segunda-feira, 23 de novembro de 2015
O Leblon de Boni & Amaral
Aplicativo traz o top 10 do bairro, eleito pela dupla que entende tudo de Rio
por Rio Book
Quem passa pelos prédios charmosos da rua Dias Ferreira, nem repara nas plaquinhas que indicam a presença das lojas de estilistas como Adriana Barra, Patrícia Vieira ou Gilda Midani, fundamentais para o desenvolvimento do jeito de vestir casual chique das cariocas, tão admirado mundo afora. O aplicativo Rio Book Maravilha – uma iniciativa do portal e livro Rio Book em parceria com o Estúdio Infoglobo – destaca esses e outros pontos, eleitos a partir do olhar afiado de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, e Ricardo Amaral.
Eles mergulham fundo no bairro que herdou o nome do francês Charles Le Blond, no século XIX, e hoje tem o metro quadrado mais valorizado da cidade, moradores famosos, restaurantes badalados e lojas de grife pelas ruas eternizadas nas novelas globais do autor Manoel Carlos.
Sobre a Dias Ferreira, Ricardo Amaral defende:
– Poucos lugares no mundo são tão atraentes e gostosos de passear.
Há atrações para todos os gostos nos seus pulsantes 700 metros. Como a Livraria Argumento, frequentada por famosos e descolados. Ou a pequena Bel Trufas, onde as joias de chocolate são vendidas em várias versões (experimente a de limão siciliano). A Momo Gelato é mais do que uma ótima sorveteria. É um recanto acolhedor para acessar a internet com o wi-fi disponível. A água oferecida em copinhos de vidro, de graça para os clientes, dá um charme a mais para o lugar. E nem falamos nos restaurantes. Da CT Boucherie, a casa de carnes do Claude Troisgros, ao Celeiro, que só funciona para o almoço, e atrai uma legião de globais em busca das saladas tortas e quiches feitos a partir de grandes receitas, criadas pela Rosa Herz.
O Sushi Leblon, o japa mais badalado da cidade, é outro destaque, com o seu menu sempre moderno e criativo. Não menos saboroso do que o Fla x Flu dos croquetes de carne da Casa do Alemão e da Pavelka.
Do bairro também se tem uma das mais belas vistas da cidade, a partir do deque do Parque Natural Municipal Penhasco Dois Irmãos, e vive-se uma carioquice latente seja nos botecos como Jobi e Bracarense ou nas casas de suco que pululam por aqui.
– Alguém já reparou que a maior parte delas, veja só, tem a letra B no nome? – ressalta Boni.
Big Polis, Bibi, BB Sucos. Esta batizada com as iniciais da musa Brigitte Bardot, em 1964. Lá, os pasteis assados fazem tanto sucesso quanto as frutas liquidificadas num estalar dos dedos. A performance dos atendentes e dos “suqueiros” é um show à parte. Eles são camaradas dos fregueses, muitos chamados pelo nome, seja para o cafezinho que começa o dia ou para o lanche que mata a fome da madrugada.
O aplicativo Rio Book Maravilha será lançado no início de 2016. O projeto conta também com um guia de bolso impresso, a ser veiculado em O Globo, ainda no primeiro semestre de 2016.
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