segunda-feira, 25 de abril de 2016

Comida ainda é a melhor opção para empregos

                                   

Se lembra do ditado popular? Todos precisam se vestir, "amar" e se alimentar.  Apesar das crises econômicas, esses pilares dão uma pequena balançada mas continuam sempre de pé. E o que vemos agora? Gastronomia em alta na TV estimula mercado e busca por cursos Rede hoteleira paga os melhores salários e absorve grande parte da mão de obra que sai dos cursos.

Basta uma zapeada pelos canais pagos e também por alguns abertos para perceber que a gastronomia está em alta. Além de pegar os telespectadores pelo estômago, os diversos programas que ensinam os segredos da cozinha estão contribuindo para popularizar a atividade e encher os cursos de alunos interessados em aprender os mistérios dos temperos e das panelas.

— Estes programas despertam a curiosidade e ajudam a desmistificar a profissão a tal ponto que já percebemos uma mudança no perfil dos nossos alunos. Se antes a maioria das turmas era formada por profissionais acima de 35 anos, já no mercado, em busca de uma formação para valorizar o currículo e melhorar os salários, agora percebemos o interesse de um público cada vez mais jovem e sem nenhuma vivência de cozinha — afirma Adriana Leal, coordenadora do curso de Tecnologia em Gastronomia da Unisuam.

E não é só na TV que a gastronomia está em alta. No mercado também. Adriana Leal contou que só neste semestre foi procurada por três grandes empresas interessadas na contratação de 2 mil profissionais da área para trabalhar durante os jogos olímpicos do Rio. Até os recém-formados estão encontrando mais facilidade para estagiar, garante a coordenadora.

A professora destaca também a possibilidade de empreender. Segundo ela, não é raro o aluno já chegar com um projeto de negócio. É o caso de André Ventura, de 39 anos, morador da Vila da Penha, na Zona Norte do Rio, que no meio do ano vai concluir o curso iniciado em 2014. Antes mesmo de pegar o canudo, o estudante já é dono do próprio negócio: o Ventura Burguer Artesanal, aberto há um ano no bairro onde mora.

André Ventura buscou o seu espaço

— Iniciei o curso por identificação com a área. E também porque vi nela um nicho de mercado a ser desbravado. Também havia uma brecha para esse tipo de negócio aqui na minha localidade — afirma o aluno que diz não ter se arrependido de investir suas economias no negócio.

Apesar da visibilidade que ganhou nos últimos tempos, a profissão ainda não é reconhecida legalmente. Por conta disso, os vencimentos são guiados pelo piso do Sindicato de Hotéis Bares e Restaurantes. Pela tabela da entidade os salários partem de R$ 1.200 (para auxiliar de cozinha) podendo atingir R$ 3.900 (chefe de cozinha). Vale destacar que o pessoal da cozinha também costuma ser incluído no rateio das gorjetas, fazendo esses valores dobrarem ou mesmo triplicarem.

É na hotelaria que estão os melhores salários. O setor é também o que absorve grande parte da mão de obra do setor. A formação costuma ser em nível tecnológico, em cursos com duração de dois anos e meio. O conselho para crescer na profissão é muita dedicação e gostar do que faz.

Fonte Extra

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