sábado, 28 de setembro de 2019

Continue festejando Cosme e Damião com comidas típicas dessa época





    




Veja receitas baianas na página do CeasaCompras, no Facebook. Imperdíveis.



O cozido de quiabos costuma ser servido com xinxim de galinha, vatapá e feijão-fradinho, tudo regado a azeite de dendê.  O Ceasa Compras separou algumas receitas para você comemorar a data das crianças. Se não quiser fazer, aqui tem alguns endereços baianos em São Paulo.

Na Bahia, onde a data é comemorada com grandes banquetes, o cozido de quiabos costuma ser servido ainda com xinxim de galinha, vatapá, feijão-fradinho, camarões, acarajé, tudo regado a muito azeite de dendê.

A oferta do caruru de sete meninos é a celebração trazida pelo candomblé para o dia dos santos católicos. Mas você não precisa ir até a Bahia para celebrar a data, tão marcada pelo sincretismo religioso. 

Há restaurantes paulistanos que servem o prato em um menu especial, outros que distribuem de graça o caruru acompanhado de rezas, festa, doces e brinquedos para crianças. Veja um roteiro com sete endereços em São Paulo que participam da festa.

● Pão de Festa

Serve o prato no almoço, das 13h às 17h, por R$ 45. O caruru também integra o menu fixo do almoço nos finais de semana ao preço de R$ 55 por pessoa. A casa comemora Cosme e Damião com o caruru há 23 anos.
Onde: Rua Araguari, 84, Moema, tel. 5531-3823

● Casa de Ieda

O prato completo sai por R$ 40, mas somente para os adultos, porque a refeição para as crianças é gratuita.
Onde: Rua Ferreira de Araújo, 841, Pinheiros, tel. 4323-9158

● Rota do Acarajé

Caruru. A casa serve o prato no menu fixo a R$ 48 com porção para duas pessoas. A opção mais reforçada, com mais tempero e oito camarões médios, também para duas pessoas, sai por R$ 128.
Onde: Rua Martim Francisco, 529, Santa Cecília, tel. 3668-6222

● Benedita

Restaurante do chef Rodrigo Isaías serve o caruru. O prato sai por R$ 58,90.
Onde: Rua Havaí, 258, Perdizes, tel. 3875-4764

● Sotero

Há as opções de caruru com xinxim de galinha ou moqueca de peixe. A receita integra também o menu fixo da casa, acompanhada por vatapá, farofa de dendê e moqueca de galinha, e custa R$ 63,70.
Onde: Rua Barão de Tatuí, 282, Santa Cecília, tel. 3666-3066

● Carurivis - Heavy House

Para os mais animados, a opção é a Carurivis, festa que irá da mistura musical de Novos Baianos ao afoxé, passando pelo samba, axé e regionalismos diversos. A festa será no sábado, 28, das 12h ao começo da madrugada de domingo e, claro, terá caruru tradicional no almoço. A entrada custa R$ 20 e o almoço, servido até às 18h, R$ 30.
Onde: Rua Benjamim Egas, 297, Pinheiros; mais informações


● Petit Comité Rotisserie

Serve o caruru a R$ 62 por pessoa, sempre no almoço (das 12h às 15h na sexta e das 12h às 16h no sábado). O prato inclui uma bebida e uma mini-sobremesa, além de um kit de doces. O restaurante também aceita encomendas (sai a R$ 80 por pessoa, já inclusa a entrega).

Onde: Rua Gaivota, 763 - Moema, tel. 2359-0771


Banquete de Cosme e Damião

Irmãos árabes nascidos no século 4 e filhos de cristãos, Cosme e Damião eram médicos, porém não foram adotados pelo candomblé pelo trabalho com caridade e cura, e sim por serem gêmeos. Numa época em que negros na Bahia não podiam reverenciar publicamente o candomblé, os dois serviram, no sincretismo religioso, como representação dos gêmeos Taiwo e Kehinde (chamados de Ibeji, que representa um único orixá gêmeo), filhos de Xangô e Iansã.

Pois é com os orixás, e não com os santos católicos, que entra a comilança de dendê no dia 27 de setembro. Como conta o livro Cozinhando História (Fundação Pierre Verger, 2015), das autoras Josmara Fregoneze, Marlene Jesus da Costa e Nancy de Souza, Xangô andava irritado porque Exu vivia roubando seu prato de amalá (semelhante ao caruru, mas carregado na pimenta). Taiwo e Kehinde falaram ao pai que iam dar um jeito em Exu.

Depois de uma aposta em que cansaram o orixá de tanto dançar, os dois conseguiram a promessa de Exu de nunca mais roubar o amalá. Em troca, Xangô perguntou o que eles queriam de recompensa. Disseram ao pai que, quando tivesse amalá, que deixasse um pouco para eles sem pimenta – o caruru.

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