sexta-feira, 17 de abril de 2015
Brasil ainda tá bem na fita?
Vejam os passaportes que te dão poder pelo mundo, segundo site.
Curioso para saber como são os passaportes de países tão distantes quanto Azerbaijão, Laos, Kosovo ou Chade? O site Passport Index mostra a cara desse documento de viagem em 198 países – todos os que existem no mundo, de acordo com algumas classificações.
De estrutura simples, o site permite fazer buscas por país, pela localização no mapa-múndi e até por cores: vermelhos, azuis e verdes.
saiba mais. A plataforma também mostra para quantos países cada nacionalidade pode viajar sem precisar de visto e, com base nessa informação, criou o “Passport Power Rank” (ranking de poder do passaporte).
O ranking é feito atribuindo pontos para cada país que os portadores do passaporte em questão podem visitar sem precisar de visto -- ou pedindo-o só ao chegar ao destino, um processo geralmente simples.
O primeiro lugar no ranking é dividido entre EUA e Reino Unido, cujos cidadãos podem visitar 147 países sem precisar de visto. Em seguida vêm França, Coreia do Sul e Alemanha, com 145 países livres de visto. O Brasil aparece na 17ª posição, junto com Romênia e Mônica, com 128 destinos que podem ser visitados sem precisar de visto.
Conheça os melhores (e piores) passaportes para viajar
Consultoria elaborou ranking avaliando necessidade de visto de documentos de viagem de 199 países; brasileiros não precisam de visto para entrar em 146 países. Se você possui um passaporte do Afeganistão poderá entrar sem visto em apenas 28 países no mundo. Por outro lado, se tiver o passaporte americano, britânico, alemão, sueco ou finlandês, será recebido sem necessidade de entrevistas prévias em 174 países.
Esses são os dois extremos de um ranking elaborado pela consultoria Henley & Partners, que examinou o acesso concedido a passaportes de 199 países - os 193 países membros da ONU mais Taiwan, Kosovo, o Território Palestino, Vaticano, Hong Kong e Macau.
O levantamento usa como base dados de 2014. O passaporte brasileiro é o 21º entre os que mais abrem portas, permitindo acesso direto a 146 países.
Na lanterna estão o Território Palestino, que dá acesso a 35 países, Paquistão e Somália (32 países), Iraque (31 países) e o já citado Afeganistão.
A lista traz algumas surpresas. A Coreia do Norte, por exemplo, considerada um dos países mais fechados do mundo, aparece em 86º lugar, empatada com Angola.
Na América Latina, o Brasil está em 3º lugar, atrás da Argentina (17º posição) e do Chile (18º posição).
Cuba aparece na 69ª posição, Colômbia em 64º e Haiti em 79º - o pior da América Latina.
Considerando-se o número de países para os quais os brasileiros podem viajar sem visto, houve melhora desde 2008. Naquele ano, os brasileiros podiam viajar para 122 países sem visto, número que subiu para 146 em 2014.
No ranking geral, entretanto, o Brasil ocupava o 19º lugar, e caiu agora para 21º.
Segurança e economia
Mas por que os cidadãos de alguns países podem viajar para mais lugares sem se preocupar com visto? De acordo com a consultoria, os principais fatores que influenciam são segurança e economia dos países. A situação política e as relações com outros países também são consideradas.
A política de vistos, diz a empresa, se baseia nas relações históricas ou diplomáticas, em tratados de comércio e no comércio bilateral entre as nações.
A OMT (Organização Mundial do Turismo), da ONU, afirma que a facilitação da expedição de vistos é uma forma de incentivar o crescimento do turismo, o que contribui para o desenvolvimento econômico dos países.
Segundo a OMT, no ano passado, 62% da população precisa de visto para entrar em algum país, 16% receberam visto na chegada e 19% não precisaram de visto.
Houve uma evolução, já que, em 2008, 77% precisaram de visto.
Em geral, segundo a organização, as economias emergentes costumam ser mais abertas que as mais avançadas, sendo que os países do sudeste asiático, do leste da África, do Caribe e da Oceania são os com maior abertura.
Enquanto isso, os da África Central e do Norte e da América do Norte são os que possuem as políticas mais restritivas.
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