sexta-feira, 12 de junho de 2015
Férias de meio de ano: esquiar barato, topa?
Estações de esqui de Chile e Argentina dão descontos na temporada de 2015, afirma matéria da Folha de São Paulo.
A temporada deste ano no hemisfério sul, que será aberta no dia 20, pode ajudar a mudar seus conceitos. Se faltam grandes novidades em termos de estrutura nas principais estações, há promoções das mais diversas.
Foi a saída encontrada pelos operadores para driblar a incerteza econômica no Brasil e na Argentina –que deve fazer com que o segmento turístico, no melhor cenário, fique estável em relação a 2014.
"Ao contrário dos anos anteriores, não são promoções pontuais, como para o final da temporada. Há descontos até em semanas de alta demanda", diz Meg Raimondo, gerente da agência Maktour.
O executivo calcula que pacotes ficaram, em média, 20% mais baratos neste ano –via promoções ou congelamento de preços em relação a 2014.
Foi o que fez a estação chilena de Portillo, que vai vender, pela primeira vez, pacotes "all inclusive" em julho. Valores, a partir de US$ 3.850 (R$ 12 mil) incluem "skipass" (ingresso às pistas), refeições, bebidas não alcoólicas, aulas e aluguel de equipamentos –em 2014, o preço era o mesmo, sem o aluguel.
Em Valle Nevado, ali próximo, há descontos de até 50% na reserva do hotel para o começo do mês que vem. E Bariloche vai oferecer gratuidades na hospedagem e no "skipass" para brasileiros menores de 16 anos em alguns períodos de julho e agosto.
"É uma temporada para viajar com a família ou aprender a esquiar", diz Eduardo Gaz, diretor da agência SkiBrasil.
Encontrar preços mais em conta nas estações argentinas e chilenas faz com que a região ganhe justamente no que costuma ser seu ponto fraco. "Em geral, o custo-benefício é maior em destinos de neve americanos e europeus", diz Frederico Levy, conselheiro da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo.
As estações sul-americanas também se saem melhor em pontos como a proximidade –o que dá flexibilidade de datas–, o idioma e a qualidade de instrutores e das montanhas, que não devem às dos Estados Unidos e da Europa.
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