quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

É a crise! Escolas de samba rebolam para vender fantasias

                         Resultado de imagem para Escolas de samba  alas União da Ilha

Mas, não perca as esperanças. Escolas do Rio parcelam fantasias em até dez vezes para carnaval 2017.

“O desfile é em fevereiro, mas dá para parcelar até setembro”, diz a dona de um ateliê de fantasias da União da Ilha. O tom de barganha é o mesmo usado por quase todas alas comerciais de escolas do Grupo Especial para tentar convencer foliões a comprar roupas para o desfile de 2017. A crise fez cair a procura, e os presidentes de ala estão rebolando para não atravessar nas vendas. Com preços salgados, que variam de R$ 800 a R$ 1.800 para quem quiser vir sambando no chão, o jeito é facilitar o pagamento. Há quem ofereça opção de parcelar em até dez vezes no cartão.

— Deixo ir pagando como quiser até o carnaval e depois, se faltar uma quantia, divido em três vezes — conta Waldir Castro, de 61 anos, presidente da ala Sensação da Mocidade, que desabafa: — Em 40 carnavais, nunca vi um ano tão difícil como esse. Teve até gente que aproveitou a Black Friday e colocou fantasia a preço de custo, para conseguir um capital de giro e iniciar a produção. Cada um se vira como pode.

A ala Tati, do Salgueiro, permite o pagamento em até seis vezes, sem juros, no cartão de crédito. Já a ala Dá Mais Vida, da Beija-Flor, vai além: o folião pode parcelar o valor em dez vezes.

Todas as escolas parcelam o valor em prestações até a data de entrega da roupa, com pagamento por boleto bancário ou depósito em conta. As que não oferecem condições diferenciadas conquistam os clientes com descontos para pagamentos à vista ou quando houver mais de uma peça.

Das 12 escolas do Grupo Especial, quatro não terão alas comerciais em 2017: Unidos da Tijuca, Imperatriz, São Clemente e Paraíso do Tuiuti. As informações sobre vendas estão nos sites das agremiações.

Fonte Extra

Nenhum comentário:

Postar um comentário