sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Emirates lançará voo mais longo do mundo
Empresa aérea anuncia rota Dubai-Panamá, que durará 17 h e 35 min. Atualmente, voo de 16 horas e 55 minutos é o mais longo. Mas isso não representa muita coisa, segundo a cantora funkeira Anitta, que levou 40 horas do Japão ao Brasil sem tomar banho. A entrevista foi dada nesta quarta-feira no programa do humorista e ator Ferdinando, no Multishow. Em relação à nova rota, é bom lembrar que a Zona do Canal do Panamá tem a maior concentração de árabes da América Central, rivalizando-se apenas com os chineses na região.
Da France Presse/G1
A companhia aérea Emirates de Dubai anunciou nesta quinta-feira (13) que lançará em fevereiro um voo Dubai-Panamá, que será o mais longo do mundo. Segundo um comunicado da empresa, o voo, realizado diariamente por um Boeing 777-200-LR, durará 17 horas e 35 minutos.
"Será o voo direto mais longo do mundo", afirmou a Emirates, acrescentando que o Panamá também será seu primeiro destino na América Central.
Entre os voos atuais mais longos figuram os que conectam Dallas e Sydney (16 horas e 55 minutos), Johannesburgo e Atlanta (16 horas e 40 minutos), e Dubai e Los Angeles (16 horas e 35 minutos).
Em 2013, por motivos de rentabilidade, o voo mais longo de todos deixou de operar, entre Cingapura e Nova York, a cargo da Singapur Airlines (18 horas e 50 minutos).
O voo da Emirates sairá às 8h05 de Dubai e chegará à Cidade do Panama às 16h40. O voo de volta sairá às 22h10 da Cidade do Panamá e chegará em Dubai às 22h55 do dia seguinte.
O preço do bilhete de ida e volta sai em torno de R$ 7.500.
Expansão
Em plena expansão, a Emirates tem uma frota de 235 aviões e cobre 147 destinos no mundo. A empresa é acusada por companhias americanas de concorrência desleal, junto à Etihad Airways e à Qatar Airways, as três companhias aéreas do Golfo que não param de se desenvolver.
American Airlines, Delta Air Lines e United Airlines acusaram em março as três empresas de ter recebido 42 bilhões de dólares em subsídios de seus respectivos governos desde 2004. As três rejeitam as acusações.
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