Ministro Marcelo Álvaro se reuniu com o secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT) – agência de turismo da ONU –, Zurab Pololikashuili. No encontro ficou acertado que o Brasil vai sediar três competições de inovação em turismo voltados para: gastronomia, esporte e turismo rural. A ideia é trabalhar em parceria com universidades e empresas de tecnologia interessadas em apostar no mercado de Viagens.
Zurab também se colocou à disposição para ajudar o Brasil na realização de um evento para atrair investidores em parceria com a Financial Times, uma das principais publicações do mundo de negócios no planeta.
Para finalizar a agenda, o ministro fez uma visita técnica à Wakalua, um hub de inovação no turismo. A incubadora de startups trabalha para criar novos serviços de turismo. "Quanto mais startups temos, mais soluções e portas de entradas para o turismo teremos", concluiu Marcelo Álvaro Antônio.
Número de voos da Air Europa para o Brasil vai dobrar
Na primeira missão internacional para fora da América do Sul, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, convenceu os executivos do grupo Globalia a ampliar os investimentos no Brasil. No portfólio apresentado na reunião em Madri (Espanha), estavam oportunidades em hotelaria, aviação civil e entretenimento. O ministro destacou que o país vive um novo momento mais favorável ao investidor e empresas internacionais de transporte aéreo podem operar trechos domésticos desde que abram filiais no Brasil.
"Temos um mercado altamente atrativo e precisamos aumentar a conectividade aérea para o turismo se desenvolver no país", comentou o ministro. Marcelo destacou que o viés liberal cria um ambiente favorável ao investidor. "Temos acompanhado com muito interesse os movimentos do novo governo brasileiro. O país tem um enorme potencial turístico, muitas ações por fazer", comentou Javier Hidalgo, presidente do grupo Globalia, um dos maiores conglomerados de turismo da Europa, com mais de 15 mil funcionários.
A Air Europa, uma das empresas do grupo, atualmente dispõe de 18 voos semanais ligando a Europa ao Brasil. De acordo com Hidalgo, a oferta vai, pelo menos, dobrar até 2020. Atualmente a empresa transporta 310 mil turistas da Europa para o Brasil por ano. Se dobrar o número de viajantes, deve injetar R$ 1,6 bi a mais por ano na economia brasileira.
Outra possibilidade é abrir hotéis do grupo no Nordeste brasileiro para fazer frente ao Caribe. "O mercado europeu tem a necessidade de explorar novos atrativos turísticos", comentou Hidalgo.
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