terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Pizza gigante com 64 pedaços, nova onda no interior de São Paulo

Ela faz sucesso em pizzaria 'especialista em exagero'. Motoboys precisam usar bolsas especiais para levar as pizzas, que chegam a sete quilos; o maior tamanho é vendido a quase R$ 200.

              Resultado de imagem para pizzaria 'especialista em exagero'

Os italianos podem até terem criado a pizza, mas é a criatividade dos brasileiros que a reinventa. Uma pizzaria na Zona Norte de Sorocaba (SP) se especializou no "exagero" e há três meses faz sucesso com um cardápio variado, que inclui pizzas de até 64 pedaços, em 1,30 m de massa.

A aposta nos pratos inusitados é do casal Vanessa Macedo, de 26 anos, e Everton Luiz de Jesus, também de 26, pizzaiolo desde os 14 anos. Os principais modelos feitos pelos empresários são a Bitrem, de 64 pedaços, Trem, de 32, e Baby – única redonda – com 44.

Os donos apresentaram ao G1 a cozinha que precisou ser adaptada para o preparo das pizzas. O investimento na fabricação dos "exageros" foi de aproximadamente R$ 40 mil em equipamentos personalizados.

    “Quando fomos comprar o forno teve que ser o maior. Mas também tivemos que pegar uma mesa de trabalho diferenciada e principalmente as caixas da pizza e dos motoboys.”

Vanessa conta que ela e o marido foram até São Paulo fazer curso com um chef para aprender a confeccionar as pizzas em tamanhos não convencionais. “No começo, ele teve um pouco de receio de ensinar, mas depois viu que éramos de longe e passou à frente a arte”, conta a proprietária.

A primeira pizza vendida foi a Trem. O sucesso foi tanto que a pizzaria Bella Rosa chegou a lucrar com mais de 50 pedidos da receita em um só dia.

    “As pessoas começaram a comprar para festas e reuniões em família com muita gente. Apareceu também grupo de amigos, mas uma pessoa sozinha não consegue pegar sozinho”, brinca Vanessa.

'Vai fazer carreto?'

Depois de sair do forno, a entrega da pizza é praticamente uma atração pelas ruas de Sorocaba. Segundo o motoboy David Souza, 32, é comum ser parado nos semáforos e fotografado com a caixa de mais de um metro de extensão nas costas.

“As pessoas perguntam o que tem dentro, pedem para tirar selfie. Uma pessoa já me parou e perguntou se eu estava entregando pizza ou fazendo carreto”, conta o motoboy, que redobra a atenção no trânsito quando está equipado.

David explica que, mesmo pilotando a moto, tem que se lembrar de não circular pelo corredor entre os carros. “Em uma dessas eu fico e a moto vai”, brinca.

No entanto, para a força-tarefa de entrega ser finalizada com sucesso, são necessárias mais duas pessoas para pegar as pizzas, além do motoboy.

    “São bem pesadas e tudo pode chegar até sete quilos. Sozinho não dá para entregar, no momento do pedido nós já avisamos: ‘tem que ter mais alguém para pegar aí’”, explica David.


Após a repercussão nas ruas e também nas redes sociais da pizzaria, o cardápio deve aumentar. Os planos da proprietária é, nos próximos meses, começar a produzir uma opção ainda maior, mas os detalhes ficaram em sigilo.

“Vamos esperar a cidade se acostumar com as que já temos e depois terá a surpresa. O que podemos falar é que até a massa irá mudar, pois o cliente poderá escolher a cor dela”, revela.

G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário