quarta-feira, 27 de maio de 2015

Sabia que morar em rua barulhenta pode engordar você?


                 
 
 É o que sugere uma pesquisa sueca que afirma que ruídos “esmagadores” afetam mais do que o bem-estar. Segundo pesquisadores da Suécia, pessoas que moram em regiões muito barulhentas, com ruídos de ônibus, trens e aviões, têm maior gordura abdominal.

O barulho constante e “esmagador” do trânsito nas proximidades de casa é, muitas vezes, irritante. Mas, de acordo com uma pesquisa sueca, pode turbinar a quantidade de indivíduos obesos.

Em um artigo publicado no jornal Occupational and Environmental Medicine nesta semana, pesquisadores disseram que descobriram que moradores de Estocolmo, expostos regularmente ao ruído de trens, ônibus e aviões, tiveram crescimento da região abdominal.

O estudo, entre 2002 e 2006, avaliou a exposição ao ruído do tráfego rodoviário, ferroviário e de aeronaves nas residências de 5.075 homens e mulheres suecas, principalmente em áreas suburbanas e semi-rurais de Estocolmo.

Eles responderam a questionário detalhado e foram submetidos a exames médicos que forneceram informações precisas sobre os marcadores de obesidade.

A equipe de pesquisa foi capaz de desenhar uma ligação direta entre poluição sonora e obesidade, mas sugeriu que o aumento do estresse causado por esses irritantes sons pode ser um possível culpado.

Essa ligação foi resultado de uma combinação de dados sobre o nível de ruído com o índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura e relação cintura-quadril, utilizando números da Organização Mundial de Saúde como base.

Para os indivíduos que tiveram o azar de serem expostos constantemente a todas as três categorias de ruídos, “o risco de uma cintura maior dobrou em relação ao risco de 25% entre as pessoas expostas a uma única fonte de ruído” relatou o jornal britânico The Guardian.

“O ruído do tráfego pode influenciar suas funções metabólicas e cardiovasculares por meio de distúrbios do sono e estresse crônico”, disse Andrei Pyko, principal autor do estudo, do Instituto Karolinska, da Suécia.

E quando os padrões de sono de uma pessoa são perturbados, ele pode facilmente afetar “as funções imunológicas, influenciar o controle central do apetite e o gasto de energia, bem como aumentar os níveis de circulantes de cortisol, o hormônio do estresse.

Fonte: O Globo.

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