Teste clínico na Califórnia avaliou eficácia de prática budista em 25 adultos. Pacientes tiveram melhora superior à de grupo tratado só com orientação.
Um ensaio clínico para avaliar o impacto da meditação em adultos que sofriam de distúrbios do sono concluiu que essa pratica ajuda as pessoas a dormirem melhor.
O estudo, realizado pela UCS (Universidade do Sul da Califórnia), em Los Angeles, comparou 25 indivíduos que lidaram com o problema durante um mês por meio da meditação a outros 25 que foram submetidos a orientações psicológicas e comportamentais.
Os dois grupos foram comparados com uso de uma escala que mede o grau de perturbação do sono analisando aspectos como duração, capacidade restauradora, perturbações noturnas, necessidade de remédios e sonolência diurna.
Antes do teste, voluntários do estudo tinham um grau de 10,2 na perturbação do sono, índice atribuído de acordo com a soma desses fatores. Os pacientes que passaram apenas pelas sessões de orientação diminuíram o grau de transtorno para 9,1, enquanto os praticantes de meditação obtiveram um resultado melhor, derrubando o número para 7,4.
A variedade de medição usada pelos pacientes foi a meditação de atenção plena, de origem budista, focada na respiração. É uma técnica diferente da meditação transcendental, disseminada pela yoga.
Os resultados da pesquisa foram publicados no periódico médico “JAMA Internal Medicine”, da Associação Médica Americana.
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