quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Tom Jobim tem maior simulação de emergência aeronáutica já realizada no Brasil








     






Cerca de 300 pessoas participaram do exercício, que simulou a queda de uma aeronave na Baía de Guanabara.

O Aeroporto Internacional Tom Jobim, administrado pelo consórcio RIOgaleão recebeu, coordenou nesta quarta-feira (16/10), a maior edição já realizada no Brasil do Exercício Simulado de Emergência Aeronáutica Completo (ESEAC). Efetivado a cada três anos, o simulado é um dos testes exigidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para avaliar a eficiência dos aeroportos em casos de acidentes aéreos.

Com o apoio de 30 órgãos, a concessionária promoveu a simulação de um acidente com uma aeronave na Baía de Guanabara. Cinquenta voluntários integraram a ação, desempenhando as funções de tripulantes e passageiros, que foram resgatados por grupos de salvamentos na Ilha do Raimundo, que fica a cerca de um quilômetro e meio do Aeroporto Internacional Tom Jobim. Um helicóptero, seis embarcações e doze ambulâncias foram mobilizadas no treinamento. O Hovercraft, veículo anfíbio que o RIOgaleão disponibiliza para transporte de recursos marítimos em casos de emergência, também foi testado no simulado. As ações foram monitoradas por três centros de crise que atuaram simultaneamente, no RIOgaleão, no Departamento Geral de Defesa Civil e no Centro de Operações da Prefeitura do Rio (COR-Rio).

Cerca de 300 pessoas foram mobilizadas no simulado, que tem como objetivo otimizar o tempo de salvamento de vítimas de um acidente aéreo, testando o fluxo de comunicação, o acionamento de recursos do Estado e Município e o tempo de resposta a uma emergência aeronáutica.

- Neste simulado, trabalhamos com um dos 12 cenários mais complexos de salvamento de vítimas de um acidente aéreo. O objetivo de todo simulado é encontrar oportunidades de melhoria nos processos de respostas a uma crise. Consideramos os resultados deste exercício muito satisfatórios. Agora, vamos fazer reuniões para analisar as situações vividas e a eficácia de cada um dos entes que participaram do exercício. Durante o ciclo de três anos até o próximo simulado, vamos refazer os módulos que consideramos que precisam ser aprimorados – explicou Marcus Almeida, gerente de Segurança e Resposta a Emergências do RIOgaleão.

Para o diretor do Departamento Geral de Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, coronel Albino, a simulação contribui para a sinergia entre os órgãos envolvidos no plano de emergência aeroportuária.

- Trabalhamos juntos, com o objetivo principal de garantir a segurança e o atendimento à população do estado do Rio de Janeiro – disse o coronel.

Confira os órgãos envolvidos na simulação

Concessionária RIOgaleão
Força Aérea Brasileira - FAB
Corpo de Bombeiros
Departamento Geral da Defesa Civil
Polícia Militar - 17o BPM
Guarda Municipal - GM Ilha
CET-Rio
COR-RIO (Centro de Operações Rio)
Hospital da Força Aérea do Galeão (HFAG)
Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD)
Marinha do Brasil- Fuzileiros Navais
Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA-GL)
Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA)
Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes (SERIPA)
Cruz Vermelha Brasileira - CVB
Operações Especiais GM RIO
Falck Fire Services
Med Mais
Graber
Tristar
Seifer
Advanced Emergência

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