sexta-feira, 29 de março de 2019

São Paulo e Rio deixam de ser duas das cidades mais caras do mundo

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Estudo mostra que as capitais brasileiras ficaram na 107ª a 108ª posições no ranking; Singapura, Hong Kong e Paris empataram na liderança. Buenos Aires e Istambul também ficaram mais baratas.

São Paulo e Rio de Janeiro estão entre as cidades que mais caíram no ranking dos lugares mais caros para se viver no mundo, mostrou o relatório 'Custo de Vida no Mundo' 2019.

As duas capitais brasileiras perderam 30 e 26 posições, respectivamente, em relação à última medição. São Paulo passou para o 107º lugar, enquanto o Rio, para o 108º, entre as 132 cidades pesquisadas.

O ranking, referente a 2018, foi elaborado pela Economist Intelligence Unit (EIU), instituição independente de pesquisa da revista britânica "The Economist".

A principal causa das variações no ranking ainda é a flutuação do câmbio. "No ano passado, vários mercados viram movimentos significantes em suas moedas, o que em muitos casos impactou os preços", aponta o relatório.

Cidades mais caras

Pela primeira vez na série histórica da pesquisa, três cidades empataram na liderança de cidades mais caras do mundo: Singapura, Hong Kong e Paris.

As 10 cidades mais custosas para se viver estão, em maior parte, divididas entre a Ásia e Europa. Singapura foi a única cidade que se manteve no topo desde o ano anterior.

As cidades suíças de Zurique e Genebra aparecem na quarta e quinta posição, respectivamente, entre as mais caras da lista.

Ranking de cidades por custo de vida:

Cidade     Posição
Cingapura     1
Hong Kong     1
Paris     1
Zurique     4
Genebra     5
Osaka     5
Seul     7
Copenhagen     7
Nova York     7
Tel Aviv     10
Los Angeles     10
Sao Paulo     107
Rio de Janeiro     108

Fonte: Economist Intelligence Unit

Cidades mais baratas

À frente de Rio e São Paulo, a capital argentina (Buenos Aires) e turca (Istambul) aparecem como as cidades que mais perderam posições no ranking da Economist.

A crise nas moedas dos países das duas cidades levaram a essa desvalorização, junto de uma "combinação de fatores", diz o estudo, como desequilíbrios externos e instabilidade política nestes mercados.

"No ano passado, a inflação e desvalorizações foram fatores determinantes no custo de vida, com muitas cidades caindo do ranking devido a turbulências econômicas, fraqueza de moedas ou a queda de preços locais", diz o relatório, que cita o Brasil entre os lugares afetados.

A capital venezuelana, Caracas, aparece na última posição da lista, como a mais barata em termos de custo de vida. Segundo o relatório, isso não é surpreendente.

"Após uma inflação próxima de 1.000.000% no ano passado e o governo venezuelano lançar uma nova moeda, a situação continua a mudar quase diariamente. A nova moeda variou tanto de valor desde sua criação e obrigou as pessoas a usarem commodities, serviços de câmbio e até itens pessoais como roupas, peças de veículos e joias para adquirir produtos básicos", aponta o estudo.

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