sexta-feira, 5 de abril de 2019

Vai viajar e não sabe onde deixar o seu pet?

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Hotel é boa opção para quem vai viajar e não pode levar o pet, mas escolha exige cuidados. Tem também os aplicativos de ajuda.

Aplicativos como o Dog Hero, que pode ser baixado gratuitamente, ajudam a conectar quem tem animal e anfitriões. Estes últimos passam por rigoroso processo seletivo e recebem orientação sobre atendimento. Além disso, quem contrata pode verificar a avaliação dada por outros usuários. O serviço existe desde 2014, atua em mais de 750 cidades e possui mais de 18 mil candidatos a anfitriões cadastrados. A negociação de preços é direta entre eles e o contratante.

Mas já que o feriadão está se aproximando, você vai viajar e não sabe com quem deixar o seu animal de estimação? A solução é um hotel prá cachorro e gato. No Rio, cada vez mais isso tem deixado de ser um problema devido as inúmeras opções oferecidas a quem tem um bichinho de estimação. Elas vão dos hotéis específicos para os pets aos aplicativos que conectam donos com candidatos a anfitriões. Porém, em ambos os casos, é necessários alguns cuidados para evitar dor de cabeça.

— O primeiro passo para escolher a melhor opção de hotel para animais é conhecer bem o bichinho. Pets mais agitados e que precisam de constantes gastos de energia devem ficar em lugares que proporcionem isso a eles (com agilitys e piscinas). Da mesma forma, os animais mais calmos precisam de um ambiente adequado para a sua rotina — explica Diogo Alves da Conceição, membro da Academia de Medicina Veterinária do Estado do Rio de Janeiro, vice-presidente da Associação Nacional de Clínicos de Pequenos Animais e integrante do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-RJ).

Ele recomenda uma visita antecipada para verificar as condições do local, como limpeza, higiene, iluminação, cuidados e manejo do animal. Para o conselheiro do CRMV-RJ, os hotéis para pets devem oferecer ao seu animalzinho de estimação conforto, tranquilidade, ótima alimentação, atividades físicas e, claro, ótimos cuidados.

A recomendação dele é que se dê preferência a locais com câmeras de monitoramento. Como alguns exigem que todas as vacinas necessárias sejam tomadas com pelo menos duas semanas de antecedência, aconselha também entrar em contato com o veterinário pelo menos um mês antes, para se programar. É bom também fazer uma visita de surpresa ao estabelecimento.

Foi o que fez o casal de aposentados Paulo Roberto da Silva, de 63 anos, e Cristina Souza da Silva, de 65, moradores de Campo Grande. Apesar de o estabelecimento ter sido uma recomendação do dono da veterinária onde a cadela Meg era tratada, a visita sem hora marcada foi fundamental para que os dois se decidissem pelo Home’s Vet, onde o animal passa longas temporadas, ao menos uma vez no ano, quando os dois vão visitar um filho que mora no Canadá.

— Não queria mais ficar incomodando meu irmão, pedindo para cuidar dela e alimentar toda vez que viajava. Me indicaram este hotel que estava sendo aberto por uma veterinária que trabalhava na clínica e estou satisfeito. O ambiente é arejado e todo azulejado, além de ter sistema de câmaras. Também são muito cuidadosos com alimentação. Além disso, quando a Meg fica lá, eles costumam me mandar diariamente vários vídeos dela pelo WhatsApp, para sabermos como ela está. A Meg fica mais satisfeita que a gente. Chega lá e parece que está em casa — diz Paulo sobre a pet, da raça dashound.

A veterinária a qual o aposentado se refere é Paloma Machado da Rocha. Formada há dez anos, há pelo menos cinco ela resolveu abrir a Home’s Vet numa casa espaçosa na Rua Josué de Barros 16, em Campo Grande. O estabelecimento possui 14 canis individuais para receber com conforto cães.

Também tem espaço para gatos, que ao lado dos cães são o principal público do hotel. Isso não os impede de receber outros animais, como coelhos, papagaios e até mesmo calopsitas. As diárias variam entre R$ 65 (felinos) e R$ 95 (cães de grande porte). A procura não se restringe à Zona Oeste.

— Temos procura por clientes de diferentes pontos da cidade. O papagaio, por exemplo, veio da Penha. O coelho e uma cadela, da Ilha do Governador — explica Paloma.

Os animais ficam em espaço individuais. Todo o hotel é monitorado por câmeras. A procura maior é nos feriadões. Mas há também aqueles que precisam de local para deixar o pet por apenas um dia e recorrem ao serviço day care.

Fonte O Globo

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