Por exemplo: Mudar os alimentos que colocamos em nossos pratos e organizar melhor as tarefas são atitudes que promovem o bem-estar.
Uma ‘virada de página’ completa. Quem está parando de fumar pode encarar esse momento como uma oportunidade para fazer outras mudanças que também resultem em mais qualidade de vida. Atitudes como adquirir hábitos de alimentação saudáveis, reorganizar tarefas que causam estresse e praticar regularmente atividade física podem ser produtivas nesse sentido.
A transformação pode começar por uma melhora na rotina alimentar, que tem sido negligenciada pelos brasileiros. A Pesquisa Nacional de Saúde do Ministério da Saúde, em parceria com o IBGE, divulgada em 2014, aponta um indicativo disso. De acordo com o levantamento, a população do Brasil tem preferido alimentos mais gordurosos, que contribuem significativamente para o aparecimento de doenças cardiovasculares e obesidade mórbida, por exemplo.
Para evitar excessos como esse apontado pela pesquisa do Ministério da Saúde, a nutricionista Fernanda Neves Pinto recomenda que as pessoas pensem sua alimentação a partir de três princípios básicos: equilíbrio, variedade e moderação.
– Primeiramente é necessário planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece no seu dia a dia. Alimentar-se corretamente precisa ser prioridade, assim como as demais responsabilidades que possuímos – defende Fernanda.
Nessa priorização do que colocamos em nossos pratos, os alimentos in natura ou minimamente processados devem ser a base do que consumimos, com abundância de frutas, verduras e legumes. Sal, açúcar, óleos e gorduras devem aparecer em pequenas quantidades.
Formulados pela indústria com corantes e conservantes artificiais, e contendo poucos ou nenhum ingrediente integral, os alimentos ultraprocessados devem ser evitados ao máximo. Nesta lista entram os macarrões instantâneos, salgadinhos, refrigerantes, sucos artificiais e margarinas.
Muita gente nem percebe, mas o estresse que torna o dia a dia mais difícil pode estar vindo de sua própria falta de organização. Uma rotina bagunçada e sem ordem atrapalha o funcionamento do cérebro, interferindo diretamente no bem-estar e na saúde, informou o neurologista Leandro Teles, membro da Academia Brasileira de Neurologia.
De acordo com o neurologista, o cérebro fica sobrecarregado quando a rotina da pessoa é bagunçada, e demanda mais energia. O resultado disso é a perda de rendimento nas demais atividades do cotidiano. Por outro lado, a organização promove a tranquilidade e estimula a produção de serotonina, um importante neurotransmissor que ajuda a regular sono, apetite e humor.
Quem quer ter uma rotina menos estressante deve, portanto, apostar na organização. Ferramentas simples como uma agenda ou um quadro de tarefas diárias são ótimos para promover isso. Elas ajudam em afazeres importantes do cotidiano como o pagamento de contas e compras da casa.
Não fique parado
O estresse do dia a dia também pode diminuir com a prática de atividades físicas. Divulgado em 2012, um estudo da Universidade de Vermont (EUA) apontou os exercícios como um antidepressivo natural.
Isso acontece por conta da endorfina, uma substância natural produzida pelo cérebro durante as atividades físicas. Ela produz uma euforia saudável, combate o desânimo, aumenta a resistência e fortalece a memória e o sistema imunológico.
– Não há barreiras. Basta movimentar o corpo. Pode ser dançando em casa, se exercitando numa praça, caminhando na praia, correndo nas ruas. Porém, vale ressaltar a importância de uma avaliação médica prévia para a prática de atividades físicas, pois assim evitaremos interrompê-las por causa de lesões – recomenda o professor de educação física Carlos Martins.
Fonte NIQUITIN
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