quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Itália de todos os sabores tem pólo gastronômico gigante

Um novo parque temático para os amantes da cozinha italiana, distribuído em 10 hectares, destinado a celebrar a cultura gastronômica da Itália em Bolonha. Tendo a ambição de atrair seis milhões de visitantes por ano.

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Considerada a "Disneyland dos gourmets", o parque foi concebido por Oscar Farinetti, o empresário italiano fundador do Eataly, um dos conceitos gastronômicos mais bem sucedidos do mundo na última década, com filiais em Nova York, Dubai e São Paulo. O parque, que tem um centro de conferências, quer se tornar uma atração turística e será gerenciado pela Eataly juntamente com o grupo de distribuição italiano Coop.

Financiado por um consórcio de investidores privados e autoridades de Bolonha, berço da boa cozinha italiana, Fico, como o parque será chamado, é o acrônimo de Fabbrica Italiana Contadina (Fábrica Camponesa Italiana). Mas também é o nome italiano do fruto da figueira e um termo familiar para dizer "excelente".

Temas específicos

Este jogo de palavras faz parte da visão de Farinetti que imaginou o parque como um lugar onde o visitante pode se divertir com workshops sobre temas específicos que vão desde a fotografia de alimentos até a fabricação de gelo, juntamente com cursos sobre os conceitos básicos da caça às trufas. Um quinto do parque, localizado em um antigo mercado de Bolonha, é ao ar livre, onde vivem 200 animais e 2 mil espécies de plantas.

 "A educação é fundamental neste projeto, que inclui diversão, comida e compras", resumiu Farinetti.

                    Trufas brancas
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O parque presta homenagem ao agricultor, ao conhecimento culinário, à biodiversidade de um país com uma grande variedade de vegetais, frutas, carnes, peixe, arroz, macarrão e pão. Mais de 40 restaurantes e exposições de produtos, incluindo espécies raras de carne e doces de alcaçuz, foram programados.

"Fico com medo que as pessoas não venham", confessa o empresário bem sucedido, que abriu sua primeira loja de quase 3.000 metros quadrados em Turim, em 2007. Para a administradora do parque, Tiziana Primori, o objetivo que estabeleceram para 2020 é receber a visita de seis milhões de pessoas por ano, um terço delas estrangeiras. Um objetivo realista? "Não, é uma utopia", confessa Farinetti.

"Todos os projetos em que participei eram utopias que se realizaram. Em um mundo tão realista, eu prefiro a utopia", diz. O empresário italiano aposta na paixão que a gastronomia italiana levanta em todo o mundo, pelo uso de produtos simples e genuínos. "Você simplesmente compra meio quilo de massa, um pouco de azeite extra virgem e tomates de San Marzano, e pode cozinhar um prato delicioso", explica.

Dezenas de empresários compartilham sua visão e por isso decidiram aderir ao projeto do parque, incluindo Antonio Capaldo, dono dos vinhos Feudi San Gregorio. "Há uma grande sede de cultura italiana no mundo, e é por isso que apostamos no parque. Quem poderia ter imaginado que a loja Eataly em Nova York iria vender mais do que a Apple Store?", ressalta.

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