O sonho de viajar para a Disney, por exemplo, pode ficar até seis horas mais longo do que o habitual. Delta Air Lines está fazendo o seu último vôo, e a American sai em abril, juntamente com a Latan. Bye bye, EUA direto. Ir para Dubai, por exemplo, cidade que transformou-se numa coqueluche para os turistas, é preciso seguir para São Paulo e de lá pegar um avião para os Emirados Árabes. A capital carioca, que era a porta do Brasil e do mundo, está sendo esvaziada e nem os governos estadual ou municipal se dão conta disso para minorar o problema.
A partir de abril, a American Airlines suspende a última linha regular operada entre o Rio e Nova York, a Big Apple. Neste domingo (10/3), a Delta faz o último voo sazonal na rota. Também a partir de abril, a Latam interrompe operações diretas do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Galeão, para Orlando e Miami. Com a mudança, o trajeto para a Disney, por exemplo, pode ficar até seis horas mais longo para o carioca. Especialistas e companhias aéreas, afirmam que é consequência da crise econômica, que derrubou a demanda e a rentabilidade desses voos. Entre 2012 e 2018, o total de pousos e decolagens no Galeão encolheu 25%, para 192,3 mil, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O aeroporto, administrado pelo consórcio RioGaleão, que tem os chineses como líderes, já tinha desativado o Terminal 1, que virou um prédio fantasma. Agora, com a saída das empresas aéreas para os EUA, a situação vai se complicar ainda mais e pode haver demissões de funcionários no Tom Jobim, que vive uma decadência sem precedentes.
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