quinta-feira, 16 de abril de 2015

Lojas de souvenirs de museu atraem turistas no exterior

 
 
MoMA de Nova Iorque (EUA) tem cinco lojas de brindes e investe no inovador. Réplicas de peças do museu também podem ser compradas.

Da France Presse

Enquanto muitos museus ainda não se sentem confortáveis vendendo souvenirs, o cultuado Museu de Arte Moderna de Nova York, mais conhecido como MoMA, lidera no caminho da inovação com suas lojas quase tão populares quanto suas obras de arte.

O MoMA abriu sua primeira loja em 1939, dentro do próprio museu. Mas atualmente

conta também com outros três espaços em Nova York, uma loja em Tóquio, no Japão, além de sites de vendas.

A MoMA Design and Book Store é a loja mais popular e fica localizada exatamente na frente do museu. Praticamente uma extensão da galeria, todos os produtos estão expostos com a ideia de recriar a experiência de estar no museu."Tentamos refletir isso nas lojas deixando claro quem fez o objeto, qual foi a inspiração e levando muitos artigos da nossa coleção", explica Chay Costello, diretora-assistente de merchandising do MoMA.

Alguns objetos vendidos nas lojas são réplicas de atuais peças do acervo do MoMA, como uma poltrona e um pufe criados por Charles Eames em 1956.

Cada vez mais as novidades do MoMA têm surgido graças ao crowndfunding. Em parceria com o site de arrecadação colaborativa Kickstarter, a "3Dooler", a primeira caneta que escreve em 3D, ganhou vida e é um produtos mais cobiçados.

Tudo o que é vendido nas lojas do MoMA passa por um rigoroso processo de

seleção. Segundo Costello, artigos artesanais ou comprados em feiras, de qualquer parte do mundo, são levados a Nova York e são submetidos a controles de qualidade; se aprovados, ainda passam pela avaliação dos curadores do museu. "Isso é importante para manter os padrões do museu. Mas também estamos procurando produtos inovadores e que representam o futuro do design", afirma a diretora-assistente. Entre os futuristas da arte, estão facas de bambu e uma panela de vidro criada por Massimo Castagna.

As lojas do MoMA em Nova York, incluindo aquelas que vendem livros, brindes e produtos de design, receberam 2,5 milhões de visitantes no ano passado. O lucro é revertido para financiamento de programas educacionais do museu e aumento de seu acervo.
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