Investimento em patrimônios culturais como os de Tiradentes, em Minas Gerais, permite a preservação da memória nacional e estimula o desenvolvimento. O Rio tem a Casa do Choro.
Quem chega a Tiradentes fica impressionado com a preservação do seu conjunto arquitetônico. Tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), seus monumentos históricos, civis e religiosos, com mais de trezentos anos, fazem parte de um dos acervos mais importantes de Minas Gerais. Toda essa história preservada contribuiu para o desenvolvimento de Tiradentes, incrementando as atividades turística, cultural e comercial da cidade.
Nos últimos anos, aconteceram a restauração e requalificação dos prédios históricos que abrigam os museus Casa Padre Toledo, da Liturgia e de Sant’Ana, assim como a de cinco templos religiosos e seus acervos. Além disso, foram desenvolvidas ações voltadas ao desenvolvimento econômico, social e local, com aumento de visitação na área, geração de empregos e consequente aquecimento da economia local. Essas ações incluem a capacitação de profissionais da Economia da Cultura para articulação com governo, agências de turismo, restaurantes e pousadas locais visando a criação de circuitos de visitação para ampliar o turismo e maior permanência do visitante, assim como o aprimoramento do modelo de sustentabilidade desses centros históricos e instituições através do inventivo para novas fontes de receita e recursos.
Resgate cultural
Esse é mais um exemplo, entre outros, do trabalho de preservação que está ocorrendo no país por meio de iniciativas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), maior patrocinador do patrimônio cultural brasileiro. A instituição destina recursos para a preservação de prédios históricos com o objetivo de torná-los um ativo cultural, educacional e turístico das cidades. Na prática, além da preservação da memória nacional, o Banco promove um processo de revitalização de caráter permanente, relevante e sustentável.
– Um museu, por exemplo, movimenta uma cadeia produtiva de museólogos, arquivistas, expositores, artistas, designers e diversas ocupações. Ao colocar isso na conta, uma verdadeira cadeia produtiva se movimenta por trás de um único museu – afirma Luciane Gorgulho, chefe do Departamento de Economia da Cultura do BNDES. Segundo ela, a receita gerada em torno do patrimônio histórico representa 2,6% do PIB.
Investimentos de R$ 565 milhões
Desde 1997, o BNDES já destinou mais de R$ 565 milhões para esse fim em todo o Brasil, beneficiando mais de 200 monumentos históricos em mais de 72 municípios espalhados por todo o território nacional, entre museus, igrejas, teatros, fortes, universidades e centros culturais. Conheça alguns desses projetos:
Museu de Congonhas –
Espaço cultural criado em anexo ao Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, reconhecido como patrimônio cultural da humanidade pela Unesco em 1985 por abrigar as esculturas dos 12 profetas em pedra-sabão, criadas por Francisco Antônio Lisboa – o Aleijadinho. Situado em Minas Gerais, o espaço funciona como museu e ambiente de estudos e pesquisas. Antes de sua construção, o visitante conhecia as obras de Aleijadinho mas não se hospedava na cidade. Hoje há novas pousadas e bons restaurantes, e muitos turistas têm permanecido por mais tempo.
Paço do Frevo -
O frevo foi inserido pelo Iphan, em 2007, no Livro de Registro das Formas de Expressão e, em 2012, passou a constar na lista do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco. O Paço do Frevo está sediado em um prédio histórico de Recife que estava há quase quarenta anos sem uso. Foi reformado e abriga hoje um centro de referência, escola de música e de dança e exposições. As instalações contam ainda com palco para apresentações e estúdio de gravação.
Casa do Choro -
A criação da Casa do Choro, em imóvel tombado e restaurado no Centro do Rio de Janeiro, preserva e divulga um gênero musical brasileiro reconhecido internacionalmente e oferece capacitação artística e cursos profissionalizantes. Conta com espaço para apresentações, acervos, pesquisas e cursos ligados ao choro.
Quem chega a Tiradentes fica impressionado com a preservação do seu conjunto arquitetônico. Tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), seus monumentos históricos, civis e religiosos, com mais de trezentos anos, fazem parte de um dos acervos mais importantes de Minas Gerais. Toda essa história preservada contribuiu para o desenvolvimento de Tiradentes, incrementando as atividades turística, cultural e comercial da cidade.
Nos últimos anos, aconteceram a restauração e requalificação dos prédios históricos que abrigam os museus Casa Padre Toledo, da Liturgia e de Sant’Ana, assim como a de cinco templos religiosos e seus acervos. Além disso, foram desenvolvidas ações voltadas ao desenvolvimento econômico, social e local, com aumento de visitação na área, geração de empregos e consequente aquecimento da economia local. Essas ações incluem a capacitação de profissionais da Economia da Cultura para articulação com governo, agências de turismo, restaurantes e pousadas locais visando a criação de circuitos de visitação para ampliar o turismo e maior permanência do visitante, assim como o aprimoramento do modelo de sustentabilidade desses centros históricos e instituições através do inventivo para novas fontes de receita e recursos.
Resgate cultural
Esse é mais um exemplo, entre outros, do trabalho de preservação que está ocorrendo no país por meio de iniciativas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), maior patrocinador do patrimônio cultural brasileiro. A instituição destina recursos para a preservação de prédios históricos com o objetivo de torná-los um ativo cultural, educacional e turístico das cidades. Na prática, além da preservação da memória nacional, o Banco promove um processo de revitalização de caráter permanente, relevante e sustentável.
– Um museu, por exemplo, movimenta uma cadeia produtiva de museólogos, arquivistas, expositores, artistas, designers e diversas ocupações. Ao colocar isso na conta, uma verdadeira cadeia produtiva se movimenta por trás de um único museu – afirma Luciane Gorgulho, chefe do Departamento de Economia da Cultura do BNDES. Segundo ela, a receita gerada em torno do patrimônio histórico representa 2,6% do PIB.
Investimentos de R$ 565 milhões
Desde 1997, o BNDES já destinou mais de R$ 565 milhões para esse fim em todo o Brasil, beneficiando mais de 200 monumentos históricos em mais de 72 municípios espalhados por todo o território nacional, entre museus, igrejas, teatros, fortes, universidades e centros culturais. Conheça alguns desses projetos:
Museu de Congonhas –
Espaço cultural criado em anexo ao Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, reconhecido como patrimônio cultural da humanidade pela Unesco em 1985 por abrigar as esculturas dos 12 profetas em pedra-sabão, criadas por Francisco Antônio Lisboa – o Aleijadinho. Situado em Minas Gerais, o espaço funciona como museu e ambiente de estudos e pesquisas. Antes de sua construção, o visitante conhecia as obras de Aleijadinho mas não se hospedava na cidade. Hoje há novas pousadas e bons restaurantes, e muitos turistas têm permanecido por mais tempo.
Paço do Frevo -
O frevo foi inserido pelo Iphan, em 2007, no Livro de Registro das Formas de Expressão e, em 2012, passou a constar na lista do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco. O Paço do Frevo está sediado em um prédio histórico de Recife que estava há quase quarenta anos sem uso. Foi reformado e abriga hoje um centro de referência, escola de música e de dança e exposições. As instalações contam ainda com palco para apresentações e estúdio de gravação.
Casa do Choro -
A criação da Casa do Choro, em imóvel tombado e restaurado no Centro do Rio de Janeiro, preserva e divulga um gênero musical brasileiro reconhecido internacionalmente e oferece capacitação artística e cursos profissionalizantes. Conta com espaço para apresentações, acervos, pesquisas e cursos ligados ao choro.
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