quinta-feira, 18 de abril de 2019

Empresas aéreas intensificam fiscalização do tamanho da bagagem de mão


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Campanha educativa. inicial, irá acontecer nos 15 aeroportos mais movimentados do Brasil.

Fiscais farão a triagem das malas antes da sala de embarque. Passageiro com bagagem de mão maior que o permitido tem de voltar ao check-in, despachar e, se for o caso, pagar.

As companhias aéreas anunciaram o aumento do rigor na avaliação do tamanho da bagagem de mão. Tem hora que é difícil fazer caber tudo na mala. Se for bagagem de mão, então. “A gente tenta colocar o mínimo, mas não dá”, diz uma passageira.

Pelos dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, 65% dos passageiros viajam com tarifa econômica, que permite levar de graça uma mala pequena dentro da cabine.

As companhias aéreas dizem que, como muitos passageiros fazem check-in pela internet ou nos pontos de autoatendimento dos aeroportos, a bagagem desses viajantes não era fiscalizada. Aí, muitas vezes, o que não cabia na aeronave tinha que ser despachado no portão do embarque, causando até atraso de voos.

Profissionais contratados pelas empresas aéreas farão a triagem das malas antes da sala de embarque. Passageiro com bagagem de mão fora do permitido vai ter de voltar ao check-in, despachar e, dependendo da tarifa, pagar por isso.

“Hoje, aproximadamente 90% dos passageiros cumpre rigorosamente essa regra. O objetivo dessa ação é garantir que aquele passageiro que comprou o bilhete mais acessível e leva consigo a bagagem a bordo, possa usufruir daquilo que adquiriu, porque esses 10%, 11% de passageiros que exageram um pouquinho acabam gerando o inconveniente”, afirmou Eduardo Sanovichz, presidente Abear.

Por enquanto, a campanha é educativa nos 15 aeroportos mais movimentados do país. A mala tem que ter o tamanho de uma caixa - de 55 centímetros de altura, 35 de largura e 25 de profundidade - e pesar até dez quilos. O passageiro pode levar ainda uma mochila pequena ou uma bolsa.

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