Situação de descaso com servidores públicos, violência, falta de empregos, roubalheira ajudam nesse índice alarmante.
A hipertensão já atinge 25% da população brasileira, inclusive crianças e adolescentes, e o Rio de Janeiro lidera o ranking das capitais com maior incidência de hipertensos no país. De acordo com pesquisa da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), feita pelo Ministério da Saúde, cerca de 31% dos entrevistados na cidade do Rio foi diagnosticado com hipertensão.
A mesma pesquisa mostra que o problema cresceu nos últimos 10 anos no país. Em 2006, 22,5% da população brasileira era hipertensa. Em 2016, esse percentual subiu para 25,7%, registrando um aumento de 14,2% no período.
De diagnóstico simples, a hipertensão arterial é causada por fatores como má alimentação, consumo excessivo de sal, estresse, tabagismo, obesidade e sedentarismo, além de histórico familiar da doença. Entre os principais sintomas estão cefaleia na nuca, tonteira, escotomas cintilantes (quando a pessoa tem a sensação de ver estrelas), enjoo e pressão arterial acima de 12x8.
– Uma vez detectada a doença, é fundamental mudar hábitos para que o controle seja mais eficaz. É importante unir a medicação a um estilo de vida mais saudável, que inclui prática de exercícios físicos, diminuição do peso e boa alimentação. Trata-se de uma doença crônica, mas que pode ser bem controlada a partir dessas medidas – explicou o cardiologista e coordenador da Linha de Cuidados do Infarto Agudo do Miocárdio da Secretaria de Saúde, Antonio Ribeiro.
A falta de cuidados no tratamento da doença pode levar a doenças, como o infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e insuficiência renal. As duas primeiras figuram como a principal causa de mortes em todo o mundo.
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