Orlando é conhecida por seus grandes parques temáticos, cujos ingressos individuais não saem a menos de US$ 85 por dia (e, no caso de Disney World ou Universal Orlando, ultrapassam a casa dos US$ 100). Mesmo assim, há atrações para quem deseja gastar bem menos que isso. É possível pilotar karts, visitar museus e fazer passeios em áreas naturais por até US$ 20, ou mesmo de graça na cidade e nos arredores. Confira algumas dessas opções a seguir.
A via principal de Orlando não tem apenas outlets ou hotéis mais em conta. Há muitas atrações com bilhetes mais baratos que US$ 20. É o caso do "museu" de bizarrices e recordes Ripley's Believe It or Not! A entrada custa US$ 18,99 para adultos e US$ 12,99 para crianças de 3 a 11 anos. No interior do estranho prédio (que, do lado de fora, parece estar sendo engolido pela terra), o visitante encontra coisas ainda mais esquisitas, como a estátua do homem mais alto do mundo e uma cópia de "Monalisa" feito com pedaços de pão. Há ainda peças de valor histórico, como um pedaço do Muro de Berlim.
Na mesma avenida, o Crayola Experience é uma atração feita para famílias. São dois andares dedicados ao mundo dos lápis de cera e muitas atividades, que vão desde brinquedos a áreas para desenhar e pintar. Quem compra o ingresso no site do Visit Orlando paga US$ 18,95. É uma boa opção para quem for às compras no The Florida Mall, que fica ao lado
Outra atração da International Drive é o I-Drive NASCAR, um complexo com pista de kart (onde se pode chegar a até 70 km/h), jogos eletrônicos, boliche, sinuca e restaurante. Para se aventurar no volante, o pacote custa US$ 18,99 para adultos e US$ 16,99 para adolescentes menores de 16 anos e maiores de 1,39m.
Passeie nos parques temáticos sem pagar
Tanto o Walt Disney World quanto o Universal Orlando Resort têm áreas onde não se precisa pagar para circular. São calçadões que reúnem lojas, restaurantes e algumas atrações, sempre margeando lagos. Mas um aviso: caminhar por esses lugares é de graça, mas é uma verdadeira tentação para os bolsos.
No complexo da Disney são dois. O maior deles é o Disney Springs (antigo Downtown Disney), que está mais para um bairro temático que para um mero calçadão. São quatro zonas distintas: The Landing, Marketplace, West Side e Town Center, com lojas que vendem desde Mickeys de pelúcia a verdadeiras obras de arte inspirada no (cada vez maior) catálogo de personagens da Disney.
O Disney Springs não dá acesso a nenhum parque. Ao contrário do Disney’s BoardWalk, que dá acesso a uma das entradas ao Epcot. Seu calçadão tem apenas 400 metros de extensão, mas muito charme e e arquitetura inspirados em destinos costeiros americanos da primeira metade do século XX. Há artistas de rua e passeios de barco pelos canais do resort.
Já o Universal CityWalk é o acesso principal aos parques temáticos Universal Studios Florida e Islands of Adventure. Também há dezenas de restaurantes temáticos e lojas, incluindo de grifes que não têm nada a ver com as atrações dentro do parque. Ele termina num lago, de onde partem barcos para os hotéis da Universal.
A maioria dos turistas não vai a Downtown Orlando. E quando vai, o interesse maior é a vida noturna. Mas no coração da cidade fica o Lake Eola Park. Ótimo lugar para piqueniques e contemplação, além de contar com um grande sistema de trilhas e ciclovias. A fonte principal é outra atração imperdível, sobretudo à noite, quando há espetáculos de luz e movimentos coreografados. A entrada é franca.
Outro jardim que merce a visita, no norte da cidade, é o Harry P. Leu Gardens. São três quilômetros de calçadas em meio a jardins exuberantes, árvores tropicais e semitropicais e 40 coleções de flores de todo o mundo. O jardim das borboletas e o relógio de flores, ao lado do qual acontecem apresentações musicais ao ar livre, são dois dos pontos mais conhecidos. É possível também visitar o casarão no centro do terreno, datado de 1880. A entrada custa US$ 10 para adultos e US$ 5 para crianças de 4 a 17 anos.
Com ingressos a US$ 19,50 (para adultos; crianças de 3 a 12 anos pagam US$ 13,75), o Central Florida Zoo & Botanical Gardens é outra ótima opção para passeios em família na cidade, com mais de 500 animais e 23 hectares de jardins. Ele fica a cerca de 25 minutos do centro de Orlando, na vizinha Sanford.
Entre Sanford e Orlando está a Ilha Wekiva, que fica às margens do Rio Wekiva e na borda do parque estadual que preserva suas nascentes. A entrada custa US$ 2 e dá direito a passar o dia nessa grande área verde, onde se pode nadar, jogar vôlei, fazer um piquenique ou apenas relaxar na grama ou sob as árvores. Há ainda outras atividades pagas, como aluguel de caiaque, botes e stand-up paddle.
Um pouco mais distante da cidade, em Lake Wales, está o marco histórico nacional Bok Tower Gardens. A torre principal tem 60 sinos que tocam duas vezes ao dia. Em torno dela se estende um jardim de 100 hectares com árvores e plantas de todos os cantos do mundo, com áreas para contemplação e outras para trilhas e caminhadas. O lugar é também um santuário de pássaros, o que atrai muitos birdwatchers. Os ingressos para adultos custam US$ 15 e os ingressos para crianças são de US$ 5.
Cultura que cabe no bolso
Para quem quer programas culturais de qualidade, a dica é pegar o carro e dirigir ao norte de Orlando, em direção à cidade de Winter Park. Só passear pelas ruazinhas pacatas, cheias de cafés, restaurantes e lojas independentes já vale a pena. Mas se o tempo permitir, programe uma visita ao Albin Polasek Museum & Sculpture Gardens, que reúne esculturas de Albin Polasek em um lindo jardim. A entrada csta US$ 10.
A cidade também sedia o festival Popcorn Flicks in the Park , com exibe filmes "para toda a família" ao ar livre nas segundas quintas-feiras de cada mês no Central Park.
Winter Park conta também com boas opções de museus e galerias de arte, alguns deles com entrada franca durante todo o ano, como o Winter Park Historical Museum, o Crealdé School of Art Galleries e o Cornell Fine Arts Museum, este com mais de cinco mil obras que vão desde antiguidade até arte contemporânea. Outro destaque da cidade é o The Charles Hosmer Morse Museum of American Art, que abriga a coleção mais abrangente de Louis Comfort Tiffany, e que tem entrada gratuita às sextas-feiras, das 16h às 20h, entre novembro e abril (nos outros dias, o ingresso custa US$ 6).
Fonte O Globo
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