terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Cachoeiras imperdíveis na capital carioca para escapar do calor

                              A imagem pode conter: planta, céu, atividades ao ar livre, natureza e água
                              Cascatinha - Floresta da Tijuca

Quem não suporta a movimentação das praias da Zona Sul, Barra da Tijuca e Recreio e Grumary, a chamada Cidade Maravilhosa tem opções de trihas e cachoeiras a pouca distância do centro urbano. Separamos alguns locais para você, turista ou não, curtir bastante. Desde o Horto Florestal, na Zona Sul, até o Mendanha, em Campo Grande, na Zona Oeste. Mas, com todo o cuidado por conta da violência. Nunca vá sózinho nesses locais e sempre vá com pouca coisa, dinheiro e objetos pessoais.

Saiba um pouco mais sobre as 20 cachoeiras “escondidas” na mata atlântica que cobre boa parte da Cidade.

1 - Cachoeira do Camorim (Pedra Branca)

O Açude do Camorim fica situado no Parque da Pedra Branca, bem pertinho do Rio Centro. É um grande lago com área de 210.000 m³ e profundidade de 18 metros, e está a 435 metros acima do nível do mar. Foi planejado por Sampaio Corrêa e construído por Henrique de Novaes em 1908, portanto não é natural — saiba mais neste post: Conheça tudo sobre o Açude do Camorim.

A famosa Cachoeira do Camorim, que é encontrada depois de uma hora de caminhada na trilha para o açude, é simplesmente fantástica. Da queda das águas do rio Camorim, que desce pela Serra do Nogueira, resulta a cachoeira e, aos seus pés, formam-se pequenas piscinas naturais.

Antes de começar a trilha para a Cachoeira do Camorim, você pode seguir para o Circuito das Águas. Trata-se de uma pequena trilha, de aproximadamente 250 metros de extensão, com uma subida um pouco íngreme em uma determinada parte, mas com baixa dificuldade. Você consegue fazer o circuito completo em apenas 20 minutos. Nele você encontrará uma cachoeira e uma represa, suas águas seguem por um caminho que lembra uma escada até uma estação de tratamento de água da CEDAE. Vale a pena dar uma passadinha antes de começar a trilha para o Açude do Camorim.

2 - Cachoeira do Chuveiro (Horto)

No Jardim Botânico, subindo pela rua Pacheco Leão, entre à direita, na Estrada Dona Castorina. Você chegará ao Parque Nacional da Tijuca. Caminhe por 20 minutos ou, se estiver de carro, dirija de três a cinco e, pronto, você estará na trilha que dá acesso à Cachoeira do Chuveiro.

Ela tem este nome, pois lembra mesmo um grande chuveiro: a queda d’água está dentro da fenda de uma rocha.

3 - Cachoeira do Quebra (Horto)

A Cachoeira do Quebra é a queda d’água que fica na beira da Estrada Dona Castorina, no mesmo caminho para a Cachoeira do Chuveiro, no Horto. O lugar é ideal para levar crianças, pois não tem nenhuma dificuldade e ainda tem um parquinho ao seu lado.

4 - Cachoeira do Jequitibá (Horto)

Se você gosta gosta de nadar em poço fundo aos pés de uma cachoeira, precisa conhecer a Cachoeira do Jequitibá. Ela está situada dentro da área mais preservada do Parque Nacional da Tijuca e tem um grande atrativo que é um Jequitibá centenário, onde precisam várias pessoas para poder abraçá-lo completamente. Sua entrada fica um bem depois da Cachoeira do Quebra, que fica na beira da estrada, e quando você passa de carro chega a ser um pouco imperceptível, mas fica ainda antes da Vista Chinesa.

5 - Cachoeira da Gruta (Horto)

Oficialmente, a Cachoeira da Gruta está fora do Parque Nacional da Tijuca, mas está bem pertinho da entrada dele. A queda d’água fica, literalmente, dentro de uma gruta. Ela forma uma piscina rasa onde é possível sentar e se refrescar.

Para chegar até lá, vá pela Rua Pacheco Leão, Estrada Dona Castorina, perto do Portão dos Macacos.

5 - Cachoeira dos Primatas (Horto)

Esta é uma queda d’água deliciosa que se forma com águas do Rio do Algodão, um dos responsáveis pela formação da Lagoa Rodrigo de Freitas. Ela tem uma ducha generosa que brota entre duas pedras. O poço que se forma aos seus pés é transparente e raso, com água até os joelhos no máximo.

Está muito próxima da Gruta dos Primatas, que é uma espécie um de salão de pedras, e recebeu este nome devido à quantidade de micos que habitam o local.

6 - Cachoeira da Imperatriz (Horto)

A Cachoeira da Imperatriz fica na região do Horto do Rio de Janeiro, fica próxima ao Solar da Imperatriz e perto da Cachoeira do Jequitibá. Ela se tornou uma das minhas cachoeiras da Floresta da Tijuca, pois é bem reservada, a queda d’água é muito boa (deve ter cerca de 5 metros de altura) e possui 3 pontos para banho. A trilha pra chegar nela é bem sinalizada!

6 - Cachoeira da Represa (Horto)

A Cachoeira da Represa fica perto do Solar da Imperatriz, no Horto. Esse não é o nome oficial dela, eu coloquei esse nome pois não encontrei um oficial. Além disso, ele é diretamente relacionado a represa que você tem que subir para chegar até ela. O lugar é bem reservado, a queda d’água bem generosa e deve ter cerca de 5 metros de altura.

7 - Poços do Solar da Imperatriz (Horto)

O Solar da Imperatriz é um edifício histórico que fica na região do Horto, perto do Jardim Botânico. Estacionamos atrás dele e começamos a trilha para os seus poços, passando perto das casas dos moradores da região.

A trilha não é bem sinalizada, o macete é você seguir sempre a direita e ir ouvindo o som da água. Com pouco tempo de caminhada, você já começará a ver o encontro dos rios. A partir desse ponto, é só descer o barranco e ir subindo o rio para aproveitar os Poços do Solar da Imperatriz.

Você encontrará uns 4 poços e quedas subindo o rio. Eles não são profundos, o máximo de profundidade é na cintura. Tem queda que chega a no máximo 2 metros. Pode não parecer grande coisa, mas o lugar é bem vazio, e ótimo pra você se refrescar e fugir das multidões das praias e outras cachoeiras mais badaladas da cidade.

8 - Cachoeira das Almas (Floresta da Tijuca)

Esta queda d’água de aproximadamente quatro metros é uma das poucas do Parque Nacional da Tijuca em que é permitido tomar banho. A Cachoeira das Almas é assim chamada, pois, de acordo com relatos históricos, ali os escravos faziam seus rituais de religiões de matriz africana.

Suas águas são, costumeiramente, geladas e o fluxo depende do volume de chuvas da época em que for visitada.

9 - Cascata Diamantina (Floresta da Tijuca)

Também entre as maiores quedas d’água do Parque Nacional da Tijuca, a Cascata Diamantina fica localizada entre duas enormes rochas de formato arredondado. Geralmente ela é vistada durante o Circuito das Grutas da Floresta da Tijuca.

Ela está dentro de uma espécie de “santuário” formado por estas duas grandes pedras e também pela vegetação. Suas águas escorrem pelas rochas numa espécie de dança. Aos seus pés várias poças se formam e nelas é possível ver milhares de girinos nadando para todas as direções. A energia do local é incrível.

10 - Cascatinha Taunay (Floresta da Tijuca)

Apesar do diminutivo, a Cascatinha Taunay é uma das maiores quedas d’água do Parque Nacional da Tijuca. Sua extensão é de 35 metros de altura. Suas águas são do Rio Tijuca e recebeu este nome, pois serviu de inspiração para o artista plástico Nicolas Antoine Taunay. Ele construiu uma casa próxima da cascatinha em 1817 e converteu-se no maior anfitrião da floresta à época. Em 1946, a casa de Taunay foi demolida e deu espaço para o restaurante Cascatinha, hoje desativado e servindo de base de apoio para a Guarda Municipal.

Para chegar até ela, vá pela Estrada da Cascatinha, a 500 metros do portão do Parque Nacional, próximo à Praça Afonso Viseu.

11 - Cascata Gabriela (Floresta da Tijuca)

A Cascata Gabriela é um dos cantinhos que mais gosto no Parque Nacional da Tijuca e fica bem pertinho do Restaurante “Os Esquilos”. Na verdade a sua trilha começa bem no estacionamento do restaurante e você não encontrará dificuldades no caminho, pois ela é toda plana e é bem curtinha, bastam apenas 5 minutos de caminhada para chegar até lá.

O local foi revitalizado recentemente, então está muito bem estruturado. É perfeito para quem tem crianças e quer fazer piqueniques, pois tem cadeiras e mesas no seu entorno. A queda d’água não é grande e o poço não é fundo, mas é ótimo para dar uma relaxada e aproveitar o dia em família.

12 - Cascata da Baronesa (Floresta da Tijuca)

A Cascata da Baronesa é uma das mais novas opções para se refrescar depois de uma caminhada no setor Floresta do Parque Nacional da Tijuca. Foi aberta para visitação em julho de 2016.

A trilha para chegar até ela é muito fácil, basta você chegar até o Recanto Paulo e Virgína, e antes da ponte, do lado esquerdo da estrada, você conseguirá ver a placa indicando o início da trilha. Deste ponto em diante, são apenas 2 minutos de descida para chegar até a Cascata.

Comparando com outras quedas d’água da Floresta, essa é uma das melhores e, sem dúvidas, vale muito a sua visita!

13 - Cachoeira da Violeta (Floresta da Tijuca)

A Cachoeira da Violeta fica na Floresta da Tijuca no meio da trilha adaptada Caminho Dom Pedro Augusto. Ela está seca na maior parte do ano e só aparece de verdade em época de bastante chuva na cidade. Eu nunca a vi com água, infelizmente.

14 - Cachoeira do Amor (Alto da Boa Vista)

O Rio de Janeiro é repleto de surpresas e tivemos mais uma grande. Conhecemos a belíssima e praticamente secreta Cachoeira do Amor, que fica no Alto da Boa Vista.

Pouquíssimas pessoas conhecem essa cachoeira e não é por menos, é difícil encontrar onde começa sua trilha. Porém, uma vez que acha, fica muito fácil.

A queda d’água dela é muito boa, tem aproximadamente 6 metros de altura. O volume de água estava ótimo, mesmo no verão intenso do Rio de Janeiro e sem chover já há um bom tempo. Você ainda pode tomar banho no poço, onde tem uma boa profundidade.

Subindo a cachoeira você ainda vai encontra mais duas quedas boas que você também pode aproveitar.

15 - Cachoeira da Serra do Mendanha (Campo Grande)

Sabe aquelas cachoeiras que servem como “escorregas” naturais? É o caso da Cachoeira da Serra do Medanha. Ela é resultado do Rio Guandu do Sapê, que passa pela Serra do Medanha, no bairro de Campo Grande, Zona Oeste da cidade. São três quedas d’água que formam piscinas naturais onde é possível nadar e se refrescar. 

Para chegar até lá é preciso ir pela Avenida Brasil até o Parque Estadual do Medanha, que fica dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) do Gericinó-Mendanha. A trilha é dentro uma área de mata fechada.

Como trata-se de uma subida, é aconselhável ir equipado com água para beber, pois o percurso é de aproximadamente uma hora. Há algumas bifurcações no caminho, sendo a última a maior que gera dois caminhos da mesma largura. Pegue o caminho da direita e comece a descer. Em poucos minutos você ouvirá o som das águas!

16 - Cachoeira do Sorimã (Pedra da Gávea)

Uma cachoeira que é pouco falada aqui da cidade é a Cachoeira do Sorimã ou Cachoeira da Pedra da Gávea. A cachoeira fica bem no início da trilha para a Pedra da Gávea, na Barra da Tijuca. O acesso é gratuito e a trilha bem fácil, aproximadamente 10 minutos de caminhada, não sendo necessário contratar um guia. A melhor época para visitá-la é quando está chovendo, pois o volume de água aumenta bastante se tornando um ótimo atrativo, principalmente depois de fazer a trilha da Pedra da Gávea.

17 - Cachoeira da Mãe d’Água (Grajaú)

Recentemente, a Cachoeira da Mãe d’Água, situada no Parque Nacional da Floresta da Tijuca, voltou a receber visitação. Ela estava interditada desde meados de 2010, pois as autoridades encontraram um desvio clandestino de água para a comunidade da Borda do Mato (captação criminosa na nascente).

Problema resolvido, para chegar até lá, basta subir pela Rua Marianópolis, no bairro do Grajaú. A caminhada é de aproximadamente 20 minutos. Ao lado da queda d’água existe uma pequena gruta formada por grandes rochas que parecem estar escoradas umas nas outras.

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