quinta-feira, 19 de julho de 2018

China tem o fungo mais caro do mundo

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Depois do sal cor de rosa, do mel de abelhas que são retiradas de colmeias em penhascos perigosos para ser vendido em locais especializados em Nova Iorque (EUA), agora aparece o "Viagra do Himalaia". O yakasumba, fungo que cresce em corpo de lagarta de mariposa a altitudes de 3 mil a 5 mil metros, é coletado por moradores de vilarejos locais; em países como China e EUA, o grama é vendido a U$ 100. Ele responde por 56% da renda anual dos moradores. 

Para alguns, não passaria dos restos de uma lagarta. Mas, para muitas outras pessoas, trata-se de um produto extremamente valioso e cada vez mais escasso. O yakasumba é um fungo que cresce em altitudes de 3 mil a 5 mil metros e só é encontrado na região dos Himalaias - em regiões como Nepal, Índia, Butão e no Tibete.

Ele se forma quando o fungo, na terra, ataca e disseca uma lagarta. Especialistas em medicina tradicional dizem que ele é eficaz contra impotência, asma e câncer. Esse efeito torna o Yarsagumba, também conhecido como o 'Viagra do Himalaia', mais valioso do que ouro.

Um quilo do fungo pode custar US$ 100 mil (R$ 386,3 mil), mais do que o dobro dos US$ 40 mil cobrado pelo quilo de ouro. Isso faz com que, entre maio e junho, vilarejos nos Himalaias fiquem desertos - seus moradores foram para as montanhas coletá-los.

Mas trabalhar a essas altitudes é perigoso.

    “É muito frio aqui. Às vezes, somos pegos pela chuva. Já enfrentamos avalanches algumas vezes”, conta. Cada um rende de US$ 3,50 a US$ 4,50 para os moradores dos vilarejos.

Depois, o fungo é exportado para países como China, Cingapura, Estados Unidos, Reino Unido, Coreia, Japão, Mianmar e Tailândia, onde um grama do yakasumba pode custar até US$ 100. O yakasumba responde por 56% da renda anual dos moradores desses vilarejos.

    “Graça ao yakasumba, posso comprar roupas novas. Tenho dinheiro para visitar Katmandu e não dependo de ninguém financeiramente”, diz Sita Gurung.

Mas especialistas alertam que o yakasumba está cada vez mais escasso por causa do excesso de colheita e do aquecimento global.

“Antes, a gente achava muitos yakasumbas, às vezes, cem por dia. Agora, achamos de 2 a 20 - às vezes, voltamos para casa de mãos vazias.”


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