sexta-feira, 26 de abril de 2019

No RIO - Bares e casas noturnas obrigados a ajudar mulheres em situação de risco

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Bares, restaurantes e casas noturnas do estado do Rio terão de prestar auxílio a mulheres que se sintam em situação de risco em suas dependências. A lei, de autoria da deputada enfermeira Rejane e sancionada pelo governador Wilson Witzel na última quarta-feira, prevê que as casas deverão oferecer acompanhamento até o carro, outro meio de transporte, ou comunicação à polícia. Cartazes deverão ser fixados nos banheiros femininos ou em qualquer outro local informando sobre o suporte.

- Percebi a vulnerabilidade das mulheres. Muitas delas, quando saem, são agredidas verbalmente e até fisicamente. Segundo o Dossiê Mulher 2018 do Instituto de Segurança Pública, das 70 mil vítimas de lesão corporal dolosa no estado do Rio em 2017, 63,8% (44 mil) eram mulheres. É mais do que justo que a gente proponha medidas que ampliem a segurança da mulher - afirma a deputada enfermeira Rejane (PC do B), autora do projeto de lei e presidente da comissão de defesa dos direitos da mulher da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) há 4 anos.

Estabelecimentos terão 90 dias para se adaptar. 

O bar Bartman, no Catete, saiu na frente e, há 2 meses, fixou um cartaz no banheiro feminino onde lê-se: "Ei, moça, você está em um encontro que não está indo bem? A pessoa não é quem ela dizia ser? Você não está se sentindo segura? Estamos aqui para ajudar! Vá até o bar e peça o drink 'La peña'. Vamos chamar um segurança para te acompanhar até o carro, uber ou chamar a polícia, se necessário. Não se cale, não tenha medo, você não está sozinha".

- Nunca aconteceu nenhuma situação de assédio aqui, mas achamos melhor prevenir. E colocamos o cartaz no banheiro feminino porque os homens não têm acesso e serão pegos de surpresa caso assediem alguma mulher - afirma Claudio Sousa, um dos sócios do bar e responsável pela iniciativa. 

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