terça-feira, 10 de novembro de 2015

Pracaxi. Que óleo milagroso é esse para a mulher?

                         

Usado para controlar frizz e estrias, pracaxi é o óleo da vez. Ao evitar perda de água, produto funciona como silicone natural. Veja essa dica do Globo.

Duas gotinhas são suficientes para criar uma camada protetora e controlar o frizz. Uma porção um pouquinho maior, mas de creme, promete renovar a pele e atenuar estrias. Extraído da semente de uma árvore amazônica, o óleo de pracaxi (explorado pela população nativa como um cicatrizante natural e que, apesar do nome, não tem nada a ver com o abacaxi) é o novo queridinho de salões de beleza, de clínicas de estética e de quem busca tratamentos com ingredientes naturais.

Adepta das gotinhas de cor amarela, a hair stylist Jessica Dannemann do TP Beauty, no Leblon, costuma usar produtos à base do óleo (Kérastase e Redken, da L’Oréal, lançaram linhas com o composto este ano) como finalizador em rituais de hidratação.

— Ajuda a manter a umidade natural do cabelo, pois cria uma camada ao redor da fibra dos fios que evita a formação do frizz e controla o volume — explica Jessica. — Também tem benefícios para o couro cabeludo, por ter propriedades cicatrizantes, antibacterianas e antissépticas.

Outra opção é misturá-lo a uma máscara de massagem. A quantidade de óleo aplicada nestes casos é maior.

— Para cada porção do tamanho de uma moeda, misturo duas gotinhas. O tratamento remove as impurezas dos fios, equilibra o PH e dá brilho — enumera o cabeleireiro Eduardo Souza, do Jacques Janine, em São Conrado.

Composta de ácidos graxos (láurico, mirístico e linoleico), a manteiga de pracaxi atua como anti-inflamatório, antibacteriano e hidratante quando espalhada sobre a pele. Tais funções ajudam a prevenir estrias.

— É um cicatrizante potente. Assim como o óleo de amêndoas, o de paracaxi deixa a pele mais resistente ao estiramento e, por isso, atua na prevenção de estrias. O diferencial está nos ácidos graxos em grande concentração, que reestruturam as camadas danificadas da pele — diz a dermatologista Paula Periquito.

Por não conter sulfato e parabenos em sua composição, é conhecido ainda como um silicone natural.

— Age como um filme de silicone, evitando a perda de água e aumentando a hidratação e a elasticidade cutânea — observa a dermatologista Gisele Torok. — Não tem contraindicações, exceto para pessoas com a pele oleosa e propensão a acne.

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