Eles fazem parte de uma confraria que é bastante conhecida na capital carioca e até mesmo no exterior. Em sua página no Facebook, o empresário Omar Catito Peres, dono do tradicionalíssimo bar na Zona Sul do Rio, contou sobre a novidade:
" Encomendei aos meus amigos Miguel Paiva e Aroeira, com participação do Gabriel Souza, um painel com 6 metros de comprimento , retratando as maiores personalidades da casa: os seus garçons.
Sim, eles são tão importantes quanto o próprio restaurante. Amados pelos clientes, são sinônimo de cordialidade, simpatia e muito profissionalismo.
Mas ganharam a fama de " antipáticos", o que, obviamente, não passa de um folclore, pois adorados por toda a clientela .
Vou contar duas historias que motivaram essa fama de "antipaticos": havia na casa um garçom cujo apelido era "Figueiredo" , por sua semelhança com o General Presidente que, adorado pelos clientes, era um homem de poucos sorrisos. E era implacável com quem não se comportasse adequadamente no Bar Lagoa.
CASO 1 DE "ANTIPATIA " : certa vez entra um cidadão com um cachorro no restaurante. Imediatamente o Figueiredo se dirigiu ao cliente e disse : " meu amigo, infelizmente não permitimos a entrada de cachorro " No que o cidadão, de pronto, respondeu ? E quem é o sr. para me proibir ? O sr. sabe com quem está falando ? Sou o General fulano de tal ! E Figueiredo fulminou : o sr. pode ser general mas seu cachorro não tem patente e não vai entrar, porque eu sou o "General Figueiredo " e, aqui, quem manda sou eu !
O general foi embora danado da vida. Mas consta que voltou e pediu desculpas ao " General Figueiredo "
CASO 2 DE "ANTIPATIA " : certa vez Martinho da Vila chegou no Bar Lagoa após um show. Lá pelas tantas, começou com seu grupo a tocar violão e cantar.
O Figueiredo foi até ele é disse: " Martinho, peço que pare de tocar porque o barulho está incomodando a clientela", o que foi prontamente atendido...
Outro dia, Martinho estava almoçando no Lagoa e perguntei pra ele se essa história era verdadeira. Ele me respondeu : " pode ser". E riu.
Figueiredo morreu com 101 anos , tendo trabalhado 50 no Lagoa. Antes de falecer, o homenagiei. Com 100 anos, ele colocou seu jaleco branco e gravata preta. Foi um momento de muita emoção . O coloquei no painel .
Fato é que ADORO esse folclore e brinco com todos os garçons. Tanto que vou instituir o prêmio, por votação direta dos clientes, do "garçom mais antipático do mês " ! Claro que uma brincadeira inversa , pois , reitero, são amados pela clientela desse ícone do Rio, o BAR LAGOA, que alegra essa cidade há 85 anos ".
" Encomendei aos meus amigos Miguel Paiva e Aroeira, com participação do Gabriel Souza, um painel com 6 metros de comprimento , retratando as maiores personalidades da casa: os seus garçons.
Sim, eles são tão importantes quanto o próprio restaurante. Amados pelos clientes, são sinônimo de cordialidade, simpatia e muito profissionalismo.
Mas ganharam a fama de " antipáticos", o que, obviamente, não passa de um folclore, pois adorados por toda a clientela .
Vou contar duas historias que motivaram essa fama de "antipaticos": havia na casa um garçom cujo apelido era "Figueiredo" , por sua semelhança com o General Presidente que, adorado pelos clientes, era um homem de poucos sorrisos. E era implacável com quem não se comportasse adequadamente no Bar Lagoa.
CASO 1 DE "ANTIPATIA " : certa vez entra um cidadão com um cachorro no restaurante. Imediatamente o Figueiredo se dirigiu ao cliente e disse : " meu amigo, infelizmente não permitimos a entrada de cachorro " No que o cidadão, de pronto, respondeu ? E quem é o sr. para me proibir ? O sr. sabe com quem está falando ? Sou o General fulano de tal ! E Figueiredo fulminou : o sr. pode ser general mas seu cachorro não tem patente e não vai entrar, porque eu sou o "General Figueiredo " e, aqui, quem manda sou eu !
O general foi embora danado da vida. Mas consta que voltou e pediu desculpas ao " General Figueiredo "
CASO 2 DE "ANTIPATIA " : certa vez Martinho da Vila chegou no Bar Lagoa após um show. Lá pelas tantas, começou com seu grupo a tocar violão e cantar.
O Figueiredo foi até ele é disse: " Martinho, peço que pare de tocar porque o barulho está incomodando a clientela", o que foi prontamente atendido...
Outro dia, Martinho estava almoçando no Lagoa e perguntei pra ele se essa história era verdadeira. Ele me respondeu : " pode ser". E riu.
Figueiredo morreu com 101 anos , tendo trabalhado 50 no Lagoa. Antes de falecer, o homenagiei. Com 100 anos, ele colocou seu jaleco branco e gravata preta. Foi um momento de muita emoção . O coloquei no painel .
Fato é que ADORO esse folclore e brinco com todos os garçons. Tanto que vou instituir o prêmio, por votação direta dos clientes, do "garçom mais antipático do mês " ! Claro que uma brincadeira inversa , pois , reitero, são amados pela clientela desse ícone do Rio, o BAR LAGOA, que alegra essa cidade há 85 anos ".
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