As reservas para Cuba cresceram 57% em uma operadora de turismo de Nova York
saiba mais
O boom é um sinal da pressa que muitas pessoas têm de visitar Cuba agora – antes de, como muitos preveem, o país se encha de filiais do McDonalds e do Starbucks.
A sensação de que a trégua entre os dois governos vai gerar uma invasão de turistas yankees e mudar a característica única de um dos bastiões remanescentes do comunismo é compartilhada por muitos viajantes.
“Cuba tem uma atmosfera muito autêntica, que você não vê em nenhum outro lugar do mundo. Queria ver isso o antes possível”, diz Gay Ben Aharon, de Israel, enquanto caminha pela Plaza de la Revolución.
Os forasteiros podem romantizar a nação “cápsula do tempo”, mas muitos dos moradores da ilha estão prontos para as mudanças.
Onde os estrangeiros veem charme, arquitetura histórica, carros da década de 1950 e extensas praias de areia branco, os locais veem prédios decadentes precisando de reforma, carros novos com preços inalcançáveis para eles e falta de oportunidade econômica.
Para muitos cubanos que vivem em prédios dilapidados, mudar pode ser bom. Pode expandir o acesso à internet e ao mundo lá fora, melhorar a economia e, na prática, tornar mais fácil consertar um telhado com goteira, por exemplo. “Estamos muito animados”, diz Yadiel Carmenate, um guia de 26 anos.
É improvável que Cuba experimente mudanças significativas do dia para a noite. As conversas para normalizar as relações entre os dois países estão apenas começando, e o embargo de 53 anos continua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário