terça-feira, 7 de junho de 2016

DENÚNCIA: Salmão com corante cancerígeno




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Depois das denúncias a respeito da carne do salmão, vinda do Chile, principalmente, com antibióticos e hormônio do crescimento, surge mais essa fraude. Veja como o salmão é 'tingido' de cor-de-rosa no cativeiro. Em liberdade, peixe se alimenta de crustáceos ricos em pigmentos; criadores adicionam corantes para baratear os custos. A denúncia é da BBC de Londres.

O peixe criado em liberdade de alimenta de crustáceos que vão pigmentando naturalmente a sua carne até chegar à cor entre o alaranjado e o rosa tão particular.
Porém, muitos criadores, para reduzir seus custos, alimentam o salmão com produtos sintéticos que tingem sua carne de forma artificial. O uso deste corante é inofensivo para a saúde humana, segundo autoridades sanitárias dos EUA e da União Europeia.

Especialista brasileiro diz que é perigoso. Veja a denúncia na íntegbra:

"Salmão vendido no Brasil não contém ômega 3 e pode conter corante cancerígeno. E a polêmica vai ainda mais além, pois tem lugar vendendo gato por lebre

Salmão vendido no Brasil não contém ômega 3 e pode conter corante cancerígenoO salmão que compramos aqui no Brasil trata-se do salmão de cativeiro, e comercializado também no restante da América e na Europa. São peixes criados em viveiros, totalmente diferente do salmão selvagem, que é natural da costa do Pacífico e Atlântico Norte.

O salmão é um dos peixes com maior concentração de ômega 3, substância que melhora o humor e previne doenças cardiovasculares e depressão. Contudo, estudos recentes apontam que o salmão de cativeiro não apresentam nenhum ômega 3, ao contrário do salmão selvagem (natural).

O salmão natural se alimenta de fontes de ômega 3, como algas oceânicas e fitoplânctons. Assim, ele converte e armazena esse ômega 3 em sua carne. Já o salmão de cativeiro é alimentado com ração, que não apresenta nenhum ômega 3 em sua composição.

Outra curiosidade é a coloração. O salmão natural apresenta sua coloração avermelhada, principalmente por conta da sua alimentação. Já o salmão de cativeiro tem que receber corantes artificiais para adquirirem essa coloração. Nas rações são adicionados pigmentos artificiais de algas de água doce, como a astaxantina e a cantaxantina, que vão dar a coloração ao salmão de cativeiro semelhante ao natural.

Em 2004, um estudo analisou duas toneladas de salmão selvagem e criados em cativeiro e concluiu que esses pigmentos artificiais eram substâncias cancerígenas e danosas. A pesquisa foi publicada na revista Science, e coordenada pela State University de Nova York, em Albany (EUA). Em uma pesquisa no Google Acadêmico ScienceDirect, encontrei uma imensidão de artigos sobre esses pigmentos e seus danos, principalmente à nossa pele e olhos.

Tudo isso explica como o peixe, que há alguns anos era tão caro e difícil de achar, se tornou tão popular e bem mais barato. E o problema vai ainda mais além. Alguns cativeiros no Brasil utilizam trutas (outro tipo de peixe) pigmentadas e os vendem como salmão, ou seja, isso eu considero como no mínimo uma propaganda enganosa. Pesquise sobre truta salmonada e verá que desde 2005 o assunto é polêmico e até hoje nem o Ministério Público e nem a Vigilância Sanitária toma nenhuma providência. Estamos comprando gato por lebre.

Jeferson Machado Santos.
CRF-SE: 658.

Farmacêutico pela Universidade Federal de Sergipe - UFS.
Habilitação em Bioquímica Clínica pela Universidade Federal de Sergipe - UFS.
Especialista em Administração de Empresas pela FIJ-RJ".

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