sexta-feira, 28 de agosto de 2015

MSC é eleita o melhor para cruzeiro marítimo

                            
 
A MSC foi eleita a melhor escolha para cruzeiros marítimos por 10% dos entrevistados pelo Datafolha na pesquisa sobre os melhores destinos e serviços de viagem. Veja aqui quais foram os critérios avaliados.

Uma viagem de vários dias em que você passa o tempo livre tomando aqueles drinques com guarda-chuvinha, enquanto as cidades vão chegando mais perto. A cada manhã, uma paisagem diferente, sem precisar fazer e desfazer malas. À noite, atrações a bordo, cassino, boate, quem sabe até um show do Roberto Carlos?, e ninguém lembra que existem as filas de embarque nos aeroportos. A vida é mansa em um cruzeiro de navio.

Para o turista paulistano das classes A e B, a MSC é a melhor escolha para um cruzeiro marítimo —foi citada por 10% dos entrevistados. Outras companhias mencionadas foram CVC (3%), Royal Caribbean (2%), Costa Cruzeiros, Pullmantur e o cruzeiro de Roberto Carlos (1%). A maioria (74%), entretanto, não soube apontar sua favorita.

Nos últimos 20 anos, fiz diversos cruzeiros e, ainda que exista gente que não curte, eu adorei. Num deles, recente, a bordo de uma embarcação de luxo, percebi uma tendência entre idosos americanos: passar vários meses embarcados. No navio, eles sabem que têm garantidos companhia, diversão, conforto, segurança e, às vezes, até um hospital.

Cruzeiros marítimos podem mesmo virar estilo de vida. Em 1996, fiz o meu primeiro, pelo Caribe, numa embarcação três estrelas. A bordo, a classe média dos EUA. Um grupo de 15 amigos de Chicago viajava junto todo ano: o dinheiro, juntavam organizando rifas, bingos, bazares.

Dependendo do cacife do navio, o céu é o limite para as atrações a bordo. A diária de uma cabine de luxo pode custar centenas de dólares, mas as condições para um programa desses não são apenas econômicas. Dependem de boa disponibilidade de tempo e também de um estado de espírito favorável.

Em primeiro lugar, não importam os mares que você escolha navegar, grande parte de uma viagem de navio é o próprio navio. Você tem de estar a fim de se divertir, de socializar, de confraternizar. Mesmo que, durante o dia, você decida ir na contramão da excursão sugerida pelo navio —eu sempre prefiro tomar um táxi e ir pelo meu caminho—, ao seu final, todo mundo vai se reencontrar. Segundo: abrace o excesso —ele faz parte da estética dos cruzeiros.

Tudo pronto? Malas desfeitas, nécessaire abastecida, os problemas da vida em "pause"? Sente-se no deck, pegue um drinque e observe como é lindo o pôr-do-sol cercado de água por todos os lados.

Por Ana Ribeiro, especial para a Folha.

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