terça-feira, 19 de julho de 2016

Centro do Rio com mais vida nos finais de semana


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Inaugurações como as do Museu do Amanhã e do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), cariocas e turistas têm cada vez mais interesse em circular pela Praça Mauá, no Centro do Rio, e arredores aos sábados e domingos. Com isso, restaurantes tradicionais e bares que antes funcionavam para atender a quem estava a trabalho na região ampliaram seus horários e passaram a abrir nos finais de semana.

Málaga
Nos 21 anos à frente do salão do Málaga, Augusto Vieira nunca havia cogitado abrir nos finais de semana.

— Além de não ter frequência, faltava segurança. O Centro do Rio ficava deserto, mas felizmente está modificado. Aos sábados e domingos, são famílias inteiras passeando.

Com isso, Vieira passa, a partir de amanhã, a abrir aos sábados, com expectativas de, em breve, também apostar nos domingos.

A estrela da casa é o leitão à bairrada, feito sob encomenda e recomendado pelo músico Moacyr Luz. O porquinho pode vir inteiro à mesa (R$ 600, para seis pessoas) ou em cortes (R$ 110, por pessoa). É servido com batatas ao murro e farofa de ovos. O joelho de porco é outro prato de sucesso, cozido ou frito, servido com salada de batatas e chucrute (R$ 62).

Para quem prefere pegar mais leve, há peixes grelhados como tilápia (R$ 39), badejo e linguado (R$ 85), todos servidos com dois acompanhamentos. Rua Miguel Couto 121, Centro — 2253-0862. Seg a sex, das 11h30m às 18h. Sáb, das 11h30m às 16h. C.C.: Todos.


Mosteiro
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O programa é um clássico carioca, mas só dava para fazer nos dias úteis. Agora, quem visitar o Mosteiro de São Bento nos fins de semana pode, na hora da fome, correr para o restaurante ao lado. E então comer rezando os bolinhos de bacalhau (R$ 9,90, unidade) feitos pela família Temporão há mais de 50 anos. Por lá, quem dá as dicas mais tradicionais é o maître Martins, com 40 anos de casa, além do chef Vanildo Machado, 33 anos de cozinha. Para não ficar só nos bolinhos, ele sugere ainda de entrada as empadinhas de camarão (R$ 10,90, unidade).
— O público já pedia há um tempo para abrirmos nos finais de semana. Estamos satisfeitos com o resultado — diz o gerente Francisco Donato.
Entre os mais de 20 pratos de bacalhau, está o cobiçados “à moda do Porto”, com batatas coradas, brócolis, pimentões e cebolas sauté (R$ 195, duas pessoas).

Mironga
Vizinho da Praça Mauá, o restaurante de Luiz Varejão já abria aos sábados. Desde abril, passou também a abrir aos domingos, com chefs convidados no comando. Ele estuda agora estender o horário para a noite.
— Com o término das obras, o movimento no fim de semana supera o dos dias úteis — diz Varejão.
Nos domingos até o final de julho, ele recebe a chef Paula Prandini, do italiano Stuzzi, no Leblon, e o especialista em cervejas Rafael Cavalieri. Eles servem menu com entrada, principal e sobremesa por R$ 98. Entre as opções de entrada, estão o ravióli de cordeiro com cogumelos ou o nhoque recheado de escarola com camarão e tomates. Para quem não quer menu fechado, há opções extras, como o salmão com cuscuz (R$ 37).

LeMax
Aberta em 2014, a hamburgueria fica colada à Praça Mauá. Com o final das obras, os sócios Marco Tulio e o chef Hugo Grillo resolveram testar o sábado. A aposta da casa são os hambúrgueres como o Impossível (pão tradicional, hambúrguer black angus 300g, cheddar e maionese do chef, R$ 35).

Trattoria Sarda
O italiano passou a abrir aos sábados para testar o movimento.
— Já tentamos abrir à noite às quintas e sextas, mas não deu certo. Agora, o horário de almoço no sábado está forte — observa um dos sócios, Flávio Salomone.
Na cozinha, quem prepara as massas frescas é o chef Douglas de Paula, que sugere o garganelli recheado com mozzarella ao molho pomodoro, manjericão e funghi (R$ 46, individual), nhoque e lasanha (R$ 38, ambos à bolonhesa) e fettuccini de frutos do mar (R$ 51), entre outros.

Gracioso
No acesso à Pedra do Sal, a casa de origens espanholas com mais de 50 anos de estrada — e um incêndio que a transformou em cinzas em 2011 — prova que deu a volta por cima. Point para tomar uma cerveja gelada, o bar serve Original, Amstel, Brahma, Boêmia (todas a R$ 11, 600ml), além de Serra Malte (R$ 12, 600 ml). Para petiscar, queijo coalho com melado (R$ 26) e frango à passarinho (R$ 25). Para quem quer algo mais forte, o file à Gracioso vem refogado com cebolas, pimentões e batatas portuguesas (R$ 89, duas pessoas).

Enotria
Além da Barra, o Enotria ganhou um novo salão em junho, no último andar do edifício RB1, no Centro. A partir do dia 30, passa a abrir para almoço aos sábados, com feijoada completa. Av. Rio Branco 1 (Pavimento de Convenções), Praça Mauá — 3213-1900. Seg a sáb, do meio-dia às 16h (sábado só a partir do dia 30 de julho).

João de Barro
A partir do dia 23 de julho, o restaurante que homenageia o compositor Braguinha, frequentador de seu salão na década de 1970, passará a abrir nos finais de semana. Especializado em peixes e frutos do mar, o carro-chefe é o bobó de camarão (R$ 65, individual).

Fonte Globo

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