quinta-feira, 9 de março de 2017

Rio onde a tranquilidade ainda impera

As estatísticas policiais são a bússola para que a gente saiba onde vale a pena morar, longe dos crimes e situações de risco verificados em outras grandes cidades e capitais. No Rio de Janeiro, apesar da carga negativa que afeta boa parte de sua população, ainda encontramos locais tranquilos, como mostra a reportagem do Jornal O Dia. Em 16 cidades do interior não há roubos de celulares. As Estatísticas mostram que esse tipo de crime ocorre mais em regiões movimentadas

            Pacata Rio das Flores não teve roubo de celulares
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Enquanto a capital do Estado do Rio sofre com o frequente roubos de celulares, conforme O DIA vem mostrando desde domingo, 16 cidades do interior não tiveram um registro sequer desse tipo de crime no 2016, de acordo com estatístcas do Instituto de Segurança Pública (ISP).

Outras oito tiveram apenas um caso cada uma no período. No restante do estado, no ano passado foram feitas 19.583 ocorrências do tipo em delegacias, aumento de 63% em relação a 2015 (12.038). Os números, porém, podem ser bem maiores na Região Metropolitana, pois, segundo especialistas, metade das vítimas deixa de comunicar os ataques à polícia.

No Sul Fluminense, Valença, Rio das Flores, Rio Claro, Paulo de Frontin e São José do Rio Preto, passaram os 12 meses de 2016 sem computar nenhum roubo de telefone móvel. A mesma coisa ocorreu em Sapucaia, Duas Barras, Sumidouro, Cantagalo, São Sebastião do Alto e Trajano de Moraes, na Região Serrana; Porciúncula, São Fidélis e Cambuci, no Norte do estado; e Miracema e Natividade, no Noroeste.

Já nas cidades de Piraí, Mendes e Porto Real, no Sul do estado; Carmo, Santo Antônio de Pádua, São Francisco do Itabapoana; Laje do Muriaé, na Região Serrana; e Italva, no Noroeste, apenas uma pessoa em cada um dos municípios comunicou o roubo de seus celulares à polícia em 2016. Em Silva Jardim, na Região dos Lagos, foram dois registros.

Na capital, as duas localidades com o menor índice de roubos de celulares no ano passado foram as comunidades da Rocinha e Alemão, com oito registros em delegacias cada uma. Bandidos evitam praticar roubos em áreas de atuação de traficantes, que proíbem movimentações que atraiam policiais para a área.

Segundo o titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), Maurício Mendonça, ladrões agem onde há mais movimento, dificultando suas localizações. “A grande movimentação de pessoas, mais a distração da vítima, constituem um prato cheio para os bandidos”, alerta Mendonça, aconselhando usuários a só atenderem telefonemas de extrema necessidade em público, e seguindo as dicas de segurança ao lado. Fabiana de Jesus usa aparelho simples e não atende na rua. Mas quando precisa, fala tentando se proteger.

Precauções

- No orelhão

Caso precise falar ao celular na rua, uma dica é ficar sob um orelhão, mas de frente para a rua. Estará de frente para a movimentação e verá situações suspeitas, riscos. Não reaja, mas é possível buscar refúgio e evitar o ataque.
Fabiana tenta se proteger falando ao celular, mas deveria estar de costas para a parte interna do orelhão
Alexandre Brum / Agência O Dia

- Na parede

Se manter encostado em alguma parede, de frente para a movimentação da rua. Evita ser surpreendido pelas costas. E, como no orelhão, poderá se prevenir de situações de risco.

- Melhor não escrever

Na rua, é melhor evitar trocar mensagens escritas. Prefira sempre gravar a mensagem por voz e enviar, guardando o celular logo depois.

- Evitar o bolso de trás

Uma das formas mais fáceis de se perder o celular é mantê-lo no bolso de trás. Fica visível devido ao formato e o ladrão pega a vítima de surpresa, impedindo que se busque um refúgio.

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