O destaque maior ficou para a capital do Espírito Santo, de acordo com a pesquisa encomendada em parceria com a FGV.
Melhorar os serviços públicos de saúde é prioridade para a maioria dos brasileiros. Mas há municípios que já se destacam na oferta de atendimento médico para a população com mais de 60 anos. Para identificar as melhores cidades para envelhecer com saúde, o Instituto de Longevidade Mongeral Aegon criou o IDL (Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O objetivo do IDL é entender como as cidades brasileiras estão se preparando para o número cada vez maior de idosos em suas comunidades. Foram mapeadas 150 cidades consideradas grandes (ou seja, com população acima de 200 mil habitantes) para chegar às que oferecem melhores Cuidados de Saúde, analisando indicadores como números de profissionais da área (médicos, enfermeiros e psicólogos), de leitos em estabelecimentos (hospitais, clínicas e residências geriátricas) e de internações e exames, entre outros.
1º lugar – Vitória (ES)
Terceira cidade mais antiga do Brasil, a capital do Espírito Santo destaca-se na área de saúde pelo maior número de estabelecimentos com atendimento ambulatorial e de equipamentos para diagnóstico, além da vice-liderança na taxa de médicos por habitante. Por outro lado, deixa a desejar nos números de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS); de atendimentos de emergência e de clínicas/residências geriátricas.
2º lugar – Niterói (RJ)
Muito mais que uma linda vista para o Rio de Janeiro, a antiga capital fluminense oferece aos seus moradores o maior número de médicos, cirurgiões e psicólogos por habitante, entre as 150 maiores cidades analisadas, e o segundo maior número de fisioterapeutas. Mesmo com esses bons indicadores, ainda pode melhorar na oferta de mamografias para mulheres entre 50 e 69 anos.
3º lugar – Presidente Prudente (SP)
O município que é destaque na produção de carne bovina do Estado de São Paulo lidera na quantidade de leitos disponíveis, incluindo os garantidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e tem a melhor oferta de clínicas e residência geriátricas entre as cinco melhor ranqueadas e de hospitais com unidades de neurocirurgia de emergência. No entanto, faltam cirurgiões (ocupa o 122º lugar).
4º lugar – Passo Fundo (RS)
A maior cidade do norte do Estado ocupa o topo do ranking das 150 cidades pesquisadas quanto o assunto é internações clínico-cirúrgicas de alta complexidade e a vice-liderança em número de estabelecimentos de saúde com atendimento ambulatorial, além de bons indicadores médios, em geral. Por outro lado, deixa a desejar na oferta de mamografias para mulheres entre 50 e 69 anos.
5º lugar – Santos (SP)
Quando o assunto é qualidade de vida para os idosos, a maior cidade do litoral paulista sempre está bem posicionada nos rankings – e não foi diferente no IDL, onde subiu ao topo, em 1º lugar. Em saúde, seus números de destacam porque a maioria dos 60+ tem acesso a planos privados de saúde – é a cidade com menor percentual de população de baixa renda –, além de oferecer a maior quantidade de CAPS entre as cinco mais bem posicionadas.
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