.777 - Alto de Pinheiros

Domingos das 7h às 13h


Feira Orgânica do Ibirapuera

Rua Tutóia, (estacionamento da Igreja do Santíssimo Sacramento) - Vila Mariana

Domingos das 7 às 12h


Feira Orgânica Parque Previdência

Rua Pedro Peccinini, 88 - Km 12 da Raposo Tavares - Jardim Adhemar de Barros

Sábados, o dia todo


Feira Livre de Produtos Biodinâmicos e Orgânicos

Rua São Benedito, entre as ruas Américo Brasiliense e Alexandre Dumas - Alto da Boa Vista

Quintas-feiras das 7h às 12h


Feira Orgânica Empósio Manjericão

Rua Brigadeiro Henrique Fontenelle, 758 - Parque São Domingos

Quartas e Sextas a partir das 9h


Feirinha Orgânica Saúde

Rua Mauro, 400 - Saúde

Domingos, das 8h às 14h


Associação Miyagui Kenjinkai

Rua Fagundes nº152 - Liberdade, 152 - Liberdade

1º e 3º sábado de cada mês


Terça-Feira Orgânica

Rua Capote Valente, 305 - Jardim Paulista

Terça-feira, das 8h30 às 11h30


(Fontes: Idec e Prefeitura de São Paulo)

Especialista afirma: chocolate rejuvenesce a memória

Envelhecer, como eu já disse aqui, é consequência de estar vivo: o próprio oxigênio que nos sustenta também acaba nos matando, ao corroer –literalmente– as moléculas que constroem o corpo.

   



Por isso antioxidantes viraram febre nas dietas e lojas naturebas. Antioxidantes são substâncias que todo ser vivo produz, alguns mais do que outros, e que neutralizam, em parte, os efeitos deletérios de estar vivo e respirando. O resveratrol da casca das uvas e os flavonoides do cacau são dois dos antioxidantes mais badalados, razão de vários estudos correlacionarem o seu consumo moderado a benefícios à saúde.

Mas correlacionar consumo de vinho ou chocolates com benefícios não é mostrar que o alimento de fato causa os tais benefícios; sempre é possível que outros fatores sejam a causa verdadeira. Por isso um estudo recente feito na Universidade Columbia, nos EUA, merece atenção. Os pesquisadores demonstraram que introduzir um consumo elevado de antioxidantes do chocolate na dieta de idosos rejuvenesce a capacidade de memória de reconhecimento –e em nada menos do que o equivalente a três décadas.

O giro denteado do hipocampo, responsável pela memória de reconhecimento (o "já vi isso antes"), é uma das partes do cérebro que mais sofre com a idade. Seu desempenho pode ser medido pelo tempo que se leva para reconhecer que um novo rabisco apresentado de fato é novo, e não parte de uma série de rabiscos visualizados antes. Com a idade, o giro denteado vai ficando mais lento: reconhecer que um novo rabisco é novo leva 0,2 segundos a mais a cada década que se passa.

Mas, após três meses de consumo diário de doses elevadas de antioxidantes do chocolate, os voluntários de 50 a 69 anos de idade testados no estudo ficaram 0,6 segundos mais rápidos do que antes, e com um aumento de atividade do giro denteado que não ocorreu em quem não consumiu chocolate. Ou seja: seu hipocampo remoçou 30 anos.

O efeito impressionante é resultado, contudo, de um consumo igualmente impressionante de 900 mg de flavonoides, o equivalente a meio quilo de chocolate amargo por dia, segundo a tabela do Departamento de Agricultura dos EUA. Tanto chocolate assim pode até cuidar da memória, mas ao custo de engordar e aumentar o risco de pedras nos rins. Não tem jeito: não há fórmula mágica...

Casados dizem que estão mais satisfeitos com a vida


Para quem busca a felicidade, um novo estudo de economia oferece um conselho à moda antiga: case-se.

   



Cientistas sociais já sabiam havia muito tempo que os casados tendem a ser mais felizes que os solteiros, mas não sabiam se isso ocorre porque o casamento propicia a felicidade ou porque as pessoas mais felizes têm tendência maior a se casar.

Publicado pelo Escritório Nacional de Pesquisas Econômicas dos EUA, o novo estudo incluiu em seus cálculos os níveis de felicidade das pessoas antes do casamento para atestar o poder do matrimônio de trazer bem-estar, ainda que hoje menos pessoas estejam se casando.
       
Casados e Felizes para Sempre - Ilustração de Equilíbrio

Em uma escala de zero a dez, a pesquisa mostrou que as pessoas casadas reportaram um nível de felicidade maior em todas as faixas etárias.

Os pesquisadores já tinham entrevistado as mesmas pessoas anos antes –trata-se de um estudo de acompanhamento contínuo. Com isso, perceberam que era o casamento mesmo que aumentava a felicidade. Os resultados nada têm a ver com uma propensão anterior à felicidade.

Ao todo, os pesquisadores utilizaram dados de mais de 300 mil entrevistas, feitas em diversos países.

Uma razão disso pode ser o papel exercido pela amizade no casamento. A solidão é um conhecido fator que leva à infelicidade –mais até do que doenças crônicas. O novo estudo mostrou que as pessoas que enxergam seu cônjuge ou parceiro como seu melhor amigo obtêm o dobro de satisfação de vida com o casamento que as outras.

O efeito independe do status legal de casado: ele é igualmente forte no caso de pessoas que vivem juntas sem serem oficialmente casadas.
"Talvez o que seja realmente importante seja a amizade, que ela não seja esquecida no meio da correria e das tensões do cotidiano", diz Helliwell.

O psiquiatra Luiz Cushnir, idealizador do grupo de psicoterapia sobre gêneros no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, lembra que mesmo quem passa por um divórcio muitas vezes volta a se casar. Ele afirma que, especificamente para os homens, o casamento tem impacto inclusive profissional.

"De alguma forma, o casamento os qualifica. Há estudos que mostram que homens casados ganham mais do que os solteiros."

MEIA-IDADE

Os estudos mostram que os benefícios da amizade entre cônjuges são sentidos especialmente na meia-idade, quando as pessoas tendem a sentir menos satisfação com a vida, principalmente porque essa é uma fase em que as exigências profissionais e familiares impõem mais estresse.

"Os maiores benefícios são sentidos em ambientes com alto nível de estresse. As pessoas casadas lidam melhor com o estresse da meia-idade que as pessoas solteiras, porque elas compartilham os problemas e a amizade com o cônjuge", disse Helliwell.

No entanto, a terapeuta de família e casal Flávia Stockler lembra que nem tudo são flores. "A vida em casal não é fácil, há uma porção de frustrações e é preciso renunciar muitas vezes. Nunca vai existir satisfação 100% plena."

Veja o que uma pessoa pode ganhar casando:

MENOS ESTRESSE
Pessoas casadas sentem menos os efeitos da crise da meia-idade, de acordo com uma nova pesquisa. Em geral, pessoas entre 45 e 60 anos relatam uma queda nos níveis de satisfação com a própria vida, mas entre os casados essa redução é menor. Segundo os autores, casados conseguem lidar melhor com situações de estresse

MAIS SEXO
Um estudo publicado pelo National Opinion Research Center, nos Estados Unidos em 2006, mostrou que a pessoas casadas fazem sexo 66,3 vezes ao ano, comparado a 61,9 vezes por ano entre os não são casados. No Reino Unido, uma pesquisa mostrou que as pessoas casadas fazem sexo sete vezes a cada quatro semanas. A média para solteiros é de três vezes a cada quatro semanas

MAIS QUALIDADE DE VIDA
Pessoas casadas se cuidam mais. Um estudo da Universidade de Minnesota feito com 6.889 pessoas mostrou que casados fazem mais exames preventivos. Já um trabalho da Universidade Harvard publicado em 2013 analisou os dados de mais de 700 mil pacientes de câncer e concluiu que os casados tiveram um menor risco de ter metástase e morrer da doença. Para os autores, o apoio é fundamental no tratamento da doença

MAIS QUILOS
O casamento feliz pode ter o ganho de peso como efeito colateral. Uma pesquisa publicada em 2013 na revista "Health Psychology" mostrou que recém-casados felizes têm mais chance engordar do que aqueles que se consideram menos felizes. O trabalho foi feito com 169 casais, acompanhados por quatro anos. Isso pode ser explicado pelo fato de os casais não terem interesse em procurar novos parceiros

MAIS PARCERIA
Casar-se com o melhor amigo pode ser o segredo para aumentar a felicidade conjugal, segundo estudo dos economistas John Helliwell e Shawn Grover. O trabalho mostrou que pessoas que consideram o parceiro o melhor amigo sentem o dobro de satisfação em relação à vida do que os outros tipos de casal