Consumidores podem lançar mão de aplicativos e outros recursos para encontrar os melhores preços. Especialista alerta para sites fraudulentos. Você também pode pesquisar através do site Black Fraude Brasil, que também está no Facebook, que tem a lista com 30 lojas online para se evitar: juntas, elas respondem por 50 mil queixas.
A seis dias da Black Friday, na sexta-feira, consumidores contam as horas para aproveitar os megadescontos que prometem chegar a 70% em shoppings e 80% nas lojas virtuais. Para o comércio eletrônico, a famosa sexta-feira negra será a melhor data para as vendas, com estimativa de faturamento de R$ 1,6 bilhão, 40% a mais do que em 2014.
Mas quem pensa que essa é a oportunidade para ‘arrematar’ aquele tão sonhado produto deve ficar atento para não cair em armadilhas. O Procon Estadual orienta como evitar golpes de sites fraudulentos na internet. Aplicativos que monitoram preços também ajudam a descobrir se o desconto é para valer.
Coordenadora de Atendimento do Procon, Soraia Panella diz que a primeira ação é verificar se o site que o consumidor acessa é confiável. “É preciso saber que página está acessando, que tipo de negociação está fazendo. Há sites fraudulentos que fazem ofertas atraentes e o consumidor acessa sem saber a política de pagamento”, diz ela, que fez outro alerta. “O site tem que ter a chave de segurança, apresentar CNPJ, telefone do SAC e outras informações. Também é importante observar os valores. Não se pode acreditar em ofertas milagrosas, com quedas bruscas de preços”, disse.
Um aliado dos consumidores que forem comprar em lojas virtuais é o selo ‘Black Friday Legal 2015’. Criado pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), em 2013, o carimbo dá credibilidade ao evento e indica bons sites para comprar. Até o momento, mais de 700 empresas se inscreveram no programa e se comprometeram a oferecer descontos reais e entregar os produtos dentro do prazo prometido.
Mas não adianta só fugir de golpes. Consumidores ávidos pelas promoções lançam mão de sites e aplicativos de monitoramento e comparadores de preços para encontrar a melhor oferta, dando a atualização dos valores dos produtos em tempo real.
Um exemplo é o site Busca Descontos, do grupo que organiza a Black Friday no Brasil. A plataforma ajuda a comparar preços por categorias de produtos e marcas. Já o aplicativo Baixou Agora monitora o preço e mostra a sua evolução em um gráfico.
“Estou de olho nos preços há semanas. E no dia do evento vou usar esses sites para ter certeza se o desconto oferecido é o melhor”, disse a administradora Fernanda Ramos, 31. Outros comparadores de preços são o Buscapé, a plataforma EconoVia — especializada em busca de eletrônicos — e os sites zoom.com.br e CupoNation. O Reclame Aqui também pode ‘guiar’ consumidores fornecendo informações sobre lojas que fazem propaganda enganosa, entre outras queixas.
Especialista ensina clientes a se defender
A coordenadora do Procon Estadual, Soraia Panella, também orientou os clientes a imprimir as páginas das telas durante o processo de compra. “Ele tem que ter todas as provas caso ocorra alguma coisa”, disse.
Soraia lembra que, no momento da compra, o site deve mostrar os direitos que o consumidor tem. “Na compra online, o cliente tem sete dias de direito de arrependimento (devolução do produto e entrega do dinheiro)”.
Fontes O Dia e Extra
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