segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Mercado Central, símbolo de BH

A jovem capital de Minas Gerais completou 120 anos na terça-feira (12/11). A cidade planejada, fundada no dia 12 de dezembro de 1897, ainda é marcada pela capacidade de misturar a tradição com a modernidade. Belo Horizonte não poderia ser diferente, e tem no seu Mercado Central um dos seus maiores símbolos.

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O Mercado Central de Belo Horizonte, escolhido símbolo de Belo Horizonte na campanha Viva BH, surgiu da união de muitos comerciantes que traziam os produtos da roça para serem vendidos na cidade mineira. Essa história virou um grande negócio com 400 lojistas e produtos vindos de todo o estado e de outras partes do Brasil.

A campanha feita pela Globo Minas prestava homenagem ao aniversário de Belo Horizonte. Também concorreram Pampulha, Praça da Liberdade, Avenida Afonso Pena, Savassi, Praça da Estação, Parque Municipal, Praça do Papa, Bairro Santa Tereza e Mineirão. No total, foram 158.058 votos. O público votou pela internet e nos pontos concorrentes.

O mercado tem 88 anos de história, ou melhor, de muitas histórias. Nele, muita gente começa o dia com cafezinho e broa de queijo. Depois é hora de ir às compras. As frutas que o comerciante Tarcísio de Morais vende vem da roça e ele ainda segue a moda antiga, anotando na caderneta.

Além de frutas, tem legumes, verduras, carne, pescado, artesanato. O mercado é local de passagem obrigatória pros turistas. ”Acho que é a porta de entrada de belo horizonte a gente não pode deixar de trazer os turistas aqui”, disse a empresária Tatiana Andrade Guimarães.

São muitas curiosidades. O mercado tem 400 lojas, em cinquenta o queijo é o produto principal. São vendidas, por mês cerca, de 300 toneladas de queijo, mais do que o estado inteiro. O lugar é também para relaxar, comer um tira gosto e tomar uma cervejinha gelada.

Em uma só loja é possível encontrar produtos de várias partes do Brasil. O bule é de Santa Catarina, o moedor de pimenta do Rio Grande do Sul, o estilingue de Pernambuco, as panelas são de Minas mesmo. Uma loja de 12 metros quadrados com mais de mil itens diferentes.

O seu Nem, como é conhecido o comerciante José Agostinho Oliveira, sabe bem o que pessoal quer comprar. Ele está no mercado há 53 anos.

“O pessoal chegava do interior para descarregar caminhão, eu ajudava a descarregar as caixas. Até que arrumei um emprego na primeira loja, comprei uma loja, passei a ser conselheiro do Mercado Central. Fui conselheiro por 26 anos, fiquei quatro como diretor financeiro, quatro como presidente. Tudo que se pode galgar neste mercado, graças a Deus. Eu gosto desse mercado como gosto da minha casa e da minha família”, disse o comerciante.

"A cidade de Belo Horizonte está em festa. E agora agracendo a comunidade de Belo Horizonte que escolheu o Mercado Central a cara de BH", comemorou o superintendente do Mercado Central, Luiz Carlos Braga. "Tem uma variedade grande de produtos. O queijo canastra é o nosso carro chefe aqui. A goiaba cascão também é um dos produtos mais vendidos", disse sobre as preferências dos clientes.

Belo Horizonte tinha apenas 31 anos quando surgiu a ideia de criar o Mercado Central. Hoje, é um dos lugares mais visitados da cidade. Mercado Central é a 'Cara de BH' e guarda histórias e curiosidades.

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