segunda-feira, 5 de março de 2018

Paraná tem novo parque ecológico

Área de Mata Atlântica é transformada em área turística privada na cidade de Morretes, no litoral paranaense. Estrutura, que foi inaugurada no sábado (3/3), tem trilhas na natureza, passeio de balão e atividades com o objetivo de conectar os visitantes com o meio ambiente.

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A área fica situada aos pés da Serra da Graciosa e foi transformada em parque ecológico. O espaço oferece diversas atividades com um principal objetivo: conectar as pessoas com a natureza. Do total de 250 hectares da área do parque, apenas três são de espaço construído, transformado para receber visitantes de todas as idades.

A entrada no parque custa R$ 60 (idosos e estudantes pagam meia). Crianças de até três anos não pagam. Outras atividades oferecidas têm preços diferenciados - confira no final da reportagem. A propriedade é privada e tem licenciamento ambiental junto às autoridades, como o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que acompanha as atividades desenvolvidas.

A ambientalista e idealizadora do parque, Tatiana Perim, tem o parque como um projeto de vida. Ela conta que tudo começou a ser montado há quatro anos. No local, segundo ela, os turistas intensificam a proximidade com os valores de amor às riquezas naturais da região e também trabalham o auto-conhecimento.

    "Promover o amor à natureza é você se sentir parte dela. É uma relação quase intimista (...) O que a gente quer mostrar é que a natureza tem muito a ensinar, e a gente quer fazer isso de uma forma divertida, através do encantamento mesmo, para que a pessoa se sinta parte integrante", afirma.

Trilhas

O principal convite do passeio pelo parque é para que o visitante "sinta" (a natureza e a si mesmo). Para isso, o trajeto começa com o chamado "corredor das sensações". Nele, intervenções com estruturas em formato de nariz, ouvido e mãos aparecem em meio às árvores e plantas.

Depois, o caminho segue por três trilhas de diferentes dificuldades. A mais longa, a Trilha de Peabiru, tem 1.190 metros a serem percorridos em meio a natureza. O trajeto leva cerca de uma hora para ser feito. A trilha recebe este nome porque leva o visitante a conhecer mais sobre o caminho percorrido pelos índios.

Para contar a história, foram instaladas ilustrações em acrílico durante todo o percurso.

A bióloga Mariana Bassouto conta que a área cortada pelas trilhas é rica em biodiversidade e que, com um pouco de sorte, é possível encontrar diversos tipos de animais durante o passeio.

    "A Mata Atlântica tem uma importância enorme principalmente pela diversidade. Em um metro quadrado a gente consegue encontrar mais de cem espécies. Então a gente está em uma das áreas mais ricas do Brasil", diz a bióloga.

Além da trilha do Peabiru, o parque possui também a trilha das Aves. Nela, o visitante leva em torno de uma hora para conhecer os 925 metros de área. A terceira trilha, considerada mais leve, é a da Mata, com 553 metros de extensão e um percurso que leva em torno de 40 minutos.

Seja qual for o trajeto a ser percorrido no local, é bom estar confortável. É recomendável usar roupas leves, tênis ou bota. Não é permitido usar chinelo ou sapatos abertos nas trilhas. Os guias também recomendam que o turista se prepare para os dias com possibilidade de chuva.

Aventura

Os visitantes aventureiros podem se divertir com tirolesa, voo de balão, arvorismo e "bolha humana" (em que a pessoa entra no lago em uma bolha plástica).

Os passeios de balão dependem das condições climáticas. São duas opções: a subida para contemplar a vista panorâmica, de mais de 40 metros de altura, e ainda a opção de voo no balão com descida de rapel.

Confira, abaixo, os preços de cada atividade:

    Arvorismo: R$ 40;
    Tirolesa: R$ 30;
    Bolha humana: R$20;
    Pacote Aventura (tirolesa/arvorismo/bolha humana): R$ 90;
    Voo de balão cativo: R$ 90;
    Voo incluindo descida de rapel: R$ 120

Espaço para educação ecológica

No parque, também foi construída uma área reservada para a educação ambiental. A área foi montada para receber oficinas sobre o assunto. A estrutura foi feita com técnicas de construção civil de baixo impacto ao meio ambiente. Funcionários do parque explicam aos visitantes sobre o plantio e beneficiamento de alimentos, além de tecnologias sustentáveis.

Alimentação

Em uma estrutura que lembra uma oca indígena, o parque possui restaurante com capacidade de até 200 pessoas. São oferecidos pratos da gastronomia da região de Morretes. O barreado divide espaço no cardápio com outras opções que valorizam ingredientes orgânicos e sucos naturais.

O almoço é servido em buffet, e custa R$ 67 o quilo.

O visitante também pode adquirir um kit de piquenique, com utensílios para se servir no buffet e levar para comer em um espaço com redes, entre as árvores.

Como chegar, horários e ingressos

É possível chegar ao parque, de carro, pela BR-277 ou BR-116 via Serra da Graciosa. De ônibus, o visitante pode utilizar a linha Curitiba/Morretes, saindo da rodoviária de Curitiba.

O parque abre para o público aos fins de semana e possui pacotes para visitação de escolas, empresas e grupos fechados durante os outros dias.

Confira, abaixo, os horários e informações sobre ingressos.

    Funcionamento: sábados, domingos e feriados, das 09h às 17h;
    Ingressos: R$ 60/dia, compre no local ou pelo site.
    Endereço: Estrada da Graciosa, km 18,5 - Morretes.

Fonte G1 Paraná

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