domingo, 6 de maio de 2018

Sucateamento da Alitália e transtornos para passageiros

 

Correspondente da equipe do QSacada sofre em vôo de retorno à Europa.Parte do avião viajou mais de 8 horas com as luzes acesas por conta de um "curto-circuito", de acordo com a tripulação, que deveria ter sido resolvido antes da decolagem no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Ela pensa em processar a empresa por mal atendimento.

Em maio de 2017, a falência da Alitalia foi evitada pelo governo italiano, que instaurou uma 'administração extraordinária' (é o jargão oficial). Para garantir seu funcionamento até que aparecesse um comprador, o estado ofereceu um empréstimo-ponte de 600 milhões de euros, que manteria a companhia operando até novembro de 2017.

De lá para cá, a Alitalia manteve suas operações e até acrescentou novas rotas. Alguns pretendentes se manifestaram -- entre eles, a Lufthansa. Mas eis que o prazo-limite de novembro de 2017 se aproximava, mas nenhum negócio tinha sido fechado.

Então mais uma vez o governo italiano compareceu com mais 300 milhões de euros, estendendo o prazo para a venda da Alitalia até 30 de abril de 2018.

Tudo parece se encaminhar bem, mas de todo modo, até que a Alitalia seja efetivamente comprada não é sensato comprar passagens com ida ou volta em qualquer data além de 30 de abril de 2018.

Esse é o alerta que não foi seguido por nossa correspondente em Berlin, na Alemanha, Juliana Celano, que embarcou na sexta-feira (4/5), de volta em um vôo da Alitália para Roma, para depois fazer uma conexão até a capital alemã.

" O Voo AZ 673 Rio de Janeiro - Roma saiu do Rio de Janeiro às 14:55, chegamos às 6:30 em Roma. A aeromoça me falou pra fazer uma cabana com o cobertor para ficar menos claro, como se fosse a coisa mais natural do mundo. A gente paga quase 2000 euros pra ser tratado assim", relata nossa correspondente.

Veja o video que ela enviou de dentro do avião, na página do Qsacada no Facebook.


       

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