Especialista diz que se fosse assim todos os jovens teriam a doença
Fonte: Estadão
Os hormônios, na dosagem certa, são extremamente benéficos; cabe ao médico avaliar minuciosamente a história do seu paciente e prescrever, quando necessário
Os avanços tecnológicos trouxeram muitas mudanças na sociedade. Algumas positivas e outras negativas, como os diversos tipos de doenças. A má alimentação e o estresse do dia a dia colaboram para o aparecimento de doenças, mas elas podem ser prevenidas por meio de práticas saudáveis. A melhoria das condições de vida da população através da alimentação, saneamento ambiental, educação e melhoria dos serviços de saúde conseguiu praticamente dobrar a expectativa de vida durante o século 20.
Cada vez mais é possível encontrar pessoas chegando aos cem anos de idade. A longevidade faz parte da ambição humana. Mas de que forma chegar lá? Estar com boa saúde, boa capacidade de memória e em condições de realizar as atividades diárias de forma independente é um desejo em comum de praticamente todos. Para isso acontecer é preciso sustentar quatro pilares:
1
Alimentação saudável
Por meio de alimentos funcionais, que ajudam a regular as funções vitais do organismo
2
Atividade física regular
Com exercícios que favoreçam o condicionamento cardiovascular e que ajudem a manter a massa muscular e massa óssea
3
Momentos de relaxamento
Por meio de terapias corporais. O "não pensar em nada, ficar no vazio"
4
Terapia de reposição hormonal personalizada
De todos os pilares citados é o menos comum, mas o que tem, atualmente, sua importância reconhecida
Eis o segredo: são os hormônios que regulam todo o funcionamento do nosso organismo e ajudam a manter a longevidade. Só existimos porque os hormônios produzidos por nossos pais foram suficientes para gerar uma fecundação. Quando jovens temos disposição para estudar, trabalhar, malhar, ir a baladas; e queremos fazer tudo ao mesmo tempo.
Por que não ficamos cansados? A resposta mais óbvia seria: porque somos jovens! E a resposta técnica é que na verdade não nos cansamos porque estamos repletos e envoltos por um "mar" de hormônios. Quando envelhecemos ocorre uma marcante diminuição na produção deles, particularmente daqueles chamados sexuais, responsáveis pela perpetuação da espécie. Então, por que não repor essas substâncias que nos deram e continuam a nos dar mais saúde?
Os hormônios, na dosagem certa, são extremamente benéficos. Essa história de doenças causadas por hormônios não existe. Se hormônios causassem câncer todos os jovens teriam a doença. Cabe ao médico avaliar minuciosamente a história do seu paciente e prescrever, quando necessário.
Os benefícios dos hormônios são indiscutíveis para a melhora do condicionamento físico, memória, sono, humor, função sexual, ganho de massa muscular, massa óssea (diminuem risco de osteoporose) e diminuição de dores no corpo. Cada hormônio desempenha uma função, seja na glândula tireoide, ovários ou testículos. Tudo isso funciona maravilhosamente bem, desde que a pessoa faça sua parte equilibrando os quatro pilares para uma vida longa e saudável. A utilização dos hormônios quando bem indicados melhora o funcionamento do organismo e traz uma melhor qualidade de vida. A sabedoria está no caminho do meio: o excesso de hormônios não deixará ninguém mais jovem, mas a falta deles dificultará as atividades diárias.
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